sexta-feira, 3 de março de 2017

Arquidiocese de Bruxelas tenciona fechar maioria das paróquias


Bruxelas: missa em local subterrâneo e apinhado no estilo «pobre» da reforma.
Fiéis acham que reforma terá efeitos contrários aos anunciados.

Luis Dufaur, IPCO, 5 de Agosto de 2016

A maioria das 108 igrejas paroquiais de Bruxelas está ameaçada de fechar em breve ou a médio prazo, segundo projecto pastoral promovido pelo novo arcebispo.

Os fiéis estão chocados e acham quase indecente esse fechar maciço, quando milhares de cristãos morrem todos os dias no Oriente para que os seus templos continuem abertos, escreveu o blog Riposte-Catholique.

De facto, na capital da Bélgica e da União Europeia, aos domingos está a haver cada vez menos missas, em virtude de um projecto pastoral pouco conhecido dos fiéis na época da «sinodalidade».

O referido projecto visa fundir as paróquias e concentrar as missas do domingo com o argumento de agrupar mais os fiéis e assim conseguir maior movimentação. As igrejas dos bairros correm mais risco.

Para os fiéis, o projecto vai criar grandes circunscrições impessoais que extinguirão a vida paroquial.

O desaparecimento programado teria então efeitos evidentemente opostos às intenções anunciadas: afastará as pessoas das igrejas, diminuirá o número dos fiéis, debilitará o tecido eclesial e penalizará os católicos dos bairros mais pobres.

Esta política pastoral, apresentada como mais condizente com a linha do pontificado do Papa Francisco, é vista pelos fiéis como o contrário da aproximação dos mais pobres aos locais onde decorre a sua vida quotidiana.

A prática religiosa, o número dos seminaristas e dos baptismos de adultos vinha a aumentar após o pontificado do arcebispo anterior, que imprimiu uma tendência tradicional à arquidiocese.

Notre Dame du Sablon, uma das mais belas igrejas paroquiais de Bruxelas

A Igreja em Bruxelas dispõe de abundantes recursos para manter a vida das suas 108 igrejas, que são frequentadas semanalmente por 144 000 católicos praticantes (12% dos bruxelenses), além de milhares de estrangeiros e visitantes.

Em Bruxelas há também numerosas comunidades católicas estrangeiras – entre as quais a polonesa – que pedem igrejas para as actividades religiosas nas suas respectivas línguas.

Estas e ainda outras realidades fazem com que os católicos se interroguem profundamente sobre as verdadeiras causas desta retirada e do abandono das igrejas históricas.

O custo da manutenção destes 108 templos é inferior a 4 euros por habitante ao ano e por sinal foi assumido pelos órgãos públicos regionais.

Os fiéis lançaram um abaixo assinado pedindo ao arcebispo Dom De Kesel e ao bispo-auxiliar Dom Kockerols que renunciem a este plano demolidor.

Segundo o vaticanista Marco Tosatti, o arcebispado já efectivou outras medidas polémicas que reduzem a presença católica na cidade e o bispo auxiliar responsável pelo projecto faz ouvidos surdos aos rogos do povo.

Nomeado muito recentemente, o arcebispo Dom De Kesel adoptou uma linha pastoral oposta à do antigo arcebispo, Dom Léonard.

Este foi acusado de excessivamente tradicional pela minoria radical progressista e, de modo especial, pelo discutido arcebispo emérito cardeal Danneels, ferrenho promotor do Concilio Vaticano II, amigo e conselheiro do actual Pontífice Francisco I.





Trump no Congresso: ele tocou os estômagos, os corações e os espíritos!

Então, Pelosi, McCain et Graham… vem ou não este golpe de estado?...

André Archimbaud, Bvoltaire, 2 de Março de 2017

Il y a ceux qui se rendent au chevet de jeunes innocents martyrisés par l’implacable police. Il y a ceux qui prospèrent dans le clientélisme ethno-catégoriel. Il y a ceux qui rééduquent la jeunesse, le peuple, la nation, le monde. Bref, ceux qui adorent les idoles. Et puis il y ceux qui choisissent de vivre, renversent les idoles, rassemblent, montrent le chemin, donnent un sens à la politique. Les révolutionnaires…

Le discours de Donald Trump du 28 février 2017 restera dans les annales de la politique américaine. Certes, un discours est seulement un discours, fait de quelques mots juxtaposés par des rédacteurs professionnels, et récités avec plus ou moins de talent. Mais les Américains ont eu droit à plus que ça: une cérémonie, celle de la fusion des institutions avec un homme, une fois de plus sous-estimé par ses adversaires. Une dernière chance pour ces institutions de fusionner avec le peuple…

Trump, diabolique, leur a donné cette chance. Et les idoles vacillent. Une majorité des élus républicains est tombée sous le charme.

Une minorité des élus démocrates également. Ces derniers ont donc un choix: ou bien répondre aux appels à l’unité pour réparer le pays et lui rendre la prospérité, ou bien continuer de respecter les mots d’ordre de grève donnés par Soros, Pelosi et les donateurs dans les salons de l’hôtel Mandarin de Washington, le 13 novembre dernier. Ordre renouvelé le 21 janvier à Miami par le clintonien David Brock, fort de sa récente cagnotte: American Bridge.

