sábado, 28 de fevereiro de 2015


Obama

O nosso Presidente-Teólogo


Pe. Mark A. Pilon

Diga-se o que se disser sobre os terroristas que estão a massacrar cristãos, muçulmanos e pessoas de outras religiões, parece-me extremamente arrogante que o presidente dos EUA se reserve ao direito de declarar quem é, ou não é, um verdadeiro muçulmano, ou quem é, ou não é, um verdadeiro líder muçulmano. No seu discurso no encontro na Casa Branca na semana passada, o presidente, declarou «ex-cathedra» que os líderes do Estado Islâmico não são líderes religiosos mas simplesmente terroristas que interpretaram falsamente a religião muçulmana: «Não são líderes religiosos», afirmou, dizendo ainda: «estamos em guerra contra pessoas que perverteram o Islão».

Essa afirmação poderá ser verdade, ou não, mas depende sobretudo de como se interpreta os textos sagrados do Islão. Por exemplo, que peso atribuímos aos escritos iniciais, por oposição aos mais tardios? Por isso, que um não muçulmano, que certamente não é um especialista em religiões e que não é capaz de ler os livros sagrados nas suas línguas originais (algo muito importante para os estudiosos do Islão) se coloque na posição de juiz de quem é, ou não é, um verdadeiro muçulmano, revela extrema arrogância e ignorância. Como se interpreta estes textos antigos de forma precisa – com base no qual se determina quem é ou não um muçulmano fiel –, é algo que, no fim de contas, só pode ser resolvido no seio desta antiga religião.

Se eu fosse muçulmano, de que confissão fosse, (sabendo que existem várias seitas, dependendo da forma como se lê os textos sagrados, por exemplo), ficaria muito ofendido se um infiel decidisse determinar se eu, ou qualquer outro muçulmano, era um verdadeiro crente ou um verdadeiro líder religioso. A verdade é que não existe uma autoridade suprema no Islão que tenha o direito de determinar quem é um imã válido ou um verdadeiro líder religioso. Como é que um infiel se arroga ao direito de o fazer? Se isso não constitui uma ameaça ao Islão vinda do mundo infiel, então é o quê?

O que se está a passar na mente do presidente ou nas mentes dos seus conselheiros é muito perturbador. Estas declarações não se explicam pela sua tendência de improvisar, são demasiado consistentes e repetidas. A sua defesa persistente do Islão, quando confrontado por actos terroristas de homens que se identificam como muçulmanos fiéis é bastante bizarra e está em desacordo com a sua obsessão com coisas como a «identidade de género». Neste campo, a sua administração acredita claramente que se deve dar total crédito ao que as pessoas dizem ser o seu género, mesmo quando esta identificação choca com a sua constituição biológica.

No passado mês de Dezembro, por exemplo, o Departamento da Educação publicou um memorando que afirma que o artigo IX das Emendas da Educação de 1972 é para ser interpretado como abrangendo a identificação de género dos estudantes e obrigando todos os outros aspectos de planeamento e implementação da educação a corresponder a essa auto-identificação.

Por isso, mesmo as crianças mais novas que se possam identificar biologicamente como sendo de um sexo devem ser respeitados se escolherem declarar que pertencem ao sexo oposto, independentemente dos factos biológicos. Mas os adultos que se identificam como muçulmanos ou como líderes muçulmanos não devem ser respeitados ou receber qualquer crédito se não preencherem os critérios do presidente e dos seus conselheiros em assuntos de religião. Há algo tão bizarro sobre tudo isto que me parece estarmos perante um problema muito mais profundo.


Obama a receber inspiração divina
para 
melhor cumprir o seu papel de supremo teólogo
Parece que chegámos ao mundo representado nos livros de Huxley e Orwell sobre líderes totalitários que abandonaram a verdade em troca do poder da propaganda, novalíngua, manipulação e duplipensar. As palavras já não têm qualquer ligação directa com a realidade. São puros instrumentos de manipulação política. Ambos os autores compreenderam bem o poder que a linguagem tem para manipular, mas foi Orwell quem explicou melhor a metodologia usada pelo ironicamente denominado Ministério da Verdade.

Um dos propósitos do Ministério é desenvolver e promover a Novalíngua, que é descrita como:

«Uma vontade leal de dizer que o preto é branco quando tal for exigido pela disciplina partidária. Mas significa também a capacidade de ACREDITAR que preto é branco e, mais, de SABER que preto é branco e esquecer-se de que alguma vez se acreditou no contrário. Isto exige uma modificação contínua do passado, tornada possível pelo sistema de pensamento que na verdade abarca tudo o resto e que é conhecida, em Novalíngua, como DUPLIPENSAR.»

A história e o passado têm de ser totalmente alterados para acomodar a grande mentira, por exemplo, e os seus efeitos, precisamente da mesma maneira que os nossos líderes políticos falam tão levianamente das Cruzadas e da Inquisição sem verdadeiramente compreender uma coisa ou outra.

