terça-feira, 28 de outubro de 2014


A última prova da Igreja

e o «mistério da iniquidade»


CARTA DE SÃO PAULO AOS GÁLATAS

6. Estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente.

7. De facto, não há dois evangelhos: há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo.

8. Mas, ainda que alguém – nós ou um anjo baixado do céu – vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema.

9. Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado!

10. É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens não seria servo de Cristo.

11. Asseguro-vos, irmãos, que o Evangelho pregado por mim não tem nada de humano.

12. Não o recebi nem o aprendi de homem algum, mas mediante uma revelação de Jesus Cristo.

                                                                                  (Gálatas 1:6-12)


SIGNIFICADO DE INIQUIDADE

Tornar normal o que é pecado, não sentir culpa pelo pecado cometido, de tanto uma pessoa cometer o mesmo pecado ou coisa errada, não se arrepender pois já acha que o que fez é absolutamente normal.

É o acto de transgredir a lei ou os bons costumes, acto de mau carácter, maquiavelice, acção que desagrade a alguém ou a muitas pessoas, acto malvado, transgressão às leis. A iniquidade vem sempre associada ao cinismo, ou seja, é a prática do mau acto sem que a pessoa que o comete assuma ou reconheça aquela acção como acto errado ou cruel. Iniquidade é o reconhecimento de normalidade em uma acção que é descabida e agressiva.


A ÚLTIMA PROVA DA IGREJA (Catecismo da Igreja Católica)

675. Antes da vinda de Cristo, a Igreja deverá passar por uma prova final, que abalará a fé de numerosos crentes (639). A perseguição, que acompanha a sua peregrinação na Terra (640), porá a descoberto o «mistério da iniquidade», sob a forma duma impostura religiosa, que trará aos homens uma solução aparente para os seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A suprema impostura religiosa é a do Anticristo, isto é, dum pseudo-messianismo em que o homem se glorifica a si mesmo, substituindo-se a Deus e ao Messias Encarnado (641).

676. Esta impostura anticrística já se esboça no mundo, sempre que se pretende realizar na história a esperança messiânica, que não pode consumar-se senão para além dela, através do juízo escatológico. A Igreja rejeitou esta falsificação do Reino futuro, mesmo na sua forma mitigada, sob o nome de milenarismo (642), e principalmente sob a forma política dum messianismo secularizado, «intrinsecamente perverso» (643).

677. A Igreja não entrará na glória do Reino senão através dessa última Páscoa, em que seguirá o Senhor na sua morte e ressurreição (644). O Reino não se consumará, pois, por um triunfo histórico da Igreja (645) segundo um progresso ascendente, mas por uma vitória de Deus sobre o último desencadear do mal (646), que fará descer do céu a sua Esposa (647). O triunfo de Deus sobre a revolta do mal tomará a forma de Juízo final (648), após o último abalo cósmico deste mundo passageiro (649).





segunda-feira, 27 de outubro de 2014


2 Cardeais, 1 Arcebispo e 1 Bispo

sobre «homossexuais», «recasados»,

sínodo e Papa


(Em inglês e castelhano)

Cardeal Ruini: «no se puede pretender que el matrimonio sea indisoluble y comportarse como si no lo fuese»


En una amplia entrevista concedida al Corriere della Sera, el cardenal Camilo Ruini asegura, preguntado por la cuestión de los divorciados vueltos a casar, que si el matrimonio permanece indisoluble, contraer un nuevo supone un caso de bigamia y mantener relaciones sexuales con otras personas adulterio y recuerda que «el Papa ha reafirmado la indisolubilidad, la unidad, la fidelidad, la procreatividad del matrimonio, en términos muy claros». El prelado cree que la actual ola libertaria puede disolverse.

http://infocatolica.com/?t=noticia&cod=22294


Cardeal De Paolis: «Es un error escuchar más a la gente que la verdad de la fe» – no se puede discutir sobre todo


http://vaticaninsider.lastampa.it/es/vaticano/dettagliospain/articolo/sinodo-famiglia-37042/


Sínodo: Arcebispo Chaput (US) cree que se está enviando un mensaje de confusión y recuerda que la misma «es del diablo»


http://infocatolica.com/?t=noticia&cod=22287

Arcebispo Chaput blasts Vatican debate on family, says «I think confusion is of the devil, and I think the public image that came across was one of confusion.»

http://ncronline.org/news/faith-parish/archbishop-chaput-blasts-vatican-debate-family-says-confusion-devil


Bispo Tobin: «El papa Francisco es aficionado a crear lío. Misión cumplida.»


http://infocatolica.com/?t=noticia&cod=22286

Bispo Tobin (US) on Synod: «Pope Francis is fond of 'creating a mess.' Mission accomplished.»

http://www.diocesepvd.org/from-bishop-tobin-random-thoughts-about-the-synod-on-the-family/






O Papa Bento XVI

contra o falso ecumenismo


«O DIÁLOGO NÃO PODE SUBSTITUIR A MISSÃO»

Convidado a dar uma aula de abertura oficial do ano lectivo na Universidade Urbaniana, em Roma, Bento XVI, embora não tenha ido pessoalmente, enviou um texto que foi lido pelo seu secretário pessoal, o padre Georg Gänswein.

Sala Bento XVI na Pontifícia Universidade Urbaniana.
Centenas de alunos escutaram com atenção a mensagem
que Bento XVI lhes enviou

por ocasião da inauguração de uma sala magna dedicada a ele.

Bento XVI afirma claramente que as religiões não são um «fenómeno unitário», e que por si mesmas não são necessariamente só positivas, podendo conter: «coisas bonitas e nobres, mas também baixas e destrutivas».

A evangelização continua a ser o objectivo primordial da Igreja e não deve ser substituída pelo simples diálogo, considera o Papa Bento XVI.

No texto, o Papa questiona o sentido de falar-se em missão nos dias de hoje: «Não seria mais apropriado as religiões encontrarem-se em diálogo e servirem juntos a causa da paz no mundo?»

Mas logo responde à sua própria questão. «Hoje muitos consideram que as religiões deviam respeitar-se e, em diálogo, fazer esforços comuns para a paz. Esta forma de pensar, na maioria das vezes, pressupõe que as diferentes religiões são variantes de uma única e mesma realidade.»


O efeito deste tipo de pensamento relativista é de que «a questão da verdade, que no princípio movia os cristãos mais do que qualquer outra coisa, aparece entre parênteses», pelo que «esta renúncia da verdade parece real e útil para a paz entre as religiões do mundo. Mas isto é letal para a fé».