sábado, 3 de agosto de 2013

A Corrupção na origem da crise


Paulo Morais
Pedro Bingre

VÍDEOS NO YOUTUBE SOBRE A CORRUPÇÃO,
COM MAIS DE 180 MIL VISUALIZAÇÕES


Gravações por temas

Ponte Vasco da Gama – promiscuidade com os ex-ministros das Obras Públicas

Resgate da Banca – políticos e corrupção na compra de terrenos sem valor

Sequestro da TROIKA – pagamento dos empréstimos bancários (fraudulentos)

BPN / SLN (1) – Vigarices e Crimes Gigantescos

BPN / SLN (2) – Confisco do dinheiro desviado (roubado) no Luxemburgo

Alemanha emitiu €uros como «falsa moeda», em 1999

Assembleia da República – promiscuidade, negócios e conflito de interesses

Assembleia da República – leis que geram corrupção

Justiça cega? uma para os fracos e outra para os poderosos!

Promiscuidade no Banco de Portugal – os fiscalizados são os fiscais

Instauração das MÁFIAS, versus, Democracia e Corrupção

Feudalismo dos Grupos Económicos – Luta contra o medo

PDM – especulação, favores políticos, mercadoria fictícia

EXPO98 – corrupção, incompetência e loucura

PPP das Águas – garantia de lucro aos privados

PPP da Saúde – loucura de vigarices

Orçamento do Estado e Autarquias – promiscuidade e corrupção

PPP Rodoviárias – sangria de fundos do Orçamento do Estado

EURO 2004 e Apito Dourado – corrupção, branqueamentos e prostituição

A Grande Corrupção gera a Pequena Corrupção

Gravações integrais

A Corrupção na Origem da Crise (1 de 5) – Vasco Lourenço

A Corrupção na Origem da Crise (2 de 5) – Paulo Morais

A Corrupção na Origem da Crise (3 de 5) – Paulo Morais

A Corrupção na Origem da Crise (4 de 5) – Pedro Bingre

A Corrupção na Origem da Crise (5 de 5) – Pedro Bingre


terça-feira, 30 de julho de 2013

O Papa e o lobby dos invertidos

Heduíno Gomes

Depois de uma declaração do Papa Francisco (que abaixo reproduzimos) reafirmando a posição da Igreja sobre os invertidos, os nossos entusiastas, isentos e competentes jornalistas embandeiraram em arco como se tivessem descoberto no Papa um aliado (deles ou dos ditos)...


«Escreve-se muito do lobby gay. Ainda não me cruzei com ninguém que me tenha mostrado o bilhete de identidade no Vaticano como gay. Dizem que existe. Quando nos encontramos com alguém assim, devemos distinguir entre o facto de ser gay do facto de fazer lobby, porque nenhum lobby é bom. Se uma pessoa é gay e procura o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para criticá-lo? O catecismo da Igreja católica explica-o de forma muito bonita. Diz que não se devem marginalizar estas pessoas por causa disto. É preciso integrá-las na sociedade. O problema não é ter esta tendência. Devemos ser irmãos. O problema é fazer um lobby.»







Organização para a Segurança e
Cooperação Europeia rejeita promoção
activa da homossexualidade


Conselho permanente da OSCE em Viena
A última sessão dos representantes da Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação Europeia (OSCE), votou contra a implantação dos princípios da Conferência de Yakarta por 24 votos a 3, rejeitando desta maneira que se promova a homossexualidade nos seus países membros.

A Conferência de Yakarta (Indonésia) aconteceu em 2006 e nela a ONU aceitou uma guia com 29 princípios em relação à orientação sexual e à identidade de género para aplicar na legislação sobre direitos humanos, que significa promover activamente a homossexualidade. Entretanto, tratam-se de princípios que não são vinculantes enquanto que os Estados membros não os aceitem.

A Associação Profissionais pela Ética (PPE) considera esta votação como «uma vitória para a liberdade de todos os cidadãos europeus» já que, conforme explicaram, «a implantação dos princípios de Yakarta não só reduz âmbitos fundamentais para a liberdade como são a liberdade religiosa e de expressão, como também cria uma casta privilegiada e uma forma prioritária de concepção da sexualidade a que se beneficia em detrimento de outras através de políticas de fomento deste colectivo».

