sexta-feira, 14 de agosto de 2015


Petição



Caros Amigos,

Acabei de ler e assinar a petição: «Queremos a nossa Força Aérea Portuguesa novamente no combate aos incêndios!» no endereço 
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=P2013N70630

Pessoalmente concordo com esta petição e cumpro com o dever de a fazer chegar ao maior número de pessoas, que certamente saberão avaliar da sua pertinência e actualidade.

Agradeço que subscrevam a petição e que ajudem na sua divulgação através de um email para os vossos contactos.

Obrigado.

                                               José Luis Cabral da Gama Lobo Salema


Esta mensagem foi-lhe enviada por José Luis Cabral da Gama Lobo Salema (
joseluissalema@gmail.com)
, através do serviço http://peticaopublica.com em relação à Petição http://peticaopublica.com/?pi=P2013N70630






630 anos da batalha de Aljubarrota



A independência de Portugal como terra livre de gente livre foi confirmada com sangue e sacrifício, pela força das armas, na batalha de Aljubarrota, na tarde de 14 de Agosto de 1385. Faz 630 anos, um momento decisivo da nossa história mostrou aquilo de que fomos capazes quando estávamos unidos por uma vontade comum e sabíamos escolher chefes capazes e dignos de confiança.

Desde a Fundação da nacionalidade, no século XII, até à expulsão dos mouros do nosso território com a conquista definitiva do Algarve por D. Afonso III, em 1249, a prioridade estratégica dos reis de Portugal foi a Reconquista. No entanto, as ameaças hegemónicas de Castela e a política de casamentos entre a família real portuguesa e as dos outros reinos cristãos da Península Ibérica (Castela, Leão, Aragão e Navarra), estiveram a ponto de levar o nosso país ao mesmo destino dos outros reinos peninsulares, absorvidos pela força centrípeta dos castelhanos. As derrotas de D. Fernando nas três guerras travadas contra Juan I saldaram-se pelo desastroso casamento da sua filha e herdeira, D. Beatriz, com o rei castelhano. Por morte de D. Fernando, em 1383, Juan I veio reclamar a herança da sua rainha: o trono de Portugal.

A viúva de D. Fernando, D. Leonor Teles, seguida pela maior parte da aristocracia lusitana, seguiu as regras próprias da época do feudalismo e reconheceu sua filha D. Beatriz como sucessora, conforme estipulava o Tratado de Salvaterra de Magos, assinado por D. Fernando.

Em Dezembro de 1383, o Mestre de Avis, D. João, filho natural do rei D. Pedro I e meio-irmão de D. Fernando, encabeçou uma revolução, com o apoio do povo da capital do reino, expulsou de Lisboa os partidários de D. Leonor, D. Beatriz e dos castelhanos, depois de assassinar, em pleno palácio real, o conde João Fernandes Andeiro, um nobre galego que se tornara amante e principal conselheiro da rainha viúva.

As notícias da revolução de Lisboa puseram o país em pé-de-guerra: de Norte a Sul, muitas cidades e castelos tomaram voz pelo Mestre de Avis, já nomeado Regedor e Defensor do Reino.

Rei por vontade do povo

Após uma prolongada resistência das forças patrióticas contra as pretensões de Juan I de Castela, que entretanto invadira Portugal e pusera cerco a Lisboa durante meses (1384), até ser obrigado a retirar por um surto de peste, reuniram-se Cortes em Coimbra para resolver o problema da sucessão.

Em Março de 1385, os representantes do clero, da nobreza e do povo dividiram-se em duas facções. Os partidários de D. Beatriz primaram pela ausência, preferindo defender os seus direitos pela força das armas, ao lado do rei de Castela. Dos presentes em Coimbra, uma facção, onde se destacavam membros da alta nobreza e do alto clero, declarou-se favorável aos infantes D. João e D. Dinis, filhos do rei D. Pedro e de D. Inês de Castro, sustentando que estes deviam ser considerados filhos legítimos, uma vez que os seus pais tinham chegado a casar-se, embora clandestinamente. O outro «partido», formado sobretudo por elementos da baixa nobreza e representantes dos concelhos, apoiava o Mestre de Avis, por quem se tinham manifestado em Lisboa e outras cidades e vilas.

Contra os opositores da causa do Mestre de Avis destacaram-se os argumentos do doutor João das Regras, apoiados sem papas na língua por Nuno Álvares Pereira (hoje venerado nos altares como S. Nuno de Santa Maria). Ao fim de um mês de debates, as Cortes deliberaram que o trono estava vago, sendo assim legítimo escolher um novo rei. Por unanimidade, os participantes aclamaram então o Mestre de Avis rei de Portugal, com o nome de D. João I.






