sábado, 25 de outubro de 2014


Juntar todos debaixo do mesmo tecto?

Jesus Cristo responde aos relativistas.



«Julgais que Eu vim estabelecer a paz na Terra?

Não, Eu vo-lo digo, mas antes a divisão.»


                                              Lucas 12, 51




quinta-feira, 23 de outubro de 2014


Cortes na educação e cortes na corrupção

Que verbas merecerá a UBI receber?


Luís Lemos

Todos sabemos da roubalheira que por aí vai através de duplicação de serviços com institutos e fundações, a receberem financiamento do Estado. E que papel terão nessa roubalheira as universidades com os seus «estudos» de nível analfabético sobre temas ridículos? Sabemos que não é desprezível esse papel na roubalheira.

Pior ainda do que a roubalheira de fundos dos nossos impostos é a sua utilização por essas universidades ao serviço da agenda dos invertidos, promoção a corrupção moral.

Um tal Henrique Pereira, psicólogo activista da causa dos invertidos, e uma tal Maria João Rasteira, assinam uma carta electrónica em nome do Departamento de Psicologia e Educação da Universidade da Beira Interior que comprovam o que acabamos de afirmar.

Esta universidade gaba-se de ter sido a primeira a promover a chamada ideologia do género, que faz parte da propaganda dos invertidos e lésbicas. Condiz.

A apadrinhar tudo isto está o senhor professor doutor reitor António Carreto Fidalgo. O curioso é que o fulano fez grande parte da sua carreira académica na Universidade... Católica, onde passou quase dez anos a ensinar filosofia! Pois não admira, com os critérios progressistas que a têm orientado no recrutamento de professores. Condiz.

António Fidalgo, o reitor-padrinho da corrupção moral.
Recentemente, o sujeito «lamenta os cortes no ensino superior». Abençoados cortes, digo eu!


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Sobre o psicólogo dos invertidos, ver:

http://dezanove.pt/373033.html

Sobre a universidade do reitor-padrinho, entre outras coisas:

https://www.ubi.pt/Entidade.aspx?id=UBIgual


A carta electrónica dos «investigadores»:

Estamos a realizar um estudo ibero-americano com PSICÓLOGOS, PSICOTERAPEUTAS, PSIQUIATRAS, CONSELHEIROS ou outros TÉCNICOS DE SAÚDE MENTAL para avaliar a competência cultural no trabalho com clientes lésbicas, gays e bissexuais (LGB). Solicitamos deste modo a sua participação neste estudo através do preenchimento de um inquérito que demora cerca de 10 minutos. Todas as suas respostas são anónimas e confidenciais e destinam-se exclusivamente a serem analisadas no âmbito deste estudo.

Assim, SE PERTENCE A UMA DESSAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS clique AQUI​

Desde já, muito obrigado pela sua colaboração.

Os investigadores:

Henrique Pereira, PhD (hpereira@ubi.pt)
&
Maria João Cunha (m6593@ubi.pt)

Universidade da Beira Interior – Portugal

Departamento de Psicologia e Educação





quarta-feira, 22 de outubro de 2014


Sínodo



Apesar da monstruosa manipulação deste sínodo preparatório, através da apresentação de um falso relatório intercalar, felizmente o documento final apresenta uma posição consideravelmente equilibrada entre Doutrina católica e pastoral.

Assembleia extraordinária falha consenso em pontos sobre divorciados e homossexuais

O Vaticano apresentou em conferência de imprensa o relatório final da assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos, que debateu os temas da família, o qual sublinha a «verdade» da indissolubilidade do casamento, recusando outros tipos de união.

O documento, publicado pela sala de imprensa da Santa Sé, refere que o único «vínculo nupcial» na Igreja católica é o sacramento do Matrimónio e que «qualquer ruptura do mesmo é contra a vontade de Deus».

O Sínodo assume a necessidade de «discernir os caminhos para renovar a Igreja e a sociedade no seu compromisso pela Igreja fundada sobre o matrimónio», a «união indissolúvel entre o homem e a mulher».

Os participantes sustentam que «os grandes valores do matrimónio e da família cristã» são a resposta aos anseios da existência humana face ao «individualismo» e «hedonismo».

O documento sintetiza as duas semanas de debate, com intervenções em sessões gerais e discussões em grupos linguísticos em que «a maior misericórdia é dizer a verdade com amor».

Na reflexão discutiu-se muito a relação entre Doutrina e Misericórdia.

Jesus, «colocou em prática a doutrina ensinada, manifestando assim o verdadeiro significado da misericórdia», pode ler-se, antes de se referir sobre casamentos civis, divorciados e recasados na Igreja deixa uma mensagem de «amor» para com a «pessoa pecadora» e diz que esta participa «de forma incompleta» na vida eclesial.

«Trata-se de acolher e acompanhar estas pessoas com paciência e delicadeza», pode ler-se.

