«Mestre, que eu veja!»
Grito eu,
atirando fora a capa!
Aquela capa,
que cobre as minhas fraquezas,
que esconde o meu pecado,
revestida de incertezas,
pregueada de mentiras,
que faz trevas no meu ser,
que faz do meu viver,
um caminho desolado.
E dou um salto,
para fora da escuridão!
Um salto de confiança,
sem temer para onde vou,
porque cheio de esperança,
Naquele que me chamou.
«Mestre, que eu veja!»
«Vai, a tua fé te salvou!»
Monte Real, 3 de Março de 2011
Joaquim Mexia Alves
De http://apenasoracao.blogspot.com/
sábado, 12 de março de 2011
Convocação Internacional
pelos Direitos e pela Dignidade
da Pessoa Humana e da Família
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Centenário das aparições de Fátima
A 31 de Março, o Santuário evoca a primeira aparição do Anjo
Porque neste ano pastoral de 2010-2011 se pretende de forma especial fazer memória das aparições do Anjo em Fátima, em 1916, o Santuário de Fátima está a organizar, para o dia 31 de Março, a evocação da primeira aparição deste mensageiro de Deus, que veio preparar os corações dos três pequenos videntes para as aparições de Nossa Senhora.
Com base as memórias da Irmã Lúcia, verifica-se que não é conhecida a data exacta desta aparição do Anjo da Paz, assim como a data das seguintes aparições.
Apenas é conhecido que a primeira aparição aconteceu na Primavera, a segunda no Verão e a terceira no Outono.
Assim, este ano, nos primeiros dias de Primavera, a data escolhida para a evocação da primeira aparição foi o último dia de Março.
O programa, um convite à participação de todos, inicia com a concentração na Capelinha das Aparições, às 21:30, seguindo-se uma caminhada até à Loca do Cabeço, lugar da aparição, com a recitação do rosário pelo caminho. O programa termina com a evocação da aparição, no respectivo local.
Voz da Fátima, 13 de Março de 2011
Templo histórico em Espanha profanado
com rito satânico
O Bispado de Almeria (Espanha) iniciou os trabalhos de reabilitação da antiga igreja de Las Salinas de Cabo de Gata, profanada durante o último fim de semana com grafitis simulam um rito satânico.
O templo, construído 1907, permanecia fechado ao culto desde ano 2004 pelo risco de desmoronamentos. O acto de vandalismo ocorreu depois da vitória da diocese em um longo litígio judicial com uma empresa privada que tentou convertê-lo em discoteca e centro turístico enquanto se esperava a permissão oficial das autoridades de Andaluzia para iniciar a reabilitação da igreja como lugar de culto, entretanto concedida.
Na segunda-feira 7 de Março, o interior do templo amanheceu cheio de figuras e grafitis esotéricos satânicos.
A nova «democracia» no Egipto:
Situação tensa e confusa
entre cristãos coptas e muçulmanos
O director das Pontifícias Obras Missionárias (POM) do Egipto, Frei Nabil Fayez Antoun, disse que a situação que segue os enfrentamentos entre cristãos coptas e muçulmanos "é tensa e confusa", entretanto, expressou seu desejo de que "a razão prevaleça sobre a violência".
Na noite de 8 a 9 de Março, no bairro de Mokattan (Cairo), houve um confronto entre cristãos coptas e muçulmanos que provocou treze mortos e mais de cem feridos, que ocorreu no do protesto dos coptas pelo incêndio no dia 4 de Março da igreja de Atfih, na região de Helwan, ao sul do Cairo.
Este incêndio ocorreu pela disputa de duas famílias que se opõem à relação entre um jovem cristão e uma rapariga muçulmana.
Sobre o choque entre cristãos e muçulmanos, o religioso explicou esta quinta-feira à agência Fides que a revolução dos jovens -- que derrubou Hosni Mubarak --, libertou as forças que estão presentes na sociedade egípcia.