A Associação Profissionais pela Ética (PPE) assinalou que «esse apoio evidente às políticas educativas de temas sexuais priorizam a ideologia do género contra o direito fundamental dos pais em educar os seus filhos segundo as suas concepções. Por isso consideramos esta votação da OSCE uma vitória para a liberdade de todos os cidadãos europeus».





segunda-feira, 29 de julho de 2013

A eutanásia e a rampa deslizante

Pedro Vaz Patto

A questão da legalização da eutanásia está na ordem do dia e vem sendo debatida nas páginas do Público.

Quase sempre se propõe a eutanásia como um recurso excepcional e estritamente enquadrado, como corolário do respeito escrupuloso pela liberdade de quem a pede. Que tal objectivo seja atingido, não resulta, porém, das experiências dos países que legalizaram tal prática, como a Bélgica, que se prepara agora para alargar tal legalização.

Há cerca de um ano, a propósito do décimo aniversário dessa legalização na Bélgica (e a título de balanço), foi publicado um manifesto, Dez anos de eutanásia, um feliz aniversário?, subscrito por médicos de diferentes especialidades, mas também juristas, filósofos e teólogos de várias religiões.

Aí se afirma que a legalização da eutanásia não envolve apenas o respeito pela liberdade individual. Representa o aval da comunidade e do corpo médico à opção em causa. A quebra de um interdito fundamental («não matar») que estrutura, como sólido alicerce, a vida comunitária, não pode deixar de afectar a confiança no seio das famílias, entre gerações e na comunidade em geral; e, particularmente, a confiança no corpo médico. Fragiliza, por outro lado, os mais vulneráveis, sujeitos a pressões, em grande medida inconscientes, que os levam a sentir-se obrigados a pedir a eutanásia para não serem um peso para a família e para a sociedade. O manifesto denuncia a efectiva verificação destas consequências.

E confirma os receios de que a quebra desse interdito estruturante nunca poderá ter efeitos limitados e contidos. Salienta, a este respeito, o facto de ser a própria comissão destinada a controlar a aplicação da lei a reconhecer que não tem meios para esse controlo (sendo que em dez anos nenhuma infracção da lei foi detectada). Não é de esperar que os médicos se auto-denunciem quando ultrapassem esses limites. A noção de «sofrimento insuportável» a que a lei recorre (como as de outros países) é subjectiva e tem permitido estender o seu campo de aplicação a sofrimentos psíquicos que não se enquadram na noção de «patologia grave e incurável» a que a legalização supostamente se restringiria.

Suscitaram compreensível clamor, vários casos de prática da eutanásia a coberto da lei belga em vigor: o de uma mulher, de 44 anos, que sofria de anorexia nervosa e o de uma outra, de 64 anos, que sofria de depressão crónica (doenças que podem ser tratadas); o dos irmãos gémeos Verbessen, surdos de nascença em vias de ficar cegos («já não tinham por que viver» - afirmou o médico que provocou a sua morte); ou a do professor de medicina De Duve, com 95 anos, que não era doente terminal, nem sofria de «dor insuportável».

E, mesmo assim, está agora em vias de ser aprovada, na Bélgica, a extensão da legalização da eutanásia a casos de crianças (cuja maturidade para decidir seja atestada por psicólogos) e de dementes (que tenham manifestado a sua vontade anteriormente, no exercício das sua faculdades). Num e noutro caso, o respeito pela «sacrossanta» liberdade de quem pede a eutanásia é posto em segundo plano. Dá-se relevo à manifestação de vontade de uma criança, num âmbito de absoluta irreversibilidade, quando não é dado esse relevo, por incapacidade, em âmbitos de muito menor importância. Dá-se relevo, no caso de pessoas dementes, a uma manifestação de vontade não actual, quando é sabido que muitas vezes a vontade de uma pessoa se altera quando a doença progride e o apego à vida vem ao de cima (ou seja: nunca pode haver a certeza de que fosse essa a vontade real e actual da pessoa demente).

Também no caso de pessoas dementes, pode facilmente suceder que a motivação do pedido não seja o previsível sofrimento dessas pessoas (nestes casos, o sofrimento atingirá mais os familiares do que o próprio doente, por este não se aperceber da sua doença), mas antes a vontade de não fazer recair sobre esses familiares um fardo difícil de suportar (fardo que é inegável). Pode, assim abrir-se a porta a uma morte provocada já não pela compaixão para com o doente, mas para que as pessoas ao redor deste se livrem de um fardo difícil de suportar.

