segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pedro Bacelar de Vasconcelos
(Ex-Governador Civil de Braga)
-- protector de ciganos traficantes

(Dos blogues)

Este homenzinhito [Pedro Bacelar de Vasconcelos] ficará na história deste triste país pela louca intransigência (só possível graças ao cargo de Estado que, na altura, desempenhava) na defesa dos traficantes de droga pertencentes a uma minoria cigana pretensamente discriminada.


A população de uma aldeia do Norte de Portugal foi assim vilipendiada, levada a tribunal, julgada por racismo, porque ousou defender os seus jovens contra o consumo das drogas comprovadamente providenciadas pela comunidade cigana acampada na zona.

É preciso de uma vez por todas acabar com os Bacelares, defensores de coitadinhos e minorias. Há ciganos honestos, ciganos pilha-galinhas, ciganos vendedores de drogas, como há azuis, brancos, amarelos e castanhos que igualmente as vendem. Todos devem ser igualmente punidos sem discriminação.

N.R.

O texto refere-se à protecção dada por Bacelar ao chefe cigano João Garcia, acampado em Oleiros, distrito de Braga. João Garcia havia «garantido» ao Bacelar que ninguém da sua família era traficante... Algum tempo depois, foram apanhados numa rusga da polícia com vários quilos dos mais diversos tipos de droga! Foram todos presos.

Mas este facto não impediu que o incompetente e desastrado ex-Governador Civil continuasse na área do poder. Em 2008, foi designado Coordenador Nacional para a Aliança das Civilizações, iniciativa das Nações Unidas «para a promoção do diálogo entre civilizações, religiões e culturas» (um tacho ocupado actualmente por Jorge Sampaio, outro «protector das minorias» e outras fantasias). Dadas as excelentes provas de realismo prestadas, nestas suas funções o Bacelar poderá continuar a proteger a criminalidade.

Será preciso que o ministro francês do interior explique a alguns padres e bispos bem-pensantes a expulsão de ciganos?

Heduíno Gomes

O ministro francês do Interior, Brice Hortefeux, afirmou que tem as portas abertas para o presidente da Conferência Episcopal francesa e para quem queira acompanhá-lo a discutir as expulsões de ciganos do território francês.
 

Perante as críticas a essa política lançadas este fim-de-semana por certos membros da Igreja, o ministro deixou claro que está disponível para “escutar o que tenham a dizer” tais líderes católicos.

"Estou plenamente disposto a receber, se ele o desejar, o presidente da Conferência Episcopal, o cardeal e arcebispo de Paris André Vingt-Trois, acompanhado de quem quiser", disse Hortefeux.

Mas seria necessária tal explicação? Não será assim tão evidente a justeza do governo francês?


O que acontece é que, dentro da Igreja, existe uma componente bem-pensante, politicamente correcta, sempre disposta a aparecer como boazinha aos olhos de todos, especialmente da esquerda, mesmo à custa de colocar em causa a própria sustentabilidade do Estado, seja em França ou em qualquer outra parte do mundo.

Quem deveria ter de explicar os seus actos políticos deveriam ser esses bem-pensantes e não o ministro francês do interior.

Por seu lado, Bento XVI, falando em francês disse que os cristãos são chamados a “acolher as legítimas diversidades humanas, seguindo Jesus, que veio unir os homens de todas as nações e todas as línguas”. E logo os bem-pensantes, incluindo os bem-pensantes portugueses, insinuam que as palavras de Bento XVI são uma condenação da expulsão desses ciganos. Terão razão os bem-pensantes?

Existirá na declaração do Papa, ou no Evangelho, alguma palavra a dizer que devem ser acolhidos os criminosos?

E será que a França não é já um país acolhedor de «diversidades humanas» e dos «homens de todas as nações e todas as línguas»?

O Papa, que, como se sabe, é muito boa pessoa, será um bem-pensante?

O Papa, que, como se sabe, combate frontalmente o relativismo, terá virado politicamente correcto?

O Papa, que, como se sabe, é inteligente e bem informado, ignorará os meios de subsistência que utilizam esses ciganos?

Ver acima a peça sobre o bem-pensante Pedro Bacelar de Vasconcelos e o seu apoio aos ciganos traficantes de droga.