segunda-feira, 10 de agosto de 2015


Quem são os culpados

da fuga de cérebros portugueses?


Heduíno Gomes

A propósito da saída de jovens e especialmente os nossos cientistas para o estrangeiro, fala-se muito no desperdício da nossa massa cinzenta.

De quem é a culpa? Conforme as camisolas partidárias, assim são as acusações.

Eu gostaria de ver publicada a história económica e financeira de Portugal desde o ladrão Sebastião Melo (a quem, pela maçonaria, foi erigida simplesmente a maior estátua de Lisboa, ali na Rotunda). Mas uma história objectiva, com números, sem moldá-la a preferências políticas ou maçónicas.

Uma tal obra é que nos daria a noção dos verdadeiros culpados pela situação em que Portugal se encontra. Não podemos simplisticamente imputar as responsabilidades ao governo com que se está ou ao precedente. Passos Coelho é que é o culpado, pelo menos o único? É Sócrates? ... Cavaco? Soares? Balsemão? Carneiro? ... Vasco Gonçalves? ... Marcelo? Salazar?... Afonso Costa?... Fontes?... Que fez cada um deles? Que foi feito em especial nos últimos 100 anos?

Numa tal obra veríamos quem são os verdadeiros culpados do actual atraso, quando é que se avançou, quando é que se recuou, quando é que se estagnou. Tenho a certeza absoluta de que muitas pessoas iriam ter grandes surpresas sobre méritos e desméritos. Entretanto, vai reinando a propaganda barata...

Grande parte da propaganda barata deriva das tretas «económicas» e «históricas» de Cunhal, no Rumo à Vitória (1965), e sempre repetidas pela sua máquina e até por aliados ou rivais, mesmo não-comunistas, apesar dessa fraude ter sido prontamente desmascarada por Francisco Martins Rodrigues, um comunista dissidente de Cunhal, em Revolução Popular.

Conclusão: aqui fica um desafio aos economistas isentos para se abalançarem nessa obra...

A fraude engalanada em ciência política e económica:
quando Portugal era, na média do decénio, o segundo país do mundo
com a maior taxa de crescimento, Cunhal proclama a estagnação...






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