Se repetirmos a mentira vezes suficientes as pessoas começarão a acreditar nela. Os totalitários do século passado compreendiam bem isso. A descrição de Orwell mantém-se válida:

Dizer mentiras de forma deliberada, enquanto se acredita genuinamente nelas, esquecer qualquer facto que se tenha tornado inconveniente, e depois, quando se torna necessário novamente, trazê-lo de volta do esquecimento pelo tempo estritamente suficiente, negar a existência de uma realidade objectiva e, todavia, tomar em conta a realidade que negamos – tudo isto é indispensavelmente necessário.

Tudo isto está a acontecer no mundo da política Novalíngua de hoje, apesar de termos acesso a mais informação do que em qualquer outra época. Podemos fazer juízos absurdos sobre a identificação religiosa de alguém, porque a verdade é tudo aquilo que serve a agenda política. Verdade histórica objectiva? Esquece isso! O que é a verdade?

Essa pergunta cínica foi colocada por outra figura política, e conduziu à morte da encarnação da Verdade. Hoje está a conduzir ao caos social.





quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015


Delegação de invertidos

em audiência pontifícia!



Uma delegação da New Ways Ministry, uma associação de invertidos que pretende fazer aceitar a homossexualidade pela Igreja Católica, foi recebida em audiência pontifícia no dia 18 de Fevereiro.

A «Irmã» Jeannine Gramick é co-fundadora da organização, em ruptura com a doutrina cristã. Esta sujeita chegou a comparar as relações homossexuais com a Sagrada Família, o que foi denunciado na ONU por Patrick Buckley, representante da Sociedade para a Protecção das Crianças Nascituras.

A «Irmã» Jeannine Gramick diz que esta audiência pontifical «é um sinal de evolução», em contraste com os pedidos feitos a João Paulo II e Bento XVI, nunca aceites.

Contudo, camuflando a situação, o Vaticano não menciona explicitamente o carácter homossexual do New Ways Ministry, dizendo apenas que se tratava de «um grupo de laicos católicos acompanhados de uma irmã».


Texto original: http://www.medias-presse.info/delegation-lgbt-en-audience-pontificale/26132?utm_source=OxiMailing&utm_medium=e-mail&utm_campaign=mpi_68





quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015


Posso ser Cristão e ir à Bruxa,

praticar Reiki, etc? – New Age


Conferência de Pedro Gil, 26 de Fev., 21:15
Centro Cultural do Dafundo, Rua da Mata de São Mateus n.º 32



Centro Cultural do Dafundo
Rua da Mata de São Mateus n.º 32







Pecados com estatuto especial?


Fray Nelson

Al parecer cada época tiene sus vicios favoritos así como sus virtudes emblemáticas. En los distintos tiempos y lugares hay cosas que se puede saber que están mal pero que son toleradas socialmente con tanta frecuencia que su malignidad prácticamente desaparece del lenguaje cotidiano. A lo sumo sirve de motivo para algún chiste, caricatura o anécdota. Por ejemplo: se sabe que el alcoholismo es una plaga pero no faltan los chistes de borrachos – todo un género literario – con lo cual la gravedad del exceso al beber queda sepultada entre sonrisas y carcajadas.

Es un buen ejercicio preguntarse qué vicios o pecados van adquiriendo carta de ciudadanía en cada época. A través de un proceso que empieza de modo muy gradual pero que luego invariablemente se acelera, ciertos comportamientos se van rodeando de una aureola de respetabilidad hasta el punto de ganar un «estatuto especial»: ya no se puede criticarlos sin más. A menudo, este proceso queda sancionado como admisible por razones de tipo político, a saber, porque gente en el gobierno, o gente con gran influencia económica practica con descaro tales costumbres.

Durante siglos, por dar un caso, la infidelidad matrimonial fue un hecho consentido en las cortes europeas así como en otros centros de poder. Catalina la Grande, de Rusia, tuvo en su larga vida una serie de «favoritos» que claramente cumplían el papel de amantes. Pero era imposible mencionar el asunto si no se usaba la palabra técnica: «Fulano de Tal es el favorito de la emperatriz…» Y era impensable que se considerara reprobable que su majestad tuviera sus «favoritos.»

En distintos tiempos las costumbres sexuales desviadas han ganado, así sea por breve tiempo, ese «estatuto especial.» Los médicos victorianos trataban las histerias de la época básicamente estimulando sexualmente a sus pacientes, que de ese modo descargaban las represiones de su estricta vida social. Imaginemos la escena: un elegante y muy respetable caballero inglés, ve que su esposa toma el carruaje para ir a su «tratamiento» médico. Unas dos horas después regresa, sexualmente saturada de sensaciones y físicamente extenuada, pero mucho más tranquila en su ánimo. Y la vida sigue y todos tan contentos.

