sábado, 16 de janeiro de 2010

As mãos da minha avó

Veja aqui.

 

A escada do milagre de São José

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Nicolas Winton: praticar o bem

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Um lobo a pregar aos pastores

Nuno Serras Pereira, 15 de Janeiro de 2010

1. Parte da comunicação social anunciou um evento em Braga: «À escuta da Palavra: Congresso internacional sobre o Presbítero». O jornal o Correio da Manhã[1] de hoje relata que Marcelo Rebelo de Sousa foi convidado para pregar (a expressão pregar é minha) a 300 padres. Sempre segundo este periódico, Marcelo teria dito, entre outras coisas, que nada tem contra a ordenação sacerdotal de mulheres embora não considere esta questão fundamental. O professor Rebelo de Sousa contradiz assim directa e explicitamente o Papa João Paulo II, que, na Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis (22 de Maio de 1994), declara com a autoridade que Jesus Cristo lhe conferiu:

«Embora a doutrina sobre a ordenação sacerdotal, que deve reservar-se somente aos homens, se mantenha na tradição constante e universal da Igreja e seja firmemente ensinada pelo Magistério nos documentos mais recentes, todavia, actualmente, em diversos lugares, continua-se a retê-la como discutível, ou atribui-se um valor meramente disciplinar à decisão da Igreja de não admitir as mulheres à ordenação sacerdotal.
Portanto, para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cfr Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja.» [2]

Como, apesar de uma afirmação tão clara, alguns espíritos levantassem ainda dúvidas, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé (28 de Outubro de 1995), na «Resposta sobre a doutrina da Carta Apostólica 'Ordinatio Sacerdotalis' » [3], assevera categoricamente:

«Esta doutrina exige um assentimento definitivo, posto que, baseada na Palavra de Deus escrita e constantemente conservada e aplicada na Tradição da Igreja desde o princípio, foi proposta infalivelmente pelo Magistério ordinário e universal (cf. LG 25, 2). Por conseguinte, nas circunstâncias presentes, o Sumo Pontífice, ao exercer o seu ministério de confirmar na fé os seus irmãos (cf. Lc 22, 32), propôs a mesma doutrina com uma declaração formal, afirmando explicitamente o que sempre, em todo o lado e por todos os fiéis se deve manter, uma vez que pertence ao depósito da fé».

2. Marcelo Rebelo de Sousa, durante anos, repetiu até à exaustão em tudo quanto é comunicação social que a «lei» injusta e iníqua do aborto (6/84) era boa, justa e equilibrada. Recentemente, no programa televiso denominado «As escolhas de Marcelo», afirmou, mais do que uma vez, ser favorável à legalização do «casamento» entre homossexuais.
Por que será que o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, Arcebispo de Braga, convida ou admite um lobo «católico» a pregar aos sacerdotes portugueses, no ano que lhes é dedicado, na sua Diocese?

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[1] http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=B27B1D31-3ED7-4BA5-AC0C-73B3A3920782&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
 [2] http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_22051994_ordinatio-sacerdotalis_po.html
[3] Responsum ad dubium circa doctrinam in Epist. Ap.«Ordinatio Sacerdotalis» traditam, 28 de outubro de 1995, AAS 87 (1995) 1114, OR 19.11.1995, 2; Notitiae 31 (1995) 610s; Communicationes 27 (1995) 212; EV 14, 1958-1961; LE 5622

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A directora de uma «clínica da morte»
renuncia ao cargo após ver vídeo de aborto



Abby Johnson, directora da clínica de aborto da Planned Parenthood, no Texas (EUA), renunciou às suas funções após verificar o assassinato de uma criança no útero materno por meio de aborto quando assistia a um vídeo elaborado com ultrassom:

«Quando vi, só pensei que não podia fazer mais isso. Eu não queria carregar essa culpa no meu coração. Passei por uma conversão espiritual».

A ex-directora aderiu à associação pro-vida Coalition for Life, informou LifeSiteNews.
Shawn Carney, director do grupo, declarou: «Isto é de longe a coisa mais incrível que aconteceu à ‘Coalition for Life’ em toda sua história… graças a Deus!».

David Bereit, director nacional da campanha 40 Days for Life, afirmou que a conversão de Abby «demonstra a importância da oração e de uma presença activa diante das clínicas de aborto».



A Planned Parenthood está a fechar clínicas, por falta de «clientes» e dinheiro, sobretudo onde há campanhas como 40 Days for Life.





«Levanta-te, pega no teu catre
e vai para tua casa.»


Dias depois, tendo Jesus voltado a Cafarnaúm, ouviu-se dizer que estava em casa.

