sábado, 14 de novembro de 2009

Universidades católicas devem garantir presença cristã no mundo universitário

Na 23.ª Assembleia Geral da Federação Internacional das Universidades Católicas (FIUC), o Subsecretário da Congregação para a Educação Católica, Dom Angelo Vincenzo Zani, assinalou que as universidades católicas devem «garantir uma presença cristã no mundo universitário».

Na apresentação deste evento que se realiza na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, de 16 a 20 de Novembro e que terá como tema «A universidade católica nas sociedades pos-modernas», Dom Zani recordou que este ano se celebra o 60° aniversário da FIUC.
Este organismo, disse, «contribuiu em modo particularmente significativo à preparação da Constituição Apostólica 'ex-corde Ecclesiae', aprovada por João Paulo II em 1990». Nela «se manifestam as características essenciais que deve possuir uma universidade católica para garantir uma presença cristã no mundo universitário ante os grandes problemas da sociedade e da cultura».

O falso catolicismo de José Manuel Pureza (?), agora líder parlamentar do BE




Algumas pessoas que perdem a fé manifestam-se como tal. Porém, outras continuam dizendo-se crentes e encetam aí uma campanha por dentro contra a Igreja. Já é velha a táctica de alguns se afirmarem católicos para, junto dos católicos, fazerem a propaganda do marxismo, do liberalismo ou de qualquer outra ideologia anticristã. Agora chegou a hora de se ver bem o que escondia este José Manuel Pureza, entretanto líder parlamentar do BE.



Não é que não se visse já antes o que era o indivíduo: abortista militante, apoiante da seita dos pederastas, já bloquista, anti-Papa... Mas agora caiu-lhe completamente a máscara.



Contudo, algumas pessoas da Igreja, por razões que não compreendo - a não ser de comunhão com o dito ou falta de instinto político gerador de uma ingénua «tolerância» - davam-lhe tempo de antena. Até foi colocado na Comissão Nacional Justiça e Paz! Na Ecclesia, aí, tinha lugar cativo.

Em determinado momento, pedi explicações à Ecclesia sobre essa anormalidade. Em 1 de Janeiro de 2008, escrevi ao Bispo de uma diocese a chamar-lhe a atenção de o responsável pelo site dessa diocese ter sido induzido a reproduzir - e assim promover - o texto de José Manuel Pureza vindo da Ecclesia, um texto de um abortista militante, apoiante de um partido das chamadas «causas fracturantes» e de todas as «teologias» contra a Igreja.

Receberam os leitores alguma explicação sobre isso? Assim eu.

Mas o tempo tudo acaba por esclarecer. Agora não é ao Pureza que temos de pedir contas. É aos responsáveis que na Ecclesia lhe deram boleia.

Heduíno Gomes

Requiem

Algumas dicas para o meu funeral



A ressurreição dos mortos - Vitral de Cluny


Reverendíssimo Senhor Padre,

Fico-lhe muito grato por celebrar as minhas exéquias e peço-lhe desde já que me desculpe pelo facto de não me levantar para o cumprimentar, mas a rigidez do meu cadáver não me consente essa deferência para com V. Rev.ª. Quero crer que, depois da ressurreição dos mortos, o possa fazer, retribuindo então a gentileza desta celebração exequial.

Como sabe, não foi escolhido por ser o meu mais estimado irmão no sacerdócio mas, pelo contrário, por ser aquele que menos me apreciava e por isso também o que melhor me conhecia e aquele com quem eu mais concordava. Quis assim evitar a tolice, hoje muito em voga, do elogio fúnebre que, para além de vã, é idolátrica, na medida em que transfere para a criatura o louvor que é devido ao Criador. Não permita pois, Senhor Padre, que se profane a celebração litúrgica com evocações de familiares e amigos. Esse «culto dos mortos» é uma reminiscência pagã que não tem cabimento numa liturgia cristã, que é única e exclusivamente a celebração do Deus vivo. Peça-lhes antes que me perdoem as minhas muitas faltas e que sufraguem a minha alma, sobretudo mandando celebrar o Santo Sacrifício do Altar por todas as almas do purgatório.

Ao contrário dos que presumem a entrada imediata no Céu e, por isso, dispensam as orações pelos fiéis defuntos, tenho consciência de que só pela misericórdia de Deus me poderá ser concedida a graça de uma posterior purificação, que poderá ser abreviada com as orações, sacrifícios e indulgências de quem tiver por bem rezar pela minha alma. Bem hajam!

Não quero outras flores que as que ornamentem o Sacrário ou as que se coloquem aos pés de Nossa Senhora. Não quero luto, nem lágrimas, não quero gravatas pretas nem vestes sombrias, porque sei que não me aguarda um Juiz impiedoso, mas um Pai pródigo em amor e rico em misericórdia. É n'Ele que eu espero e é para Ele que, pela sua graça, eu vou, com a antecipada alegria de um encontro ardentemente desejado.

Queria ainda pedir-lhe um favor: não fale da morte porque, como sabe melhor do que eu, a morte não existe para um cristão. Fale da vida e da Vida: da etapa terrena da existência humana e da sua dimensão definitiva, na eternidade de Deus. Sim, fale sobretudo de Deus: quanto tempo se perde a falar do que não é nada e que pouco o tempo para pregar Aquele que é tudo!

Permita-me ainda uma última recomendação: se alguém lhe perguntar de quem é o corpo a que se vai dar cristã sepultura, até que seja chegado o momento do juízo final e da ressurreição da carne, em que firmemente creio, diga apenas que este meu corpo que aí jaz mais não é do que a mortalha de um pobre pecador, de um padre qualquer que amava apaixonadamente Cristo e a sua Igreja e que pede a esse seu irmão na fé a esmola de uma oração.
Pela mesma razão já acima invocada, ainda não é desta que beijo a mão de Vossa Reverência, de quem sou, muito grato e obrigado,

P. Gonçalo Portocarrero de Almada

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Conferência sobre o chamado «casamento» de pederastas




DATA:
Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009, pelas 18h30


ORADORES:

Padre Gonçalo Portocarrero de Almada

Padre Nuno Serras Pereira


LOCAL: Universidade Católica de Lisboa, Anfiteatro A1

uma iniciativa da Capelania da UCP

e da Associação Académica de Direito

Sobre a família

«A família, meu amigo, é a base fundamental da sociedade.»

CAMILO CASTELO BRANCO



«Considero a família e não o indivíduo como o verdadeiro elemento social (arriscando-me a ser julgado como espírito retrógrado)

BALZAC



«Toda a doutrina social que visa destruir a família é má e, mais, inaplicável

VICTOR HUGO



«Deus faz que o solitário viva em família»...

SALMOS 68, 6


Do Manifesto das Famílias Portuguesas.

De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Duas Conferências a não perder:
Galileu: um «caso» sem fim?
A ciência conduz ao ateísmo?

No Salão Paroquial de Santa Maria de Belém, na Rua dos Jerónimos, n.º 3.

10 de Novembro, terça-feira, às 21.30h.

Galileu : um «caso» sem fim?

O «caso Galileu» é apresentado na cultura popular de um modo simples: como emblemático das relações entre a Igreja e a Ciência, ou como exemplo da opressão da liberdade de pensamento. Entre os especialistas, contudo, ninguém subscreve um tal esquematismo. Depois de quase duzentos anos de estudos, o «caso» continua tão fascinante como antes precisamente porque é imensamente complexo. Mas afinal o que se passou? Porque foi condenado Galileu?

Conferencista: Professor Henrique Leitão

É investigador do Centro de História das Ciências da Universidade de Lisboa e lecciona no Mestrado em História e Filosofia da Ciência da mesma universidade. Os seus interesses de investigação centram-se na história das ciências exactas (matemática, física, astronomia, etc.) nos séculos XVI e XVII. É membro de várias sociedades científicas nacionais e internacionais como a Académie Internationale d'Histoire des Sciences, a Academia das Ciências de Lisboa, a European Society for the History of Science e a History of Science Society. Está presentemente a ultimar a tradução portuguesa e estudo do Sidereus Nuncius, de Galileu, que será publicado em Março de 2010.


24 de Novembro, terça-feira às 21.30h.

A ciência conduz ao ateísmo?

Está vulgarizada a ideia de um conflito antigo entre a religião cristã e a ciência. Não são poucos os que pensam que a ciência moderna «destronou» Deus. Este conflito é real? A ciência desenvolveu-se no Ocidente apesar da religião ou graças à cosmovisão judaico-cristã? É comum pensar-se que, depois do primeiro impacto causado por Galileu, Darwin refutou definitivamente a visão religiosa do mundo. Será verdade? Com a ciência moderna como pano de fundo, o conferencista tratará de temas centrais para o debate entre religião cristã e ciência moderna: Criador e Criação, a estrutura física do cosmos, o darwinismo e o surgimento da vida, o conceito cristão de alma, e a distinção entre inteligência artificial e inteligência humana.

