quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Afinal, quem é que defende a Civilização?

Heduíno Gomes

A defesa da Civilização não é novidade na literatura política portuguesa. Contudo, por pressão ideológica da esquerda, principalmente daquela esquerda mais badalhoca, a anarco-liberal, tornou-se politicamente incorrecta. Civilização? Valores morais? Regras entre as pessoas? Religião? Isso é tudo reaccionário! Isso é voltar ao antigamente, ao fascismo (???)!

Nos anos 90 do século XX, apesar do ambiente ideológico adverso, a revista Lusitânia Expresso acentuou a defesa do conceito de Civilização. Mas não tardou que alguns dos próprios inimigos da Civilização passassem a recuperar a palavra adulterando o conceito. Passaram então a adoptar a linguagem da «civilização», dos «avanços» e «conquistas civilizacionais», enquanto designavam com isso precisamente retrocessos civilizacionais, fenómenos bárbaros, contra o ser humano e a natureza.

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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

No que dão certas militâncias católicas...

Luís Lemos

Vejamos o caso da agência noticiosa católica ACI. A ACI Digital é o serviço de notícias em Português do grupo ACI, encabeçado pela agência ACI Prensa. ACI Prensa foi originalmente fundada com o nome de Agência Católica de Informações (ACI) e o seu escritório central encontra-se em Lima, no Peru, como associação sem fins lucrativos vinculada à Igreja Católica.

A ACI Prensa foi fundada em 13 de Março de 1980 pelo missionário comboniano alemão Adalberto María Mohn (+1987), que estabeleceu um directório composto por leigos católicos e em 1987 nomeou como seu director Alejandro Bermúdez Rosell, licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Lima, e actualmente o director da agência ACI Prensa.

Transcrevemos a primeira parte de um despacho, que comentamos a vermelho, para que se veja como vão certos sectores da Igreja.



Defensor da liberdade religiosa denunciou a destruição de uma milenária Igreja Copta no Egipto

ROMA, 27 Ago. 13 (ACI/EWTN Noticias). – Samuel Tadros, investigador do Centro para a Liberdade Religiosa do Instituto Hudson, e autor de «Pátria perdida: A busca egípcia e copta pela modernidade», denunciou a destruição da igreja copta da Virgem Maria em Delga, Egipto, um templo com aproximadamente 1600 anos considerado um monumento à sobrevivência.

A repressão militar aos simpatizantes de Mohamed Mursi, indicou Tadros, desencadeou «uma onda de ataques contra Igrejas, como não se via há séculos». [Portanto a culpa não é dos selvagens mas da repressão militar sobre os selvagens. Bem me parecia... ]

Pelo menos cinquenta igrejas, entre elas a da Virgem Maria, foram queimadas e destruidas no Egipto.

No lugar da igreja da Virgem Maria, os manifestantes colocaram um aviso: «A mesquita dos mártires». [Os mártires são os selvagens. E os que combatem os selvagens são os bárbaros. Bem me parecia... ]