Juntou-se tanta gente que nem mesmo à volta da porta havia lugar, e anunciava-lhes a Palavra.

Vieram, então, trazer-lhe um paralítico, transportado por quatro homens.
Como não podiam aproximar-se por causa da multidão, descobriram o tecto no sítio onde Ele estava, fizeram uma abertura e desceram o catre em que jazia o paralítico.

Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados.»

Ora estavam lá sentados alguns doutores da Lei que discorriam em seus corações:

«Porque fala este assim? Blasfema! Quem pode perdoar pecados senão Deus?»

Jesus percebeu logo, em seu íntimo, que eles assim discorriam; e disse-lhes: «Porque discorreis assim em vossos corações? Que é mais fácil? Dizer ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: 'Levanta-te, pega no teu catre e anda’? Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar os pecados, Eu te ordeno disse ao paralítico: levanta-te, pega no teu catre e vai para tua casa.»

Ele levantou-se e, pegando logo no catre, saiu à vista de todos, de modo que todos se maravilhavam e glorificavam a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa assim!»

[  Marcos 2,1-12. ]

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Casamento mesmo!

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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Pelo menos sete cristãos foram assassinados
no Egipto



Pelo menos sete pessoas morreram e nove ficaram feridas num tiroteio, no sul do Egipto.
Um homem armado disparou contra uma multidão de fiéis que saía de uma missa de Natal dos cristãos coptas.
O atacante disparou a partir de um veículo, onde seguia com mais duas pessoas. Entre as vítimas mortais estão seis fiéis e um agente de segurança.
O tiroteio aconteceu na cidade de Nag Hamadi, na província de Quena, a cerca de 700 quilómetros do Cairo.
A justificação do Ministério do Interior egípcio é, desta vez, que o episódio estaria relacionado com o sequestro e a violação de uma adolescente muçulmana por um jovem cristão.
Esta manhã, mais de dois mil manifestantes envolveram-se em confrontos com a polícia, junto ao hospital para onde foram transferidas as vítimas.



O Santuário de Fátima vandalizado



Na madrugada de10 de Janeiro, as quatro estátuas que ladeiam a Igreja da Santíssima Trindade (na Praça João Paulo II, as estátuas dos papas Paulo VI e João Paulo II e, na Praça Pio XII, a do papa Pio XII e a do bispo D. José Alves Correia da Silva) e a própria igreja, no exterior, foram vandalizadas com graffitis, a negro, com as palavras "Islão", "Lua", "Sol", "Muçulman" e "Mesquita".

Certamente que as autoridades muçulmanas instaladas em Portugal virão demarcar-se deste acto. A situação histórica, a relação de forças, assim o exige. Mas isto é já um primeiro aviso à demasiada tolerância, comodismo, passividade e mesmo permissividade dos cristãos.




8 de Janeiro 2010.
Uma página (triste) da História da Humanidade

Sofia C. Guedes

Hoje, dia 8 de Janeiro de 2010, foi um dia tão importante para a nossa História como todos os outros. Com a diferença de que ficou marcado pelas piores razões. E são justamente marcas deste tipo que diagnosticam como a Humanidade está doente. Já aconteceu noutras épocas, e não muito longe de nós. Se olharmos o sec. XX, onde qualquer pessoa que sabe ler, pode sublinhar acontecimentos tristes que marcaram essa época. Acontecimentos ditados por Homens com poder, “responsabilidade” e determinação: Hitler e Stalin. Ambos responsáveis pela morte de milhões e milhões de pessoas e sempre em nome de uma qualquer razão “moderna” para a época. Essas vidas perderam-se, mas a sua memória continua viva, não pelas mesmas razões dos seus assassinos. Em linguagem cristã poderíamos dizer que foram mártires inocentes e involuntários (acrescento eu). Estes factos chegam-nos porque alguém os registou, os deixou escritos e ilustrados para que nunca mais ninguém se esquecesse. Também agora cada um de nós devia pôr num papel o que sente neste preciso momento da sua história na História. Não precisamos ser escritores consagrados ou intelectualmente instruídos para conseguir escrever em poucas palavras como pessoalmente se envolveu, viveu e se deu, por um valor tão importante e fundamental como o “casamento”. Será que tem a consciência de que o Casamento existe por causa da família? Escrever o que podia ter feito e não fez. Escrever: o que é para si família, casamento? Quais os seus graus de parentesco, para trás, para os lados e para a frente na sua própria família? Olhar o para a frente pensar o que vai dizer aos seus descendentes? Escrever para si: O que é que está mal? Onde estou eu nesta “cena”?

