sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sacerdotes de Fafe manifestam apoio
a D. Jorge Ortiga

Os padres do Arciprestado de Fafe deslocaram-se aos serviços centrais da Arquidiocese de Braga para um “acto de solidariedade” com D. Jorge Ortiga, Arcebispo local.

O prelado tem sido alvo de contestação por alguns fiéis da paróquia de Santa Eulália de Fafe, após ter dispensado o actual pároco, Pe. José Peixoto Lopes.

Segundo comunicado divulgado pela Diocese, os padres de Fafe lamentaram “os contornos e proporção que toda a situação atingiu” nessa paróquia.

Ao Arcebispo de Braga, os sacerdotes asseguraram que “tudo farão para que, a breve termo, se retome a devida normalidade”.

O Pe. José Peixoto Lopes, que tem contestado a decisão de D. Jorge Ortiga, vai abandonar a paróquia de Santa Eulália de Fafe em finais de Agosto, sendo substituído por uma equipa constituída pelo Pe. João Fernando Araújo e o Pe. Paulo Jorge Brás de Sá.


A teologia de Fafe no seu melhor

Segundo o que Moldar a Terra apurou, este é mais um caso de manipulação dos fiéis através do populismo, do progressismo e da permissividade ao qual o grupo internacional anti-Igreja intitulado «Nos Somos Igreja» não foi estranho. Este grupo hereje prega a dissolução dos costumes, a ordenação de mulheres, o casamento dos padres, a insubordinação e afronta à autoridade do Papa. São seus representantes assumidos as feministas Ana Vicente (que apareceu na imprensa diária a atacar o Bispo), Maria João Sande Lemos e Leonor Xavier. Outros não têm coragem de aparecer publicamente.

Alberto João Jardim assina despacho
sobre crucifixos nas escolas

P R E S I D Ê N C I A DO GOVERNO REGIONAL DA MADE I R A

Despacho n.º 17/2010

Considerando que a Região Autónoma da Madeira não deve pactuar com aquilo a que se chama «euroesclerose», marcada por um ataque aos Valores que suportam a civilização europeia, consequência também das correntes auto-denominadas de «pós-modernismo».

Considerando que não é possível, sob o ponto de vista da realidade cultural e da sua necessária pedagogia escolar, conceber a Europa e Portugal sem as bases fundamentais do Cristianismo.

Considerando que, por tal, a laicidade do Estado não é minimamente lesada pela presença de Crucifixos nas Escolas e, pelo contrário, incumbe ao Estado laico dar uma perspectiva correcta da génese civilizacional dos povos, bem como dos Valores que suportam o respectivo desenvolvimento cultural.

Considerando que os Crucifixos não representam em particular apenas a Igreja Católica, mas todos os Cultos fundados na mesma Raiz que moldou a civilização europeia.

Não há, assim, qualquer razão para a retirada dos mesmos Crucifixos das Escolas, pelo que determino a sua manutenção.

O presente Despacho vai para publicação no «Jornal Oficial» da Região Autónoma da Madeira e para execução pelo Senhor Secretário Regional de Educação e Cultura.

Funchal, 14 de Julho de 2010.

O PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA,

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim