sexta-feira, 19 de julho de 2013

Papa Francisco sobre Bento XVI:
«Não imaginas a humildade
e a sabedoria deste homem»

Equipa Christo Nihil Praeponere

Em diálogo com ex-aluno, o Pontífice revela a sua admiração por Bento XVI e conta como tomou o antecessor por conselheiro

«Não imaginas a humildade e a sabedoria deste homem... Nunca renunciaria ao conselho de uma pessoa deste tipo, seria uma loucura da minha parte!». São palavras do Santo Padre, o Papa Francisco, sobre o seu antecessor, Bento XVI. Numa espécie de crónica publicada num blog italiano, Jorge Milia, jornalista e ex-aluno de Bergoglio, expõe o teor de uma bela conversa que teve com o Sumo Pontífice.

«Disse-lhe que comecei a ler a encíclica Lumen Fidei e ele rejeitou qualquer mérito pessoal. Ele comentou que Bento XVI tinha feito a maior parte do trabalho». De facto, foi o próprio Francisco quem reconheceu a contribuição do seu predecessor na produção da encíclica. Na introdução da carta, ele esclarece: «Estas considerações sobre a fé (...) pretendem juntar-se a tudo aquilo que Bento XVI escreveu nas cartas encíclicas sobre a caridade e a esperança. Ele já tinha quase concluído um primeiro esboço dessa carta encíclica sobre a fé. Estou-lhe profundamente agradecido e, na fraternidade de Cristo, assumo o seu precioso trabalho, limitando-me a acrescentar ao texto alguma nova contribuição.»

Francisco teria dito ainda que, para ele, era um prazer intercambiar ideias com Ratzinger, e que ele «era um pensador sublime, desconhecido ou que a maior parte das pessoas não entende». Realmente, há muito a conhecer na riquíssima teologia de Joseph Ratzinger, mas também, infelizmente, muitos estigmas têm sido impostos aos seus livros, pelo simples facto de ele ter pensado e escrito de maneira católica, pelo simples facto de ele ter submetido toda a sua obra – e sua vida – ao Magistério da Igreja.

Há um trecho da encíclica Lumen Fidei que alude justamente a esta realidade da vida de Bento XVI. Diz: «É claro que a teologia é impossível sem a fé e pertence ao próprio movimento da fé, que procura a compreensão mais profunda da auto-revelação de Deus, culminada no Mistério de Cristo». E mais: «A teologia não considera o magistério do Papa e dos Bispos em comunhão com ele como algo de extrínseco, um limite à sua liberdade, mas, pelo contrário, como um dos seus momentos internos constitutivos, enquanto o magistério assegura o contacto com a fonte originária, oferecendo assim a certeza de beber na Palavra de Cristo em toda a sua integridade». Estas valiosas considerações permanecem actuais  especialmente para tantos teólogos e estudiosos da religião que encaram a fé como algo imanente, olham para a Igreja – que chamam com desprezo de «casta meretriz» – fora do olhar da fé. A teologia, recorda Bento e corrobora Francisco, é impossível sem a fé!

Jorge Milia também conversou com Francisco sobre a reforma na Cúria Romana. Ele «comentou que cada uma das mudanças que introduziu lhe custou esforços (e, suponho, inimigos). Entre estes esforços, a coisa mais difícil foi a de não aceitar que se apropriassem da sua agenda. Por isso não quis viver no palácio, porque muitos Papas terminaram convertendo-se em 'prisioneiros' dos seus secretários».

«Sou eu que decido quem vou ver – disse ao seu ex-aluno –, não os meus secretários... Às vezes não posso ver quem quero, porque devo ver quem me quer ver».

O jornalista disse-se surpreendido com a afirmação do Papa, e concluiu: «Eu, que não sou Papa e que não tenho o seu poder, sinto que o coração acelera quando espero um querido amigo e não sei se poderia dar a precedência a outro no seu lugar. Ele, ao contrário, priva-se do encontro que queria para estar com quem o pede. Disse-me que (...) o lugar do Pastor é com as suas ovelhas...».





terça-feira, 16 de julho de 2013

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Como é querido o socialismo em França...


Heduíno Gomes

O «salvador» socialista Hollande chegou e «salvou»: a crise económica agravou-se e ele resolveu «casando» os mariconços e as fufas e aumentando brutalmente os impostos.
François Hollande: «O que vocês, no Japão, têm
de saber é que a crise na Europa acabou»,

afirmou o Presidente francês no Japão.

Os reformados vão, pela primeira vez, pagar impostos. As taxas aumentam nos vários sectores. As taxas das autoestradas aumentam. Os selos de correio, idem. E prepara-se para aumentar as taxas do IVA em 2014.

Um pormenor. Alguns serviços que eram taxados de IVA pelo mínimo, a partir de 1 de Julho, são-no pelo máximo. Por exemplo, se recorrer a um serviço, prestado através de empresa, de guarda de crianças ou de lições de piano, está tramado.

Como é querido o socialismo!