sábado, 12 de dezembro de 2015


A unidade não pode estar acima da verdade


Dietrich von Hildebrand

«El gran peligro que amenaza hoy a los católicos y a una amplia parte de la jerarquía, es el deseo de conciliar cosas que son inconciliables (…)

Algunos, en efecto, no se dan cuenta de que declarando: «Debemos abandonar el ghetto católico y adoptar una actitud más positiva en relación al mundo», abren la puerta al diablo, que les conduce a no ver ya el contraste, irreconciliable y sin fin, entre el espíritu del Cristo y el espíritu del mundo. (…)

La unidad no está por encima de la verdad.

Una tendencia muy extendida es la que pone la comunidad por encima de la verdad; eso lleva a considerar la unidad más importante que la verdad y a temer más el cisma que la invasión del error y de la herejía en la Iglesia. Considerando esencial la paz de los creyentes, si verdaderos discípulos de Cristo alzan la voz, para defender el depósito de la fe católica contra las falacias de nuevas interpretaciones que despojan de su contenido sobrenatural el mensaje del Verbo encarnado, son considerados por muchos prelados como perturbadores incómodos.

Toda unidad entre creyentes, si se obtiene a expensas de la verdad, no es sólo una pseudo-unidad; en su esencia más profunda es una traición a Dios. Se coloca la fraternidad social, el vivir bien juntos y el no molestar a nadie por encima de la fidelidad a Dios. Esa es precisamente la actitud contraria a la de todos los grandes adversarios del arrianismo: de un San Atanasio, de un San Hilario de Poitiers.

Nadie, como Pascal, ha desenmascarado tan clara y profundamente el falso irenismo que pone la unidad por encima de la verdad. Escribe: «¿No se ve con claridad que, como es un crimen perturbar la paz cuando reina la verdad, también lo es permanecer en paz cuando se destruye la verdad? Hay, pues, un tiempo en el que la paz es justa y otro en el que es injusta. Está escrito que ‘Hay tiempo de paz y tiempo de guerra’: es el interés de la verdad el que los discierne. Pero no hay tiempo de verdad y tiempo de error; está escrito, al contrario, que ‘la verdad de Dios permanece eternamente’ Por eso Jesucristo, que dice que ha venido a traer la paz, dice también que ha venido a traer la guerra; pero no dice que ha venido a traer la verdad y la mentira. La verdad es, por tanto, la primera regla y el último fin de todas las cosas (Pensées, 949)».


Publicado en France Catholique, 21-4-1972 y en «Iglesia-Mundo» 8-12-1973.

Visto en Syllabus


http://www.adelantelafe.com/la-unidad-no-esta-por-encima-de-la-verdad/





quarta-feira, 9 de dezembro de 2015


Quem tem medo da austeridade?


Rogério Costa

Nas décadas de 80 e 90 do século passado, exerci cargos de CFO e CEO em duas empresas multinacionais, uma francesa e uma alemã, respectivamente, ambas líderes europeias, à data, nas suas áreas de actividade. Habituei-me então a horários de trabalho sem relógio, como então dizia, com uma média de mais de 10 horas por dia, consumindo 20 dias por mês nos reports de gestão habituais em unidades daquela dimensão. Qualquer semelhança entre alemães e franceses é pura coincidência. Contudo, em termos de gestão, são muito similares e coincidem em dois pontos basilares: a austeridade e o rigor necessários a qualquer organização. Em Portugal, em termos gerais e nessas matérias, continuamos a tentar sair do século XIX.

Vem isto a propósito do governo Passos Coelho de 2011-2015. Nunca tendo eu pertencido a qualquer governo, as exigências que a troika impôs e que esse governo herdou do anterior fez-me sempre recordar as minhas experiências profissionais de gestão e de execução operacionais naquelas duas multinacionais. A pressão a que o governo esteve submetido durante 3 dos 4 anos da legislatura, tinha uma base de report que se assemelhava muito à que é comum às empresas multinacionais. Ou seja, passei a encarar a realidade: Portugal foi nesse período uma filial operacional de uma Europa claramente liderada pela Alemanha a cujos ditames de gestão éramos claramente obrigados a obedecer. A culpa não era alemã. Pusemos-nos a jeito gastando sem poder até que os outros se fartaram de nos alimentar com mais dinheiro e exigiram condições para nos resgatar de uma bancarrota iminente.

Durante quatro anos assistimos a um ataque cerrado a todos aqueles que defendessem uma atitude positiva face à austeridade ou o rigor necessários aos organismos do Estado. Os próprios comentadores televisivos fugiram sempre de mencionar estas palavras malditas que encaixam mal na cultura política portuguesa e afastam os desejados votos nas urnas. O que leva à perpetuação do status quo de mendicidade em que vivemos. Trata-se, portanto, de uma questão de atitude. Que persiste quatro anos depois, como o Parlamento o demonstra.

