quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sociedades Secretas

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Comunicado do Conselho Superior da Magistratura sobre o processo Casa Pia

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domingo, 5 de setembro de 2010

Bispo recorda que fé cristã é incompatível
com a reencarnação

O Bispo de Salto, Dom Pablo Galimberti, recordou aos católicos que a crença na reencarnação é incompatível com a fé cristã, porque a vida é uma só e ao final dela Deus fará um juízo justo e misericordioso.

"A reencarnação não é compatível com a fé cristã, de acordo com os ensinamentos de Cristo, segundo o qual ao final de nosso único caminhar vital, haverá um juízo e uma eternidade, conforme a nossas obras, postas na balança por um Deus justo e misericordioso. Este final imprime à nossa vida um carácter único", expressou o Prelado em um artigo publicado no jornal Cambio.

Dom Galimberti explicou que a reencarnação é uma crença do hinduísmo, do budismo e da religião afro-brasileira e espírita Umbanda. "Em muitas cidades do Ocidente desembarcaram centenas de gurus que difundem e iniciam nestas crenças; outras vezes também são conhecidas através da prática do Yoga, não enquanto posturas corporais mas enquanto ideias que no decurso de tais sessões, às vezes, são propostas."

O bispo uruguaio afirmou que respeita as pessoas com outras crenças. Entretanto, recordou aos cristãos que esta ideia não é compatível com os ensinamentos de Cristo.

O bispo indicou que também da filosofia se pode analisar esta ideia. "Julián Marías diz que o aspecto irrepetível da vida humana poderia ser expresso assim: 'os dias contados' e que isto nos obriga a ter que acertar. É que se a vida fosse interminável não seria importante errar, porque o tempo perdido seria indiferente; sempre ficaria outro capítulo para rectificar ou voltar a começar".

Dom Galimberti recordou que "cada porção da vida gravita sobre todas as demais, de tal modo que quando jogamos um fragmento da vida, em certa medida estamos jogando a vida inteira. A vida é pois irrevogável".
Entretanto, indicou que "a nossa época tem uma tremenda resistência a aceitar a irrevogabilidade da vida. O homem actual não quer que nada seja irrevogável (os anos, envelhecimento, matrimónio, os votos religiosos…)".

"O mal é que essa resistência é bastante inútil, porque quer nós gostemos ou não, é assim, e quando se tenta contrariar esta condição, em primeiro lugar desvaloriza-se aquilo que se pretende fazer revogável", explicou o prelado citando o autor Julián Marías.

Finalmente, Dom Galimberti citou a Beata Madre Teresa de Calcutá, que viveu muitos anos na Índia. "vou passar pela vida uma só vez, se algo bom eu posso fazer, devo fazê-lo agora, porque não passarei de novo por aqui", expressou a religiosa.




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Ódio, Igreja e Bispos na I República

O historiador António de Jesus Ramos considera que “por parte de alguns intervenientes da I República houve mesmo atitude de ódio à Igreja”, “ódio este que vinha sendo gerado e, até, colocado por escrito em muitos autores do republicanismo do final do século XIX”.
“Com a implantação da República, a relação entre a Igreja e o Estado acabou por ser fortalecida. Digamos que a República acabou por ser um bem para a Igreja quando pretendeu acabar com ela ou, então, pretendia molestá-la gravemente”, prossegue.
Jesus Ramos considera que é possível “falar de anti-clericalismo e, como uma alínea deste anti-clericalismo, o «anti-jesuitismo»”.
António de Jesus Ramos, da Diocese de Coimbra, estudou na faculdade de história eclesiástica da Universidade Gregoriana, onde obteve o grau de licenciatura em Junho de 1979. Elaborou uma tese de doutoramento sobre o bispo de Coimbra D. Manuel Correia de Bastos Pina (1830-1913), que defendeu, na mesma Universidade Gregoriana, em Junho de 1993. É sócio efectivo do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica.
O historiador considera que “o episcopado português do século XIX foi bastante deficiente a todos os níveis. Os bispos do pós-liberalismo (pós-1834) eram homens com grande fidelidade ao regime. A maioria deles não tinha um grande zelo pastoral”.
D. Manuel Bastos de Pina, que estudou de perto, é apresentado como “alguém que defende a monarquia com «unhas e dentes»”.
“Estruturalmente, D. Manuel Bastos Pina era um monárquico, mas, em simultâneo, um dos grandes seguidores e defensores da política papal em Portugal. Chego a pensar que o bispo de Coimbra tinha gozo em ser imitador de Leão XIII”, adianta Jesus Ramos.
(Texto da Ecclesia)



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Actor despedido por negar-se a fazer cenas de sexo
agora produz série sobre sacerdote

O actor católico Neal McDonough, que perdeu um papel na série Scoundrels da rede ABC, nos Estados Unidos, por negar-se a protagonizar cenas de sexo explícito, é agora o produtor e protagonista de uma nova série sobre a história de um polícia que deixa o uniforme para converter-se em sacerdote.
O actor Neal McDonough, conhecido por suas actuações em filmes como Minority Report, séries como Desperate Housewives (Mulheres Desesperadas) e Band of Brothers, foi despedido pela cadeia ABC da produção televisiva Scoundrels por negar-se a filmar cenas de sexo explícito, o que vai contra seus princípios católicos.
A postura de McDonough não é nova. Casado e pai de três filhos, o actor já tinha recusado rodar cenas de sexo quando interpretava o papel de marido da atriz Nicolette Sheridan na quinta temporada da série Mulheres se Desesperadas, também da ABC, assim como na série Boombtown da NBC.
Conforme informou à imprensa, o actor decidiu renunciar ao milhão de dólares que ia receber pelo seu papel em Scoundrels, por manter os seus princípios.
Nikki Finke do Deadline Hollywood informa que agora McDonough será o produtor executivo e protagonista da nova série do Starz intitulada "Vigilante Priest" (Sacerdote vigilante) que narra a vida de um ex-polícia de Los Angeles que "limpa as ruas da cidade de um pecador a cada vez".
Para este projecto conta com a ajuda do produtor de "Law & Order" Walon Green e com a colaboração de John Avnet.
Sobre Mc Donough, Nikki Finke escreveu que aplaude a fidelidade aos seus princípios "ainda quando isto lhe custe o trabalho".
Actualmente McDonough participa do filme do Marvel sobre o Capitão América.



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