Hoje, dia 8 de Janeiro, estive nas Galerias da Assembleia da Republica, em silêncio, silêncio que era preenchido pelo barulho de uns tantos senhores deputados que parecem não conhecer, nem estar interessados no que se passa no seu País, salvo raríssimos excepções. Uns senhores que foram eleitos por um Povo que é quase obrigado a votar no escuro, onde lhe é negado todo e qualquer direito de escolher em consciência e liberdade, porque os programas políticos, não são feitos para ele, o Povo. Façamos um exercício e experimentemos todos ler os programas dos vários Partidos. Atenção de todos os partidos. Vamos imaginar conversar sobre esses programas com os sem-abrigo, os cegos, os presos, os que trabalham desde a alvorada até à noite e ainda tem que fazer todo o trabalho de casa. Vamos pedir aos desempregados que leiam tudo, que se sentem numa cadeira como a dos senhores deputados e linha após linha se “cultivem” com esses programas e não se preocupem como vão dar de comer aos seus filhos ou aos seus pais. Peçam aos velhinhos que estão em casa cheios de frio e carentes de amor para lerem os ditos programas. Peçam a cada português para ler os programas e finalmente perguntem-lhes se perceberam, se compreenderam, se ficaram esclarecidos, sobre tudo e assim em consciência assinaram todo e qualquer desvario do Governo ou deputado eleito? Ou pensam os senhores Governantes que alguma destas pessoas votou, por causa do casamento entre pessoas do mesmo sexo?

Hoje, dia 8 de Janeiro, tive uma sensação curiosa: De que não sou deste Mundo, mas estou neste Mundo. Senti uma imensa Paz por me saber de Cristo! De “fora” percebi que o problema é que eles rejeitam Aquele que lhes pode dar o verdadeiro sentido das suas vidas. Como se estivesse a olhar aquele “Circo” e apenas ver uma confusão tremenda onde não há uma “Equipa” definida. Todos chutam para a mesma baliza, mas ao mesmo tempo pregam rasteiras uns aos outros, magoam-se, insultam-se. Não se percebe quem ganha este Jogo onde não há regras, não há verdadeiramente objectivos de sociedade. Ali defende cada um, a sua posição. O Primeiro-Ministro, decorou uma cassette, repete-a vezes sem conta, sempre falando dos coitadinhos dos gays e das lésbicas. O Sócrates da nossa era, ficará na Historia pelas mesmas razões que ficaram os dois homens "furiosos" atrás mencionados. Fala de modernidade e sente-se o “farol” do Modernismo. Mas não serve nem de treinador, nem de árbitro, nem sequer de presidente. Ali misturam-se “afectos” com amor ou com sentido de responsabilidade. Para eles sexo não tem consequências e casamento não quer dizer o que sempre quis, mas o que um punhado de individualistas quer que seja. Cá fora enquanto esperávamos para entrar na AR e quando estávamos nas Galerias, pares de lésbicas e gays impunham-se entre beijos insinuantes e gestos provocadores, ao ponto de escandalizarem uma senhora de 70 anos que até chorou com aquele espectáculo. E assim insistem em impor uma igualdade que é impossível. Porque é impossível tornar igual uma coisa que é diferente. Este nosso Primeiro-Ministro e estes senhores deputados querem obrigar a AR a qualquer coisa como : o preto agora é branco, as paralelas a partir de hoje cruzam-se e a soma de 2+2 = 1. E que Liberdade é Libertinagem. Isto é de loucos!! Mas vamos escrever no nosso “bloco de apontamentos”: aceito isto ou levanto-me e recuso estas afirmações? Afinal quem é o meu Mestre? Para onde vou?

Hoje, dia 8 de Janeiro de 2010, foi um dos picos de uma caminhada que um pequeno grupo de “loucos” começou há pouco mais de um mês, num almoço de trabalho e reflexão, de análise e de decisão , que realiza há anos todas as 3.ªs feiras e que tendo criado um povo que já não é pequeno, se estende por todo o País e que em 21 dias conseguiu 92 000 assinaturas. Estas assinaturas vieram de gente esclarecida e de gente que se quer esclarecer. Estivemos ao frio, fomos muitas vezes mal entendidos. Fomos humilhados pela comunicação social que embora sabendo da nossa determinação, da verdade com que o fizemos, nos silenciou, fingindo estar presente, ouvindo-nos, filmando-nos, fotografando-nos e no final não davam noticias verdadeiramente nossas. Gastamos dinheiro que nos faz falta, deixamos os estudos para ir pedir assinaturas, desdobramos-nos, largamos as famílias para ir para a rua. Enfim, condições características de quem vai à luta!