O governo Passos Coelho enfrentou eleições em 2011, como se sabe, mas também em 2013, 2014 e 2015. Ou seja,as condições de governabilidade com tanta eleição tornam-se muito difíceis quando há que arrumar e limpar o lixo espalhado pela casa. Porém, é um facto que me pareceu por demais precipitada a elaboração do programa de austeridade a que Portugal foi obrigado. A urgência de financiamento a que a bancarrota obrigava então não facilitou a sua elaboração e facilitou as imposições dos credores. Normal. Mas a renegociação formal do programa de austeridade deveria ter sido levado a cabo de imediato, ainda em 2011, de forma discreta e convincente para os credores.

Economicamente, num país de economia aberta como o nosso, em que o consumo gera empregos nos países terceiros nossos fornecedores (veja-se o que aconteceu em 2015 com o aumento do consumo, elevando de imediato as importações) as políticas keynesianas não surtem o efeito que possuíam nos anos da primeira metade do século XX, quando existiam fronteiras, moedas próprias e políticas monetárias independentes dos «mercados» ainda incipientes e domésticos.

Travar o consumo era evidentemente um must, em 2011, mas onde o governo Passos Coelho não actuou suficientemente, foi no lançamento imediato, após a tomada de posse, na restruturação e reforma do Estado central e local. Sabe-se que tentou, mas o governo estava entregue ao aperto e ao timing do tecnocrata Vítor Gaspar. A necessidade de dinheiro conduziu a um aumento de impostos que atingiu o sector privado. Com menor liquidez, este teve que continuar a pagar o sector público defendido por velhos privilégios e pelo Tribunal Constitucional. Uma boa reforma do Estado, uma reforma inteligente e independente, uma planificação orçamental de base zero do Estado, reduziria natural e eficientemente o consumo, diminuindo a pressão fiscal. Tenho que levar em conta que os credores não estavam interessados em planos de longo ou mesmo médio prazos e tinham pressa em ver resultados que confirmassem as suas teorias. Por outro lado, nem o PS nem o TC estariam interessados na Reforma do Estado que urgia e continua a urgir. Tudo se conjugou, dentro e fora do país, para que a oportunidade de reformas fosse gorada e restasse apenas uma austeridade limitada aos interesses financeiros.

Embora rigor e austeridade andem de mãos dadas e sejam comummente definidos como conceitos similares, podemos distingui-los, definindo austeridade no campo das opções e o rigor no atendimento dessas opções e na respectiva prestação de contas.

O sector privado vive, por definição, em austeridade. Em contrapartida, o Estado deveria viver sempre em austeridade, como uma condição normal de gestão pública. O empresário responsável vive a cortar gorduras e a planear da forma mais rigorosa os seus investimentos e o respectivo pay back para criação de riqueza. Porém, o Estado não cria riqueza, consome-a. É básico que o Estado não possa consumir mais riqueza do que aquela que é produzida. A análise tem que ser geral e os dois sectores não podem viver de costas voltadas e vendas nos olhos. As práticas têm que ser coincidentes e encontrarem o seu break even point algures.

Transportar a austeridade a que o Estado deveria estar submetido para o sector privado foi um erro para toda a economia.  A atitude negativa que o TC assumiu, obrigando o Governo a colocar a ventoinha da austeridade sobre o sector privado, foi danosa para a economia com consequências para as receitas do Estado. A curva de Gauss explica que existe um limite para o lançamento de impostos. O TC demonstrou desconhecer isso ou ignorou-o deliberadamente. O que é grave.

Existe um princípio básico imperialmente ignorado: o dinheiro do Estado não lhe pertence, foi-lhe confiado pelos contribuintes para a melhor aplicação no interesse geral. E ninguém diz isto ao povo. Ou seja, cada centavo veio do bolso de um cidadão contribuinte e não pode ser malbaratado. O dinheiro dos contribuintes é, portanto, um empréstimo que os cidadãos fazem ao Estado, esperando receber em troca bens e serviços providenciados por esse mesmo Estado. Recebem? Não. Aliás, como fiel depositário do dinheiro dos contribuintes, o Estado deveria prestar periodicamente contas simples e transparentes da forma como gasta o dinheiro dos contribuintes, da mesma forma que exige cada vez mais dos contribuintes que lhe prestem contas dos seus negócios para efeito de colecta de impostos.





terça-feira, 8 de dezembro de 2015


A desorientação doutrinal e moral na Igreja


Roberto de Mattei

La Iglesia vive una época de desorientación doctrinal y moral. El cisma se ha desatado en Alemania, pero por lo visto el  Papa no se da cuenta de la magnitud del drama. Un grupo de cardinales y obispos promueve la necesidad de un acuerdo con los herejes. Como suele pasar en los momentos más graves de la historia, los acontecimientos se suceden con extrema rapidez. El domingo 5 de mayo de 1527, un ejército desciende de Lombardía y llega al monte Janícolo.

