sábado, 17 de janeiro de 2015


Tendência pró-vida continua:

73 clínicas de aborto foram fechadas

em 2014 nos Estados Unidos



O presidente da organização pró-vida norte-americana Operation Rescue (Operação Resgate), Troy Newman, assegurou que «continuamos a testemunhar a diminuição do cartel do aborto nos Estados Unidos», ao publicar um relatório que revelou que 73 clínicas de abortos fecharam as suas portas em 2014.

O encerramento destas clínicas continua juntamente com a tendência pró-vida no país. Desde 1991, quando existiam 2 176 clínicas de aborto nos Estados Unidos, 75 por cento fecharam.

Newman assegurou que «a única coisa que está a evitar o colapso total (das clínicas de aborto) são os mandatos judiciais que estão a bloquear que as várias leis estatais de protecção de segurança de abortos sejam aplicadas».

«Assim que essas leis saiam dos tribunais, esperamos ver ainda mais centros de aborto fechados».

Newman destacou que estas são grandes notícias para mulheres e bebés, porque «quando as clínicas de aborto fecham, há vidas salvas».

O relatório do Operation Rescue indicou que «no total, 73 centros de aborto fecharam total ou parcialmente. O número total de clínicas de aborto nos Estados Unidos é actualmente de 739».

«Desse total, 551 são centros de abortos cirúrgicos, enquanto que os restantes 188 são centros de abortos só de medicamento».

Para Newman, «não importa como se vejam os números, mostram que estamos ganhando».

«Há muito tempo que a verdade sobre os abusos do aborto e outros perigos se tornou pública, e são seguidos por novas leis que aumentam as protecções para as mulheres e os seus bebés, podemos esperar apenas que continue a diminuição do cartel do aborto até que se derrube por completo», assinalou.





quinta-feira, 15 de janeiro de 2015


Ser homem ou mulher está inscrito no DNA


Luis Jensen com a sua esposa Pilar Escudero

Luis Jensen, médico membro do Instituto das Famílias de Schoenstatt e do Centro de Bioética da Pontifícia Universidade Católica do Chile, revelou que a homossexualidade «jamais vai permitir o desenvolvimento pleno da satisfação da complementariedade».

No dia 10 de Dezembro deste ano, apresentou-se no Chile um projecto de lei do «Matrimónio Igualitário», que quer modificar a Lei do Matrimónio actual para permitir as uniões homossexuais.

O projecto de lei foi pensado e redigido pelo Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh), o mesmo que criou o conto «Nicolau tem dois pais».

Em declarações feitas ao Grupo ACI, Jensen referiu que «se eu acredito que na natureza tudo tem o mesmo valor, então a pessoa desaparece, porque a pessoa é o mais extraordinário, é distinta, é outra entidade diferente do resto das coisas naturais».

«O ser homem e mulher, que são as duas formas de ser pessoa, tem uma razão de ser, um porquê, um para quê, está inscrito no DNA. Se ignorar isso, está ignorando uma coisa que não é electiva, mas constitutiva», afirmou.

Luis Jensen explicou que «a pessoa que realmente necessita move-se para procurar o outro e enriquece-se com o outro. E nessa relação, descobre que o outro também tem necessidades. E para fazê-lo feliz, que é a essência do amor, dá o máximo de si próprio como dom, como presente ao outro. Essa é a dinâmica do amor, a dinâmica do dom, da gratuidade».

Entretanto, advertiu o perito, as relações que se estabelecem hoje «não têm como base a complementariedade».

Jensen sustenta que «estas relações (homossexuais) ficam na reciprocidade: em que eu te dou e tu me dás, que é na verdade um intercâmbio comercial, funcional, estrutural, mas não da natureza da pessoa. Onde está a gratuidade? Já não é a dinâmica do amor mas a dinâmica da organização, do intercâmbio, da comercialização».

Para o médico, a polaridade homem-mulher tem a sua causa na «unidade do homem e da mulher porque são capazes de complementar-se em todos os campos».

«Isso jamais vai acontecer na homossexualidade, por muita imitação que façam, por muita intenção, boa vontade ou amor pessoal que tenham, não acontece. Por isso mesmo, acredito que hoje querem tirar o conceito da complementariedade do vocabulário e ficar com o da reciprocidade».