Editora Ecclesiae lança best-seller

de Michael Rose em português:

«Adeus, homens de Deus».


A editora Ecclesiae lança um livro polémico que trata da instrumentalização nos departamentos vocacionais dentro da Igreja católica dos EUA. Existem evidências que durante três décadas, candidatos verdadeiramente vocacionados foram rejeitados enquanto dissidentes dos ensinamentos católicos foram privilegiados.

Fratres pergunta: mas não é exactamente o que foi feito nos seminários brasileiros? Não se poderia falar de uma estratégia quiçá global de destruição das vocações católicas, substituindo-as por pseudo-religiosos activistas dos direitos do homem, entre os quais o gayzismo e tudo o que já recorrentemente foi condenado pela Igreja?

Uma boa descrição da obra pode ser lida aqui.


Adeus, homens de Deus – Como corromperam a Igreja católica nos EUA

Michael S. Rose

Pesquisei e escrevi este livro ao longo dos últimos dois anos, entrevistando mais de 150 pessoas, enquanto jornalista profissional de investigação para a imprensa católica. Facto é que diversos candidatos qualificados ao sacerdócio foram excluídos por razões políticas ao longo das últimas três décadas. Uma discriminação ideológica sistemática veio sendo praticada contra seminaristas que apoiam o ensinamento católico quanto à sexualidade e outros assuntos; e dissidentes dos ensinamentos católicos – inclusive quanto ao tema da homossexualidade – foram privilegiados.

Em resumo, diversas pessoas sequestraram o sacerdócio com o objectivo de transformar a Igreja católica por dentro.

O problema nos departamentos vocacionais e nos seminários é um profundo conflito espiritual, uma doença de proporções catastróficas. Portanto, este livro procura, em primeiro lugar, identificar essa doença, ou pelo menos parte dela, esperando que o seu agente causador possa ser expurgado, e o corpo, curado.


Ficha Técnica:
Número de Páginas: 290
Editora: Ecclesiae
Idioma: Português
ISBN: 978-85-84910-144
Dimensões do Livro: 16 x 23 cm







O cardeal Müller adverte o perigo de adaptar

a Igreja ao estilo de vida pagão


Cardeal Gerhard Müller
O cardeal Gerhard Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, falou firmemente contra os intentos para adaptar os ensinos da Igreja a estilos de vida pagãos que se difundem na sociedade de hoje, pois introduz a arbitrariedade e o subjectivismo.

Numa entrevista ao jornal católico «Die Tagespost», no dia 6 de Junho, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé explicou que colocar «qualquer forma de vida» ao mesmo nível das escrituras e da tradição «não é mais do que a introdução do subjectivismo e arbitrariedade embrulhados numa terminologia religiosa sentimental

Os comentários do cardeal foram em parte vistos como uma crítica ao recente «concílio sombra» em que bispos e especialistas da Alemanha, França e Suíça se encontraram em Roma, no dia 25 de Maio, para discutir como a Igreja poderia adaptar a sua pastoral às experiências de vida dos dias de hoje, especialmente no que toca à ética sexual.

Segundo o site austríaco Kath.net, o bispo de Osnabrück (Alemanha), Dom Fraz-Josef Bode, participante nesse encontro e um dos representantes do episcopado alemão no próximo Sínodo da Família, disse à imprensa que «as ‘formas de vida’ das pessoas deviam ser uma fonte de informação para as verdades morais e dogmáticas».

Entretanto, o cardeal Müller indicou que estas «formas de vida» podem muitas vezes ser altamente pagãs e que a fé não pode ser o resultado de um acordo entre ideias cristãs, princípios abstractos e a prática de experiências de vida pagãs.

Ele acrescentou que Roma vai apoiar a liberdade e responsabilidade dos bispos, mas que isto vai ser ameaçado por «nostalgias de igrejas nacionais e pela discussão sobre a aceitação de aspectos sociais.»

O cardeal alemão também disse que o Papa Francisco convidou cada bispo no sínodo de Outubro como «testemunha e mestre da fé revelada».

Sobre a controversa reunião privada realizada em Roma, o cardeal disse que está certo trocar informações sobre qualquer assunto importante. Mas, acrescentou que não se pode controlar a verdade. Se este princípio fosse adoptado e considerado verdade pela Igreja, levando-a a tomar decisões com base na opinião pública, a Igreja seria «abanada até às suas fundações», advertiu.

