sábado, 12 de março de 2011

Mestre, que eu veja!

«Mestre, que eu veja!»

Grito eu,
atirando fora a capa!

Aquela capa,
que cobre as minhas fraquezas,
que esconde o meu pecado,
revestida de incertezas,
pregueada de mentiras,
que faz trevas no meu ser,
que faz do meu viver,
um caminho desolado.

E dou um salto,
para fora da escuridão!

Um salto de confiança,
sem temer para onde vou,
porque cheio de esperança,
Naquele que me chamou.

«Mestre, que eu veja!»

«Vai, a tua fé te salvou!»


Monte Real, 3 de Março de 2011
Joaquim Mexia Alves


De http://apenasoracao.blogspot.com/

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