sexta-feira, 30 de dezembro de 2016


A ditadura politicamente correcta do Ocidente

Cegou-nos diante do verdadeiro perigo:

Islão radical


O corajoso trabalho da artista Mimsy foi retirado
da Mall Galleries de Londres depois de a polícia britânica
o ter definido como «incendiário».

Giulio Meotti, Institute Gatestone, 26 de Dezembro de 2016

  • Em França as crianças são ensinadas que os ocidentais são Cruzados, colonizadores e «maus». Na tentativa de justificar o repúdio à França e à sua cultura judaico-cristã, as escolas têm fertilizado o solo no qual o extremismo islâmico se desenvolve e floresce sem obstáculos.
  • Ninguém pode negar que a França está sob cerco islamista. Na semana passada o serviço de inteligência da França descobriu mais uma conspiração terrorista. Mas qual é a prioridade do governo socialista? Restringir a liberdade de expressão dos «militantes» pró-vida.
  • Sob esta ditadura politicamente correcta, a cultura ocidental estabeleceu dois princípios. Em primeiro lugar, a liberdade de expressão pode ser restringida a qualquer momento se alguém afirmar que uma opinião é um «insulto». Em segundo lugar, há um malévolo padrão de dois pesos e duas medidas: as minorias, especialmente as muçulmanas, podem dizer livremente o que bem entenderem contra judeus e cristãos.
  • Não há melhor aliado do extremismo islâmico do que esta hipocrisia da censura liberal: na verdade, os dois querem suprimir qualquer tipo de crítica ao Islão, bem como qualquer defesa conceituada do iluminismo ocidental ou da cultura judaico-cristã.
  • O Twitter, um dos veículos desta nova intolerância até formou um «Conselho de Segurança e Confiança.» Faz lembrar o «Conselho para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício» da Arábia Saudita.

Tradução: Joseph Skilnik






O suicídio da Alemanha



Guy Millière, Institute Gatestone, 28 de Dezembro de 2016

Original em inglês: The Suicide of Germany

  • Dos 1,2 milhões de migrantes que chegaram à Alemanha em 2014 e 2015 apenas 34 000 encontraram trabalho.
  • Nada melhor descreve o estado actual da Alemanha do que o triste destino de Maria Landenburger, uma adolescente de 19 anos de idade, assassinada no início de Dezembro. Maria Landenburger, membro de uma organização de ajuda aos refugiados, estava entre aqueles que acolheram migrantes em 2015. Foi estuprada e assassinada por um dos indivíduos que estava a ajudar. A família dela pediu a qualquer pessoa que quisesse prestar uma homenagem à sua filha que doasse dinheiro para as associações de refugiados, para que mais refugiados pudessem vir para a Alemanha.
  • A lei que condena o incitamento ao ódio, que supostamente se destina a impedir o retorno às ideias nazistas, é usada como uma espada contra qualquer pessoa que se manifeste de forma mais dura em relação à crescente islamização do país.
  • A grande maioria dos alemães não quer enxergar que a Alemanha está em guerra porque um inimigo implacável declarou guerra contra eles. Não querem enxergar que foi declarada guerra contra a civilização Ocidental. Aceitam a derrota e docilmente fazem o que os jihadistas lhes dizem para fazer, curvam-se.
  • Se Angela Merkel não vê a diferença entre judeus sendo exterminados pelos nazistas e muçulmanos que ameaçam exterminar cristãos, judeus e outros muçulmanos, é ainda mais ignorante do que parece.
O ataque em Berlim de 19 de Dezembro de 2016 era uma tragédia anunciada. A chanceler alemã Angela Merkel criou as condições que o tornaram factível. Cabe-lhe uma enorme responsabilidade. Geert Wilders, membro do Parlamento da Holanda e um dos únicos líderes políticos com clara visão da Europa, acusou-a de estar com as mãos sujas de sangue.

Quando Merkel decidiu abrir as portas da Alemanha para centenas de milhares de muçulmanos do Médio Oriente e de países mais distantes ainda, deveria estar ciente que havia jihadistas escondidos nas multidões que inundaram o país. Também deveria saber que a polícia alemã não tinha condições de controlar o turbilhão de pessoas que entraram no país e que seria rapidamente sobrecarregada pelo número de pessoas que teria que controlar. Mesmo assim abriu as portas.

