sábado, 6 de julho de 2013

Bento XVI e Francisco consagram
o Vaticano a São Miguel


Os papas Bento XVI e Francisco consagraram hoje, 5 de Julho, o Vaticano ao Arcanjo São Miguel, Príncipe da Milícia Celeste na luta contra Satanás.

É muito significativo este acto, sendo conhecida a infiltração de Satanás em certos sectores da Igreja, incluindo no próprio Vaticano. Já Paulo VI havia alertado para o facto, dizendo que havia «cheiro a enxofre nos corredores do Vaticano».

Abençoados papas!






Encíclica escrita em conjunto
por Bento XVI e Francisco:



http://www.vatican.va/holy_father/francesco/encyclicals/documents/papa-francesco_20130629_enciclica-lumen-fidei_po.html






sexta-feira, 5 de julho de 2013

A mulher de César
[ Noronha Nascimento ]


Publicado em 16 de Junho de 2013, no Jornal de Notícias, por Marinho Pinto. Quando eles se zangam… (O texto está corrigido em termos de ortografia, pois apresentava alguns erros, ditos do «Acordo Ortográfico» de Santana Lopes-Cavaco-Sócrates)

Luís Noronha Nascimento deixou este mês (dia 12) a presidência do Supremo Tribunal de Justiça e jubilou-se, ou seja, deixa de trabalhar, mas continua com todas as regalias dos juízes no activo, incluindo as remuneratórias. O trajecto que o levou a presidente do STJ começou no início dos anos noventa. Primeiro conquistou o sindicato dos juízes, depois o Conselho Superior da Magistratura e, finalmente, o STJ.

Noronha Nascimento é daquelas pessoas que não olha a meios para atingir os fins. Os seus princípios estão orientados para os seus fins. Ideologicamente, é um estalinista puro, ou seja um indivíduo que é capaz de fazer alianças com o próprio diabo, se isso for útil ao que pretende. O seu granítico corporativismo judicial é como que uma síntese entre Béria e Torquemada. Os direitos dos cidadãos pouco interessam perante os privilégios dos juízes.

De uma ambição sem limites, instrumentalizou o sindicato dos juízes e o próprio CSM. Muitos acusam-no de, a partir do CSM, ter controlado o acesso ao STJ e, assim, ter formado, com amigos seus, o colégio eleitoral que haveria de o eleger presidente desse tribunal. O caso chegou a ser denunciado, mas sem quaisquer consequências. Todos se calaram, ou melhor todos comentavam em privado, mas publicamente agiam como se nada estivesse a acontecer, mostrando, assim, o que é, desde há muitos anos, o principal (des)«valor» da nossa República democrática: a cobardia.

A sua ilimitada vaidade levou-o a contratar, mal chegou a presidente do STJ, uma agência de comunicação e a alterar o site do tribunal para aparecer, logo na abertura, em lugar de destaque, a sua fotografia em pose provinciana de estadista. Enquanto todos os outros tribunais mostravam aquilo que se procura no site de um tribunal, o do STJ exibia a figura mefistofélica do seu presidente ladeado de bandeiras.

Em encontros promovidos por titulares de outros poderes de Estado, Noronha Nascimento dava sempre nas vistas pelo seu protagonismo de circunstância, normalmente exibindo aos anfitriões uma cultura geral do tipo Reader's Digest. Essa vaidade pessoal levou-o a degradar a própria dignidade de juiz, pois aceitou incumbências incompatíveis com o seu estatuto funcional, designadamente a de representar, em actos políticos no estrangeiro, titulares do Poder Político que ele poderia vir a ter de julgar.

Mas foi a decisão de mandar destruir as escutas de José Sócrates no processo «Face Oculta» que levantou dúvidas sobre a sua imparcialidade como juiz, já que o suspeito era nem mais nem menos o Primeiro-Ministro e líder da maioria política que aprovara, contra toda a nossa tradição judicial, algumas medidas tão queridas pelos conselheiros do STJ, nomeadamente a célebre «dupla conforme», ou seja, a impossibilidade de se recorrer para o STJ da decisão do Tribunal da Relação que confirme a decisão de primeira instância.