Conferencista: Bernardo Ferraz de Lima Sanchez da Motta

Licenciado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico
Director da empresa Observit - Tecnologias de Visão por Computador, dedicada a soluções de gravação e transmissão de vídeo digital, bem como de análise e processamento de imagem. Exerce o cargo em parceria com Pedro Soares.
Autor do blogue Espectadores, em parceria com Duarte Fragoso.
Colaborador no blogue De Vagares...
Moderador do Fórum Priorado de Sião, onde se debatem os temas aqui apresentados.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Cuidado com as petições sobre os «casamentos» entre pederastas e entre fressureiras!

Surgiu na net uma iniciativa de uma petição à Assembleia da República sobre o caso do chamado «casamento» entre pessoas do mesmo sexo
[ http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2009N633 ].

Por outro lado, tenho conhecimento de que está em preparação por pessoas habilitadas uma petição correctamente estruturada do ponto de vista jurídico. Não me parece que seja o caso desta acima mencionada que surgiu na net.

Também o seu texto, escrito num estilo «levezinho», contém várias frases imprudentes, irreflectidas e absolutamente inaceitáveis, que nunca subscreverei, como, por exemplo, «não estamos a lutar contra o casamento homossexual nem tão pouco contra a adopção de crianças por estes casais».

A pessoa que redigiu o texto poderá ser bem intencionada no seu impulso - louvável pela reacção que representa à política decadente de Sócrates - mas não conseguiu transmitir nele o rigor jurídico que uma petição oficial exige nem clareza de ideias nas considerações sobre a moral pública, a educação de crianças e a natureza da família e do casamento. Sobre este assunto, cada frase e cada palavra têm de ser criteriosamente pesadas.

Por estas razões, não assino esta petição. Vou esperar pelo texto que satisfaça as condições exigidas.

O que vai acontecer é que esta antecipada iniciativa vai confundir as pessoas que vão pensar que já assinaram, quando afinal assinaram para nada. Vamos ter de esclarecer essas pessoas que têm de voltar a assinar.

E não me espantarei se o inimigo produzir uma série de petições inconsequentes como manobra de diversão - intenção que não coloco no autor da referida, que não conheço.

Heduíno Gomes

De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com

sábado, 7 de novembro de 2009

Este Natal assinale a sua casa com um símbolo cristão!



Este Natal assinale a sua casa com um símbolo cristão. Pode colocar, por exemplo, um estandarte com o Menino Jesus na sua janela.

Pode ver em http://www.estandartesdenatal.org/index.htm

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A fraude Kinsey ao serviço dos pederastas e fressureiras


Alfred Kinsey na capa da revista TIME, 1953

Alfred Kinsey (1894-1956) foi um entomologista e zoólogo norte-americano. Em 1947, na Universidade de Indiana, fundou o Instituto de Investigação do Sexo, hoje chamado Instituto Kinsey para Investigação do Sexo, Género e Reprodução. As suas pseudo-investigações sobre a sexualidade humana influenciaram profundamente os valores sociais e culturais dos Estados Unidos, principalmente na década de 1960, com o início da chamada «revolução sexual». Ainda hoje, as suas obras são utilizadas como «científicas» pelos pederastas e fressureiras, embora os dados, teses e resultados apresentados por Kinsey tenham sido desmentidos e se tenham revelado fabricados para justificar o que pretendia.

As suas teses são absolutamente aberrantes e, se não fossem de consequências trágicas para a humanidade, seriam hilariantes.

A título de exemplo, vejamos o que «descobriu» sobre a sexualidade infantil. A partir de depoimentos de pedófilos, Kinsey montou gráficos esquemáticos absolutamente fantasiosos sobre a sexualidade das crianças.

Com 11 meses, uma bebé teria tido 10 orgasmos numa hora.
Com 7 anos, uma menina teria tido 3 orgasmos numa hora.
Com 13 anos, um menino poderia chegar a 19 orgasmos por hora.

O chamado «Relatório Kinsey» (Sexual Behavior in the Human Male, 1948) é uma das referências «teóricas» mundiais de pederastas e fressureiras. O livro, promovido pela seita já organizada, e suscitando a natural curiosidade do cidadão comum, foi um dos mais vendidos naquele ano nos Estados Unidos. Kinsey transformou-se rapidamente numa celebridade. Foi capa dos principais jornais e revistas da América. O segundo volume, abordando a sexualidade das mulheres (Sexual Behavior in the Human Female) foi publicado em 1953.

Segundo os pseudo-estudos de Kinsey, percentagens loucas dos homens e mulheres teriam comportamentos sexuais anormais - a manipulação estatística a «justificar» as suas próprias aberrações. Ao longo dos anos, as teses e os números de Kinsey têm sido refutados por cientistas isentos.

Kinsey foi um praticante de actos sexuais contra natura. Na biografia realizada por James H. Jones, Kinsey é referido como bissexual, sádico e masoquista. Seduziu estudantes e colegas. Alguns biógrafos afirmam que fez uma circuncisão em si próprio sem anestesia. Afirmam igualmente que teria instigado o sexo de grupo entre colegas e coagido a sua mulher e amigos a praticarem sexo, sendo filmados. Kinsey e o seu grupo realizaram inúmeros filmes sobre práticas sexuais com fins supostamente científicos.

Uma revista mostra Kinsey masoquista e debilitado por práticas sexuais extremadas que o levaram à morte e descreve-o como condescendente com a pedofilia. Kinsey teria entrevistado um certo sr. X, que teria mantido relações sexuais com mais de 600 pré-adolescentes. Kinsey afirmava explicitamente que a «diversidade sexual» (como ele designa as patologias mentais) não poderia excluir determinadas parafilias, como a pedofilia. O biógrafo Jones acrescentou que a mulher de Kinsey mantinha relações sexuais com outros homens. Outro biógrafo, Jonathan Gathorne-Hardy, considera que os filmes realizados por Kinsey na sua segunda etapa de «estudos» não são científicos mas simplesmente pornográficos.

Para chegar aos dados que pretendia no seu «Relatório Kinsey», ele e a sua equipa abusaram de crianças. Os pseudo-estudos de Kinsey e seus continuadores não passam de tentativas de credibibização «científica» da pederastia e da fressura.

[ Texto adaptado de Wikipédia ]

Vídeos sobre a fraude Kinsey:







O que é a chamada «educação sexual» nas escolas?

Veja este importante vídeo no sítio da Plataforma Resistência Nacional.

http://www.plataforma-rn.com/site/index.php?option=com_content&view=article&id=174:apresentacao-qeducacao-sexual-nas-escolasq&catid=43:videos

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Bispo do Porto defende referendo sobre o chamado «casamento» homossexual



O bispo do Porto, D. Manuel Clemente, defendeu terça-feira à noite, na Figueira da Foz, um referendo sobre os chamados «casamentos» homossexuais.

«Eu acho que [o referendo] é uma possibilidade verdadeiramente admissível», disse D. Manuel Clemente, respondendo a uma pergunta da jornalista Fátima Campos Ferreira, durante a tertúlia «125 minutos com...» que decorreu no Casino local.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Desafio da Associação Juntos pela Vida a José Manuel Pureza



A Associação Juntos pela Vida enviou ao Presidente do Grupo Parlamentar do BE o seguinte convite:

Disse José Manuel Pureza em entrevista ao jornal O Sol que é favorável à IVG baseado «no conhecimento do ponto de vista das ciências da vida do séc. XXI».

1. Para as ciências da vida todos os seres vivos têm uma espécie.

2. Os seres humanos pertencem à espécie Homo sapiens sapiens.

3. A IVG, dizemos aborto, dizemos abortamento, tem por fim matar um ser humano, um indivíduo da espécie Homo sapiens.

4. A lei do aborto discrimina os indivíduos da espécie Homo sapiens sapiens com base na idade, ao proteger a vida de seres humanos com certa idade e desproteger a vida de outros seres humanos.

5. As maiores tragédias da História da Humanidade foram causadas pela discriminação de seres humanos: a discriminação por religião, por sexo, por raça, por nacionalidade, por nascimento, por riqueza, por convicção, etc.
Agora temos uma discriminação por idade, tão infundada como todas as outras e que está a causar mais vítimas entre os seres humanos do que todas as discriminações anteriores juntas.

6. Além disso a despenalização do aborto priva as mulheres da única arma que tinham para fazer frente a pressões, "eu jamais cometeria um crime", e expõem-nas a toda a espécie de chantagens a pressões, como reconhecem diversos estudos do séc. XXI que provam que mais de metade das mulheres aborta contra-vontade.