Quando ocorreram centenas de estupros e ataques sexuais em Colónia e outras cidades da Alemanha na véspera de Ano Novo do ano passado, ela referiu que os responsáveis devem ser punidos, «independentemente da sua origem», mas não mudou a sua política. Quando os ataques ocorreram em Hanover, Essen, Wurzburg e Munique, demorou a verbalizar alguma coisa e na sequência pronunciou frases com palavras cuidadosamente calculadas no tocante à «necessidade» de combater o crime e o terror. Mesmo assim não mudou a política.

Só mudou o seu posicionamento recentemente, ao que tudo indica, porque se quer candidatar novamente em 2017 e viu a sua popularidade em declínio.

Os comentários que fez imediatamente após os ataques de 19 de Dezembro foram entorpecedores. Realçou que «se o criminoso for um refugiado» será «muito difícil de suportar» e será «particularmente repugnante para todos os alemães que ajudam os refugiados diariamente».

Comentários desta natureza poderiam simplesmente ser considerados ingénuos se tivessem sido proferidos por alguém não informado, mas Angela Merkel não tem essa desculpa. Não podia ignorar os alertas dos serviços secretos alemães e norte-americanos dizendo que terroristas do Estado Islâmico estavam escondidos entre os refugiados e que estavam a querer usar camiões em ataques contra o Natal. A situação que os alemães estão a suportar há mais de um ano tem sido extremamente complicada. A criminalidade «disparou», doenças extintas há décadas foram trazidas para o país e não há vacinas – por terem sido interrompidas há muito tempo – segundas moradias estão a ser desapropriadas pelo governo para abrigar migrantes sem nenhum tipo de compensação e assim por diante. Não demorou muito para se descobrir que o principal suspeito do ataque em Berlim era um requerente a asilo que morava num abrigo para refugiados.

Noutro país Merkel estaria envergonhada e inclinada a renunciar, na Alemanha está a concorrer à reeleição.

A população alemã envelheceu e a taxa de natalidade é perigosamente baixa: 1,38 filhos por mulher. Os imigrantes estão substituindo a população alemã que está desaparecendo pouco a pouco. Os alemães que estão morrendo são cristãos ou mais frequentemente secularistas não religiosos. Como acontece em toda a Europa o cristianismo está a desaparecer, os imigrantes que estão substituindo os alemães são muçulmanos.

A economia alemã ainda é forte, mas está a perder força. Retornos sobre o capital investido estão em declínio. Justamente numa época em que o capital humano é a principal fonte de lucros, o capital humano alemão está em colapso: indivíduos de países subdesenvolvidos não têm condições de substituir com facilidade os alemães altamente qualificados. A maioria não tem qualificação para ingressar no mercado de trabalho, recém-chegados permanecem por muito tempo desempregados e dependentes do Estado. Dos 1,2 milhões de migrantes que chegaram à Alemanha em 2014 e 2015 apenas 34 000 encontraram trabalho. A taxa de desemprego é baixa porque há uma crescente falta de emprego: hoje 61% dos alemães estão na faixa entre 20 e 64 anos de idade. Estima-se que em meados deste século esse número cairá para 41%.

Discursos de propaganda politicamente correcta, que são inesgotavelmente transmitidos na Alemanha – assim como no resto da Europa – nunca falam da demografia. Em vez disso, refutam qualquer evidência de que a economia alemã não está indo bem. Também dizem que o Islão e o cristianismo são equivalentes, estão obstinadamente cegos diante do facto do Islão ser mais do que uma religião: é um sistema político, económico e moral que engloba todos os aspectos da vida e nunca coexistiu por um período razoável ou de maneira pacífica numa cultura diferente da sua. Esses discursos ignoram quase por completo a ascensão do Islão radical e do terrorismo jihadista. No seu lugar argumentam que o Islão radical é uma seita marginal e que o terrorismo jihadista recruta unicamente lobos solitários ou doentes mentais. Acima de tudo, repetem constantemente que qualquer crítica à migração ou ao Islão é humilhante e racista.

A população alemã está intimidada pelo medo, tanto pelo comportamento anti-social de muitos migrantes como pelo patrulhamento ideológico policial do seu próprio governo. Muitos alemães sequer se atrevem a falar. Aqueles que usam o transporte público resignam-se aos insultos. Eles abaixam a cabeça e fogem para o refúgio das suas casas. Idas a restaurantes e teatros desceram drasticamente. As mulheres resignaram-se a usar roupas «discretas» e têm o cuidado de não saírem sozinhas. Protestos organizados pelo PEGIDA (Europeus Patriotas contra a Islamização do Ocidente) nunca atraíram um grande número de indivíduos depois de uma fotografia do seu fundador ter sido divulgada na qual ele aparecia estilizado como Hitler.