Entretanto, o frade indicou que esta revolução também pode abrir espaços para os cristãos. Ele afirma que se reuniu com jovens "e representantes de alguns partidos para discutir sobre como os cristãos podem também inserir-se na nova realidade, para dar sua contribuição ao bem comum".
sexta-feira, 11 de março de 2011
Nem uma palavra…
Nuno Serras Pereira
Aníbal Cavaco Silva no seu longo discurso (copiei o texto do sítio da presidência -- http://www.presidencia.pt/?idc=655&idi=51497 -- e passei-o para o word, em letra Times New Roman 12 e deu 10 páginas) de tomada de posse, do seu segundo mandato como Presidente da República, hoje proferido, afirmou peremptoriamente: “Necessitamos de recentrar a nossa agenda de prioridades, colocando de novo as pessoas no fulcro das preocupações colectivas. … Precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas. Os Portugueses não são uma estatística abstracta. … A pessoa humana tem de estar no centro da acção política.”. E, no entanto, ignorou por completo as pessoas nascentes liquidadas, aos magotes, nos laboratórios de procriação medicamente substituída (os médicos substituem os pais no acto de fecundação) ou dizimadas violenta e cruelmente no seio daquelas que as geraram, em hospitais, centros de saúde e clínicas privadas.
Estes milhares e milhares de crianças nascituras são pessoas concretas, não são uma estatística abstracta e precisam que recentremos a nossa agenda de prioridades, colocando-as no fulcro das preocupações colectivas.
Um texto que discorre exaustivamente sobre praticamente todos os graves problemas do País não tem uma única palavra sobre aquele, que de longe, é o maior de todos, a chacina sistemática, perpetrada com a cooperação activa do Estado, das pessoas mais vulneráveis e indefesas.
Para Cavaco Silva, pelos vistos, as crianças nascituras não são pessoas, como para Hitler os judeus também não o eram.
Infelizmente, assim se afigura, não poderemos esperar da sua parte, como alguns julgavam, uma reparação ou uma emenda de gravíssimos males de que foi cúmplice.
segunda-feira, 7 de março de 2011
Uma Fé assim...
«Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!»
Mc 10, 47
«Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!»
Assim gritava o cego Bartimeu à beira da estrada,
ao saber que Jesus passava.
Até aquele dia, Bartimeu limitava-se a pedir esmola a quem passava.
Porém, a Jesus não pede esmola, mas a cura: «Mestre, que eu veja!»
Porquê então esta diferença no pedido?
A resposta é simples:
Bartimeu acreditava verdadeiramente que só Jesus podia
o que os outros não podiam: curá-lo.
Esta certeza inabalável, a que o próprio Jesus chama Fé
é o que faz a diferença.
É o que torna possível o impossível,
alcançável o inalcançável.
Não era a certeza numa ideologia, numa religião ou num código de conduta,
mas a Fé num Homem concreto que ele encontrou à beira da estrada.
É duma Fé assim que eu preciso, totalmente centrada em Cristo,
liberta das minhas muitas certezas e presunções
que mais não são do que as minhas cegueiras
as que me não deixam ver o que Deus pode fazer em mim,
se eu quiser, se eu deixar...
Rui Corrêa d’ Oliveira
Mc 10, 47
«Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!»
Assim gritava o cego Bartimeu à beira da estrada,
ao saber que Jesus passava.
Até aquele dia, Bartimeu limitava-se a pedir esmola a quem passava.
Porém, a Jesus não pede esmola, mas a cura: «Mestre, que eu veja!»
Porquê então esta diferença no pedido?
A resposta é simples:
Bartimeu acreditava verdadeiramente que só Jesus podia
o que os outros não podiam: curá-lo.
Esta certeza inabalável, a que o próprio Jesus chama Fé
é o que faz a diferença.
É o que torna possível o impossível,
alcançável o inalcançável.
Não era a certeza numa ideologia, numa religião ou num código de conduta,
mas a Fé num Homem concreto que ele encontrou à beira da estrada.
É duma Fé assim que eu preciso, totalmente centrada em Cristo,
liberta das minhas muitas certezas e presunções
que mais não são do que as minhas cegueiras
as que me não deixam ver o que Deus pode fazer em mim,
se eu quiser, se eu deixar...
Rui Corrêa d’ Oliveira
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