7. A Associação Juntos pela Vida dispõe-se a participar numa reunião (ou várias) com José Manuel Pureza (ou com quem lhe parecer oportuno) no sentido de sermos esclarecidos do seguinte:

A. Onde estão os factos de séc. XXI que negam os pontos 1.a 6.?

B. Caso José Manuel Pureza consiga provar que para a ciência do séc. XXI o aborto não mata um ser humano, então os Juntos pela Vida comprometem-se desde já a tornarem-se numa associação defensora da despenalização do aborto e a em tudo apoiarem o Bloco de Esquerda.

4 de Novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

No 400.º aniversário de Galileu, o Papa insiste na harmonia entre a fé e a razão



Ao referir-se ao 400.º aniversário dos primeiros descobrimentos astronómicos de Galileu Galilei, O Papa Bento XVI reiterou que a fé e a razão devem conviver harmoniosamente.
Ao receber esta manhã aos participantes no diálogo promovido pelo Observatório Astronómico do Vaticano, por ocasião do Ano Internacional da Astronomia, o Santo Padre assinalou que «como sabem a história do Observatório está muito ligada à figura de Galileu, às controvérsias que a sua investigação desencadeou e à tentativa da Igreja de alcançar uma compreensão correcta e frutuosa da relação entre ciência e religião».

O Pontífice explicou que «se queremos responder ao desafio deste Ano - levantar o olhar ao céu para redescobrir nosso lugar no universo - como não recordar a maravilha expressa pelo Salmista há tanto tempo, que, contemplando o firmamento estrelado, dizia ao Senhor: 'Ao ver o céu, obra das tuas mãos, a lua e as estrelas que fixaste, o que é o homem para que dele te lembres, o filho do Adão para que dele cuides?'».

Disco do Papa a 29 de Novembro

«Alma Mater. Music from the Vatican» vai ajudar na educação musical de crianças pobres

Será lançado em todo o mundo, no próximo dia 29 de Novembro, o disco «Alma Mater. Music from the Vatican», com a voz de Bento XVI. Uma parte das receitas provenientes da venda será direccionada para a educação musical de crianças pobres dos cinco continentes.

A produção é fruto de um acordo discográfico entre a Geffen-Universal, uma das principais siglas dos EUA, e a Multimedia, etiqueta dos Paulistas.

Em «Alma Mater», o Papa lê e canta acompanhado pelo Coro da Academia Filarmónica Romana e pela célebre Orquestra Filarmónica Real de Londres. São oito trechos originais de música sacra moderna, misturados com orações, ladainhas e cantos marianos. Bento XVI fala em latim, italiano, francês, alemão e português.

As músicas do disco procuram responder à intenção de produzir um CD que fosse universalmente atraente, e têm como inspiração os cantos gregorianos, com suas profundas raízes históricas.

Elas foram seleccionadas por uma comissão de três compositores: Simon Boswell, Stefano Mainetti e Nour Eddine, respectivamente um ateu, um católico e um muçulmano.

Já em 1999, João Paulo II participou numa iniciativa semelhante. A primeira tiragem do CD «Abba Pater», de mais de um milhão de cópias, esgotou-se em poucos dias.

Documentário testemunha ajuda de Pio XII às vítimas da II Guerra Mundial


Filme narra a criação de refeitórios e dormitórios em Roma e testemunha compromisso do Papa em favor da paz

A ajuda oferecida pelo Papa Pio XII às vítimas da II Guerra Mundial, independentemente de sua religião, pode agora ser constatada através de filmes recentemente redescobertos.

O achado mais surpreendente é o filme "Guerra à Guerra", realizada em 1948 por Romolo Marcellini e Giorgio Simonelli. O filme, de 67 minutos, foi encontrado na Cinemateca Italiana, em estado bastante deteriorado.

No documentário, que em algumas passagens apresenta uma história cinematográfica, podem-se ver "imagens extraordinárias da Segunda Guerra Mundial, particularmente duras, mas muito eficazes para sublinhar o drama do conflito", explicou Claudia Di Giovanni, delegada da Filmoteca do Vaticano.

O espectador pode ver como o Papa converteu as grandes salas do palácio apostólico de Castel Gandolfo em dormitórios para mulheres e crianças refugiadas. O filme inclui sequências da Praça de São Pedro e da Basílica de São João de Latrão, em Roma, onde por indicação de Pio XII se criaram refeitórios para dar de comer à população que atravessava a penúria da guerra.

O documentário "é particularmente importante pois representa a tentativa do catolicismo de comunicar a sua oposição à guerra através do cinema. O filme não pôde praticamente ser distribuído no período pós-guerra, mas é um testemunho fundamental do compromisso do Papa Pio XII em favor da paz", referiu a delegada da Filmoteca Vaticana.

"A restauração do filme foi apresentada no festival de cinema de Veneza, em Setembro passado, impressionando a crítica e o público", afirmou Claudia Di Giovanni. Os realizadores optaram por "um estilo narrativo inspirado no neo-realismo, simples mas eficaz, que não oculta o horror, mas representa-o em toda a sua realidade mais que explícita, sobretudo se consideramos que se trata de um filme de 1948", acrescentou.

A Filmoteca Vaticana, que colaborou com a Cinemateca Italiana na restauração do filme, possui uma cópia que será projectada fora do circuito comercial.

Outros documentos audiovisuais

O filme "Guerra à Guerra" não é o único testemunho audiovisual que narra a ajuda de Pio XII aos necessitados, entre os quais também havia judeus.

A Filmoteca Vaticana recebeu recentemente 70 filmes que documentam a actividade da Pontifícia Obra de Assistência, criada pelo Papa Pio XII para ajudar as vítimas da Segunda Guerra Mundial, informou Claudia di Giovanni.

Zenit

L'Osservatore Romano rebate críticas de Hans Küng ao Papa

O jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, rebateu em editorial as mais recentes críticas do teólogo suíço Hans Küng a Bento XVI, manifestando «muita amargura diante deste enésimo ataque gratuito contra a Igreja de Roma e o seu indiscutível compromisso ecuménico».

Em editorial assinado pelo director do jornal, Giovanni Maria Vian, lamenta-se que Küng volta e «pintar uma decisão do Papa com fortes cortes preconceituosas e, sobretudo, afastadíssimas da realidade».

Comentando a decisão papal que permite o «regresso» de anglicanos tradicionalistas à Igreja Católica, o teólogo suíço falava em «pirataria de sacerdotes, que poupa mesmo a obrigação do celibato».

O editorial refere a «falsidade e insensatez» das últimas declarações de Küng.

Bento XVI propõe evangelizar com meios digitais sem alterar o Evangelho

O Papa Bento XVI afirmou que os novos instrumentos e formas de comunicar no "continente digital" apresentam à Igreja o desafio de "anunciar o Evangelho à humanidade do terceiro milénio, conservando o seu conteúdo inalterável".

Ao receber os participantes na assembleia plenária do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, que nestes dias analisa o papel das novas tecnologias, o Santo Padre recordou que "a cultura moderna assenta mais nas novas formas de comunicar utilizam novas linguagens do que nos conteúdos, e serve-se das novas técnicas criando novas atitudes psicológicas".

"Todo isso supõe um desafio para a Igreja, chamada a anunciar o Evangelho à humanidade do terceiro milénio, conservando o seu conteúdo inalterável, mas fazendo-o compreensível também graças a instrumentos e modalidades afins à mentalidade e a cultura de hoje".

O Pontífice explicou que "a Igreja exerce o que poderíamos chamar uma 'diaconia da cultura' no atual 'continente digital', percorrendo os seus caminhos para anunciar o Evangelho, a única Palavra que pode salvar o ser humano".

Cristãos são os mais discriminados no mundo, denuncia Santa Sé na ONU

O observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, D. Celestino Migliore, denunciou na assembleia geral deste organismo que "se documentou com suficiência que o cristão é o grupo religioso principalmente discriminado" no mundo.

"Com o aumento da intolerância religiosa no mundo, documentou-se com suficiência que os cristãos são o principal grupo religioso discriminado. O seu número calcula-se em mais de 200 milhões, de diversas confissões, que se encontram em situações de dificuldade devido às estruturas legais e culturais que levam à sua discriminação", indicou Dom Migliore ao intervir na 64ª Assembléia Geral da ONU.

Dom Migliore constatou que o direito à liberdade religiosa, apesar das declarações da comunidade internacional assim como sua presença na constituição da maioria dos estados, continua violado.

Conforme informou a Rádio Vaticano, o Arcebispo explicou que "durante os últimos meses em alguns países asiáticos e do Oriente Médio viu-se comunidades cristãs atacadas, deixando muita destruição e morte. Igrejas e lares foram arrasados.