El consumo de sustancias psicotrópicas ha tenido sus periodos de gran respetabilidad sobre todo en lo que tiene que ver con el largo reinado del opio. En China hubo una amplia cultura del opio, en su momento, de modo que un amigo podía llegar a casa de otro amigo sólo para ser detenido en la puerta por alguna empleada del servicio: «El señor Huang está en su sesión de opio y no podrá recibirlo por esta tarde…» El inoportuno visitante se disculpa mil veces y regresa a su propia casa, probablemente a drogarse él mismo. Y la vida sigue sin tropiezo ni fricción.

Indudablemente la poligamia entra en el análisis que venimos haciendo. Uno ve que es humillante para una mujer ver que su esposo está conquistando a otra mujer. El único significado que tiene esa conquista es que no está satisfecho con lo que tiene y llegar a esa conclusión no es agradable para ninguna mujer. Pero los hechos se imponen, el harén crece, y al final los polígamos se sientan a cenar y beber ante la mirada impotente o ya indiferente de sus muchas féminas. Si en ese ambiente alguien pretendiera hablar contra la poligamia seria visto como un extranjero anárquico o como un tonto potencialmente peligroso. Así que, por último, la gente no se hace problema y la vida sigue su curso con una nueva definición de lo que es «normal.»

Hay un patrón común que es bien claro en estos ejemplos, y muchos otros: (1) Una imposición por vía de los hechos; (2) Intervención de apoyo por parte de personas representativas o líderes («celebridades,» se dice hoy); (3) Postura sesgada a favor por parte de los medios de comunicación social; (4) Razonamiento de justificación por parte de las autoridades jurídicas, religiosas o académicas, es decir, los líderes morales; (5) Práctica masiva y consolidación de una nueva «normalidad;» (6) Implantación de la costumbre establecida en la mente y corazón de los niños; (7) Demonización de los opositores y subsiguiente persecución.

No es difícil darse cuenta que, en cuanto a varios y muy graves puntos de la vida moral, nuestra sociedad occidental va siguiendo escrupulosamente estos siete pasos. En la mayor parte de nuestros países los pasos del (1) al (3) ya se han cumplido. El punto (4) tiene un freno, o debería tenerlo, en la predicación y la enseñanza de la Iglesia. Lamentablemente vemos a teólogos y pastores nuestros divagando, dando tumbos, o francamente entregando las armas. Cuando hace poco leí en Aleteia que un sacerdote – contra el que nada tengo como persona, debería sobrar que lo aclare – da consejos de extrema ambigüedad sobre qué deben hacer los padres cuando el hijo o hija llegan con su pareja homosexual a la casa, me dije: Aleteia ha entrado en fase (4). No sería el único caso, tristemente. Ya tenemos cardenales en fase (4), como Walter Kasper, para quien Lutero es parte de la gran tradición de la Iglesia.

Por supuesto, y como ya lo dijo Cristo, los hijos de las tinieblas son más astutos (Lucas 16, 8), de modo que no se quedan tranquilos en su fase (4) sino que ya han enviado sondas para ver cuánto cuela una «educación» sexual esencialmente perversora que sirva de punta de lanza a una fase (6) en toda regla. Para la muestra una noticia de hace casi cinco años en Canadá (enlace en inglés). Los intentos de fase (7) no faltan tampoco. Siempre se empieza por el blanco fácil, que es la Iglesia, a la que de inmediato se presenta como enemiga del progreso propio de las sociedades modernas, democráticas y pluralistas. Ejemplo de este planteamiento contra lo católico aquí.

Lo que a mí me sorprende de todo esto no es la serie de pasos o fases, que es cosa que ha sucedido en todos los tiempos, como ya se dijo; lo que me asombra es la ingenuidad, real o fingida, de los católicos que piensan que estos asuntos se van a resolver como por sí mismos; me asombra además y me duele ver tan pocos hermanos en el sacerdocio o en el quehacer teológico que se arriesguen a perder algo de su prestigio o de sus amistades por tomar una posición clara; y digo: clara, no agresora ni humillante para nadie.

La idea de que el pecado, cualquier pecado, pueda tener un estatuto especial que lo hace intocable es completamente ajena al Nuevo Testamento. A Pablo no le pareció intocable la comunidad de Corinto, donde alguno convivía maritalmente con su madrastra; a Juan el Bautista no le pareció intocable Herodes, que convivía maritalmente con su cuñada; a Juan Evangelista no le pareció intocable el sumo sacerdote Caifás, cuya corrupción deja muy clara. No: el pecado no tiene derechos y quien se acobarde frente a alguno de los siete pasos, que medite hacia dónde van sus propios pasos porque existe el camino empinado pero también el camino ancho, que lleva a la perdición.