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Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Turquia e da Síria encontraram-se em Aleppo, em Outubro de 2009.
«Não há dúvidas de que ele é nosso amigo», dizia o primeiro ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, referindo-se ao presidente do Irão Mahmoud Ahmadinejad. Estas declarações ultrajantes mostram a profunda mudança na orientação do governo turco, há seis décadas o maior aliado muçulmano do Ocidente, desde que o partido AK de Erdogan's subiu ao poder em 2002.
Vários eventos ao longo deste mês revelam a extensão desta mudança. O primeiro foi em 11 de Outubro com a notícia de que as forças armadas turcas - um antigo bastião do secularismo - limitaram a participação das forças da NATO em manobras.
Ministros dos governos turcos e sírios encontraram-se na cidade fronteiriça Öncüpinar e simbolicamente levantaram uma barra que divide os dois países, em 13 de Outubro.
Barry Rubin do Centro Interdisciplinar em Herzliya sustenta que as forças armadas da Turquia já não defendem a república secular e já não podem intervir quando o governo se tornar islâmico.
Dois dias depois, 13 de Outubro, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria Walid al-Moallem anunciou que forças turcas e sírias acabaram «de realizar manobras perto de Ancara.»
Dez ministros turcos, liderados por Davutoglu, juntar
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Entretanto, círculos oficiais no Ocidente parecem praticamente alheios a esta monumental mudança na lealdade turca ou de suas implicações.
O preço pelos seus erros logo ficarão evidentes.
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