Católicos latinos e europeus oferecem alternativa cristã para o Halloween

O jornal espanhol La Razón recolheu no dia de ontem as iniciativas que na Espanha, França e Chile permitem à comunidade católica ter uma alternativa "para testemunhar a fé e esperança cristãs ante a morte na véspera da festa de Todos os Santos".

Segundo o jornal europeu, "a festa do Halloween não é tão inocente como disfarçar-se de bruxa e levar abóboras iluminadas com inquietantes forma de rostos" embora essa seja a ideia que "vendem" as casas comerciais com "estantes de seus estabelecimentos repletas de trajes de zumbis, vampiros, fantasmas, druidas, esqueletos, diabos e até seres extraterrestres".

O Padre Joan María Canals, da Comissão Episcopal de liturgia da Conferência Episcopal Espanhola, explicou ao jornal que o problema do Halloween é "que tem um fundo de ocultismo e de anti-cristianismo" e por isso se pede os pais para "serem conscientes e retomar o sentido de festa para o bem e a beleza, em vez do terror, do medo e da própria morte".

Na diocese espanhola de Alcalá de Henares, a Comunidade Emmanuel realizará uma vigília este sábado a partir das dez da noite. "Música, adoração eucarística e dança em 'chave cristã' tratarão de encher a Praça das Santas crianças e a catedral da diocese madrilenha".

"Em Paris nasceu a iniciativa do Holywins, que joga com as palavras 'holy' (santo) e 'wins' («ganhar»). Algo assim como 'o santo ganha'. A própria arquidiocese organiza há vários anos a campanha, à qual acodem milhares de crianças e jovens todos os 31 de outubro.

"Nada de monstros, fantasmas e bruxas: todos os disfarces que levam as crianças e jovens são de anjos, princesas e até de Santos", adiciona e entrevista a uma comerciante que reconhece como mudou a demanda "nos últimos dez anos. Antes, os clientes só pediam trajes de terror. Agora levam de damas antigas, rainhas, cinderelas e anjos".

"O objectivo desta festa é trocar a morte e a escuridão pela vida; o terror e o medo pela alegria, e a violência pela paz", adiciona.

Halloween

Halloween provém da frase em inglês "All hallow's eve", que significa "véspera de todos os Santos" e é um costume que celebra aos mortos, as bruxas e os fantasmas.

Esta celebração pagã começou com os celtas que acreditavam que a alma, depois de sua morte, emigrava a outro corpo e na noite de 31 de Outubro, voltava para seu corpo original para exigir alimento aos seus parentes ou moradores.

Quando o povo celta se converteu ao cristianismo, alguns continuaram celebrando a morte em 31 de Outubro. Os imigrantes irlandeses levaram o costume aos Estados Unidos onde acrescentaram a crença em bruxas, duendes, vampiros e monstros.

Como tal, Halloween prejudica o sentido da festividade católica de Todos os Santos, ridiculariza a morte e a celebra sem o horizonte da ressurreição.

Em alguns países, alheios à tradição anglo-saxã, o Halloween converteu-se numa festa de consumo que às vezes foge do controle. Muitas crianças saem às ruas pedindo doces com a ameaça de danificar casas e propriedades alheias; e recebem a mensagem de que para divertir-se podem usar disfarces de seres relacionados com o mal e o ocultismo.

Kechichian, crítico literário de «Le Monde», converte-se à fé católica

Patrick Kéchichian, chefe de redacção do suplemento «Le Monde des Livres» do jornal Le Monde, de 1985 a 2008, converte-se à fé católica.

Socialistas católicos mobilizam-se contra casamentos gay e querem referendo


Cláudio Anaia, porta-voz do grupo, diz que o PS de Sócrates anda a reboque do BE e "ideologicamente baralhado"

A pobreza e o combate à crise devem estar no topo da agenda do Governo do PS e não o casamento entre homossexuais. É com base neste premissa que um grupo de católicos, que militam no PS, se estão a mobilizar para uma verdadeira campanha contra a legalização dos casamentos gay, uma das promessas eleitorais que José Sócrates, já depois das eleições, reiterou publicamente que fará avançar nesta legislatura.

Para já, deverá ser criado, esta semana, um site na Internet, em articulação com outras organizações partidárias e movimentos de cidadãos, para funcionar como um fórum de debate sobre o tema. Mas que poderá constituir-se como uma plataforma de angariação de contactos para o objectivo que estes socialistas católicos têm na forja: a recolha de 75 mil assinaturas com vista à realização de um referendo.

"Defendemos que a realização de um referendo é essencial por uma questão de justiça, porque estamos convencidos que a Assembleia da República corre o risco de aprovar uma lei com a qual a maioria dos portugueses não concorda", explica o porta-voz do grupo de socialistas católicos, acrescentando que aguardam apenas "por sinais concretos" dos partidos com representação parlamentar quanto ao sentido de voto para desencadear o processo de recolha de assinaturas. Em dúvida, diz, está a posição que o PCP poderá eventualmente adoptar e que, em conjugação com votos do PSD e do CDS-PP, poderá travar o diploma no Parlamento. "O PS está a ir a reboque do BE, está ideologicamente baralhado. Ser de esquerda é trabalhar contra a fome e a pobreza, é combater a crise", argumenta.

Consciente de que a proposta de legalização dos casamento gay constava do programa eleitoral do PS - foi sufragado pela maioria dos portugueses nas legislativas de Outubro -, Cláudio Anaia sustenta que a questão divide os socialistas e que o voto de grande parte dos eleitores não é determinado pela concordância com os programas dos partidos, "que, muitas das vezes, ninguém lê". "Há muita gente que se opõe à legalização do casamento entre homossexuais, mas o mais importante é que os que o defendem estão a mentir quando dizem que será vedada a adopção de crianças. Hoje em dia basta o casamento ser reconhecido por lei para haver direito à adopção", adverte este dirigente socialista e membro honorário da JS, que jura nada ter a opor ao regime de uniões de facto entre pessoas do mesmo sexo. "Coisa diferente é o casamento", insiste. Dito isto, Anaia conclui que não se trata de "uma causa fracturante, mas aberrante".

A ofensiva deste sector católico dos socialistas não é inédita (já se tinham destacado no combate à legalização da interrupção voluntária da gravidez), mas torna-se pública num momento em que a Igreja se prepara, também, para tomar uma posição sobre o assunto. Ontem, o Diário de Notícias avançava que o tema poderá ser discutido pelos bispos portugueses, na reunião que decorrerá entre os dias 9 e 12 de Novembro em Fátima. Isso mesmo foi admitido pelo porta-voz da CEP (Conferência Episcopal Portuguesa), Manuel Morujão. Ressalvando embora que a questão não está agendada, foi dizendo que o tema poderá ser discutido "no contexto da realidade social em que vivemos".

Ao PÚBLICO, Claúdio Anaia afasta qualquer concertação de esforços com a hierarquia católica, ainda que deixe claro que "a Igreja deve tomar posição". Algo que já aconteceu e que motivou o desencontro público com dirigentes do PS quando, em Fevereiro deste ano, em vésperas do congresso socialista, o porta-voz da CEP advertia os católicos para a proposta de casamento entre homossexuais contida na moção de José Sócrates.

[Dos jornais]

[Ilustração de prioradodeidiotas.com]

A Turquia já não é um aliado do Ocidente


Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Turquia e da Síria encontraram-se em Aleppo, em Outubro de 2009.

«Não há dúvidas de que ele é nosso amigo», dizia o primeiro ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, referindo-se ao presidente do Irão Mahmoud Ahmadinejad. Estas declarações ultrajantes mostram a profunda mudança na orientação do governo turco, há seis décadas o maior aliado muçulmano do Ocidente, desde que o partido AK de Erdogan's subiu ao poder em 2002.

Vários eventos ao longo deste mês revelam a extensão desta mudança. O primeiro foi em 11 de Outubro com a notícia de que as forças armadas turcas - um antigo bastião do secularismo - limitaram a participação das forças da NATO em manobras.

Ministros dos governos turcos e sírios encontraram-se na cidade fronteiriça Öncüpinar e simbolicamente levantaram uma barra que divide os dois países, em 13 de Outubro.

Barry Rubin do Centro Interdisciplinar em Herzliya sustenta que as forças armadas da Turquia já não defendem a república secular e já não podem intervir quando o governo se tornar islâmico.

Dois dias depois, 13 de Outubro, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria Walid al-Moallem anunciou que forças turcas e sírias acabaram «de realizar manobras perto de Ancara

Dez ministros turcos, liderados por Davutoglu, juntaram-se aos seus colegas sírios em 13 de outubro sob os auspícios do recém estabelecido «Conselho de Cooperação Estratégica de Alto Nível Turquia-Síria». Os ministros anunciaram terem assinado cerca de 40 acordos a serem implantados no prazo de 10 dias; que «será realizado um exercício militar terrestre maior e mais abrangente» do que o primeiro ocorrido em Abril e que os líderes dos dois países assinarão um acordo estratégico em Novembro.