O partido Alternativa para a Alemanha (AFD), que exige a suspensão da imigração muçulmana para a Alemanha e continua angariando votos, no entanto, continua a ser um partido minoritário. A lei que condena o incitamento ao ódio (Volksverhetzung), que supostamente se destina a impedir o retorno às ideias nazistas, é usada como uma espada contra qualquer pessoa que se manifeste de forma mais dura em relação à crescente islamização do país.

Em 20 de Dezembro Angela Merkel foi depositar rosas brancas no local onde aconteceu o ataque ao mercado de Natal. Milhares de alemães fizeram o mesmo. Muitos trouxeram velas e choraram. Mas a raiva e a vontade de combater a ameaça continua praticamente ausente. Depois de algumas semanas, a página será virada – até que aconteça de novo.

Nada melhor descreve o estado actual da Alemanha do que o triste destino de Maria Landenburger, uma adolescente de dezenove anos de idade, assassinada no início de Dezembro. Maria Landenburger, membro de uma organização de ajuda aos refugiados, estava entre aqueles que acolheram migrantes em 2015. Foi estuprada e assassinada por um dos indivíduos que estava a ajudar. A família dela pediu a qualquer pessoa que quisesse prestar uma homenagem à sua filha que doasse dinheiro para as associações de refugiados, para que mais refugiados pudessem vir para a Alemanha.

A grande maioria dos alemães não quer enxergar que a Alemanha está em guerra porque um inimigo implacável declarou guerra contra eles. Não querem enxergar que foi declarada guerra contra a civilização Ocidental. Aceitam a derrota e docilmente fazem o que os jihadistas lhes dizem para fazer, curvam-se.

Ao analisar o ataque de 19 de Dezembro na feira natalina, o jornalista alemão Josef Joffe, editor do Die Zeit, explicou a decisão de Angela Merkel de acolher os refugiados como «um acto de expiação» e uma maneira de acolher uma população ameaçada sete décadas depois do Holocausto. Também explicou a passividade de muitos alemães movidos por um sentimento de culpa colectiva.

Se Joffe estiver certo, se Angela Merkel não vê a diferença entre judeus sendo exterminados pelos nazistas e muçulmanos que ameaçam exterminar cristãos, judeus e outros muçulmanos, é ainda mais ignorante do que parece.

Se muitos alemães estão repletos de culpa colectiva a ponto de quererem compensar o que a Alemanha fez aos judeus acolhendo centenas de milhares de muçulmanos, muitos dos quais declaram abertamente que desejam substituir a cultura judaico-cristã da Alemanha pela do Islão e que estão substituindo a população cristã pela muçulmana – que incluirá assassinos cruéis nas suas fileiras – mostra que os alemães de hoje se odeiam tanto que desejam a sua própria destruição ou então que simplesmente perderam a determinação de defender o que lhes é valioso – acto este conhecido como rendição.


Tradução: Joseph Skilnik





quarta-feira, 28 de dezembro de 2016


Elogio do Natal consumista


P. Gonçalo Portocarrero de Almada, 24 de Dezembro de 2016

Não, falsos apóstolos do anti-consumismo, não nos roubem o Natal. A religião cristã é festa e alegria, em todos os dias e para toda a eternidade, mas sobretudo no dia que celebra o nascimento de Jesus

Sempre que chega o Natal, ouvem-se as velhas vozes de novos profetas insurgindo-se contra o consumismo que, ao que parece, ataca de forma particularmente virulenta nesta época final do ano. Mas, toda a eloquência das suas invectivas moralistas não logra embaciar o brilho desta festa que a todos, sem distinção de religiões ou raças, nos toca e desperta para a grande alegria do Natal, a festa de Deus connosco! A religião cristã é festa e alegria, agora e para toda a eternidade, mas sobretudo nos abençoados dias em que o calendário litúrgico solenemente celebra o nascimento de Cristo para a vida terrena e, depois, na festa gloriosa da Páscoa da sua ressurreição, o seu definitivo nascimento para a vida eterna!

