sábado, 14 de junho de 2014

Vitória do Tea Party provoca onda
de choque no Partido Republicano



(da imprensa)

Derrota do líder do partido na Câmara dos Representantes é vista como uma viragem ainda mais à direita, mas também como uma revolta contra a forma de se fazer política em Washington.

A política norte-americana foi abalada por uma das maiores surpresas das últimas décadas, com a derrota do republicano Eric Cantor nas eleições primárias do seu partido no estado da Virginia.

Eric Cantor, actual líder da maioria republicana e forte candidato a Presidente da Câmara dos Representantes, foi ultrapassado pela direita por David Brat, um professor de Economia, por uns expressivos 11 pontos de diferença (55,5% contra 44,5%).

O principal trunfo de David Brat nas primárias da Virginia foi a posição politicamente correcta de Eric Cantor sobre a reforma da lei da imigração, mas alguns analistas consideram que o problema é mais profundo – indica um crescente desagrado do eleitorado republicano com as relações íntimas entre os seus representantes e os grandes interesses, e reflecte também um voto de protesto contra os políticos oportunistas de Washington.

Brat acusou Cantor especificamente pelo seu apoio ao reforço do programa de vistos H1B, uma política particularmente do agrado das empresas de tecnologia como o Facebook, já que lhes permite contratar mais engenheiros estrangeiros. Os críticos têm dito que o programa permite às empresas contratarem mão-de-obra barata para aumentar as margens de lucro, e que põe os trabalhadores estrangeiros à frente dos americanos.

Independentemente das qualidades e defeitos de Brat, isto constitui uma pesada derrota dos políticos de direita ligados aos grandes interesses…





sexta-feira, 13 de junho de 2014


Adriano Moreira e as suas tretas (2):

admirador da «ética» de Che Guevara


Heduíno Gomes

O académico progressista Adriano Moreira refere-se a Che Guevara (TVI24, 8.6.2014) como alguém que possui «uma ética»… «Não queria vítimas inocentes, o que é o contrário do terrorismo».

Para começar, quer dizer que, para esta autoridade académica, implantar  o comunismo num país não seria fazer vítimas inocentes... Por exemplo, o processo de implantação do comunismo seria feito sem provocar vítimas inocentes... Com os gulags não se fariam vítimas inocentes...

Em segundo lugar, as sabotagens da guerrilha guevarista não seriam terrorismo... E mesmo a violência da guerrilha guevarista contra os camponeses que não aceitavam colaborar com ela também não seria terrorismo...

Um dia destes vamos vê-lo em visita a Cuba. Ou à Coreia do Norte.

Adriano Moreira é claramente o novo Freitas do Amaral.












Clicar sobre a imagem para ler.
















terça-feira, 10 de junho de 2014


Adriano Moreira e as suas tretas (1):

admirador de Hans Küng


Heduíno Gomes

A autoridade académica Adriano Moreira, nas suas deambulações sobre a harmonia entre os povos e entre as religiões (TVI24, 8.6.2014), conduziram-na a citar e louvar Hans Küng.

Quem é este padre e teólogo suíço?

Nada mais, nada menos, o tal que defende o fim da obrigatoriedade do celibato dos padres, a feminização da Igreja, e todas aquelas coisas que conhecemos dos chamados «católicos progressistas», bem representados pela seita «Nós Somos Igreja», da qual é um dos inspiradores.

Por alguma razão o padre Tolentino, colaborador de cá dessa seita, já concedeu a Adriano Moreira o «Prémio de Cultura Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes».

É assim o agora chamado «católico progressista» Adriano Moreira, sempre a falar na televisão como um rato de sacristia. Mas roendo a doutrina católica nos seus alicerces.

Hans Küng