Le matin même, Pelosi claironnait qu’un effort méthodique visant l’impeachment de Trump était en route. Il suffisait de voir son visage le soir, au Capitole, tout comme celui d’Elizabeth Warren, ou ceux de ses vieillissantes collègues déguisées en «vestales» au blanc virginal, celui du droit des femmes, pour comprendre qu’il se passait quelque chose d’imprévu.

Certes, Pelosi avait invité ses contingents d‘immigrant illégaux, les «dreamers», croyant faire mouche. Mais la culpabilisation changea de bord. Champion de la contre-attaque, Trump avait invité les familles de citoyens dont les proches avait été tués par des repris de justice, immigrants illégaux. Il mit les victimes à l’honneur, devant environ 50 millions de téléspectateurs et internautes, ovation après ovation. Mais, surtout, maître de l’esquive, il sut concentrer les cœurs sur l’essentiel: le patriotisme, incarné par Carryn Owens, la jeune veuve du commando de marine Ryan Owens, tout récemment mort au Yémen… au cours d’une mission qualifiée d’incompétente par le pontifiant et cacochyme sénateur républicain McCain. Pas de chance! Les parlementaires accordèrent plus de deux minutes d’applaudissements à la veuve, les yeux au ciel, évoquant les mânes de son époux. McCain rongeait le tapis…

Moment fusionnel… Van Jones, le chroniqueur de CNN habituellement si hostile à Trump, concluait: «C’est à ce moment précis [que Trump] est devenu président, point final!»

Ayant touché les tripes et le cœur, restait au président la tâche de convaincre les esprits en traçant un plan d’action simple et clair, et surtout le plus bipartisan possible: en insérant des coins entre les establishments des deux partis et leurs «travailliste patriotiques», il a tenté de les rallier à des politiques communes (fiscalité, santé, infrastructure, immigration). Le 1er mars, la Bourse exulte. La Russie un peu moins…

Alors, Pelosi, McCain et Graham… il vient ou pas, ce coup d’État?





quarta-feira, 1 de março de 2017

Finlândia: Parlamento faz ouvidos moucos ao apelo da população contra «casamento» homossexual



Hélio Dias Viana, IPCO, 28 de Fevereiro de 2017

Na Finlândia, país nórdico com cerca de 5 400 000 habitantes, o Parlamento [foto acima] acaba de rejeitar, por 120 votos contra 48, um abaixo-assinado no qual 106 000 finlandeses pediam que o casamento entre um homem e uma mulher continuasse a ser o único reconhecido pela legislação do país.

Informaram à Agência Boa Imprensa os Srs. Jukka-Pekka Rahkonen e Pasi Turunen, líderes da associação Aito Avioliitto (Casamento autêntico), que estiveram à frente do referido abaixo assinado.

«A onda conservadora ainda não chegou à Finlândia. A luta acaba de começar. Estamos desapontados, mas não derrotados», declarou Rahkonen. [foto abaixo]

Ele prosseguiu: «Na Finlândia não temos uma lei de referendo. Se tivéssemos, as coisas teriam sido diferentes. A maioria do povo finlandês ainda é conservadora e, conforme pesquisa de 2014, a favor do casamento tradicional. São as elites culturais e políticas, juntamente com os média, que estão promovendo o ‘casamento’ homossexual».

Jukka-Pekka Rahkonen
«Mas as coisas vão mudar. Começámos agora a lutar para manter a liberdade de expressão e a liberdade de educar os nossos filhos com valores conservadores. A verdadeira luta deveria ter sido iniciada há 10 ou 20 anos. Realmente é um declive escorregadio e devemos ser mais audazes. A indolência é uma maneira 100% certa de perder a luta», concluiu.

Por sua vez, Pasi Turuni declarou: «É claro que esta decisão é uma decepção para muitos que tinham feito campanha incansavelmente pelo autêntico casamento. No entanto, não foi uma surpresa ter acabado assim. Tornou-se óbvio, ao longo do tempo, que há políticos radicais que não se preocupam realmente com argumentos racionais sobre o que é o casamento, sobre os direitos das crianças, sobre o significado de mãe e pai para uma criança. […] Como Estado membro da ONU e signatária vinculante da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, a Finlândia deveria ter preparado essa avaliação ao aprovar esta lei».

Turuni [foto abaixo] acrescentou que «há factos que nenhuma lei pode mudar: os homens continuam sendo homens e as mulheres continuam sendo mulheres e só as uniões entre um homem e uma mulher podem produzir prole. Isto não muda. O casamento entre um homem e uma mulher sustenta toda a sociedade e leva-a mais longe. Isto não muda. As crianças têm o direito natural de ter uma mãe e um pai e somente a união de um homem e uma mulher pode sustentar este direito de nascimento de uma criança no casamento. Dois homens não podem ser uma mãe nem duas mulheres podem ser um pai de uma criança. Estes factos não mudam».

Pasi Turunen
Afirmou ainda que a nova lei, que entrará em vigor no próximo dia 1 de Março, «só pode ofuscar a verdade sobre o casamento, e trará confusão e desafios às escolas e aos lares, bem como à liberdade religiosa e de expressão».

Mas garantiu: «A Associação Aito Avioliitto vai continuar a trabalhar e defender o valor do casamento autêntico como uma união de um homem e uma mulher. Vamos participar na discussão cívica na praça pública, fazer com que a nossa voz seja ouvida nas questões legais, defender o casamento, e resistir a quaisquer tentativas de silenciar aqueles que defendem a verdadeira definição de casamento como uma união conforme estabelecido por Jesus Cristo.»