Não é preciso ser teólogo, nem sequer crente, para compreender a necessidade do Natal! O nosso mundo, os nossos países, as nossas cidades, as nossas empresas, as nossas famílias e todos nós precisamos, absolutamente, do Natal. Não foi certamente por acaso que um recente e lamentável ataque terrorista, em Berlim, teve como alvo, precisamente, uma feira de Natal. Se um terrorista, que é, por definição, um inimigo da civilização, ataca o Natal desta forma hedionda é porque, também ele, de algum modo, reconhece que nenhuma outra festa do que a universal celebração do nascimento de Cristo é tão emblemática da cultura europeia. Por isso, defender o Natal é defender também o que de melhor há na cultura ocidental. E, se não for possível fazê-lo sem consumismo, pior para o consumismo!

É verdade que o consumismo materialista não é uma prática coerente com a fé cristã, mas talvez não seja excessivamente ousado afirmar que, de algum modo, Jesus Cristo foi o primeiro «consumista». Com efeito, as suas últimas palavras, antes de expirar na Cruz, foram: «Tudo está consumado!» (Jo 19, 30). Um pouco antes, o evangelista que o Senhor amava, introduzindo o seu relato evangélico da paixão, morte e ressurreição de Cristo, dissera: «sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo ao Pai, tendo amado os seus que estavam neste mundo, amou-os até ao fim» (Jo 13, 1). O Natal é um convite a este «consumismo»: uma excelente ocasião para nos consumirmos no serviço dos outros, sobretudo dos que nos são mais próximos, ou estão mais necessitados.

Mas … e os pobrezinhos?! Esta é, decerto, a mais recorrente crítica ao consumismo natalício e, porventura, a mais consistente. Como podem os cristãos montar presépios, quando há tantas pessoas que nem um tecto têm para se abrigar?! Como se podem sentar a uma mesa cheia de apetitosas iguarias, se tantos há, também a seu lado, que nem sequer têm uma sopa e um pouco de pão para dar aos filhos?! Como se atrevem a oferecer e receber presentes, mais ou menos fúteis, se tantos há que carecem até do que é mais indispensável?! Não seria muito melhor converter todas as despesas de tão inúteis comemorações em benefícios sociais para os que mais precisam?

Razão não falta a esta tão aparentemente caridosa e pertinente objecção contra o Natal consumista. Pena é que reproduza, ipsis verbis, a argumentação de Judas Iscariotes, o traidor, quando censurou asperamente o consumismo de Maria, a irmã de Lázaro, que ungira o Senhor com «uma libra de perfume feito de nardo puro de grande preço»: «Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários para se dar aos pobres?!». «Disse isto – esclarece o evangelista – não porque se importasse com os pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, roubava o que nela se deitava» (Jo 12, 1-8). E Jesus não censurou o consumismo da irmã de Lázaro, mas a avareza do apóstolo traidor.

Os modernos profetas do anti-consumismo natalício, que tanto abundam, também nas publicações católicas, na realidade são réplicas, mais ou menos exactas, do irmão primogénito do pródigo. Também ele, cheio de razões sem razão, se insurgiu contra o consumismo desenfreado do pai, que deu ao filho mais novo o vestido mais precioso, um anel no dedo e sandálias nos pés. Para esse filho pródigo, mandou até matar o vitelo gordo e organizou uma grande festa, a que nem sequer faltaram a música e os coros! E, ante a indignação do filho mais velho, despeitado por aquele escandaloso consumismo, o pai disse-lhe: «Era justo que houvesse banquete e festa» (Lc 15, 11-32).

Não, falsos apóstolos do anti-consumismo, não nos roubem o Natal! Não nos tirem a festa! Não silenciem as músicas, nem calem os coros, porque são anjos que nos anunciam o nascimento do Senhor! (Lc 2, 13-14). Não nos excluam dessa mesa a que o Pai dos céus a todos convida! (Lc 14, 15-24). O Natal não exclui ninguém: Deus veio ao mundo para os bons e para os que o não são, para os fiéis e os pagãos; para todos, sem excepção.