Portugal é dos países que tem mais conselheiros, porque, no final dos anos oitenta, o actual código de processo penal previa um recurso directo da primeira instância para o STJ. Isso foi aproveitado pelos juízes para aumentar o número de conselheiros de cerca de vinte para mais de setenta. Esse tipo de recursos acabou há muito, mas os conselheiros mantiveram-se (como se mantém o subsídio de habitação do tempo em que os juízes não podiam permanecer mais de seis anos no mesmo tribunal). É certo que, devido à crise económica e financeira, Noronha Nascimento só realizou parcialmente o binómio sindicalista de «menos trabalho e mais dinheiro». Os juízes do STJ têm hoje muito menos trabalho do que tinham quando ele foi eleito presidente e mantêm os seus principais privilégios.

Por outro lado, o filho de Noronha Nascimento conseguiu, durante o tempo em que o pai foi presidente do STJ, arranjar um emprego num organismo do Estado que dependia directamente de José Sócrates. Pode ser apenas coincidência, pode tudo ter corrido dentro da mais estrita legalidade e normalidade, mas, até por isso, Noronha Nascimento deveria ter-se recusado a apreciar o caso das escutas de José Sócrates e, sobretudo, não deveria andar a fazer insistentes declarações públicas sobre a irrelevância criminal de conversas telefónicas cujo conteúdo as pessoas ignoram. É que a um juiz não basta ser honesto, é preciso parecê-lo !!!





quarta-feira, 3 de julho de 2013

Marido de Maria Luís nomeado para a EDP

Jornal O Sol

Maria Luís Albuquerque
O marido da recém-empossada ministra das Finanças, jornalista dispensado há dois meses do Diário Económico, foi contratado pelo grupo EDP, avança a revista Visão. Maria Luís Albuquerque, na qualidade de secretária de Estado do Tesouro, concluiu a venda aos chineses de uma participação de 21,31% da empresa pública.

O ex-jornalista trabalhava no Diário Económico e tem no currículo também a agência de comunicação Cunha Vaz & Associados. Depois de a mulher chegar ao Governo, em 2011, deixou de exercer cargos executivos no jornal e acabou numa lista de cerca de duas dezenas de funcionários a dispensar pela empresa. Foi entretanto contratado a prazo como consultor pela EDP.

Esta operação de venda à Three Gorges, por 2700 milhões de euros, está a ser investigada pelo DCIAP e a agora ministra já teve de prestar declarações sobre eventuais pressões que terá sofrido durante o processo de privatização. O DCIAP quer saber se houve tráfico de influências depois de José Maria Ricciardi, presidente do BESI, ter sido escutado em conversas com Miguel Relvas e com Passos Coelho.





A tirania totalitária do Diabo

Nuno Serras Pereira

Anda tudo num grande alvoroço entretido com ninharias, comparativamente falando, que nos distraem das realidades fundamentais, dos princípios universais e absolutos que salvaguardam a eminente dignidade da pessoa humana, da família, da sociedade por aquela edificada, e do estado de direito, instrumento que esta segunda organiza para a servir, tutelando e promovendo o Bem-comum.

A guerra global – porque se trata de uma verdadeira guerra, com os seus estrategas, a sua propaganda, a desinformação, e com uma quantidade de vítimas sem precedentes na história da humanidade –, que se desencadeou contra o género humano, primeiro com a contracepção, logo com o divórcio expresso sem-culpa, em seguida com o aborto provocado, posteriormente com a procriação artificial, logo com a ideologia «gay» aliada à do género, depois com a obrigatoriedade da fraudulentamente chamada «educação» sexual nas escolas, agora com o infamemente apelidado «casamento» entre pessoas do mesmo sexo e dentro em pouco com a legalização da poligamia, da poliandria e finalmente a formalização legal da pederastia, da pedofilia e da bestialidade. Parece-vos exagero? Ainda não há muito, recorrendo a uma argumentação em bastante semelhante à usada no acórdão da última decisão do Supremo Tribunal dos USA, uma alemã que se sentia sexual e emocionalmente atraída por objectos reivindicou o direito a «casar» com o muro de Berlim, porque por ele se tinha apaixonado. Não, não era brincadeira. Infelizmente.

