sábado, 19 de dezembro de 2009

Defender a «verdadeira natureza do casamento»

Mensagem de Natal do Bispo da Guarda


D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, apresentou aos jornalistas a sua mensagem para o Natal 2009, na qual defende a «verdadeira natureza do casamento» e critica os que tentam anular a «presença de Deus na cidade».

No documento, publicado pela Agência ECCLESIA, o prelado condena os que «apelidam de retrógrados, saudosistas do passado e de costas voltadas para o futuro quantos continuam a defender a dignidade e os direitos da instituição familiar e a verdadeira natureza do casamento».

Este responsável assinala que «não é ao Estado, mas às famílias, que compete definir esse projecto educativo» e que «a vida humana é o valor dos valores, desde o primeiro momento da sua concepção até à morte natural».

D. Manuel Felício fala numa «sociedade onde parece não haver lugar para Deus». «Os grandes mentores do estilo de vida que nos é proposto e muitas vezes imposto não têm resposta para as grandes interrogações que preocupam o ser humano, como são as relacionadas com o sofrimento e com a morte».

O Bispo da Guarda diz mesmo que «a grave crise que continuamos a atravessar» é mais do que económica e financeira, «é crise de civilização e essencialmente uma crise dos valores necessários para dar verdadeiro sentido à nossa vida pessoal e comunitária».

A mensagem denuncia uma «estratégia concertada» para apagar a «presença de Deus na cidade», com o objectivo de «o empurrar para as periferias da cultura, remetendo-o, quando muito, para as consciências individuais ou, pior ainda, querendo culpabilizá-lo por todos os males e atropelos que as pessoas e a sociedade diariamente produzem».

«Por sua vez, todos os símbolos que possam lembrar a presença de Deus na cidade, mesmo aqueles que, de facto, fazem parte integrante da nossa tradição cultural de povo multissecular, procuram arredá-los, o mais possível, da praça pública».

O verdadeiro teólogo não pretende «medir» Deus

O Papa Bento XVI explicou que o verdadeiro teólogo não pretende medir com «o metro da sua inteligência o mistério de Deus».

O Santo Padre explicou que, nos últimos duzentos anos, no que diz respeito ao estudo da Sagrada Escritura, «há especialistas e mestres da fé que penetraram nos detalhes da história da salvação. Mas não puderam ver o mistério em si mesmo, o núcleo central; que Cristo era realmente o Filho de Deus».

Na história da Igreja, disse o Papa, há uma larga lista de homens e mulheres capazes de humildade e de chegar à verdade, como por exemplo Santa Teresa de Lisieux, São Damião Veuster (o «Apóstolo dos leprosos»), «pequenos que chegaram a ser doutos», modelos nos quais inspirar-se, «que podem anunciar o seu mistério porque se sentiram tocados no profundo do coração».

«Depois da ressurreição, o Senhor toca o coração de Saulo no caminho de Damasco, de Saulo que é um dos doutos que não vêem. Ele fica cego mas ao mesmo tempo vidente. O grande sábio passa a ser pequeno e vê a sabedoria de Deus maior que todas as sabedorias humanas».

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A minha oração para o fim do ano

Enviada por Maria da Graça

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Ainda se lembram do Natal?

Enviado por M. L. B. Castro