quinta-feira, 22 de outubro de 2015


Testemunhas visuais

do Milagre do Sol em Fátima


Testemunhas visuais, no momento em que assistiam ao Milagre do Sol, em Fátima, a 13 de Outubro de 1917.

Fátima, 1917: «Sou a Senhora do Rosário».



https://www.youtube.com/watch?v=0e5DHB0HHOQ





Médica romena põe os «pontos nos is»

no Sínodo sobre a Família



D.ra Anca-Maria Cernea


Santidade, Padres Sinodais, Irmãos e Irmãs,

Eu represento a Associação de Médicos Católicos de Bucareste. Sou da Igreja Greco-Católica Romena.

O meu pai era um líder político cristão, que esteve preso pelos comunistas durante 17 anos. Os meus pais estavam noivos, mas o seu casamento ocorreu apenas 17 anos depois.

A minha mãe esperou todos esses anos pelo meu pai, embora ela nem sequer soubesse se ele ainda estaria vivo. Ambos foram heroicamente fiéis a Deus e ao seu compromisso.

O seu exemplo mostra que a graça de Deus pode ultrapassar circunstâncias sociais terríveis e pobreza material.

Nós, enquanto médicos católicos, defendendo a vida e a família, podemos ver que isto é, primeiro que tudo, uma batalha espiritual. A pobreza material e o consumismo não são a primeira causa da crise da família. A primeira causa da revolução sexual e cultural é ideológica.

Nossa Senhora de Fátima disse que os erros da Rússia se espalhariam pelo mundo todo. Isso foi feito primeiramente debaixo de uma forma violenta, o marxismo clássico, matando dezenas de milhões. Agora, é feito primariamente por via do marxismo cultural. Há continuidade entre a revolução sexual de Lenin, Gramsci [N.T.: comunista italiano] e a Escola de Frankfurt, até aos actuais direitos «gay» e à ideologia de género.

O marxismo clássico pretendia redesenhar a sociedade, mediante a apropriação violenta da propriedade. Agora, a revolução vai mais fundo: pretende redefinir a família, a identidade sexual e a natureza humana.

Esta ideologia auto-proclama-se progressista. Mas não há nada mais do que a antiga oferta da serpente para que o homem tomasse controlo, substituísse Deus e planeasse a sua salvação aqui neste mundo.

É um erro de natureza religiosa, é agnosticismo. É tarefa dos pastores reconhecê-lo, e alertar o rebanho acerca deste perigo.

«Procurai portanto primeiro o Reino dos Céus, e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas.»

A missão da Igreja é salvar almas. O mal, neste mundo, vem do pecado. Não da disparidade de rendimentos ou das «alterações climáticas».

A solução é: Evangelização. Conversão. Não um crescente controlo governamental. Não um governo mundial. Estes são hoje em dia os principais agentes a impor o marxismo cultural às nossas nações, sob a forma do controlo populacional, da saúde reprodutiva, dos direitos dos homossexuais, educação de género, etc.

O que o mundo precisa hoje em dia não é de limitações à liberdade, mas da liberdade real, liberdade do pecado. Salvação.

A nossa Igreja foi suprimida durante a ocupação soviética. Mas nenhum dos nossos 12 bispos traiu a sua comunhão com o Santo Padre. A nossa Igreja sobreviveu graças à determinação dos nossos bispos e ao seu exemplo resistindo a prisões e terror. Os nossos bispos pediram à comunidade para que não seguissem o mundo. Para não cooperarem com os comunistas.

Agora precisamos que Roma diga ao mundo: «Arrependei-vos e virai-vos para Deus pois o Reino dos Céus está perto».

Não apenas nós, Católicos leigos, mas muitos Cristãos Ortodoxos rezam ansiosamente por este Sínodo. Porque, como eles afirmam, se a Igreja Católica cede ao espírito deste mundo, será muito difícil que os outros cristãos resistam.





quarta-feira, 21 de outubro de 2015


Cardeal Dolan fala em incluir

a nova minoria: os católicos fiéis


O cardeal Dolan, arcebispo de Nova Iorque, escreveu um texto no seu blog oficial, dirigido aos católicos Norte-Americanos, mas válido para os católicos de todo o mundo. É um texto que muito lhe agradecemos!


Incluir a nova minoria

Um tema muito refrescante e constante do sínodo tem sido a inclusão. A Igreja, a nossa família espiritual, recebe toda a gente, especialmente os que se possam sentir excluídos. Entre esses excluídos, tenho ouvido comentar entre os padres sinodais e outros, estão os solteiros, os que sentem atracção pelo mesmo sexo, os casados, os viúvos, os emigrantes, os que têm deficiências, os idosos, os sem-abrigo e as minorias raciais e étnicas. Na família da Igreja amamo-los, recebemo-los e precisamos deles.

Posso sugerir também que agora há uma nova minoria no mundo e até mesmo na Igreja? Estou a pensar naqueles que, apoiando-se na graça e misericórdia de Deus, lutam pela virtude e fidelidade: os casais que – dado o facto de que, pelo menos na América do Norte, só metade das pessoas recebem o sacramento do matrimónio – se aproximam da Igreja pelo sacramento; casais que, inspirados pelos ensinamentos da Igreja de que o casamento é para sempre, têm perseverado através de obstáculos; casais que aceitam muitos bebés como dons de Deus; um rapaz e uma rapariga que decidiram não viver juntos até se casarem; uma pessoa que sente atracção por pessoas do mesmo sexo e decide ser casta; um casal que decidiu que a mulher ia sacrificar uma carreira profissional promissora para ficar em casa e educar os seus filhos.

Estas pessoas maravilhosas sentem-se muitas vezes uma minoria, certamente na cultura de hoje, mas também às vezes na Igreja! Eu acredito que são muitos mais do que pensamos, mas, dada a pressão dos dias de hoje, muitas vezes sentem-se excluídos.

Onde é que eles recebem apoio e motivação? Da televisão? Das revistas ou jornais? Dos filmes? Da Broadway? Dos seus colegas? Esqueçam!

Eles olham para a Igreja, para nós, à procura de apoio e motivação, um sentido acolhedor de inclusão. Não os podemos desiludir!


in cardinaldolan.org






Sínodo

El arzobispo de Denver se pregunta

si el martirio de Santo Tomás Moro

y San Juan Fisher fue en vano



Mons. Samuel Joseph Aquila, arzobispo de Denver (EE.UU), ha escrito una carta en la que se pregunta, ante la intención de algunos cardenales y obispos de dar la comunión a los divorciados vueltos a casar, si la muerte de Santo Tomás Moro y San Juan Fisher, mártires por defender la verdad sobre el matrimonio, fue en vano. El prelado norteamericano rebate también la tesis de que la Iglesia en Alemania pueda ir por libre, al margen del resto de la Iglesia, en esta materia.


http://infocatolica.com/?t=noticia&cod=25121