quarta-feira, 7 de julho de 2010

Jogador holandês Wesley Sneijder converteu-se
ao catolicismo
pouco antes da Taça do Mundo


O jogador de futebol holandês Wesley Sneijder, autor do golo contra o Brasil no Mundial África do Sul 2010, converteu-se ao catolicismo e recebeu o baptismo pouco antes de viajar ao campeonato de futebol.

Na nota titulada "Golo espiritual de um astro do futebol holandês", o jornalista Mariano da Vedia sustenta que Sneijder "chegou totalmente renovado" ao torneio mundial. "No fim de Maio converteu-se ao catolicismo e baptizou-e numa capela de Milão, próxima à cidade desportiva do Inter, onde o brilhante jogador de futebol não se cansa de ganhar títulos. Influiu nessa decisão sua namorada, Yolanthe Cabau, com quem tomou a decisão de se casar pela Igreja logo depois do Mundial. Também o motivou a sua amizade com Javier Zanetti, companheiro no Inter, capitão e católico praticante, que ficou sem Mundial, mas celebrou o seu baptismo tanto como os campeonatos que este ano ambos conquistaram na Itália e na Europa".

Segundo o jornal, Sneijder declarou que foi "à Missa uma vez com os meus companheiros e senti uma força e uma confiança que me impactaram" por isso seguiu as aulas de catecismo para adultos com o capelão da Inter.

"Já na África do Sul, explicou que reza todos os dias e aos domingos vai à missa e comunga com o Yolanthe, que lhe deu de presente um terço que ele traz sempre ao pescoço. 'A fé me dá forças. Às vezes as minhas convicções mantêm-me firme e enchem-me de determinação. Todos os dias rezo o Pai Nosso com ela. Procuro sempre, antes de começar as partidas, um canto para rezar'", acrescenta o jogador de futebol.

Em declarações reunidas pelos meios de comunicação ingleses, o jogador holandês afirmou que "sempre fui um crente, mas nunca fui católico. Ela é totalmente católica, foi baptizada fez sua primeira comunhão e tudo mais".

"Eu decidi ler e conversar mais com ela sobre isto (referindo-se ao catolicismo). Conversei com vários jogadores e com o sacerdote do clube e decidi fazer parte da religião católica".



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«CRUCIFIXOS NAS SALAS DE AULAS»

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Lançamento da «Summa Daemoniaca»
em Portugal

A Paulus Editora apresenta nos próximos dias 7 e 8 de Julho «Summa Daemoniaca», da autoria do padre José António Fortea.

É um completo tratado de demonologia existente na Igreja Católica. Escrito em pleno século XXI, e do ponto de vista da Igreja, pelo reconhecido sacerdote José Fortea, este livro expõe, no formato de pergunta e resposta, o que se conhece acerca da natureza do diabo, do inferno, da possessão demoníaca, do exorcismo e de todos os temas relacionados. Depois de mais de uma década de trabalho e após entrevistar centenas de exorcistas de todo o mundo, o autor apresenta-nos um sério e profundo ensaio sobre uma matéria sensível.

Construída a partir da óptica da igreja, aborda de uma forma séria e científica questões referentes ao demónio, ao inferno, à possessão demoníaca, ao exorcismo e a temas referentes aos poderes das trevas, apresentando todos os elementos referentes ao tema.

José Fortea estará em Portugal para as apresentações do livro que terão lugar em Lisboa e Porto. No dia 7 de Julho, o padre Joaquim Carreira das Neves apresentará «Summa Daemoniaca» na Bertrand do Chiado em Lisboa, pelas 19h00. Dia 8, também com a presença do autor, o livro será apresentado na Almedina do Arrábida Shopping pelas 20h30.

Sobre o autor da «Summa Daemoniaca»

José Antonio Fortea Cucurull nasceu em Barbasto em 1968, é sacerdote e teólogo especializado em demonologia. Fez os seus estudos de Teologia para o sacerdócio na Universidade de Navarra e licenciou-se em História da Igreja na Faculdade de Teologia de Comillas. Pertence ao presbitério da diocese de Alcalá de Henares (Madrid). Em 1998 defendeu a sua tese de licenciatura, O Exorcismo na Época Actual, orientada pelo secretário da Comissão para a Doutrina da Fé da Conferência Episcopal Espanhola.

