Santa Sé admite tomar medidas depois de ter informações mais «aprofundadas» sobre o caso.

«A participação do bispo ilegítimo que, como é público, se encontra na condição canónica de pessoa excomungada”, refere a declaração, “suscita desaprovação e confusão nos fiéis, tanto mais porque ele [Lei Shiyin] participou como bispo consagrante e concelebrou a missa».
A reincidência na «desobediência às normas da Igreja» agrava a «posição canónica» do referido prelado.
Esta é uma situação punida pelo direito canónico e, segundo o porta-voz do Vaticano, comportaria, em circunstâncias normais, consequências para os outros bispos que participaram na celebração de quarta-feira.
«Nas actuais circunstâncias, é provável que estes últimos não tenham podido impedir a presença» do bispo Lei Shiyin «sem graves inconvenientes».
Pequim apenas admite a prática religiosa no interior das estruturas registadas, sob a supervisão das associações patrióticas.
Os membros de outras Igrejas e comunidades religiosas vivem sob o risco de serem condenados à prisão ou a campos de reeducação.
«A Santa Sé poderá avaliar melhor a questão quando receber informações mais amplas e aprofundadas», disse o padre Lombardi, a respeito da ordenação de D. Luo Xuegang, presidida pelo bispo de Yibin, D. Chen Shizhong.
Após três ordenações episcopais, nos últimos meses, sem «mandato pontifício». O porta-voz do Vaticano afirma que o facto de a China ter «um novo prelado que está em comunhão com o Papa e com todos os bispos do mundo é certamente positivo».
Sem comentários:
Enviar um comentário