P. Jacinto Farias
sexta-feira, 28 de junho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Avenidas novas...
Marcos Pinho de Escobar
Álvaro Barreirinhas Cunhal tem agora a sua avenida em Lisboa. Dei comigo a pensar que tal glória dever-se-ia à sua qualidade de ilustre cidadão soviético ou de stalinista exemplar, magno benfeitor das Rússias do Politburo com a adição em grande do Portugal ultramarino. Mas parece que não. Segundo o Presidente da Câmara de Lisboa a homenagem deve-se à «coerência» e à «coragem» do antigo dirigente comunista. Fiquei elucidado. Coerência em quê? Coragem para quê? A obra não conta, apenas o empenho em executá-la. Tudo isto faz-me recordar a fórmula de uma sociedade política bem ordenada, segundo o grande estadista católico Gabriel García Moreno. Para o governante equatoriano a liberdade deveria ser assegurada a tudo e a todos, excepto ao mal e aos que praticam o mal. Há para aí quem sustente que a cunhalíssima artéria lisboeta radica no reconhecimento da «memória histórica». Pode ser, mas trata-se de uma memória, no mínimo, hemiplégica.
Álvaro Barreirinhas Cunhal tem agora a sua avenida em Lisboa. Dei comigo a pensar que tal glória dever-se-ia à sua qualidade de ilustre cidadão soviético ou de stalinista exemplar, magno benfeitor das Rússias do Politburo com a adição em grande do Portugal ultramarino. Mas parece que não. Segundo o Presidente da Câmara de Lisboa a homenagem deve-se à «coerência» e à «coragem» do antigo dirigente comunista. Fiquei elucidado. Coerência em quê? Coragem para quê? A obra não conta, apenas o empenho em executá-la. Tudo isto faz-me recordar a fórmula de uma sociedade política bem ordenada, segundo o grande estadista católico Gabriel García Moreno. Para o governante equatoriano a liberdade deveria ser assegurada a tudo e a todos, excepto ao mal e aos que praticam o mal. Há para aí quem sustente que a cunhalíssima artéria lisboeta radica no reconhecimento da «memória histórica». Pode ser, mas trata-se de uma memória, no mínimo, hemiplégica.
O humanista… |
Com o patrão Brejnev |
domingo, 23 de junho de 2013
Amigos de Olivença
contra «Acordo Ortográfico»
Moção aprovada na Assembleia Geral
do Grupo dos Amigos de Olivença
(22 de Junho de 2013)
Considerando:
1 – o
carácter eminentemente patriótico do Grupo dos Amigos de Olivença;
2 – a
preservação da identidade nacional como factor determinante da causa de
Olivença e da própria sobrevivência da Nação portuguesa;
3 – a
defesa da língua portuguesa como factor de preservação da cultura e da
identidade nacionais;
4 – o
atentado que constitui à língua portuguesa, e portanto à identidade nacional, e
portanto à Nação, e portanto à causa de Olivença, o chamado «Acordo
Ortográfico»;
a
Assembleia Geral do Grupo dos Amigos de Olivença, reunida em 22 de Junho de
2013:
1 – repudia
a adopção do chamado «Acordo Ortográfico» como grave atentado à língua, à
cultura, à identidade nacionais e aos interesses da Nação;
2 – saúda
e une-se às várias entidades individuais e colectivas da cultura
portuguesa – dos mais variados quadrantes políticos – que têm desenvolvido um
trabalho de esclarecimento sobre esse atentado à língua pátria;
3 – decide
que o Grupo dos Amigos de Olivença não adoptará doravante esse instrumento
antinacional em qualquer das suas publicações ou documentos.
Lisboa,
22 de Junho de 2013
aa) Heduíno Gomes, Carlos Consiglieri, Gonçalo
Feio, José Dinis Marques, Raúl Oliveira e António Falé. Aos signatários
juntou-se o Presidente da Assembleia Geral, Humberto Oliveira.
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