Entretanto, círculos oficiais no Ocidente parecem praticamente alheios a esta monumental mudança na lealdade turca ou de suas implicações.

O preço pelos seus erros logo ficarão evidentes.

Associação Juntos pela Vida patrocina processos contra o Estado

No Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama (30 de Outubro) queremos recordar o seguinte:

1. Em 1986 uma equipa de cientistas escreveu que "o aborto provocado antes da primeira gravidez levada a termo aumenta o risco de cancro da mama". ("Induced abortion before first term pregnancy increases the risk of breast cancer." Lancet, 2/22/86, p. 436)

2. A descoberta acima abriu um novo campo de pesquisa científica e médica que suscitou um amplo debate público, alguma controvérsia e dolorosas consequências para quem foi deliberadamente privado do seu conhecimento.

3. Na verdade, a evidência científica reunida nos últimos 50 anos é clara: o aborto provocado é, entre os factores de risco evitáveis, o que tem maior impacto no aumento do cancro da mama. Independentemente da posição pessoal ou institucional no debate sobre o aborto diversas organizações médicas afirmam que o aborto aumenta o risco de cancro da mama.

4. O Estado português tem o dever de informar todas as mulheres: o aborto provocado agrava o risco de contrair cancro da mama. No entanto não o faz.

5. A nossa associação oferece-se para ajudar as mulheres que desejem pedir responsabilidades e eventual indemnização ao Estado por não terem sido informadas de que o aborto aumenta o risco de ter cancro da mama.

Lisboa, 30 de Outubro de 2009.

___

Contacto para a Comunicação Social:

Dr. João Paulo Malta, médico ginecologista e obstetra, 919 993 732.


Para mais informação:

http://www.abortionbreastcancer.com

http://www.juntospelavida.org

domingo, 1 de novembro de 2009

Socialistas católicos consideram «aberrante» casamento homossexual


Propõe-se participar na recolha de 75 mil assinaturas para que seja realizado um referendo sobre o tema


Por «uma questão de justiça», um grupo de socialistas católicos quer um referendo sobre o «casamento» entre homossexuais. Para tal, propõe-se recolher 75 mil assinaturas.

De acordo o porta-voz deste grupo, Cláudio Anaia, citado pela agência Lusa, a realização de uma consulta popular faz sentido para que «todos os portugueses se possam pronunciar sobre esta matéria».

Estes socialistas católicos dizem-se abertos, inclusivamente, a uma plataforma multipartidária.

«A maioria dos portugueses é contra o 'casamento' homossexual», considera Claúdio Anaia, descrevendo como «aberrante» a proposta do PS para a sua legalização, por achar que tem como objectivo a adopção de crianças por casais do mesmo sexo.

Para estes socialistas católicos, o partido do poder está «ideologicamente baralhado» e por isso estão contra a prioridade dada ao tema, salientando que esta devia incidir no «combate à pobreza» e «ao desemprego».

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Uma farsa


Vasco Pulido Valente, Público, 23 de Outubro de 2009

[Sabemos quanto variável é a opinião de um liberal, e por cima muito especial. Mas muitas vezes, quando a análise não choca com os seus apetites, acerta. Aqui deixamos a sua certa opinião sobre o fenómeno Saramago, enriquecida com referências sociológicas e históricas, área esta de que é especialista.]


O problema com o furor que provocaram os comentários de Saramago sobre a Bíblia (mais precisamente sobre o Antigo Testamento) é que não devia ter existido furor algum. Saramago não disse mais do que se dizia nas folhas anticlericais do século XIX ou nas tabernas republicanas no tempo de Afonso Costa. São ideias de trolha ou de tipógrafo semianalfabeto, zangado com os padres por razões de política e de inveja. Já não vêm a propósito. Claro que Saramago tem 80 e tal anos, coisa que não costuma acompanhar uma cabeça clara, e que, ainda por cima, não estudou o que devia estudar, muito provavelmente contra a vontade dele. Mas, se há desculpa para Saramago, não há desculpa para o país, que se resolveu escandalizar inutilmente com meia dúzia de patetices.

Claro que Saramago ganhou o Prémio Nobel, como vários "camaradas" que não valiam nada, e vendeu milhões de livros, como muita gente acéfala e feliz que não sabia, ou sabe, distinguir a mão esquerda da mão direita. E claro que o saloiice portuguesa delirou com a façanha. Só que daí não se segue que seja obrigatório levar a criatura a sério. Não assiste a Saramago a mais remota autoridade para dar a sua opinião sobre a Bíblia ou sobre qualquer outro assunto, excepto sobre os produtos que ele fabrica, à maneira latino-americana, de acordo com o tradição epigonal indígena. Depois do que fez no PREC, Saramago está mesmo entre as pessoas que nenhum indivíduo inteligente em princípio ouve.

O regime de liberdade, aliás relativa, em que vivemos permite ao primeiro transeunte evacuar o espírito de toda a espécie de tralha. É um privilégio que devemos intransigentemente defender. O Estado autoriza Saramago a contribuir para o dislate nacional, mas não encomendou a ninguém? principalmente a dignatários da Igreja como o bispo do Porto - a tarefa de honrar o dislate com a sua preocupação e a sua crítica. Nem por caridade cristã. D. Manuel Clemente conhece com certeza a dificuldade de explicar a mediocridade a um medíocre e a impossibilidade prática de suprir, sobre o tarde, certos dotes de nascença e de educação. O que, finalmente, espanta neste ridículo episódio não é Saramago, de quem - suponho - não se esperava melhor. É a extraordinária importância que lhe deram criaturas com bom senso e a escolaridade obrigatória.

Por detrás das «amplas liberdades» abortistas, a selvajaria feminista

Selvajaria

Disney promoveu a director dos estúdios um assumido e activista pederasta


As organizações americanas pro-família denunciaram que a Disney nomeou director dos seus estúdios Rich Ross, um assumido pederasta de 47 anos, grande activista do bando. Ele encontrava-se na direcção do Disney Channel e agora dirigirá toda a produção, distribuição e marketing da companhia.

Isto representa mais um passo no controlo dos meios de comunicação e cultura pelos pederastas à escala global.

As actividades de doutrinação das crianças através de mensagens subliminares e também explícitas, e sob a capa da poesia e do sonho, para arrastá-las para a homossexualidade não é nova. Uma reportagem do Dr. James Dopson no programa «Focus in the family» mostra o rato Mickey a apresentar o vídeo da Disney «Crescendo Homossexual», citando dois Mickeys homossexuais e duas Minnie lésbicas. Através deste vídeo, o porta-voz da Disney convida todos os adolescentes a explorar o «maravilhoso mundo da homossexualidade».

Existem também nas produções Disney inúmeras mensagens subliminares satânicas.

Os pais atentos devem simplesmente boicotar todos os produtos Disney, inclusivamente o canal televisivo dirigido às crianças.

Heduíno Gomes

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A Presidente da CNAF é conselheira do Papa

Foi reconduzida por Bento XVI como consultora para o Conselho Pontifício para a Família a Dr.ª Maria Teresa da Costa Macedo, Presidente da Confederação Nacional das Associações de Família - CNAF, na qual a nossa União das Famílias Portuguesas se encontra filiada.

Maria Teresa da Costa Macedo é licenciada em Filosofia pela Universidade Clássica de Lisboa e conta com vários cursos de especialização e extensão cultural nas áreas da Psicologia e Sociologia da Família em Universidades Europeias e no Canadá.

É presidente de Honra da União Internacional dos Organismos Familiares, directora do Bureau da Confederação das Organizações Familiares junto da União Europeia, presidente do Instituto de Estudos de Acção Familiar, Presidente do Centro de Investigação e Formação da Família, membro do Conselho Económico e Social e da Comissão Nacional da Família.

Foi Secretária de Estado da Família nos VI, VII e VIII Governos Constitucionais, deputada à Assembleia da República, presidente da Comissão Interministerial da Família nos VI, VII e VIII Governos Constitucionais, membro do Comité Ibero-Americano para a Família e autora do projecto de investigação «Família e Situação em Portugal.

O vídeo da Acidigital mais visto

A Pepsi aumenta a parada ao serviço da promoção da homossexualidade

(Do blog União das Familias Portuguesas)

A Pepsi não se contenta em promover a homossexualidade dentro da própria empresa. Sente-se na obrigação de usar as chefias nas empresas para pressionar outras a seguir a sua política.