El emperador Carlos V, airado por la alianza política del papa Clemente VII con su adversario el rey de Francia Francisco I, llevó un ejército contra la capital de la Cristiandad. Aquella tarde el sol se puso por última vez sobre la deslumbrante belleza de la Roma renacentista. Unos 20.000 hombres entre italianos, españoles y lansquenetes alemanes de fe luterana, se disponían a atacar la Ciudad Eterna. Su comandante les había autorizado a realizar actos de saqueo.

Durante toda la noche, la campana del Capitolio tocó a rebato para convocar a los romanos a las armas, pero ya era tarde para improvisar una defensa eficaz. Al amanecer del 6 de mayo, amparados por una espesa niebla, los lansquenetes asaltaron los muros entre la iglesia de San Onofre y la puerta de Santo Spirito. La Guardia Suiza se situó en torno al Obelisco del Vaticano, y decidió mantener su juramento de fidelidad hasta la muerte. Los últimos cayeron junto al altar mayor de la Basílica de San Pedro. Su resistencia permitió que el Papa pudiese huir junto con varios cardenales.

A través del Passetto del Borgo, que sobre una muralla comunica el Vaticano con el Castillo Sant’Angelo, Clemente VII pudo refugiarse en la fortaleza, único baluarte que quedó libre de las fuerzas enemigas. Desde la azotea del castillo, el pontífice presenció la tremenda masacre que dio comienzo con la multitud que se había apiñado a las puertas del castillo en busca de refugio, mientras los enfermos del hospital de Santo Spirito de Sassia caían bajo los golpes de las lanzas y las espadas.

La licencia ilimitada para robar y matar duró ocho días, y la urbe estuvo ocupada durante nueve meses. «El infierno no es nada comparado con el aspecto que presenta Roma», puede leerse en un informe veneciano del 10 de mayo de 1527 mencionado por Ludwig von Pastor en su Historia de los papas.

Las principales víctimas de la furia de los lansquenetes fueron los religiosos. Los palacios arzobispales fueron desvalijados, las iglesias profanadas, sacerdotes y monjes fueron asesinados y esclavizados y las monjas violadas y vendidas en los mercados. Se vieron obscenas parodias de ceremonias religiosas, cálices utilizados para emborracharse entre blasfemias, hostias consagradas fritas en sartenes y dadas de comer a animales y tumbas de santos y cráneos de apóstoles profanados, como el de San Andrés, con el que se jugó a la pelota en las calles. A un asno le pusieron vestiduras eclesiásticas y lo condujeron al altar de una iglesia. El sacerdote se negó a darle la comunión, y lo descuartizaron por ello (véase El saco de Roma, de André Chastel, Espasa-Calpe, Madrid 1986; Umberto Roberto, Roma capta. Il Sacco della città dai Galli ai Lanzichenecchi, Laterza, Bari 2012).

Clemente VII, de la familia Médicis, no había renovado la convocación de su predecesor Adriano VI a una reforma radical de la Iglesia. Hacía diez años que Lutero divulgaba sus herejías, pero la Roma de los papas seguía inmersa en el relativismo y el hedonismo. Sin embargo, no todos los romanos eran corruptos y afeminados, como parece creer el historiador Gregorovius. No lo eran los nobles que, como Giulio Vallati, Giambattista Savelli y Pierpaolo Tebaldi enarbolaban un estandarte con la divisa «Pro Fide et Patria» y opusieron una heroica resistencia en el Puente Sixto. Tampoco lo eran los alumnos del Colegio Capranica, que acudieron prestos en defensa del Pontífice y murieron en Santo Spirito.

A aquella hecatombe debe el mencionado seminario romano el título de «Almo» (vivificador, que da vida). Clemente VII se salvó y gobernó la Iglesia hasta 1534, afrontando después del cisma luterano el anglicano. Pero para él, presenciar el saqueo de la urbe sin poder hacer nada, fue más doloroso que la propia muerte. El 17 de octubre de 1528 las tropas imperiales abandonaban una ciudad en ruinas.