Hoje, dia 8 de Janeiro, foi mais um dia de Graça para os verdadeiros cristãos. Estes leigos que em nome de Cristo e dos irmãos , deram mais um dia das suas vidas. É isto que se chama dar a Vida. Nós não morremos, porque em Cristo não se morre, mas dá-se a vida como Ele nos ensinou. É por isso que embora tristes, porque se não estivéssemos éramos uns inconscientes, não estamos desanimados, estamos sim prontos para continuar o Bom Combate, e os nossos filhos e netos, hão-de se orgulhar porque algumas das mais belas páginas da História do sec. XXI foram escritas por nós.

Um enorme abraço comovido e cheio de Vida



domingo, 10 de janeiro de 2010

Eu, heterossexual, me confesso...

José Luís Seixas

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Um punhado de arrojados

Nuno Serras Pereira




São poucos. Alguns estudantes, outros avós, a maioria, porém, são pais e mães de famílias numerosas, e empregados; fazem voluntariado em diversas instituições caritativas e sociais. Desconchavados não se conformam com as avalanches de podridão que submergem esta nação. Rebeldes, guiados por um instinto espiritual, respingam com audácia imprevisível as investidas alucinadas do poder dominante. São incompreendidos e desprezados, tidos como fanáticos, caturras e fundamentalistas. A comunicação social censura-os, distorce as suas mensagens e acções; comentadores e políticos desprezam-nos, chacoteiam-nos, levantam falsos testemunhos. Membros da Hierarquia pródigos em lisonjas e elogios à alcateia são de uma contenção tumular para com eles, têm pânico de serem vistos com eles ou de serem a eles associados. Não obstante, eles permanecem de uma fidelidade perene e indestrutível aos Bispos que estão em comunhão com o Santo Padre.

Arremetem contra os inimigos do género humano fiados na Providência Divina. Endividam-se para pagar as despesas dos combates. Dormem pouco, suam muito, não param, senão para dormir algumas horas e rezar numa Igreja. Multiplicam-se, como outrora os pães e os peixes, em mil gestos e actividades. São injustamente prejudicados nas suas carreiras profissionais por causa das posições que tomam.

São sempre movidos pelo amor verdadeiro a cada pessoa concreta e pela aversão a tudo o que agride a humanidade do próprio homem.

Deus os confirme na fidelidade e perseverança até ao fim. E quando chegar aquele dia terrível e rigoroso do Juízo final enquanto muitos poderosos, altos dignitários, abastados, vedetas e opulentos forem arremessados para o «fogo eterno preparado para Satanás e os seus anjos» eles depararão com o rosto aprazível de Jesus Cristo glorioso que lhes dirá: «vinde benditos de Meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação».

Comunicado da Plataforma Cidadania e Casamento
sobre o referendo e a Assembleia da República


Lamentamos que uma maioria circunstancial no parlamento tenha chumbado o pedido de referendo. Configura um grave desrespeito do parlamento pelos cidadãos que o subscreveram e revela uma aflitiva falta de cultura democrática, quando não de uma pretensão totalitária que a todos nos deve fazer pensar. Nestes termos e porque (pela identificação dos que o chumbaram com os que defendem o casamento entre pessoas do mesmo sexo) nos parece que a rejeição do referendo está associada ao medo de o perder, não podemos deixar de observar que aconteceu o que é clássico: a falta de coragem com facilidade resvala para o uso violento da força.

No entanto o resultado da votação de hoje não anula um facto: a sociedade portuguesa deseja este referendo. Prova-o as 92 mil assinaturas angariadas em três semanas “de rua”, todas as sondagens e estudos de opinião (que foi pena não tivesse havido em maior quantidade), a maioria da opinião publicada e, até, a expressiva votação em seu favor hoje havida.

Demonstra-o também o facto de nos continuarem a chegar assinaturas de todo o país e cujas, por respeito pelo empenho cívico dos que as angariaram e subscreveram, não deixaremos de entregar na Assembleia da República, no momento que considerarmos oportuno. Apelamos nesse sentido a todos os que ainda tem assinaturas na sua posse a que no-las façam chegar.

Com a votação de hoje, que não fecha o processo legislativo, não se encerra por isso nem o pedido de referendo nem o debate que a sociedade portuguesa reclama.

A Plataforma Cidadania e Casamento continuará a fazer-se eco deste clamor popular não apenas pelo país inteiro como junto de todas as instâncias políticas e jurídicas. Não pararemos até que em Portugal se realize o referendo que esta petição tão expressivamente pediu. Quer as leis hoje aprovadas venham, após a passagem de todos os crivos legais, a efectivamente vigorar, quer não.

Porque se o casamento é um contrato, o referendo é um direito!

Lisboa, 8 de Janeiro de 2010