Em Outubro de 2009, na conferência realizada pela «Out and Equal Workplace Advocates» (organização dedicada à promoção da agenda homossexual no local de trabalho), o vice-presidente e CIO da Pepsi fez uma exposição a ensinar a empregados a «arte» de usar as relações de chefia e de patrocínio nas empresas para as levar a abraçar a homossexualidade. O seminário intitulava-se «Use 'em or lose'em» [Utilizá-los ou perdê-los?]

Na mesma acção, um gestor do Departamento de Patrocínios e Fundações da Pepsi serviu de juiz nos «Outie Awards» [Prémio Armário]. Estes galardões são atribuídos para premiar e distinguir as empresas e empregados que se destacam na promoção da causa homossexual no local de trabalho.

A Pepsi também doou dinheiro para este acontecimento como «patrocinador activista» e colocou um anúncio de meia página no programa da conferência.

Deverão as famílias consumir ou boicotar a marca Pepsi?

sábado, 24 de outubro de 2009

Caim bolchevique

Muito se tem escrito e dito sobre o mais recente opúsculo do Nobel português mas, na realidade, não se percebe a razão, porque nesta sua última ficção literária, o escritor iberista não apresenta nada de novo. Pelo contrário, é mais do mesmo. Com efeito, não é de estranhar que o autor do falso «Evangelho segundo Jesus Cristo» manifeste, mais uma vez, o seu desdém pela Bíblia, palavra de um Deus em que não crê, e que, por isso, de novo arremeta contra as religiões em geral e a católica em particular, sua inimiga de longa data e muita estimação.

É verdade que alguns cristãos ficaram incomodados pela recorrente deturpação dos textos sagrados e pela falta de respeito pela liberdade religiosa que uma tal atitude evidencia. Mas, reconheça-se em abono da verdade, o criador desta mistificação, com laivos autobiográficos, não podia ter sido mais sincero nem coerente com a teoria política que tão devotamente segue. Com efeito, que outra personagem, que não Caim, poderia melhor personificar a ideologia em que se revê o galardoado autor?! Não é o irmão de Abel a melhor expressão bíblica do que foi, e é, o comunismo para a humanidade?

O ilustre premiado com o ignóbil prémio Nobel acredita que Caim nunca existiu, o que é, convenhamos, um acto de muita fé para quem se confessa ateu, até porque não tem qualquer evidência científica dessa suposta inexistência em que tão dogmaticamente crê. Mas decerto não ignora a realidade histórica de muitos outros Cains - Lenin, Stalin, Mao, Pol Pot e outros diabretes de menor monta - todos eles sobejamente conhecidos pelas atrocidades a que associaram os seus nomes e a sua comum ideologia.

À conta do Caim bíblico, agora reabilitado, por obra e graça deste seu oficioso defensor, pretende redimir os não poucos Cains que lhe são doutrinal e eticamente afins, mas a verdade é que o pretenso carácter mítico daquele não faz lendários os crimes destes seus comparsas mais modernos, até porque esta sanha fratricida ainda hoje impera, impunemente, na China, no Tibete, no Vietname, na Coreia do Norte, em Cuba, etc.

Mas não é só Caim que é um mito para o ortodoxo militante comunista, pois Deus também não existe (em todo o caso seria sempre um segundo Deus, porque o primeiro é, como é óbvio, o próprio escritor), e a Igreja Católica mais não é do que uma aberração. Mas, se assim é de facto, porque se incomoda tanto com a inexistente divindade e a pretensamente caduca instituição eclesial?! Será que, apesar de não acreditar em bruxas, no entanto nelas crê e teme?! Ou, melhor ainda, será que se está finalmente a converter, senão num cristão convicto, pelo menos num ateu não praticante?! Deus, que crê também nos que n'Ele não crêem, o queira...

Sem a Bíblia seríamos diferentes? Sem dúvida. Melhores? Duvido, porque todas as grandes tiranias do século XX - o fascismo, o nazismo e o comunismo - foram e são visceralmente ateias e, pelo contrário, todas as grandes gestas de justiça social são cristãs, como católica é também a maior rede mundial de assistência aos mais necessitados. Mas uma coisa é certa: sem o marxismo seríamos hoje muitos mais, concretamente mais cem milhões de mulheres e homens, tantos quantas foram as vítimas do comunismo em todo o mundo (cf. Stéphane Courtois, Le livre noir du communisme, Robert Laffont, 1998, pág. 14).

Gonçalo Portocarrero de Almada

Uma universidade (pouco) católica




A Universidade Católica Portuguesa, mais precisamente a Faculdade de Filosofia do Centro Regional de Braga, vai organizar um Congresso sobre sexualidade que terá lugar 6 E 7 DE NOVEMBRO DE 2009. Nada a apontar se não fosse o caso de alguns dos ilustres convidados serem figuras que publicamente assumiram posições sobre a sexualidade contrárias à doutrina da Igreja.
Neste caso, refiro-me a Júlio Machado Vaz, conhecido pelas suas posições liberais sobre sexualidade e feroz defensor do aborto. A outra ilustre figura, Eduardo Sá, é a mesma que orientou o recente estudo publicado no DN, no qual se defendia, com argumentos pouco científicos e muito ideológicos, a adopção de crianças por homossexuais.
Conhecidas as posições públicas destes oradores sobre a temática da sexualidade, em muitos casos contrárias às da doutrina da Igreja, é legítimo perguntar-se:

1) Porque dá a Universidade Católica tempo de antena a estas personagens?

2) Qual o objectivo evangelizador da iniciativa?

3) Que utilidade formativa tem um debate desta natureza organizado por uma universidade que se intitula de católica? A dúvida é reforçada pelo texto que se pode ler na carta de apresentação do referido congresso:
Este Congresso tem a ambição de reflectir sobre estas questões no quadro dos valores do humanismo de inspiração cristã. Repensar, em diálogo com a actualidade, os modos de inscrição da sexualidade no ser e no agir do homem: no corpo, nos sentimentos, nas relações interpessoais, na visão do mundo e da vida, no projecto de formação para a felicidade.

Por fim, julgava que a Universidade Católica tinha por missão contribuir para a transmissão de conhecimento sob inspiração cristã. Através desta iniciativa, ficamos com a sensação de que a Universidade Católica capitula - e assume que precisamos todos de ser "modernos" - chamando para prelectores os sexólogos da moda que, obviamente, propagam uma sexualidade superficial e hedonista. Dito de outra maneira, conhecendo o pensamento destes oradores sobre a temática da sexualidade a sua inclusão neste congresso confunde os cristãos e transmite uma ideia perigosa: como não os podemos vencer, juntamo-nos a eles.
Como católico exprimo a minha indignação e lanço a pergunta: Não há ninguém que ponha ordem nisto?

[Do blog O Inimputável ]

Ortodoxos búlgaros relançam diálogo com o Vaticano

O bispo ortodoxo búlgaro Tichon visitou esta quarta-feira o Vaticano, onde se encontrou com Bento XVI.

«Devemos encontrar a unidade o quanto antes e celebrar finalmente juntos. As pessoas não entendem as nossas divisões e discussões», referiu este responsável, citado pelo jornal do Vaticano.

Tichon, cabeça da diocese para Europa central e ocidental do Patriarcado da Bulgária, considera «importante o diálogo teológico que está a ser levado a cabo nestes dias no Chipre, mas não se deve ter medo de dizer que é necessário encontrar quanto antes o modo de celebrar juntos».

«Viemos ao Papa para expressar-lhe o nosso desejo de unidade».

O fim da Igreja de Inglaterra


O Papa Bento XVI é um Santo que é muito inteligente.
De uma penada, resolveu um imbróglio triste e difícil com mais de 400 anos.
A Igreja Anglicana (também denominada Igreja da Inglaterra, em inglês Church of England) era a Igreja cristã estabelecida oficialmente na Inglaterra e o tronco principal da Comunhão Anglicana Mundial, também denominada Igreja Episcopal (principalmente nos Estados Unidos e na Austrália).
Relembre-se que no ano já longínquo de 1534, a Igreja de Inglaterra separara-se da Igreja Católica Romana, por iniciativa do rei Henrique VIII, valendo-se de uma questão pessoal e política deste com o Papa Clemente VII, relacionada com o pedido de anulação do seu casamento com Catarina de Aragão.
Segundo foi agora anunciado, e mediante uma Constituição Apostólica a publicar brevemente, o Papa e a Igreja Católica Romana abrirão as suas portas de par em par e acolhem na caridade fraterna os anglicanos que o pedirem, mantendo estes a sua herança litúrgica.
Quando a citada Constituição Apostólica entrar em vigor, entre 30 a 50 bispos anglicanos (note-se o número) e todos os fiéis que quiserem uma comunhão plena com Roma e denunciam, entre outros aspectos, a ordenação de mulheres e a celebração de casamentos entre homossexuais, vão integrar a Igreja Católica.
O escândalo histórico da separação das duas Igrejas cristãs desapareceu, na exacta medida do desaparecimento, enquanto tal, da Igreja de Inglaterra.
O que subsistiu é um puro equívoco.
Ou seja, nada.

