segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sobe o número de homossexuais nos governos da Europa ocidental

Posições políticas mais influentes na Europa ocidental
estão a ser assumidas por indivíduos
que se declaram publicamente como homossexuais.


Um artigo da Time.com, publicado em 18 de Janeiro, frisa a ascensão de vários homossexuais assumidos em várias posições em toda a Europa. Desses, o caso mais amplamente publicado é o de Johanna Sigurdardottir, primeira-ministra da Islândia, tornando-se assim a primeira líder mundial abertamente lésbica.

A Islândia não é o único lugar onde se vê crescente aceitação do homossexualismo entre autoridades eleitas. Há 11 homens e mulheres abertamente homossexuais, dois deles ministros, no Parlamento britânico. Ali, ambos os partidos adotaram medidas para acolher a homossexualidade de braços abertos: as mais importantes autoridades conservadoras em Outubro testaram a sua reputação anti-homossexualismo organizando a “primeira noite gay oficial” do partido num bar gay em Manchester como parte de uma conferência partidária mais ampla.

Em França, o Presidente Nicolas Sarkozy nomeou Frédéric Mitterrand, apresentador de televisão, invertido, como ministro da Cultura. O Maire de Paris, Bertrand Delanoë, membro do Partido Socialista e invertido assumido, é considerado um candidato potencial para a presidência francesa em 2012.
As autoridades da Alemanha incluem o ministro das relações exteriores e vice-chanceler Guido Westerwelle, o maire de Berlim Klaus Wowereit e o maire de Hamburgo Ole von Beust.

Embora não fosse uma autoridade governamental, James Rennie, diretor executivo da Juventude Escocesa LGBT, era considerado o mais importante assessor do executivo escocês sobre assuntos de jovens invertidos antes de ser preso como o líder suspeito de uma vasta rede de pedofilia em Maio do ano passado.

A política americana é uma história diferente: os homossexuais ocupam uma fracção menor de importantes posições eleitas. A Time informa que, de acordo com o grupo homossexual de militância política Victory Fund, 450 dos 511 mil cargos governamentais são ocupados por homossexuais assumidos.

No entanto, Obama tem vindo a ajudar a mudar esse clima com nomeações homossexuais para proeminentes posições ministeriais. Recentemente foi criticado por organizações pro-família por ter escolhido «Amanda Mitchell», um transexual, como assessor técnico no Ministério do Comércio.

O facto de Obama ter escolhido o conhecido líder dos invertidos Kevin Jennings para a secretaria de “escolas seguras” da Casa Branca também provocou controvérsia depois de se saber que Jennings era director executivo da Rede de Educação Gay, Lésbica e Hetero (REGLH) quando o grupo ensinou práticas sexualmente violentas para adolescentes de Boston, no que ficou conhecido como o escândalo do “fistgate”. O grupo promovia uma lista de literatura pornográfica para crianças do grau 7-12 enquanto Jennings estava no comando.

Veja a cobertura relacionada de LifeSiteNews.com:

Pedophile Ringleader was Top Advisor to Scottish Gov't on Homosexuality and Children

Eye-Witness Teacher Says Safe Schools Czar Present at "Fistgate" Conference

Obama's "Safe Schools" Czar Dreamed of "Promoting Homosexuality" to Schoolchildren

Homens errados nos lugares errados

Raquel Abecassis

[ Para ler, clicar na imagem do texto ]


Este é o Goulão, do Partido Comunista moderno e das drogas, a favor da sua despenalização e das salas de xuto.


 

Este é o Duarte Vilar, da promiscuidade sexual dos jovens e do aborto, que diz:
«Em relação à educação sexual não há na lei nenhuma coisa que diga que os pais devem dar uma autorização prévia. E nós achamos muito bem.»

Má-fé e desinformação

Quando os bodes expiatórios se chamam Pio e Bento
Bernard-Henri Lévy, L'Osservatore Romano, 23 de Janeiro de 2010

Comentário escrito depois do encontro de Bento XVI com a comunidade judaica de Roma e publicado no Corriere della Sera do dia 20 de Janeiro.