Detesto recorrer ao vocábulo «gay» para falar dos activistas que se intitulam tal. De facto, este termo era um dos mais belos da literatura inglesa até ter sido pirateado, corrompido e pervertido pelas milícias obversas. Mas já que preciso de me fazer entender a ele tenho de recorrer para combater essa malignidade asquerosa.

No boletim Infovitae tenho enviado informação bastante para que se perceba que a perseguição, que em diversos países tem sido movida contra todos os que reconhecem e promovem o casamento natural, por parte da ditadura «gay», é tão só um ténue sinal da selvagem ferocidade totalitária que nos espera se continuarmos neste torpor languido de quem só se preocupa com o seu conforto e com o dinheiro que pode ganhar ou perder, cuidando que olhando pelos seus interesses imediatos assegurará o seu bem e o seu futuro.

Apesar de em França o pseudocasamento entre pessoas do mesmo sexo ter sido aprovado há pouco, quem contra ele se manifesta pacificamente é agredido e preso pela polícia, seja criança ou velhinho, enquanto os energúmenos que o favorecem, não obstante os actos de violência são deixados em paz. Um jovem de 23 anos é condenado a quatro meses de prisão por protestar mansamente, um presidente da câmara arrisca quatro anos de prisão por se recusar, dizendo que prefere o patíbulo a fazê-lo, a realizar pseudocasamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Nos USA o Supremo Tribunal Federal derrubando uma parte essencial do Defense Marriage Act (DOMA) acaba de pôr todas as premissas que conduzirão inevitavelmente à admissão de um direito constitucional ao «casamento» entre «gays». Que um dos principais propósitos desta decisão consista na destruição do casamento e consequentemente da família é abertamente confessado por alguns dos ideólogos «gays» e do género. Ora a dissolução da família é o modo mais eficaz e directo de agredir o cristianismo e a Igreja, estorvando e obscurecendo a ideia de Deus, o acesso ao Divino por parte da razão humana.

Que o por detrás e o por dentro o desta tremenda conflagração global, desta violentíssima guerra total, esteja Satanás, é por demais evidente não só pelos meios a que recorrem e os propósitos a que se determinam mas também pela terminologia própria do Anticristo. De facto, quando a sentença do Supremo Tribunal dos USA, redigida pelo autoproclamado «católico» Anthony M. Kennedy, acusa os defensores do casamento Natural, criado por Deus e elevado, por Jesus Cristo, à dignidade de Sacramento, de «inimigos do género humano» está pervertendo, invertendo-a, a classificação dada pela Doutrina da Igreja ao Maligno, isto é ao Diabo, «mentiroso» e «pai da mentira» aplicando-a aos fiéis seguidores da Verdade, que é Jesus Cristo.

Quando a Igreja advertiu sistematicamente para as falsidades e os perigos do marxismo, do socialismo, do comunismo e do nacional-socialismo (nazismo) foi largamente ignorada ou alvo de chacota pública. Depois dos terrores e dos pavores desses totalitarismos devastadores do século passado todos reconhecem não só que a Igreja tinha carradas de razão mas também que se tivesse sido ouvida e levada a sério se teriam evitado as tragédias colossais que dizimaram centenas de milhões de pessoas inocentes. Ontem, num certo sentido, como hoje: as multidões, inclusive imensos católicos, ignoram sobranceiramente as exortações e admoestações da Igreja respeitantes à cultura da morte, ao derrancar da família, às consequências trágicas que daí advirão.

Asnos de duas pernas! Corações de calhau! Almas enregeladas! Mentes obtusas! Não entendem o que vos espera!? Insensatos!!! Roubar-vos-ão os filhos para os perverter; destruirão os vossos casamentos; sereis levados aos tribunais e condenados como inimigos da humanidade; enrabarão os vossos maridos; furtar-lhes-ão as suas sementes para fabricarem «filhos/produzidos» para si; farão de vós barrigas de empréstimo para os levar a termo; os filhos que tiverdes serão expropriados para utilidade pública, ou seja, para satisfazer a concupiscência desordenada dos novos politburos e seus sequazes. Desde a mais tenra idade, seguindo religiosamente os novos textos sagrados de Kinsey e W. Reich, serão iniciados e adestrados na maior variedade de exercícios sexuais, com treinadores altamente experimentados nas mais diversas técnicas de excitação oral, anal e demais perversidades que lhes são características. A reprodução será tolerada, em casos devidamente licenciados, como um mal menor para alimentar a experimentação genética e o fornecimento de entes engenhados de modo a garantir o maior prazer à procura lasciva dos sórdidos devassos.