O cardeal Müller recordou que a Igreja católica é mãe e mestra de todas as igrejas, é quem ensina e não quem é ensinada. «Ela não precisa de ninguém para lhe ensinar a fé verdadeira, porque é nela que a tradição apostólica tem estado fielmente guardada e onde será sempre preservada

Dignidade do matrimónio cristão

Junto à defesa que o cardeal Müller fez da doutrina católica, o cardeal Ennio Antonelli, Presidente Emérito do Pontifício Conselho para a Família, publicou o documento «Crise do matrimónio e da Eucaristia», no qual oferece a sua contribuição ao próximo sínodo dos bispos, a ser realizado no mês de Outubro e analisará diferentes temas, tal como a comunhão aos divorciados em nova união.

Assim, este documento é a resposta do cardeal diante da proposta de alguns cardeais, como por exemplo o alemão Walter Kasper. Ele não foi mencionado no texto, mas há algum tempo promove que o Vaticano modifique os ensinamentos da Igreja, para que seja permitida a comunhão dos divorciados em nova união.

«O matrimónio sacramental, autêntico e consumado, é indissolúvel por vontade de Jesus Cristo. A separação dos cônjuges é contrária à vontade de Deus», recordou o cardeal Antonelli.

Por isso, «a nova união de um cônjuge separado é ilegítima e constitui uma grave desordem moral permanente; cria uma situação que contradiz objectivamente a aliança nupcial de Cristo com a Igreja, que tem o seu significado e actuação na Eucaristia».

Por esta razão, indicou o cardeal, «as pessoas divorciadas que se casaram novamente no civil não podem receber a Comunhão Eucarística, principalmente por um motivo teológico e também por um motivo de ordem pastoral».

«Se fosse permitida a Comunhão aos divorciados em nova união, os fiéis seriam induzidos ao engano e confusão a respeito da doutrina da Igreja sobre a indissolubilidade do matrimónio», indicou o cardeal e recordou ainda que estas pessoas devem ser acolhidas pastoralmente para que saibam que apesar da sua situação irregular, continuam a fazer parte da Igreja.





segunda-feira, 10 de agosto de 2015


Uma nova apresentação de Bento XVI

vinda do Japão


Sandro Magister

Oriundo do Japão, um grande livro propõe uma análise original do Ratzinger teólogo e Papa. Foi escrito por um especialista de história e da cultura alemãs. E o título é Renovatio Europae Christianae.




PODE LER EM INGLÊS, FRANCÊS, ITALIANO OU CASTELHANO:

http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1351110?eng=y

http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1351110?fr=y

http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1351110

http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1351110?sp=y






Quem são os culpados

da fuga de cérebros portugueses?


Heduíno Gomes

A propósito da saída de jovens e especialmente os nossos cientistas para o estrangeiro, fala-se muito no desperdício da nossa massa cinzenta.

De quem é a culpa? Conforme as camisolas partidárias, assim são as acusações.

Eu gostaria de ver publicada a história económica e financeira de Portugal desde o ladrão Sebastião Melo (a quem, pela maçonaria, foi erigida simplesmente a maior estátua de Lisboa, ali na Rotunda). Mas uma história objectiva, com números, sem moldá-la a preferências políticas ou maçónicas.

Uma tal obra é que nos daria a noção dos verdadeiros culpados pela situação em que Portugal se encontra. Não podemos simplisticamente imputar as responsabilidades ao governo com que se está ou ao precedente. Passos Coelho é que é o culpado, pelo menos o único? É Sócrates? ... Cavaco? Soares? Balsemão? Carneiro? ... Vasco Gonçalves? ... Marcelo? Salazar?... Afonso Costa?... Fontes?... Que fez cada um deles? Que foi feito em especial nos últimos 100 anos?

Numa tal obra veríamos quem são os verdadeiros culpados do actual atraso, quando é que se avançou, quando é que se recuou, quando é que se estagnou. Tenho a certeza absoluta de que muitas pessoas iriam ter grandes surpresas sobre méritos e desméritos. Entretanto, vai reinando a propaganda barata...

Grande parte da propaganda barata deriva das tretas «económicas» e «históricas» de Cunhal, no Rumo à Vitória (1965), e sempre repetidas pela sua máquina e até por aliados ou rivais, mesmo não-comunistas, apesar dessa fraude ter sido prontamente desmascarada por Francisco Martins Rodrigues, um comunista dissidente de Cunhal, em Revolução Popular.

Conclusão: aqui fica um desafio aos economistas isentos para se abalançarem nessa obra...

A fraude engalanada em ciência política e económica:
quando Portugal era, na média do decénio, o segundo país do mundo
com a maior taxa de crescimento, Cunhal proclama a estagnação...