(Dos blogues)
Este homenzinhito [Pedro Bacelar de Vasconcelos] ficará na história deste triste país pela louca intransigência (só possível graças ao cargo de Estado que, na altura, desempenhava) na defesa dos traficantes de droga pertencentes a uma minoria cigana pretensamente discriminada.
A população de uma aldeia do Norte de Portugal foi assim vilipendiada, levada a tribunal, julgada por racismo, porque ousou defender os seus jovens contra o consumo das drogas comprovadamente providenciadas pela comunidade cigana acampada na zona.
É preciso de uma vez por todas acabar com os Bacelares, defensores de coitadinhos e minorias. Há ciganos honestos, ciganos pilha-galinhas, ciganos vendedores de drogas, como há azuis, brancos, amarelos e castanhos que igualmente as vendem. Todos devem ser igualmente punidos sem discriminação.
N.R.
O texto refere-se à protecção dada por Bacelar ao chefe cigano João Garcia, acampado em Oleiros, distrito de Braga. João Garcia havia «garantido» ao Bacelar que ninguém da sua família era traficante... Algum tempo depois, foram apanhados numa rusga da polícia com vários quilos dos mais diversos tipos de droga! Foram todos presos.
Mas este facto não impediu que o incompetente e desastrado ex-Governador Civil continuasse na área do poder. Em 2008, foi designado Coordenador Nacional para a Aliança das Civilizações, iniciativa das Nações Unidas «para a promoção do diálogo entre civilizações, religiões e culturas» (um tacho ocupado actualmente por Jorge Sampaio, outro «protector das minorias» e outras fantasias). Dadas as excelentes provas de realismo prestadas, nestas suas funções o Bacelar poderá continuar a proteger a criminalidade.