Se o pseudocasamento «gay» é considerado um direito humano e quem com ele discorda é acoimado de inimigo do género humano a perseguição cruel é inevitável, os campos de concentração necessários, o espiolhar da vida privada uma condição indispensável da nova «liberdade», do caminho imperioso da novíssima ordem internacional (3 factos colhidos de uma crónica de Flávio Gonçalves: 1) «o governo americano (Obama) acede às nossas contas e perfis dos Google, Facebook, Skype, Apple e Youtube. 2) o orçamento de vigilância dos EUA ultrapassa os 75 mil milhões de dólares. 3) o governo dos EUA emprega 850.000 funcionários, tanto públicos como subcontratados, única e exclusivamente para reunirem e arquivarem os dados obtidos.»).

A Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa que nunca aceitarão celebrar as farsas fraudulentas que distorcem e invertem o desígnio do Criador e a Vontade do Redentor perderão os benefícios fiscais até agora concedidos em virtude do trabalho e promoção do bem comum. Disso resultará um aumento da pobreza, da marginalização, um eclipse dos serviços de saúde, de orfanatos, de serviços de adopção. O estado procurará apropriar-se dessas obras directamente ou por interposta instituição aumentando o seu domínio, poder e controlo sobre os indivíduos atomizados, emurchecidos na sua condição de pessoas.

«Naturalmente» os dissidentes e hereges que hoje infestam alegre e impunemente a Igreja Católica criarão, sob a batuta de Obama, Hollande e Cameron (ou seus sucessores), um cisma semelhante ao que ocorreu em Inglaterra com Henrique VIII.

Muitos cuidarão que exagero e que isso nunca nos poderá vir a suceder. A esses respondo com as palavras do magistral P. George W. Rutler: «The surest way to persecution is to say, 'It can't happen here.'».

Acordemos pois enquanto é tempo e ponhamos mãos à obra, mais fiados na Graça de Deus do que nas nossas forças, mas dando tudo o que podermos para com ela cooperarmos. Não esperemos que os outros digam ou façam, comecemos com o pouco que temos caminhando com a Cruz para a Verdade que é Cristo que os outros nos seguirão no caminho para Ele.

Entretanto seria muito importante que os Prelados deixassem a mania de serem misses simpatias e reaprendessem de Jesus Cristo, tal como nos é apresentado pelos Evangelhos e pela Tradição da Igreja.

E se um Papa pode dizer, com toda a razão como é evidente, que um cristão não pode ser anti-semita, também poderá afirmar imperativamente que um cristão não pode aceitar ou concordar com o aborto e a sua legalização, nem com os comportamentos homossexuais e o pseudocasamento entre pessoas do mesmo sexo.

Mas como poderão os cristãos e o resto do mundo acreditar se grande parte dos que se dizem católicos e que têm as maiores responsabilidades políticas e legislativas contradizem sistematicamente por palavras e por acções a Lei Moral Natural e os Mandamentos da Lei de Deus? Acrescendo que não são alvo de nenhuma sanção canónica, que de si, por justiça, lhes era devida, e se apresentam à Sagrada Comunhão recebendo-a de mãos episcopais e cardinalícias, e por estes são “reconhecidos” como católicos, quando não mesmo convidados a preleccionar ao povo de Deus. Há algo de muito podre nesta Igreja peregrina…

Se alguém (miraculosamente) leu até aqui, não se esqueça de não enviar, de modo nenhum, este texto a ninguém. Estes disparates não se propagam, apagam-se. Imagine lá o que é que as outras pessoas ficariam a pensar de si por divulgar esta excreção de uma mente doentia e delirante.