Precisaria deixar de ter má-fé, de tomar partido e, para ser cabal, eliminar a desinformação, quando se trata de Bento XVI. Desde a sua eleição, intentou-se um processo ao seu "ultraconservadorismo", que é continuamente retomado pelos mass media (como se fosse possível um Papa não ser "conservador"). Insistiu-se, com subentendidos e até com anedotas pesadas, sobre o "Papa alemão", o "pós-nazi" de batina, ou sobre aquele a quem a transmissão satírica francesa "Les Guignols" [programa idêntico ao Contra-Informação] não hesitava em chamar "Adolfo II".
Falsificaram-se, pura e simplesmente, os textos: por exemplo, a propósito da sua viagem a Auschwitz de 2006, afirmou-se dado que com o passar do tempo as lembranças se tornam mais incertas ainda hoje se repete que teria homenageado a memória de seis milhões de mortos polacos, vítimas de um simples "bando de criminosos", sem especificar que metade deles eram judeus (a verdade de facto é surpreendente, pois Bento XVI naquela ocasião falou efectivamente dos "poderosos do Terceiro Reich" que tentaram "eliminar" o "povo judeu" do "elenco dos povos da Terra", Le Monde, 30 de Maio de 2006).
E eis que por ocasião da visita do Papa à sinagoga de Roma e depois das suas duas visitas às sinagogas de Colónia e de Nova Iorque, o mesmo coro de desinformadores estabeleceu um primado, estava para dizer que recebeu os louros da vitória, porque não esperou sequer que o Papa ultrapassasse o Tibre para anunciar, urbi et orbi, que ele não soube encontrar as palavras exactas a dizer, nem os gestos justos a realizar e que, portanto, a sua intenção tinha falido...
Por conseguinte, dado que o evento ainda é actual, ser-me-á consentido pôr um pontinho sobre alguns ii. Bento XVI, quando se recolheu em oração diante da coroa de rosas vermelhas deposta sob a placa comemorativa do martírio dos 1021 judeus romanos deportados, não fez mais do que o seu dever, mas fê-lo. Bento XVI, quando prestou homenagem aos "rostos" dos "homens, mulheres e crianças" capturados numa incursão no âmbito do projecto de "extermínio do povo da Aliança de Moisés", disse uma evidência, mas disse-a. De Bento XVI que retoma, palavra por palavra, os termos da oração de João Paulo ii, há dez anos, no Muro das Lamentações; de Bento XVI que então pede "perdão" ao povo judeu devastado pelo furor de um anti-semitismo por longo tempo de essência católica e ao fazê-lo, repito, lê o texto de João Paulo ii, precisa deixar de repetir, como burros, que é atrasado-em-relação-ao-seu-predecessor.
A Bento XVI que declara enfim, depois da segunda vez que se detinha diante da inscrição que recorda o atentado cometido em 1982 por extremistas palestinos, que o diálogo judaico-católico iniciado pelo Concílio Vaticano II já é "irrevogável"; a Bento XVI que anuncia ter a intenção de "aprofundar" o "debate entre iguais", o debate com os "irmãos mais velhos" que são os judeus, podem ser intentados todos os processos que quiserem, mas não o de "congelar" os progressos realizados por João XXIII.
Quanto à vicissitude muito complexa de Pio XII, voltarei a falar, se for necessário. Tratarei de novo o caso Rolf Hochhuth, autor do famoso Il Vicario, que em 1963 lançou a polémica sobre os "silêncios de Pio XII". Em particular, voltarei sobre o facto de que este fogoso justiceiro é também um negacionista consolidado, condenado mais de uma vez como tal e cuja última provocação, há cinco anos, foi a defesa, numa entrevista ao semanário de extrema direita Junge Freiheit, daquele que nega a existência das câmaras a gás, David Irving. Agora gostaria de recordar, como acabou de fazer Laurent Dispot na revista que dirijo, La règle du jeu, que o terrível Pio XII, em 1937, quando ainda era só o Cardeal Pacelli, foi o co-autor com Pio XI da Encíclica Mit brennender Sorge ("Com viva preocupação"), que até hoje continua a ser um dos manifestos antinazistas mais firmes e eloquentes.
Neste momento, devemos por exactidão histórica citar que, antes de optar pela acção clandestina, antes de abrir, sem o dizer, os seus conventos aos judeus romanos perseguidos pelos fascistas, o silencioso Pio XII pronunciou algumas alocuções radiofónicas (por exemplo no Natal de 1941 e 1942) que lhe valeram, depois da morte, a homenagem de Golda Meir: "Durante os dez anos do terror nazi, enquanto o nosso povo sofria um martírio assustador, a voz do Papa elevou-se para condenar os carnífices".
E, agora, surpreende sobretudo que, do silêncio ensurdecedor descido no mundo inteiro sobre o Shoah, se faça carregar todo o peso, ou quase, àquele que, entre os soberanos do momento: a) não possuía canhões nem aviões; b) não poupou os próprios esforços para partilhar com quem dispunha de aviões e canhões, as informações que lhe chegavam; c) salvou pessoalmente, em Roma mas também alhures, um grandíssimo número daqueles pelos quais tinha a responsabilidade moral. Último retoque ao Grande Livro da baixeza contemporânea; Pio ou Bento pode ser Papa ou bode expiatório.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Jornal israelita:
Acusações contra Pio XII não têm fundamento

L'Osservatore Romano deu recentemente a conhecer um artigo publicado no jornal israelita Haaretz, no qual se explica que as acusações contra o venerável Papa Pio XII são totalmente infundadas, que, diferentemente do que dizem seus caluniadores, este Pontífice fez muito para defender os judeus, salvando mais de 800 mil deles de morrer no holocausto, e que além disso, os nazis o conheciam bem e o temiam.