Obteve reconhecimento internacional graças à sua extensa obra teológica sobre o demónio, a possessão e o exorcismo. No campo da demonologia é considerado como uma das autoridades máximas mundiais, e dedica parte do seu tempo a fazer conferências em seminários e universidades de diversos lugares do mundo. Os seus tratados foram traduzidos em várias línguas e publicados em oito países.

Combina o seu trabalho como teólogo com o seu labor paroquial em Santa Maria Madalena na localidade de Anchuelo (Madrid).







«Políticos leigos realmente cristãos
são necessários no mundo e na cultura de hoje»
– afirma Bento XVI

Ao receber os participantes da 24.ª Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para os Leigos, o Papa Bento XVI destacou que o mundo e a cultura actual necessitam com urgência de políticos leigos que sejam autenticamente cristãos que façam presentes na esfera pública a mensagem sempre vigente do Evangelho.

No seu discurso o Santo Padre assinalou que embora a Igreja não tenha como missão "a formação técnica dos políticos", entretanto, Ela "oferece o seu juízo moral, inclusive sobre matérias referentes à ordem política, quando exigem os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas".

"Compete aos fiéis leigos mostrar concretamente na vida pessoal e familiar, na vida social, cultural e política, que a fé permite ler em modo novo e profundo a realidade e transformá-la".

Seguidamente o Papa ressaltou que "os fiéis leigos devem participar activamente na vida política, de maneira sempre coerente com os ensinamentos da Igreja, compartilhando razões bem fundadas e grandes ideais no processo democrático e na busca de um consenso amplo com todos os que se preocupam da defesa da vida e da liberdade, a custódia da verdade e do bem da família, a solidariedade com os necessitados e a busca necessária do bem comum".

Bento XVI sublinhou também que "necessitamos de políticos autenticamente cristãos, mas sobretudo fiéis leigos que sejam testemunhas de Cristo e do Evangelho na comunidade civil e política. Esta exigência deve estar claramente presente nos programas educativos das comunidades eclesiásticas e requer novas formas de acompanhamento e apoio por parte dos pastores".

"A pertença dos cristãos às associações de fiéis, aos movimentos eclesiásticos e novas comunidades, pode ser uma boa escola para estes discípulos e testemunhas, sustentados pela riqueza carismática, comunitária, educativa e missionária destas realidades".

O Papa assinalou que "a difusão de um relativismo cultural confuso e de um individualismo utilitarista e hedonista debilita a democracia e favorece o domínio dos poderes fortes. É necessário recuperar e reforçar uma sabedoria política autêntica; ser exigentes no que diz respeito à própria competência; servir-se criticamente das investigações das ciências humanas; confrontar a realidade em todos seus aspectos, superando reducionismos ideológicos ou pretensões utópicas; mostrar-se abertos a todo diálogo e colaboração verdadeiros".

Estas tarefas, concluiu o Santo Padre, devem realizar-se "tendo em conta que a política também é uma complexa arte de equilíbrio entre ideais e interesses, mas sem esquecer que a contribuição dos cristãos só é decisiva se a inteligência da fé se converte em inteligência da realidade, chave de juízo e de transformação. É necessária uma verdadeira 'revolução do amor'".

O "pregador" dominical

P.e Nuno Serras Pereira


Não há dúvida nenhuma de que Marcelo Rebelo de Sousa com a insistência que coloca no seu catolicismo, principalmente quando toma posições contrárias às da Igreja, é, por muitos, considerado o “pregador” dominical de maior audiência e de entre todos o que faz “sermões” mais longos.

No Domingo passado, ao que me garantem, deu a entender que o artigo de L’ Ossevartore Romano sobre Saramago era da autoria do director desse jornal e afirmou com todas as letras que o mesmo era violentíssimo. Concluiu, justificando a sua discordância, enquanto católico, em relação ao mesmo, asseverando que Deus era muito mais misericordioso que o director do referido órgão de comunicação.

