sábado, 14 de novembro de 2009

Universidades católicas devem garantir presença cristã no mundo universitário

Na 23.ª Assembleia Geral da Federação Internacional das Universidades Católicas (FIUC), o Subsecretário da Congregação para a Educação Católica, Dom Angelo Vincenzo Zani, assinalou que as universidades católicas devem «garantir uma presença cristã no mundo universitário».

Na apresentação deste evento que se realiza na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, de 16 a 20 de Novembro e que terá como tema «A universidade católica nas sociedades pos-modernas», Dom Zani recordou que este ano se celebra o 60° aniversário da FIUC.
Este organismo, disse, «contribuiu em modo particularmente significativo à preparação da Constituição Apostólica 'ex-corde Ecclesiae', aprovada por João Paulo II em 1990». Nela «se manifestam as características essenciais que deve possuir uma universidade católica para garantir uma presença cristã no mundo universitário ante os grandes problemas da sociedade e da cultura».

O falso catolicismo de José Manuel Pureza (?), agora líder parlamentar do BE




Algumas pessoas que perdem a fé manifestam-se como tal. Porém, outras continuam dizendo-se crentes e encetam aí uma campanha por dentro contra a Igreja. Já é velha a táctica de alguns se afirmarem católicos para, junto dos católicos, fazerem a propaganda do marxismo, do liberalismo ou de qualquer outra ideologia anticristã. Agora chegou a hora de se ver bem o que escondia este José Manuel Pureza, entretanto líder parlamentar do BE.



Não é que não se visse já antes o que era o indivíduo: abortista militante, apoiante da seita dos pederastas, já bloquista, anti-Papa... Mas agora caiu-lhe completamente a máscara.



Contudo, algumas pessoas da Igreja, por razões que não compreendo - a não ser de comunhão com o dito ou falta de instinto político gerador de uma ingénua «tolerância» - davam-lhe tempo de antena. Até foi colocado na Comissão Nacional Justiça e Paz! Na Ecclesia, aí, tinha lugar cativo.

Em determinado momento, pedi explicações à Ecclesia sobre essa anormalidade. Em 1 de Janeiro de 2008, escrevi ao Bispo de uma diocese a chamar-lhe a atenção de o responsável pelo site dessa diocese ter sido induzido a reproduzir - e assim promover - o texto de José Manuel Pureza vindo da Ecclesia, um texto de um abortista militante, apoiante de um partido das chamadas «causas fracturantes» e de todas as «teologias» contra a Igreja.

Receberam os leitores alguma explicação sobre isso? Assim eu.

Mas o tempo tudo acaba por esclarecer. Agora não é ao Pureza que temos de pedir contas. É aos responsáveis que na Ecclesia lhe deram boleia.

Heduíno Gomes

Requiem

Algumas dicas para o meu funeral



A ressurreição dos mortos - Vitral de Cluny


Reverendíssimo Senhor Padre,

Fico-lhe muito grato por celebrar as minhas exéquias e peço-lhe desde já que me desculpe pelo facto de não me levantar para o cumprimentar, mas a rigidez do meu cadáver não me consente essa deferência para com V. Rev.ª. Quero crer que, depois da ressurreição dos mortos, o possa fazer, retribuindo então a gentileza desta celebração exequial.

Como sabe, não foi escolhido por ser o meu mais estimado irmão no sacerdócio mas, pelo contrário, por ser aquele que menos me apreciava e por isso também o que melhor me conhecia e aquele com quem eu mais concordava. Quis assim evitar a tolice, hoje muito em voga, do elogio fúnebre que, para além de vã, é idolátrica, na medida em que transfere para a criatura o louvor que é devido ao Criador. Não permita pois, Senhor Padre, que se profane a celebração litúrgica com evocações de familiares e amigos. Esse «culto dos mortos» é uma reminiscência pagã que não tem cabimento numa liturgia cristã, que é única e exclusivamente a celebração do Deus vivo. Peça-lhes antes que me perdoem as minhas muitas faltas e que sufraguem a minha alma, sobretudo mandando celebrar o Santo Sacrifício do Altar por todas as almas do purgatório.

Ao contrário dos que presumem a entrada imediata no Céu e, por isso, dispensam as orações pelos fiéis defuntos, tenho consciência de que só pela misericórdia de Deus me poderá ser concedida a graça de uma posterior purificação, que poderá ser abreviada com as orações, sacrifícios e indulgências de quem tiver por bem rezar pela minha alma. Bem hajam!

Não quero outras flores que as que ornamentem o Sacrário ou as que se coloquem aos pés de Nossa Senhora. Não quero luto, nem lágrimas, não quero gravatas pretas nem vestes sombrias, porque sei que não me aguarda um Juiz impiedoso, mas um Pai pródigo em amor e rico em misericórdia. É n'Ele que eu espero e é para Ele que, pela sua graça, eu vou, com a antecipada alegria de um encontro ardentemente desejado.

Queria ainda pedir-lhe um favor: não fale da morte porque, como sabe melhor do que eu, a morte não existe para um cristão. Fale da vida e da Vida: da etapa terrena da existência humana e da sua dimensão definitiva, na eternidade de Deus. Sim, fale sobretudo de Deus: quanto tempo se perde a falar do que não é nada e que pouco o tempo para pregar Aquele que é tudo!