O documento retoma as observações sobre a necessidade de fazer «escolhas pastorais corajosas» na acção da Igreja junto das «famílias feridas», em particular junto de quem «viveu injustamente» a separação e o divórcio.

O relatório final do Sínodo de 2014 foi votado ponto a ponto, em cada um dos seus 62 números, que reuniu 470 propostas dos chamados «círculos menores».

A 14.ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer de 4 a 25 de Outubro de 2015, com o tema «A vocação e a missão da família na Igreja, no mundo contemporâneo».

As votações sobre cada número foram divulgadas pelo Vaticano, por decisão do Papa, revelando que os parágrafos 52 (acesso dos divorciados recasados à Comunhão), 53 (Comunhão Espiritual a divorciados) e 55 (homossexuais) não chegaram a uma maioria de dois terços dos 183 padres sinodais presentes; o parágrafo 41 (matrimónios civis e uniões de facto) mereceu 54 votos contra.

Em relação ao acesso à Comunhão e à Penitência pelos divorciados em segunda união, tema sobre o qual se gerou divisão entre os participantes, alguns «argumentaram em favor da disciplina actual [que impede o acesso aos sacramentos]» e outros propõem um «acolhimento não-generalizado».

Este foi o ponto em que houve mais votos contra (74), no qual se pede que seja aprofundada a questão, «tendo presente a distinção entre situação objectiva de pecado e circunstâncias atenuantes».

O texto apresenta dois números sobre a situação dos homossexuais, com críticas às «pressões» sobre os membros da Igreja por causa da sua doutrina nesta matéria e às leis que instituem uniões entre pessoas do mesmo sexo.

62 pessoas votaram contra um número no qual se afirma que «os homens e as mulheres com tendências homossexuais devem ser acolhidos com respeito e delicadeza».

O relatório do Sínodo alude ainda às propostas para tornar «mais acessíveis e ágeis», de preferência «gratuitos», os procedimentos para o reconhecimento de casos de nulidade matrimonial, realçando que alguns participantes se mostraram «contrários» a mudanças.

Os vários pontos apelam à valorização dos métodos naturais de planeamento natural e da adopção, condenando a mentalidade «antinatalista»; recordam a reflexão sobre a família nos documentos da Igreja e pedem liberdade de educação para os pais.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, sublinhou que este não é um documento «doutrinal» e que vai servir de base para a preparação para a assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, com três semanas de trabalho, em Outubro de 2015.


outros links:









Livro







terça-feira, 21 de outubro de 2014


O «estupefactável» Presidente da Cáritas

a Ministro das Finanças, já!


Luís Lemos


«estupefacto» senhor Fonseca, Presidente da Cáritas.

O Presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio da Fonseca, declara-se à RR «estupefacto» com a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, defendendo que gastar em educação, saúde e na protecção social «não é uma despesa, mas sim um investimento».

Nós, que nada temos a ver com a alheia ao bem comum e incompetente classe políticaincluindo a que actualmente se encontra no poleiro, é que não podemos deixar de ficar estupefactos com as declarações económicas e financeiras de certos (ir)responsáveis que falam em nome da Igreja. Mas, à força de tanta matéria para estupefacção, é verdade que vamos ficando habituados. Essa matéria tem vindo há anos e anos a ser produzida por cardeais, bispos e padres. E também por leigos com responsabilidades em órgãos da Igreja. E especialmente por certas organizações da Igreja. Querem parecer bem. É por isso que há por aí uma série de Dons Januários e Dons Manuéis Martins, para citar os mais castiços.

Mas convém que o hábito de os ouvir nas fantasias não prevaleça sobre as nossas consciências sobre a realidade.

Pois o senhor Fonseca, em vez de se reduzir à sua função de ajudar os necessitados, é daqueles que, aproveitando o poleiro da função, não perde uma oportunidade para se armar em comissário político e largar umas biscas financeiras demagógicas, populistas, completamente irresponsáveis, e, diga-se de passagem, por vezes parcas de inteligência. É caso para lhe dizer que se meta na sua vida, isto é, na sua função de executivo de uma organização católica de caridade, pois os católicos não têm de o aturar com a suas posições políticas.

Claro que a capa desta gente é sempre a sua duvidosa bondade cristã (duvidosa neles, não duvidosa a bondade cristã – esclareça-se!).

Até já tivemos um desses bons cristãos, Bagão Félix, que foi Presidente de uma outra bondosa organização dita católica – a Comissão Nacional Justiça e Paz, onde tinha a seu lado um bloquista –, e depois Ministro das Finanças. A coisa não resultou dessa vez. Quem sabe se com o senhor Fonseca em Ministro das Finanças a coisa vai resultar?





segunda-feira, 20 de outubro de 2014


Vencer a crise demográfica


Pedro Vaz Patto

Parece que os nossos principais dirigentes políticos estão finalmente a despertar para a gravidade da crise demográfica, talvez a mais grave das crises estruturais com que se depara hoje o nosso País. As taxas de natalidade atingem níveis dos mais baixos da nossa história e dos mais baixos do mundo. E ultrapassam as mais pessimistas das previsões anteriores.

