sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A Ingratidão de Hawking

Floriano Serra * 
O britânico Stephen Hawking, Doutorado em Cosmologia, o mais famoso e consagrado cientista da actualidade neste tema, é também considerado o mais brilhante físico teórico desde Einstein. No seu best-seller científico «Uma Breve História do Tempo» (1998), ele demonstrava aceitar a possibilidade de um Criador do Universo, dizendo até que poderíamos «conhecer a mente de Deus, se um dia fosse descoberta uma teoria completa do Big Bang».
Agora, Hawking mudou de ideias. No seu novo livro «The Grand Design», lançado mês passado, ele afirma que «Não há lugar para Deus nas teorias da criação do universo.» Segundo ele, «é provável que o universo tenha nascido do nada». Se Sir Isaac Newton fosse vivo teríamos um belo debate.
«Este tema não é a minha área, já que sou psicólogo. Mas ingratidão, como outros aspectos do comportamento humano, é. E eu acho, com todo o respeito, que Hawking está sendo ingrato com Deus.»
Nascido em 1942, em Oxford, Inglaterra, aos 21 anos de idade Hawking foi diagnosticado como portador de esclerose amiotrófica lateral, rara e terrível doença degenerativa que paralisa gradualmente os músculos do corpo e para a qual infelizmente ainda não há cura. De acordo com os médicos da época, ele teria apenas mais dois anos de vida. Pois bem, isso aconteceu a 32 anos atrás! Durante esse tempo, Hawking já fez traqueotomia, já teve pneumonia e. aos poucos, foi perdendo o movimento dos braços e pernas, da musculatura voluntária a até a força para manter a cabeça erguida. Atualmente, Hawking utiliza um sintetizador de voz para se comunicar e está quase completamente paralisado. Contudo, apesar dessas enormes limitações, continua activo. Escreveu inúmeros livros e artigos, dá aulas e palestras, criou teorias, ganhou diversos prémios, casou duas vezes, tem três filhos e um neto e, como já foi dito, acaba de lançar mais uma  obra polémica. Ele é considerado «um milagre médico.» Eu prefiro considerá-lo um milagre de Deus. Penso que não seria necessário Hawking perscrutar a infinitude do Universo e elaborar suas inteligentes teorias para descobrir se existe ou não um Deus criador do Universo. Essa prova está bem perto dele – para não dizer dentro dele.
Num excerto do seu novo livro, Hawking diz que «não era necessário pedir a ajuda de Deus para explicar a origem do Universo». Diante disso, é de se supor que o genial cientista não tenha, ele próprio, pedido a ajuda de Deus para se tornar o milagre vivo que é. E talvez também não tenha elaborado alguma teoria para explicar sua extraordinária sobrevivência diante da situação.
Entre inúmeras outras coisas, é por isso que acho Deus muito bom: ele não procura nem pede reconhecimento e méritos para os seus milagres e criações. Não pede nem mesmo que acreditem na Sua existência. Mas apenas que as pessoas se amem, se ajudem e se respeitem. E, se tiverem tempo, que pensem n’Ele de vez em quando, mesmo que seja para dizer um «olá, tudo bem?». Simples assim.Será pedir muito?
* Floriano Serra é psicólogo clínico e organizacional, consultor, orador e presidente da SOMMA4 Consultoria em Gestão de Pessoas e do IPAT - Instituto Paulista de Análise Transacional. Foi director de Recursos Humanos em empresas nacionais e multinacionais, recebendo vários prémios pela excelência em Gestão de Pessoas. É autor de uma dezena de livros, como "A Empresa Sorriso" e "A Terceira Inteligência", e mais de 200 artigos sobre o comportamento humano-pessoal e profissional, publicados em websites, jornais e revistas, inclusive no Exterior.

1 comentário:

Ron Krumpos disse...

In "The Grand Design" Stephen Hawking postulates that M-theory may be the Holy Grail of physics...the Grand Unified Theory which Einstein had tried to formulate, but never completed. It expands on quantum mechanics and string theories.

In my free ebook on comparative mysticism, "the greatest achievement in life," is a quote by Albert Einstein: ...most beautiful and profound emotion we can experience is the sensation of the mystical. It is the sower of all true science. To know that what is impenetrable to us really exists, manifesting itself as the highest wisdom and most radiant beauty - which our dull faculties can comprehend only in their primitive form - this knowledge, this feeling, is the center of all religion.

E=mc², Einstein's Special Theory of Relativity, is probably the best known scientific equation. I revised it to help better understand the relationship between divine Essence (Love, Grace, Spirit), matter (mass/energy: visible/dark) and consciousness (f(x) raised to its greatest power). Unlike the speed of light, which is a constant, there are no exact measurements for consciousness. In this hypothetical formula, basic consciousness may be of insects, to the second power of animals and to the third power the rational mind of humans. The fourth power is suprarational consciousness of mystics, when they intuit the divine essence in perceived matter. This was a convenient analogy, but there cannot be a divine formula.

(quoted from "the greatest achievement in life," my free ebook on comparative mysticism)