Un testigo ocular español nos presenta un cuadro aterrador de la ciudad un mes después del Saco: «En Roma, capital de la Cristiandad, no suenan las campanas, no se abren las iglesias, no se dice Misa, no hay domingos ni festivos. Las opulentas tiendas de los mercaderes sirven de establos, los más espléndidos palacios son devastados, numerosas casas incendiadas. Otras las destruyen y se llevan puertas y ventanas, las calles están convertidas en estercoleros. El hedor de los cadáveres es espantoso: hombres y bestias comparten una misma sepultura. En las calles he visto cadáveres roídos por los perros. No sabría con qué comparar esta situación, salvo con la destrucción de Jerusalén. Ahora reconozco la justicia de Dios, que aunque se demore no olvida. En Roma se cometían abiertamente toda suerte de pecados: sodomía, simonía, idolatría, hipocresía, engaños. Por esa razón, no podemos creer que esta calamidad haya sido casual, sino por justicia divina» (L. von Pastor, op. cit.).

Clemente VII encargó a Miguel Ángel el Juicio Universal de la Capilla Sixtina como para inmortalizar el drama sufrido en aquellos años por la Iglesia de Roma. Todos comprendieron que se trataba de un castigo del Cielo. No faltaron avisos premonitorios, como un rayo que cayó en el Vaticano y la aparición de un ermitaño, Brandano da Petroio, venerado por las multitudes como «el loco de Cristo», que el jueves santo de 1527, mientras Clemente VII bendecía a al gentío en San Pedro, gritó: «Bastardo sodomita, por tus pecados Roma será destruida. Confiesa y conviértete, porque dentro de 14 días la ira de Dios se abatirá sobre ti y sobre tu ciudad».

A fines de agosto del año anterior, los ejércitos cristianos habían sido derrotados por los otomanos en Mohacs. El rey Luis II Jagelón de Hungría murió en la batalla, y el ejército de Soleimán el Magnífico ocupó la capital,  Buda. La avalancha islámica sobre Europa parecía incontenible. Y aun así, como siempre, la hora del castigo fue también la de la misericordia. Los hombres de Iglesia comprendieron la insensatez que era dejarse llevar por las tentaciones de placer y poder. Tras el terrible saqueo, la vida cambió radicalmente.

La Roma alegre del Renacimiento de transformó en la Roma austera y penitente de la Contrarreforma. Entre los que habían padecido el Saco se encontraba Gian Matteo Giberti, obispo de Verona, que a la sazón residía en Roma. Prisionero de los asaltantes, juró que jamás abandonaría su residencia episcopal si lo liberaban. Cumplió su palabra: regresó a Verona y dedicó todas sus energías a la reforma de su diócesis hasta que falleció en 1543.

San Carlos Borromeo, que después sería el modelo de la Reforma católica para los obispos, se inspiró en su ejemplo. También estaban en Roma Carlo Carafa y San Cayetano de di Thiene, que en 1524 habían fundado la orden de los teatinos, instituto religioso que fue objeto de burlas por su intransigente postura doctrinal y por el abandono a la  Divina Providencia, por el que llegaban al extremo de contar con que recibirían limosnas sin pedirlas siquiera. Ambos cofundadores fueron hechos prisioneros y torturados por los lansquenetes, y se libraron milagrosamente de la muerte.

Cuando Caraffa fue creado cardenal y comisario general del primer tribunal del Santo Oficio, llamó a su lado a otro santo, el dominico Michele Ghislieri. Tanto Carafa como Ghislieri, con los nombres respectivos de Paulo IV y Pío V, serían más tarde los papas por excelencia de la Contrarreforma del siglo XVI. El Concilio de Trento (1545-1563) y la victoria de  Lepanto contra los turcos (1571) demostraron que, también en los momentos más oscuros de la historia, es posible renacer con la ayuda de Dios: pero el origen de ese renacer estuvo en el castigo purificador del Saco de Roma.


[Traducido por J.E.F]


http://www.adelantelafe.com/el-saco-de-roma-un-castigo-misericordioso/





domingo, 6 de dezembro de 2015


Uma juíza desmonta

a «ideologia do género»



https://www.youtube.com/watch?v=jjne_b1ZANk






Comboio europeu

após 3 horas de transporte

dos «coitadinhos» !!!



Para os que têm os migrantes
(que raio de coisa) no coração.
Procurem-nos e levem-nos para a sua casa.

Train européen pour migrant 3 heures après...

Ce document donne une idée du niveau intellectuel des nouveaux «belges»...

Accueillez-les avec dignité, qu'ils disaient...

Et moi, si j'ai le malheur de poser mes pieds sur le siège, j'ai une amende !!!

Un train européen après un transfert de migrants,
un voyage de seulement de 3 heures...

An european train after a migrant transfer, a trip during only 3 hours...