Ora convirá esclarecer algumas coisas, não vão os fiéis do professor ser induzidos em erro. Em primeiro lugar o artigo não é do director, Giovanni Maria Vian, mas sim de Claudio Toscani; em segundo lugar trata-se de uma crítica literária, equilibrada e fundamentada, e não de um texto violento e muito menos violentíssimo – quando, por exemplo, o crítico chama irreverências (ainda para mais com as conotações positivas que esta expressão adquiriu nos dias de hoje) às blasfémias sacrílegas de Saramago só podemos concluir que a sua “moderação” de tão excessiva peca por defeito. Violentíssimos são muitos dos textos do escritor falecido. Enfim, o “pregador” que adora lisonjear as audiências violenta o texto do crítico para ficar de bem com a esquerda ateia e marxista; Em terceiro lugar, pode não se concordar com a análise crítica de C. Toscani, mas então argumente-se e não se invoque a Misericórdia de Deus. É claro que Deus é muito mais Misericordioso do que o director do jornal da Santa Sé, infinitamente mais Misericordioso do que qualquer um de nós e, sobretudo, mais Misericordioso do que José Saramago. Acontece, porém, que também é infinitamente Justo e, sobretudo, infinitamente mais justo que o irmão Marcelo.

Como católicos sempre rezámos pela conversão de Saramago agora que ele partiu continuemos a rezar por sua alma e deixemos que os mortos sepultem os seus mortos (cf. Mateus 8, 21).





Saramago segundo Nosso Senhor













Rodrigo Emílio

Est' ano Senhora trago
Comigo um pesado encargo
Intenção extra e concisa:
A de orar por Saramago
Que coitado bem precisa

Não tivesse Cristo-Rei
Um tão imenso fair-play
E já irmão Saramago
Agora teria pago
Com juro e língua de palmo
O seu sacrílego salmo…

José Saramago, visto
Ao vivo por Jesus Cristo…
Saramago o escritor
Biografadinho e descrito
Segundo Nosso Senhor:
Havia de ser bonito!...

O que salva é Cristo-Rei
Ter um tão grande fair-play
Quando não Virgem Maria
Esse Evangelho vermelho
Onde é que já não estaria

Proponho assim, por descargo
- Como quem dá a camisa -
Rezarmos por Saramago
Que bem precisa coitado…!
Mãe dos Céus, Oh se precisa.

[ Moldar a Terra dedica a republicação deste poema
a uns certos padres muito culturais
que quase morrem de amores por Saramago
e lhe fazem os maiores elogios. ]



Papa anuncia a criação de novo Conselho Pontifício

O novo Conselho Pontifício da Cúria Romana tem como finalidade promover a Nova Evangelização

Bento XVI anunciou a criação de um novo «ministério» da Cúria Romana, o Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, com o objectivo de combater um “eclipse do sentido de Deus” que está a atingir a sociedade, em particular no mundo ocidental.

“Decidi criar um novo organismo, na forma de Conselho Pontifício, com a tarefa principal de promover a renovada evangelização nos Países onde já ressoou o primeiro anuncio da fé e estão presentes Igrejas de antiga fundação, mas que estão a viver uma progressiva secularização da sociedade e uma espécie de eclipse do sentido de Deus”. Esta era uma decisão aguardada há algum tempo

" Igreja é no mundo uma imensa força renovadora, não certamente graças às suas forças, mas pela força do Evangelho, onde sopra o Espírito Santo de Deus, o Deus criador e redentor do mundo”. “Também o homem do terceiro milénio deseja uma vida autêntica e plena, precisa de verdade, de liberdade profunda, de amor gratuito”. Bento XVI lembrou as regiões do mundo onde “o Evangelho lançou raízes há muito tempo, dando lugar a uma tradição cristã, mas onde nos últimos séculos - com dinâmicas complexas –o processo de secularização produziu uma grave crise do sentido da fé cristã e da pertença à Igreja”.