sexta-feira, 26 de junho de 2015


A Congregação para a Doutrina da Fé

declara falsas as supostas aparições

de Medjugorje


Fonte: Gianluca Barile, vaticanista

Durante a reunião plenária da Congregação para a Doutrina da Fé, o Cardeal Gerhard Ludwig Müller, Prefeito da Congregação, divulgou o parecer da Santa Sé em relação às aparições de Medjugorje (Bósnia-Herzegovina) e aos respectivos videntes. A conclusão apresentada é que nunca aconteceu nenhum evento sobrenatural em Medjugorje. Este parecer foi apresentado pela «Comissão Ruini», constituída pelo Papa Bento XVI para investigar os ditos fenómenos e as mensagens da Virgem Maria que são tornadas publicas regularmente pelos videntes desde 1981.

A Congregação para a Doutrina da Fé aprovou uma série de restrições e recomendações em relação a Medjugorje, tais como:

– Os fiéis católicos estão proibidos de participar nos «extases» dos videntes.

– Os videntes estão proibidos de divulgar os textos que dizem ter recebido da Virgem Maria.

– A paróquia de Medjugorje não será um Santuário Mariano, como desejavam os videntes.

– Os bispos não podem acolher nas suas dioceses os videntes para darem o seu testemunho.

– Os bispos devem recomendar aos seus fiéis que quando se deslocarem a Medjugorje como peregrinos se façam acompanhar por um sacerdote católico.

– Os peregrinos que se desloquem a Medjugorje não devem reconhecer como verdadeiras as aparições e devem evitar qualquer contacto com os videntes, concentrando-se apenas na oração e Sacramentos.

Estas duras medidas tomadas pela Santa Sé foram justificadas pela inconsistência teológica das mensagens de Medjugorje e com os grandes rendimentos que os próprios videntes garantiram durante todos estes anos. Os videntes são proprietários de vários hotéis, bastante lucrativos graças ao grande número de peregrinos que se deslocam até Medjugorje.

O Cardeal Müller afirmou ainda que Medjugorje deverá continuar a ser considerado um local de fé e oração porque Deus consegue recolher até onde não semeia.

A Congregação para a Doutrina da Fé não pôs em causa os bons frutos de Medujgorge nem o ambiente de oração e amor aos Sacramentos que lá se vive.

As suspeitas da Congregação para a Doutrina da Fé recaem exclusivamente na falta de credibilidade que a comissão apontou aos videntes de Medjugorje, e é a esses que os fiéis católicos devem evitar seguir.

Já há 2 anos a Congregação para a Doutrina da Fé tinha emitido uma nota aos bispos americanos na qual avisava que: «Não é permitido, tanto a clérigos como a leigos, participar em encontros, conferências ou celebrações públicas nos quais a credibilidade de tais ‘aparições’ (Medjugorje) seja dada como garantida.»


A inevitável pergunta: e Fátima?

Fátima não possui erros doutrinários nas  suas mensagens.

Não houve casos de desobediência.

Os seus videntes não enriqueceram com a Aparição e seguiram vida religiosa ou morreram, como nas outras aparições autênticas anteriores.

As profecias confirmaram-se.

Os sinais foram visíveis, como o milagre do sol,
testemunhado por 70 000 fiéis.

Conclusão: Fátima é real.



quarta-feira, 24 de junho de 2015


Vamos referendar o Acordo Ortográfico!


Heduíno Gomes

Em boa a verdade, a ortografia não é assunto que se referende por constituir matéria a ser tratada por especialistas — competentes e não por broncos ou vendidos a interesses —, no exercício da autoridade do Estado que defenda a identidade nacional — Estado que não temos.

Esta acção política do referendo não é propriamente para decidir da correcta ortografia mas apenas se destina a travar esse crime contra a língua portuguesa iniciado por Santana Lopes-Cavaco e continuado pelos sucessivos políticos medíocres que nos têm governado ao longo destes decénios.

Eis os elementos essenciais sobre a iniciativa.


Recolha de assinaturas está em marcha.

Personalidades das áreas da política, artes, cultura e académicos estão a recolher assinaturas para um 
referendo ao Acordo Ortográfico  (AO1990) e questionam sobre a matéria os candidatos a cargos políticos nas próximas eleições.

Finalmente, os cidadãos podem pronunciar-se sobre um assunto que sempre foi decidido e imposto sem lógica.

Da lista fazem parte escritores, professores e cientistas, políticos, comentadores, jornalistas, todos juntos numa iniciativa que nasceu em Abril passado num fórum realizado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com o título «Pela Língua Portuguesa, diga NÃO ao Acordo Ortográfico de 1990».

Além do referendo, os promotores querem também perguntar às forças políticas e aos candidatos presidenciais o que pensam sobre o Acordo, se o utilizarão no exercício do cargo caso sejam eleitos, de que forma Portugal se deve de desvincular (se for o caso) e em que sentido votarão a iniciativa de referendo na Assembleia da República.

A iniciativa tem 52 mandatários. O referendo, segundo a Constituição (artigo 115.º  2) pode resultar de iniciativa de cidadãos dirigida à Assembleia da República. São necessárias 75 mil assinaturas.


Onde Assino?

https://referendoao90.wordpress.com/