Miguel Alvim [O Inimputável]

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O governo do ISCTE e da Maçonaria

O novo governo de José S.:

Ministro da Presidência: Pedro da Silva Pereira- ?
Ministro dos Assuntos Parlamentares (novo): Jorge Lacão- Maçonaria.
Ministro dos Negócios Estrangeiros: Luís Amado- Maçonaria.
Ministro do Estado e das Finanças: Teixeira dos Santos-?
Ministro da Defesa (novo): Augusto Santos Silva- Maçonaria
Ministro da Administração Interna: Rui Pereira- Maçonaria
Ministro da Justiça (novo): Alberto Martins-Maçonaria
Ministro da Economia (novo): José Vieira da Silva-ISCTE
Ministro da Agricultura e Pescas (novo): António Manuel Serrano-ISCTE
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (novo): António Augusto Mendonça -ISEG...
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Mariano Gago-?
Ministro do Ambiente (novo): Dulce Fidalgo Pássaro- ISCTE
Ministro do Trabalho e Solidariedade Social (novo): Maria Helena Santos André-ISCTE
Ministro da Educação (novo): Isabel Alçada ( elogios à política de Educação do governo anterior...do ISCTE)
Ministro da Saúde: Ana Jorge.-?
Ministro da Cultura (novo): Maria Ferreira Canavilhas-ISCTE

[Do Blog «Porta da Loja»]

Jornal católico português destacou condenações papais do nazismo

O jornal Novidades acompanhou com atenção as encíclicas de Pio XI e Pio XII sobre o Nacional-Socialismo e Comunismo e dá «um grande destaque aos esforços destes Papas para estabelecer a Paz na Europa» - referiu o historiador Guilherme Sampaio num colóquio sobre Poder Temporal e Poder Espiritual.

Fundado pelo jornalista e político do «Partido Progressista», Emídio Navarro, o jornal Novidades interrompeu a sua publicação em 1913. Foi comprado e refundado pela Igreja Portuguesa, em 1923, com o objectivo de criar um órgão oficioso do Episcopado. «Correspondia na prática a um jornal católico nacional que se propunha orientar a consciência pública à luz da Doutrina Católica» - sublinhou Guilherme Sampaio.

As encíclica «Mit Brennender Sorge» e «Divini Redemptoris» de Pio XI (1922 e 1939) foram publicadas no mês de Março de 1937 e o «curto intervalo em que foram publicadas não foi inocente, mas sim premeditado» - disse Guilherme Sampaio no Colóquio «Poder Espiritual-Poder Temporal - As relações Igreja-Estado no tempo da República (1910-2009).

Na encíclica sobre o Nacional-Socialismo, «Mit Brennender Sorge» Pio XI condena as violações da Concordata por parte da Alemanha. «Campanha contra as escolas confessionais e o ensino da religião católica nas escolas estatais que é uma forma de condicionar a formação da juventude católica" - salientou o orador. Pio XI define o Nacional-Socialismo como «estatolatria».

No jornal católico Novidades, estes dois documentos papais foram matéria de capa, mas a «Divini Redemptoris» (encíclica contra o comunismo) «mereceu maior enquadramento gráfico» - disse o historiador. O Novidades afirma que, «tanto o comunismo como o racismo perverteram a ordem criada por Deus». E acrescenta: «veda aos católicos alianças com comunistas e nazis».

Papa deixa conselhos a teólogos

Bento XVI alerta para exercícios intelectuais sem significado

Bento XVI pediu aos teólogos católicos de todo o mundo que não se limitem a enfrentar as grandes questões da humanidade de um ponto de vista racional, procurando lançar sobre elas o olhar da fé.

Falando numa audiência geral centrada em São Bernardo de Claraval (1090-1153), abade e doutor da Igreja, o Papa disse que as grandes reflexões teológicas podem ser um «exercício intelectual vão» se não forem sustentadas por «uma relação íntima com o Senhor».

«A fé é sobretudo um encontro - íntimo e pessoal - com Jesus Cristo», sublinhou, perante cerca de 16 mil peregrinos congregados na Praça de São Pedro.

O Papa dedicou a sua catequese a «um dos maiores Padres da Igreja», considerando São Bernardo como um exemplo de vida monástica e mestre de teologia espiritual.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sobre as opiniões de Saramago

Bom remédio

Comecei a minha carreira de jornalista no Diário de Notícias.

Tinham passado ainda poucos anos da breve passagem de Saramago pela direcção do Jornal. Não deixara saudades.

Ficou a imagem de perseguidor feroz dos adversários numa passagem tristemente marcada pelo saneamento político de dezenas de jornalistas.

Viviam-se tempos difíceis de enorme tensão política e luta ideológica. Mas, então como agora, houve quem soubesse escolher o respeito pela liberdade de expressão dos “inimigos” e os que não resistiram à tentação de tentar, por todos os meios, e em nome de novas verdades absolutas, prolongar os tempos da censura.

A defesa da liberdade de expressão e crítica aberta não foi então a marca de água do escritor.

Não serve o argumento para coarctar a sua. Tem Saramago direito a propagar o seu jacobinismo e dizer o que pensa. Até de declarar guerra a Deus e às religiões embora o respeito pela liberdade dos outros aconselhasse, aqui como em tudo, a dispensa do insulto fácil.

Os que acreditam em Deus esperam que as dúvidas de Saramago sobre a Sua existência se dissipem, um dia, num encontro a dois. Onde, para espanto do escritor, em vez do juiz cruel que a sua imaginação produziu e a razão rejeita se encontrará com O Pai infinitamente bom. Capaz de compreender toda a arrogância e perdoar o insulto.

Aos crentes, incapazes da mesma atitude, resta: não comprar.

Graça Franco, Rádio Renancença

Decidir contra o povo

Pedro Vaz Patto, juiz, no Público, 2009.09.09

Quando foi sugerido que a questão da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo fosse submetida a referendo, como expressão mais fiel da legitimidade democrática, partidários dessa legalização disseram que a questão teria de ser subtraída à vontade da maioria, por mais expressiva que esta fosse, uma vez que dizia respeito ao princípio constitucional básico da igualdade e da não-discriminação. A questão estaria já decidida a partir do momento em que a Constituição veio incluir a orientação sexual entre os factores explicitamente referidos como motivo de indiscriminações inadmissíveis. Parecia, até, que o assunto estava encerrado no plano da discussão da política legislativa, em nome da superioridade dos princípios constitucionais.

O recente acórdão do Tribunal Constitucional n.º 359/09 vem deitar por terra esta argumentação. De acordo com esse acórdão, o princípio da igualdade constitucionalmente consagrado não impõe a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Fica, assim, aberto o campo de discussão no plano da política legislativa. É certo que não houve unanimidade entre os juízes (em cinco, dois votaram vencidos), mas o facto de se tratar de questão controversa só reforça a ideia de que não pode o argumento da inconstitucionalidade servir de barreira à discussão de política legislativa relativa a esta questão.

E não pode servir de barreira à possibilidade de submissão desta questão a referendo. A superior consideração da legitimidade democrática aconselha essa submissão. Trata-se, como a questão do aborto, de uma questão de consciência transversal aos eleitores dos vários partidos políticos. Ainda que seja incluída no programa eleitoral de um partido, não pode dizer-se que a generalidade dos eleitores desse partido a sufrague, uma vez que serão normalmente outras questões, que mais preenchem a agenda política, a pesar na sua opção de voto.

Numa matéria de tão grande significado ético, cultural e civilizacional, onde se joga o modelo de referência de família como núcleo social fundamental, onde se pretende alterar um modelo secular, seria inadmissível que uma opção tão relevante fosse tomada em função de estratégias políticas ou modas ideológicas e contra o sentir da maioria do povo, como o vêm revelando várias sondagens. Se é o povo que está supostamente "atrasado", pois que se aproveite o referendo para o "esclarecer". Mas que não se decida contra ele.

Vaticano abre portas a anglicanos descontentes


Bento XVI vai publicar uma constituição apostólica para responder aos “numerosos pedidos” de grupos de clérigos e fiéis anglicanos que desejam “entrar em comunhão plena e visível” com Roma.

Segundo anuncia o site oficial do Vaticano, numa nota informativa da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), o novo documento introduz uma estrutura canónica que permite esse “regresso” à Igreja Católica através da instituição de “ordinariatos pessoais”. Esta solução permite que os fiéis conservem “elementos do seu património espiritual e litúrgico” anglicano.