Discutem-se agora várias medidas que possam inverter essa tendência, desde reformas fiscais que acolham o sistema do quociente familiar (em que as taxas são calculadas em função do número de filhos, pois estes fazem diminuir a capacidade contributiva), a várias formas de conciliação do trabalho e da vida familiar, ou ao combate ao desemprego juvenil e à precariedade do emprego juvenil.

Ouve-se dizer que ao Estado não compete convencer as pessoas a ter mais filhos (essas seriam opções puramente privadas), mas apenas remover os obstáculos que impedem as pessoas de ter os filhos que desejariam ter e que, de acordo com vários inquéritos, seriam suficientes para assegurar a renovação das gerações (mas será mesmo assim?).

Todas essas medidas que se discutem são importantes e algumas delas tiveram algum sucesso noutros países (em França ou nos países nórdicos, por exemplo).

Penso, porém, que a crise demográfica só será vencida com uma mudança cultural, uma mudança de mentalidade.

Na verdade, as gerações precedentes, que não conheceram este problema, não experimentaram adversidades menores do que as de hoje (apesar de então o emprego ser mais estável). A natalidade não é muito maior em países economicamente mais prósperos, ou nos estratos sociais mais abastados. Continua muito baixa em países com generosos apoios às famílias com filhos, como a Alemanha. E mesmo em França e nos países nórdicos, em que as taxas de natalidade são ligeiramente mais elevadas, estas não chegam para assegurar a renovação das gerações.

A crise demográfica só será vencida com a consciência de que a vida é sempre um dom e uma riqueza, que compensa sacrifícios e renúncias. Já alguém disse que é o maior dom que recebemos e, por isso, o maior que podemos dar. É ilusório pensar que se vence a crise demográfica sem qualquer forma de renúncia a algum bem-estar material ou tempo livre, ou sem contrariar a mentalidade individualista, hedonista e consumista que hoje impera.

Por outro lado, não se vence a crise demográfica sem vencer a crise da família. A rejeição do casamento como doação total e compromisso definitivo não pode deixar de traduzir-se na rejeição da natalidade. A fuga diante de escolhas definitivas, o viver projectado apenas no imediato, sem um projecto que envolva toda a vida, leva também à recusa da que é, talvez, a mais irreversível das opções: a de ter filhos. São famílias coesas e estáveis as que optam por uma descendência mais numerosa.

Esta mudança de mentalidade que permitirá vencer a crise demográfica não depende certamente do Estado, ou de medidas políticas. Mas não estão em causa simples opções privadas sem reflexos sociais: Esses reflexos estão agora à vista de todos. Não é apenas o futuro da Segurança Social, ou do Estado Social, que está em causa, é o futuro de uma Nação.

E se é certo que não é o Estado a moldar essa mentalidade, também é certo que muitas das suas políticas dão um sinal, contêm uma mensagem cultural que pode contribuir para vencer a crise demográfica, ou, pelo contrário, para a agravar. Quando se facilita o aborto, quando se facilita o divórcio, quando se equipara o casamento à união de facto, ou uma união naturalmente fecunda a uma união entre pessoas do mesmo sexo, a mensagem cultural que daqui deriva certamente não é de valorização da vida e da família, certamente que não contribui para vencer a crise demográfica.





domingo, 19 de outubro de 2014


Encontrada múmia com tatuagem

de São Miguel Arcanjo


Escavações nas margens do rio Nilo descobriram uma múmia bem conservada de 1 300 anos que trazia na sua coxa uma tatuagem de São Miguel Arcanjo. A mulher egípcia, portadora da marca, viveu por volta do ano 700 segundo os pesquisadores do Museu Britânico.

Tatuagem foi descoberta através de tomografia computadorizada.

«O corpo da mulher estava enrolado em panos de linho e lã e os seus restos mortais foram mumificados com o calor do deserto. Segundo os curadores, a tatuagem na sua coxa, escrito em grego antigo, diz Μιχαήλ, transliterado como MIXAHA, ou Miguel», noticiou o site Gospel Prime.

O professor de teologia na universidade de Fordham em New York, Maureen Tilley, disse que a tatuagem reflete a considerável parcela de cristãos que viviam na região naquele período.«Havia uma considerável população cristã no Egipto no ano 700, possivelmente eram a maioria da população».

Ainda segundo o especialista «colocar o nome na parte interna da coxa, como acontece com esta múmia, pode ter um significado que desconhecemos, relacionados com esperanças de protecção contra abuso sexual ou para um bom parto. A mensagem seria: «Este corpo é reivindicado e protegido… Miguel seria uma escolha óbvia, pois seria o mais poderoso dos anjos».