Permita-me ainda uma última recomendação: se alguém lhe perguntar de quem é o corpo a que se vai dar cristã sepultura, até que seja chegado o momento do juízo final e da ressurreição da carne, em que firmemente creio, diga apenas que este meu corpo que aí jaz mais não é do que a mortalha de um pobre pecador, de um padre qualquer que amava apaixonadamente Cristo e a sua Igreja e que pede a esse seu irmão na fé a esmola de uma oração.
Pela mesma razão já acima invocada, ainda não é desta que beijo a mão de Vossa Reverência, de quem sou, muito grato e obrigado,

P. Gonçalo Portocarrero de Almada

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Conferência sobre o chamado «casamento» de pederastas




DATA:
Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009, pelas 18h30


ORADORES:

Padre Gonçalo Portocarrero de Almada

Padre Nuno Serras Pereira


LOCAL: Universidade Católica de Lisboa, Anfiteatro A1

uma iniciativa da Capelania da UCP

e da Associação Académica de Direito

Sobre a família

«A família, meu amigo, é a base fundamental da sociedade.»

CAMILO CASTELO BRANCO



«Considero a família e não o indivíduo como o verdadeiro elemento social (arriscando-me a ser julgado como espírito retrógrado)

BALZAC



«Toda a doutrina social que visa destruir a família é má e, mais, inaplicável

VICTOR HUGO



«Deus faz que o solitário viva em família»...

SALMOS 68, 6


Do Manifesto das Famílias Portuguesas.

De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Duas Conferências a não perder:
Galileu: um «caso» sem fim?
A ciência conduz ao ateísmo?

No Salão Paroquial de Santa Maria de Belém, na Rua dos Jerónimos, n.º 3.

10 de Novembro, terça-feira, às 21.30h.

Galileu : um «caso» sem fim?

O «caso Galileu» é apresentado na cultura popular de um modo simples: como emblemático das relações entre a Igreja e a Ciência, ou como exemplo da opressão da liberdade de pensamento. Entre os especialistas, contudo, ninguém subscreve um tal esquematismo. Depois de quase duzentos anos de estudos, o «caso» continua tão fascinante como antes precisamente porque é imensamente complexo. Mas afinal o que se passou? Porque foi condenado Galileu?

Conferencista: Professor Henrique Leitão

É investigador do Centro de História das Ciências da Universidade de Lisboa e lecciona no Mestrado em História e Filosofia da Ciência da mesma universidade. Os seus interesses de investigação centram-se na história das ciências exactas (matemática, física, astronomia, etc.) nos séculos XVI e XVII. É membro de várias sociedades científicas nacionais e internacionais como a Académie Internationale d'Histoire des Sciences, a Academia das Ciências de Lisboa, a European Society for the History of Science e a History of Science Society. Está presentemente a ultimar a tradução portuguesa e estudo do Sidereus Nuncius, de Galileu, que será publicado em Março de 2010.


24 de Novembro, terça-feira às 21.30h.

A ciência conduz ao ateísmo?

Está vulgarizada a ideia de um conflito antigo entre a religião cristã e a ciência. Não são poucos os que pensam que a ciência moderna «destronou» Deus. Este conflito é real? A ciência desenvolveu-se no Ocidente apesar da religião ou graças à cosmovisão judaico-cristã? É comum pensar-se que, depois do primeiro impacto causado por Galileu, Darwin refutou definitivamente a visão religiosa do mundo. Será verdade? Com a ciência moderna como pano de fundo, o conferencista tratará de temas centrais para o debate entre religião cristã e ciência moderna: Criador e Criação, a estrutura física do cosmos, o darwinismo e o surgimento da vida, o conceito cristão de alma, e a distinção entre inteligência artificial e inteligência humana.

Conferencista: Bernardo Ferraz de Lima Sanchez da Motta

Licenciado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico
Director da empresa Observit - Tecnologias de Visão por Computador, dedicada a soluções de gravação e transmissão de vídeo digital, bem como de análise e processamento de imagem. Exerce o cargo em parceria com Pedro Soares.
Autor do blogue Espectadores, em parceria com Duarte Fragoso.
Colaborador no blogue De Vagares...
Moderador do Fórum Priorado de Sião, onde se debatem os temas aqui apresentados.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Cuidado com as petições sobre os «casamentos» entre pederastas e entre fressureiras!

Surgiu na net uma iniciativa de uma petição à Assembleia da República sobre o caso do chamado «casamento» entre pessoas do mesmo sexo
[ http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2009N633 ].

Por outro lado, tenho conhecimento de que está em preparação por pessoas habilitadas uma petição correctamente estruturada do ponto de vista jurídico. Não me parece que seja o caso desta acima mencionada que surgiu na net.

Também o seu texto, escrito num estilo «levezinho», contém várias frases imprudentes, irreflectidas e absolutamente inaceitáveis, que nunca subscreverei, como, por exemplo, «não estamos a lutar contra o casamento homossexual nem tão pouco contra a adopção de crianças por estes casais».

A pessoa que redigiu o texto poderá ser bem intencionada no seu impulso - louvável pela reacção que representa à política decadente de Sócrates - mas não conseguiu transmitir nele o rigor jurídico que uma petição oficial exige nem clareza de ideias nas considerações sobre a moral pública, a educação de crianças e a natureza da família e do casamento. Sobre este assunto, cada frase e cada palavra têm de ser criteriosamente pesadas.

Por estas razões, não assino esta petição. Vou esperar pelo texto que satisfaça as condições exigidas.

O que vai acontecer é que esta antecipada iniciativa vai confundir as pessoas que vão pensar que já assinaram, quando afinal assinaram para nada. Vamos ter de esclarecer essas pessoas que têm de voltar a assinar.

E não me espantarei se o inimigo produzir uma série de petições inconsequentes como manobra de diversão - intenção que não coloco no autor da referida, que não conheço.

Heduíno Gomes

De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com