Numa declaração conjunta assinada pelo Arcebispo de Westminster (católico) e pelo Arcebispo da Cantuária (Primaz da Igreja Anglicana) refere-se que o anúncio desta constituição apostólica “termina um tempo de incerteza para os grupos que nutriam esperanças em novas formas de abraçar a unidade com a Igreja Católica”.

A declaração assegura que ambas as partes estão empenhadas em prosseguir um “compromisso comum” e a reforçar a consulta sobre “estas e outras matérias”.

“Esta cooperação irá continuar ao mesmo tempo que crescemos juntos na unidade e na missão, testemunhando o Evangelho no nosso país”, referem católicos e anglicanos da Inglaterra.

Segundo o teor da Constituição Apostólica que o Papa irá publicar, a vigilância e a condução pastoral para os grupos de fiéis que peçam a entrada na Igreja Católica será assegurada por um ordinário próprio - aquele que é colocado à frente da comunidade -, por norma nomeado de entre o clero até então anglicano.

Este modelo prevê a ordenação de clérigos casados enquanto anglicanos como sacerdotes católicos. Por “razões históricas e ecuménicas”, estes padres casados não poderão ser ordenados Bispos.

Para o Cardeal William Levada, prefeito da CDF, a intenção é ir ao encontro, “de modo unitário e justo, dos pedidos de uma plena união que foram submetidos da parte de fiéis anglicanos provenientes de várias partes do mundo, nos anos mais recentes”.

Os ordinariatos pessoais serão instituídos “segundo as necessidades”, com prévia consulta às Conferências Episcopais locais, e as suas estruturas serão de algum modo semelhantes às dos ordinariatos militares - uma "diocese" que não corresponde a limites territoriais, como é habitual na Igreja Católica, mas tem jurisdição sobre uma comunidade específica distribuída por vários territórios.

“Os anglicanos que fizeram contactos com a Santa Sé expressaram claramente o seu desejo de uma plena e visível comunhão na Igreja una, santa, católica e apostólica. Ao mesmo tempo, falaram da importância das suas tradições anglicanas relativas à espiritualidade e ao culto para o seu próprio caminho de fé”, afirmou o Cardeal Levada.

Segundo o prefeito da CDF, Bento XVI espera que os clérigos e fiéis anglicanos desejosos de união com a Igreja Católica “encontrem nesta estrutura canónica a oportunidade de preservar as tradições anglicanas que lhes sejam preciosas e estejam em conformidade com a fé católica”.

Desde o século XVI, quando o Rei Henrique VIII declarou a independência em relação à autoridade do Papa, a Igreja da Inglaterra criou confissões doutrinais, usos litúrgicos e práticas pastorais próprias.

Desde o Concílio Vaticano II, as relações entre anglicanos e católicos criaram um clima de compreensão e cooperação mútua, mas o caminho ecuménico encontrou novas dificuldades quando alguns anglicanos começaram a admitir mulheres ao sacerdócio e ao episcopado. Mais recentemente, segmentos da Comunhão Anglicana ordenaram clérigos homossexuais e abençoaram uniões entre pessoas do mesmo sexo, reforçando essas dificuldades e aumentando o descontentamento de alguns sectores do próprio mundo anglicano, que se podem agora virar para Roma.

Segundo o Cardeal Levada, entre 20 a 30 bispos anglicanos e centenas de grupos de fiéis estariam interessados em fazer parte da Igreja Católica.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Perseguição por protestantes trava onda de conversões ao catolicismo na Índia

O Bispo de Kohima, Dom Jose Mukala, denunciou que a perseguição movida por alguns grupos protestantes no nordeste da Índia impediu que milhares de pessoas se convertam ao catolicismo.

Em declarações à associação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), Dom Mukala informou que existem ataques e propaganda sistemática contra a Igreja, ameaças contra a sua vida, destruição de edifícios eclesiásticos e uma proibição das conversões decretada pelos anciãos das aldeias numa região de maioria protestante.

Dom Mukala declarou: «Há um grande incremento no número de pessoas que desejam converterem-se ao catolicismo mas há uma oposição muito forte por parte dos líderes protestantes».

A fé católica chegou a Kohima em 1951, com os primeiros baptizados. Os católicos agora somam 58,000 pessoas entre os 1.9 milhões de habitantes da região.

Anjos e demónios, o novo filme anticatólico


Dan Brown, o autor do Código de Da Vinci, parece haver-se convertido em um perito na arte do anti-catolicismo e agora leva sua agenda anti-católica um pouco mais adiante com seu livro "Anjos e Demônios". Além disso, o Co-produtor, Brian Grazer, quer que esta nova obra seja "menos reverente" que o Código de Da Vinci, quer dizer, ainda mais liberalmente anti-católica, o qual já é, se é que se detenha somente no livro.

As pessoas não poderiam reclamar dos realizadores, se estes tivessem deixado de lado figuras históricas e à própria Igreja Católica ao fazer sua obra "de culto". Entretanto, isto não foi o que aconteceu e o filme menciona uma série de personagens históricos e eventos, cobrindo de mentiras e de uma satanização da Igreja Católica toda a trama. As mentiras no filme tornam difícil que alguém o separe da ficção; e aqueles que não estão familiarizados com a história da Igreja Católica estão condenados a ir-se, depois de vê-lo, com uma má opinião d'Ela.

Veja o texto completo aqui.

A Igreja Ortodoxa Russa
sempre, sempre, ao lado do imperialismo grão-russo

Patriarca de Moscovo rejeita projecto de Igreja ortodoxa independente na Ucrânia

Não é de hoje nem de ontem. É de há mil anos. O grande cisma do Oriente deveu-se apenas a interesses políticos no Oriente, concretamente para os respectivos reis, imperadores e czares mandarem nas suas igrejas domésticas. E para justificarem o cisma, inventaram umas divergências teológicas como a de saber se o Espírito Santo provém apenas do Pai ou também do Filho, a de saber se se pode ter apenas imagens pintadas ou também esculpidas... Enfim! Nem Deus lhes saberá responder!

Com a ajuda da Igreja Ortodoxa Russa, ao longo dos séculos, os czares foram dominando a ferro e fogo as nações da zona onde ela também se implantou graças à repressão exercida quer sobre os católicos, quer sobre as igrejas ortodoxas nacionais. A Igreja Ortodoxa Russa ganhou desta forma a sua importância, num mundo despótico, sem liberdade religiosa.

O czar dirigia directamente a Igreja Ortodoxa Russa. E depois da implantação do comunismo, o regime, apesar da anti-religiosidade marxista, não deixou de utilizar a Igreja Ortodoxa Russa para manter sob a sua bota os crentes da Rússia e das nações subjugadas pela Rússia. Esta tarefa de controlo foi encomendada ao KGB, dos quais, alguns dos seus agentes se confundiam com o clero.

Depois da implosão do comunismo e do Estado imperial soviético, a política grã-russa perdura. E a Igreja Ortodoxa Russa, como seu acessório, continua a mesma política: alimentar entre os crentes ortodoxos das nações a subjugar a dependência espiritual e política em relação a Moscovo.

O descaramento da Igreja Ortodoxa Russa na Ucrânia vai ao ponto de dar aos seu fiéis instruções específicas de voto no candidato pro-Moscovo, contra os candidatos nacionais. Sabendo-se que 11 300 igrejas ucranianas estão subordinadas ao patriarcado de Moscovo e apenas 4000 dependem do patriarcado de Kiev (a nascente Igreja Ortodoxa Ucraniana), pode imaginar-se o peso político desta dependência religiosa em relação a Moscovo.

O novo patriarca ortodoxo russo, Cirílo I, «Patriarca de todas as Rússias» (todos os países vizinhos são rússias, eles não fazem isso por menos...), em recente visita à Ucrânia, rejeitou em Kiev a existência de uma igreja independente de Moscovo na Ucrânia e defendeu a «unidade» entre os ortodoxos russos e ucranianos. Unidade, unidade, quando se trata dos interesses políticos russos...

Porque não querem a unidade com a Igreja Católica? Porque se opõem sistematicamente a visitas do Papa à Rússia e a qualquer país que consideram «seu»? Porque perseguem sistematicamente a Igreja Católica nas suas áreas de influência?

(Para mais elementos sobre as perseguições à Igreja Católica no Leste, consultar a Fundação «Ajuda à Igreja que Sofre»).

J. Mendes

sábado, 17 de outubro de 2009

Actor reza a Satanás durante cerimónia do MTV


Durante cerimónia do MTV no mês de Setembro, o actor Jack Black pediu à audiência para pôr as mãos e pedir ao «querido senhor das trevas Satanás» para que os músicos e os nomeados «continuem a ter êxito na indústria da música».
O satanismo nestes meios artísticos e musicais não constitui novidade. Está bem implantado em Hollywood.