Estas mesmas consequências (a dificuldade de controlo e a extensão da eutanásia a situações de doentes incapazes de manifestar a sua vontade) já se haviam notado na mais antiga experiência holandesa (país onde a prática judiciária também já admite a eutanásia de crianças). O célebre relatório Remmelink, de 1991, que evidenciou tais consequências, serviu de base ao livro de Herbert Hendin Seduced by Death (W. W. Norton & Com. Inc, 1997), que desempenhou um papel influente na rejeição da legalização da eutanásia nos Estados Unidos.

O balanço destas experiências só confirma que quando se derruba um alicerce, a derrocada total do edifício acabará por se verificar (abre-se uma caixa de Pandora, caímos numa rampa deslizante).





domingo, 28 de julho de 2013

5 coisas que um filho precisa ouvir do pai


Daniel Darling

Por graça de Deus, eu sou o pai de quatro filhos fantásticos: três meninas e um menino.

Na semana passada eu escrevi sobre as 5 coisas que uma filha deve ouvir do seu pai.

Hoje eu quero falar sobre pais e filhos.

Assim como é maravilhoso ser o pai de filhas, é maravilhoso ser pai de um filho.

Na minha casa, Daniel Jr (4 anos de idade) e eu estamos a perder 4-1 com as raparigas, e por isso fizemos uma espécie de aliança para garantir que nem tudo fica pintado de cor-de-rosa, que vemos futebol com alguma regularidade, e que se vêem tantos filmes de super-heróis como filmes da Barbie.

Falando a sério, o trabalho de criar um filho é uma tarefa nobre e importante.

Infelizmente, é um trabalho que muitos homens desleixam, abrindo caminho ao que agora se vê como uma crise de grandes proporções no nosso país: a crise da paternidade.

Quando tiver vagar veja as estatísticas e ficar a saber que uma percentagem muito elevada dos jovens que estão na prisão tiveram pouca ou nenhuma experiência de envolvimento com o pai. Na minha função pastoral, eu vi os efeitos devastadores da ausência do pai ou da sua falta de liderança na vida do filho.

Homens, ser pai para os filhos é um trabalho sério.

Por isso, gostaria de apontar 5 coisas que todo filho precisa ouvir do pai;

1.ª Gosto de ti

Qualquer rapaz precisa de ouvir e saber que o pai o ama.

Sem essa afirmação, um homem carrega feridas profundas que afectam os seus relacionamentos mais importantes.

Encontrei homens de todas idades que sonham ouvir essas palavras mágicas que significam bem mais quando vêm do pai: gosto de ti.

Nesta altura o meu filho tem só 4 anos, por isso é mais fácil dizer essas coisas. Suspeito que, à medida que crescer, vai ser um pouco mais complicado. Mas continuo a pensar dizer.

Porque por detrás de uma aparência às vezes áspera de um rapaz jovem há um coração que deseja sentir o amor do pai.

O que você pode não perceber é que a primeira imagem que o miúdo vai ter do seu Pai celestial é a imagem do pai terreno quando olha para ele.

Ou seja, toca a dizer ao seu rapaz que gosta dele.

2.ª Estou orgulhoso de ti

Nem sei dizer quantos homens conheço que ainda hoje vivem à espera de ter a aprovação do pai.

No fundo do coração perguntam, porto-me minimamente bem?

Estou a fazer o que é certo? O meu pai estará contente comigo?

Ando a aprender que é importante para nós, pais, sermos firmes com os filhos de muitas maneiras (ver abaixo), mas nunca devemos negar a nossa aprovação. Eles precisam de saber, nos momentos certos das suas vidas, que não é preciso que façam mais para conquistar o nosso favor.

Claro, às vezes eles vão decepcionar e temos de lho fazer saber e sentir.

E, no entanto, é importante não sermos como senhores que, ao tentar motivar os nossos filhos para a grandeza, omitimos o maior condimento que pode facilitar o êxito: a confiança.

Lembro-me da aprovação que Deus faz ao seu Filho quando estava a ser baptizado por João Batista.