O artigo, que aparece logo depois da defesa que também fizera de Pio XII e do Papa Bento XVI o intelectual francês Bernard-Henri Lévy a seguir à assinatura do decreto que proclama as virtudes heróicas do Papa Pacelli, questiona a falta de provas daqueles que acusam este grande Pontífice e explica como uma de suas primeiras medidas que ordenou em 1933 ao Núncio na Alemanha, quando ainda era Secretário de Estado, foi «ver que coisas podiam ser feitas para rebater as políticas anti-semitas do nazismo».

Seguidamente recorda a encíclica Mit brennender Sorge, redigida pelo ainda Cardeal Pacelli em representação de Pio XI, que condenava a «doutrina nazi». Este documento «foi introduzido ilegalmente na Alemanha e lido nos púlpitos das igrejas em 21 de março de 1937».

Cinco dias depois, um funcionário do Ministério de Relações Exteriores da Alemanha, Hans Dieckhoff, escreveu que «a encíclica contém ataques muito duros ao governo alemão e exorta os católicos a rebelarem-se frente à autoridade do Estado».

«Logo depois da morte de Pio XI, em 2 de Março de 1939 foi eleito Papa o Cardeal Pacelli. Os nazis estavam descontentes pelo novo Pontífice, que tomou o nome de Pio XII. Em 4 de Março, Joseph Goebbels, Ministro alemão de propaganda, escreveu no seu diário: 'almoço com o Führer. Está a considerar a ideia de anular a concordata com Roma depois da eleição de Pacelli ao pontificado'».

O artigo do Haaretz explica logo que «durante a guerra, o Papa não ficou em silêncio: em numerosos discursos e encíclicas defendeu os direitos humanos para todos e chamou as nações beligerantes a respeitar os direitos de todos os civis e prisioneiros de guerra».

«Contrariamente ao que acreditam muitos de seus caluniadores, os nazis compreenderam Pio XII muito bem. Logo depois de ter examinado atentamente a mensagem de Pio XII para o Natal de 1942, o gabinete central do Reich para a segurança concluiu: 'Como nunca antes acontecera, o Papa repudiou a nova ordem nacional-socialista europeia. Acusa virtualmente o povo alemão de injustiça para com os judeus e faz-se porta-voz dos criminosos de guerra judeus'».

O texto aconselha a consultar «qualquer livro que critique a Pio XII e não se encontrará nem rastos deste importante relato».

Depois de assinalar que Pio XII «esteve em estreito contato com a resistência alemã» e contribuiu para a ajuda que os americanos deram aos soviéticos invadidos pelos nazis, o artigo do jornal Haaretz indica que «no curso da guerra, o pessoal encarregado pelo Papa ordenou aos representantes diplomáticos vaticanos em muitas zonas ocupadas pelos nazis e nos países do Eixo para intervir em nome do povo judeu em perigo».

«Até à morte de Pio XII, em 1958, muitas organizações, jornais e líderes judeus elogiaram os seus esforços. Para citar um de tantos exemplos, Alexander Shafran, rabino principal de Bucarest, na sua carta de 7 de Abril de 1944 ao Núncio Apostólico na Roménia, escreve: 'Não é fácil para nós encontrar as palavras justas para expressar o afecto e o consolo recebidos graças ao interesse do Sumo Pontífice, que doou uma quantia enorme para aliviar os sofrimentos dos deportados judeus. Os judeus da Roménia jamais esquecerão estes factos de importância histórica'».

O artigo do jornal israelita Haaretz finaliza assinalando que «a campanha contra o Papa Pio XII está destinada ao fracasso porque os seus caluniadores não têm nenhuma prova para sustentar as suas acusações principais, como ter ficado em silêncio, que era favorável ao nazismo e que fez pouco ou nada para ajudar os judeus».

«Talvez – conclui – só num mundo ao contrário do nosso, o único homem que, no período bélico, fez mais que qualquer outro líder para ajudar aos judeus e outras vítimas do nazismo, receberia a condenação mais dura».