«O DIÁLOGO NÃO PODE SUBSTITUIR A MISSÃO»
Convidado a dar uma aula de abertura oficial do ano lectivo na Universidade Urbaniana, em Roma, Bento XVI, embora não tenha ido pessoalmente, enviou um texto que foi lido pelo seu secretário pessoal, o padre Georg Gänswein.
Sala Bento XVI na Pontifícia Universidade
Urbaniana. Centenas de alunos escutaram com atenção a mensagem que Bento XVI lhes enviou por ocasião da inauguração de uma sala magna dedicada a ele. |
Bento XVI afirma claramente que as religiões não são um «fenómeno unitário», e que por si mesmas não são necessariamente só positivas, podendo conter: «coisas bonitas e nobres, mas também baixas e destrutivas».
A evangelização continua a ser o objectivo primordial da Igreja e não deve ser substituída pelo simples diálogo, considera o Papa Bento XVI.
No texto, o Papa questiona o sentido de falar-se em missão nos dias de hoje: «Não seria mais apropriado as religiões encontrarem-se em diálogo e servirem juntos a causa da paz no mundo?»
Mas logo responde à sua própria questão. «Hoje muitos consideram que as religiões deviam respeitar-se e, em diálogo, fazer esforços comuns para a paz. Esta forma de pensar, na maioria das vezes, pressupõe que as diferentes religiões são variantes de uma única e mesma realidade.»
O efeito deste tipo de pensamento relativista é de que «a questão da verdade, que no princípio movia os cristãos mais do que qualquer outra coisa, aparece entre parênteses», pelo que «esta renúncia da verdade parece real e útil para a paz entre as religiões do mundo. Mas isto é letal para a fé».
A evangelização continua a ser o objectivo primordial da Igreja e não deve ser substituída pelo simples diálogo, considera o Papa Bento XVI.
No texto, o Papa questiona o sentido de falar-se em missão nos dias de hoje: «Não seria mais apropriado as religiões encontrarem-se em diálogo e servirem juntos a causa da paz no mundo?»
Mas logo responde à sua própria questão. «Hoje muitos consideram que as religiões deviam respeitar-se e, em diálogo, fazer esforços comuns para a paz. Esta forma de pensar, na maioria das vezes, pressupõe que as diferentes religiões são variantes de uma única e mesma realidade.»
O efeito deste tipo de pensamento relativista é de que «a questão da verdade, que no princípio movia os cristãos mais do que qualquer outra coisa, aparece entre parênteses», pelo que «esta renúncia da verdade parece real e útil para a paz entre as religiões do mundo. Mas isto é letal para a fé».
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