Para Jensen, actualmente procura-se «reduzir o tema do essencial do ser humano a róis: Há um rol feminino e um rol masculino, um rol paternal e um rol maternal, e já não se responde ao que é a natureza masculina e feminina».

«Tomou-se o mundo social como referência e não o mundo pessoal», criticou, denunciando que agora «os modelos constroem-se na base como se organizou socialmente o homem e não na base do que é o homem».





terça-feira, 13 de janeiro de 2015


Espanha pede à ONU território português


Nuno Escobar de Lima

A Espanha apresentou à Organização das Nações Unidas (ONU) um proposta para acrescentar quase 300 mil quilómetros quadrados ao seu território marítimo. Um plano que inclui o território português das Ilhas Selvagens – visitadas por Cavaco Silva em Julho de 2013 e que administrativamente pertencem a uma freguesia da Madeira – e uma aérea também reivindicada num semelhante pedido português de expansão territorial.

Diz este gajo que é amigo de Portugal!
Dizem uns palermas de cá que o gajo é amigo de Portugal!

«É a maior ampliação de soberania desde Cristóvão Colombo», disse ao El País Luis Somoza Losada, líder da equipa espanhola encarregada de redigir o plano apresentado à ONU a 17 de Dezembro. Madrid, à semelhança do que havia sido feito por Portugal em 2009, aproveita assim a norma da ONU sobre os Direitos do Mar para ampliar a sua zona económica exclusiva de 200 para 350 milhas desde as fronteiras terrestres.

Segundo o diário espanhol, são cerca de 10 mil os quilómetros quadrados incluídos no plano que também são reclamados por Portugal. Parte deles, as Ilhas Selvagens, já fazem parte do território português, mas o novo plano espanhol abre uma nova disputa, na zona marítima situada a Oeste da Madeira.

O responsável pelo plano espanhol antecipa que o problema será resolvido com negociações bilaterais, que poderão levar à divisão dos territórios disputados. Previsão semelhante à de uma investigadora portuguesa do Centro de Estudos Jurídicos Económicos e Ambientais citada no mesmo artigo do El País.

Os espanhóis assumem ainda que o plano tem como objectivo a «exploração dos recursos naturais» das áreas pretendidas. Somoza Losada diz que a existência de gás na região é certa, faltando saber se é «rentável extrai-lo». «Também pode haver petróleo», diz o coordenador de uma equipa de sete civis e seis militares formada pelo Governo espanhol para desenvolver o plano.





domingo, 11 de janeiro de 2015


New York Times não publicou cartoons

do Charlie Hebdo por serem «insultuosos»



O New York Times, que não publicou qualquer cartoon do Charlie Hebdo, fez primeira página com a foto do momento em que um dos terroristas mata a sangue frio um agente policial que está caído no chão e de mãos no ar

O director de um dos jornais de maior circulação no mundo explica a decisão de não ter publicado qualquer caricatura do Charlie Hebdo no dia seguinte ao atentado que matou 12 pessoas.

«Temos um princípio: há uma diferença entre o insulto gratuito e a sátira. A maior parte dos desenhos [do Charlie Hebdo] são insultuosos». Foi por isso que, afirmou Dean Baquet, director executivo do The New York Times (NYT), um dos maiores jornais do mundo não publicou hoje qualquer cartoon do jornal atacado por islamitas.

A decisão não foi fácil, admite o próprio na edição online do NYT, questionado pela provedora do leitor Margaret Sullivan. Baquet afirma que começou o dia de ontem convencido de que iria publicar os cartoons «por causa da sua relevância noticiosa e como forma de solidariedade para com os jornalistas mortos no atentado, bem como pelo direito à liberdade de expressão». Mas ao longo do dia tendo «ouvido muitas opiniões», chegou mesmo «a mudar de ideias duas vezes».

Concluiu que deveria tomar a decisão sozinho. «Até que ponto o valor noticioso ultrapassa os nossos 'standards'?», perguntou-se. Se tal acontecesse, o jornal publicaria sempre «as imagens mais incendiárias», o que considera inaceitável.

Assim, e por entender que os cartoons do Charlie Hebdo são mais insultuosos do que satíricos, optou por não publicar nenhum.

O NYT não foi o único jornal norte-americano que se recusou a reproduzir os desenhos que alguns islâmicos consideram heréticos. Os cartoons estiveram também ausentes das páginas de notícias do The Washington Post, da CNN ou da Associated Press, por exemplo.