«Este é o meu Filho amado, em ponho a minha complacência» (Mateus 3,17 e Marcos 19,35). Sim, há implicações teológicas importantes nesta frase para além da aprovação, mas não posso deixar de ver a aprovação de Deus a Jesus como um modelo para a relação que temos com os nossos filhos.

Se o seu filho não subir à 1.ª divisão, se ele entrar numa universidade que não é Harvard, se ele se tornar camionista em vez de pastor evangélico, nunca lhe dê a impressão de que gosta menos dele.

Não magoe a sua alma dessa maneira.

3.ª Tu não és um choninhas, és um soldado

Hoje a cultura apresenta uma imagem confusa da masculinidade.

O que é um homem? A cultura dominante diz que ele é uma espécie de inútil e que o melhor que ele consegue é desperdiçar a adolescência satisfazendo os impulsos sexuais, brincando às guerras na playstation, e sem qualquer tipo de ambição nobre.

Mas Deus não fez o seu filho, ou o meu filho, para ser um indolente, mas para ser um soldado.

Por favor, não se ponham nervosos com a palavra «soldado». É bom para encorajar os filhos a serem masculinos.

Isto não tem a ver com ser caçador de leões, condutor de camiões TIR.

Muitos homens verdadeiros bebem leite, conduzem utilitários pequenos, e detestam camuflados (como eu).

Há uma visão de masculinidade na Bíblia, de nobreza e força, de coragem e sacrifício. Um homem de verdade luta por aquilo que ama.

Um homem de verdade valoriza a mulher que Deus lhe dá. Não se serve dela.

Um verdadeiro homem procura seguir o chamamento que Deus estampou na sua alma, e que é descoberto através da intimidade com Deus, da identificação com os dons e talentos recebidos, e da satisfação das necessidades profundas do mundo (para parafrasear Buechner).

Ninguém consegue ajudar melhor os nossos filhos a orientar-se para a sua missão que nós, os pais.

Não deixemos o futuro dos nossos filhos ao acaso.

Vamos estar ao lado deles, modelando para eles um modo de viver que tenha sentido.

4.ª O trabalho duro é um dom, não é uma maldição

Ócio, preguiça e indecisão são as melhores ferramentas do diabo para arruinar as vidas dos homens jovens.

Pessoal, os nossos filhos precisam de nós para trabalhar no duro e ser incentivados e preparados para trabalhar no duro.

Eles precisam de perceber que o trabalho é mais duro por causa da queda original, mas em última análise foi dado por Deus para saborear o seu beneplácito.

Ficar com as mãos sujas no esforço, na luta, no cansaço – tudo isto é bom, não é mau.

Infelizmente muitos jovens nunca viram como é importante para um homem poder trabalhar. Vamos mostrar-lhes que o trabalho traz alegria.

O trabalho honra a Deus. O trabalho bem feito dá glória ao Criador.

Seja feito com os dedos num teclado, cortando árvores à machadada, ou manobrando uma empilhadora. Seja feito num escritório com ar-condicionado, em pântanos lamacentos, ou debaixo de um carro.

Mas não se enganem: o trabalho importa e o que fizermos com as nossas mãos, se for bem feito, é um sinal do Criador.

5.ª Tens talento, mas não és Deus

Vamos embeber os nossos filhos num sentimento de confiança, de aprovação, de dignidade. Mas vamos lembrar-lhes que, embora agraciados pelo Criador, eles não são Deus.

Temos de lhes ensinar que a masculinidade genuína não se envaidece.

Inclina-se. Pega numa toalha e lava os pés dos outros.

Um homem de verdade sente-se confortável tanto quando reza como quando fala. Ele sabe que a sua força não está nas suas façanhas ou naquilo que ele acha que as pessoas pensam dele. A força vem de Deus.

Esta humildade alimenta a compaixão e vai permitir-lhes perdoar àqueles que os hão-de ferir duramente. Vamos ajudar os nossos filhos a saber que as suas vidas realmente começam, não quando eles tiverem 18 anos ou quando tiverem o primeiro trabalho ou quando se apaixonarem por uma mulher.

As suas vidas começaram numa colina poeirenta há 2.000 anos, aos pés de uma cruz romana, onde a justiça e o perdão se reuniram no sacrifício sangrento do seu salvador.

Vamos ensiná-los que viver a vida sem Jesus é como dar um concerto no convés do Titanic. É bom enquanto dura, mas, por fim, acaba na tristeza.