Porque, como veio Deus ao mundo? Não veio como Deus, para que a sua santidade não afugentasse os pecadores. Não veio como omnipotente, para que o seu poder não atraísse os ambiciosos, nem afastasse os tímidos. Não veio como sacerdote, para que os não crentes, ou crentes noutras religiões, não fossem excluídos. Não veio como rei, para que não se impusesse aos seus súbditos pela força. Não veio como mestre, para que também os soberbos o pudessem aceitar. Não veio como sábio, para que também os ignorantes o pudessem compreender. Não veio como herói, para não humilhar os cobardes. Não veio como vencedor, para não envergonhar os derrotados. Não veio como rico, para não intimidar os pobres.

Então, como veio aquele que, antes de nascer e até de ser concebido, já era rico, vencedor, herói, mestre, rei, sacerdote e omnipotente, como Deus que é desde sempre?! Veio como ínfima criança, para que todos os homens e mulheres do mundo, qualquer que seja a sua virtude ou vício, o possam contemplar e amar. Porque não há ninguém, por melhor ou pior que seja, que, diante da fragilidade de um recém-nascido, não seja capaz de se comover e de sorrir. Santo Natal





quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

terça-feira, 13 de dezembro de 2016


«A BARCA DE PEDRO AVANÇA

PERIGOROSAMENTE À DERIVA»



24 sacerdotes e académicos católicos
assinam carta de apoio aos cardeais
que questionam Bergoglio


InfoCatólica, 10 de Dezembro de 2016

Un grupo de sacerdotes y académicos católicos ha hecho pública una carta de apoyo a los cardenales Burke, Meisner, Caffarra y Brandmüller, tras las críticas recibidas desde diversos sectores de la Iglesia por haber hecho públicas las preguntas – dubia – que enviaron al Papa sobre el cap. VIII de Amoris Laetitia.

Los firmantes de la carta manifiestan que «como pastores de almas e intelectuales católicos, deseamos expresar nuestra profunda gratitud y pleno apoyo a la valiente iniciativa de cuatro miembros del Colegio Cardenalicio, Sus Eminencias Walter Brandmüller, Raymond Leo Burke, Carlo Caffarra y Joachim Meisner».

Tras manifestar el sentido de la iniciativa de los cardenales, los firmantes reconocen que han «leído los intentos de Christoph Cardenal Schӧnborn y del Profesor Rocco Buttiglione de interpretar la exhortación apostólica según una «hermenéutica de la continuidad», pero añaden que, «a nuestro juicio no han conseguido demostrar su tesis fundamental, según la cual los elementos novedosos contenidos en AL no ponen en peligro la ley divina».

Al citar el artículo del profesor Pierantoni sobre la crisis arriana, recuerdan que entonces «la gran mayoría de los obispos, entre ellos incluso el Sucesor de Pedro, vacilaron acerca de la cuestión de la Divinidad de Cristo. Muchos no cayeron plenamente en la herejía; sin embargo, desarmados por la confusión o debilitados por la pusilanimidad, buscaron fórmulas de compromiso fácil en aras de la «paz» y la «unidad» .Y opinan que:

«Hoy en día asistimos a una crisis metastásica semejante, que en esta ocasión afecta a aspectos fundamentales de la vida cristiana. Se continúa rindiendo un tributo simbólico a la indisolubilidad del matrimonio, el carácter de pecado grave objetivo de la fornicación, el adulterio y la sodomía, la santidad de la Sagrada Eucaristía y la terrible realidad del pecado mortal. Pero en la práctica, un número creciente de eminentes prelados y teólogos están menoscabando o negando de hecho estos dogmas – y por ende, la existencia de prohibiciones sin excepciones en la ley divina sobre el comportamiento sexual – en virtud de su énfasis exagerado y unilateral en la «misericordia», el «acompañamiento pastoral» y las «circunstancias atenuantes».

Igualmente creen que «con el Pontífice reinante, la trompeta emite ahora un sonido muy incierto en esta batalla contra los «principados y potestades» del enemigo, de forma que la barca de Pedro avanza peligrosamente a la deriva como un navío sin timón e incluso muestra síntomas de una «desintegración incipiente» y por ello advierten que todos los obispos tienen el deber de defender la doctrina católica.





segunda-feira, 12 de dezembro de 2016


A BBC vê-se obrigada a corrigir e a reconhecer

que ocultou a oposição da Igreja católica

contra Hitler


Javier Lozano, Religionenlibertad, 10 de Dezembro de 2016

La BBC ha reconocido que en sus emisiones se ha silenciado y subestimado el papel de oposición que tuvo la Iglesia Católica contra Hitler. Lo ha hecho el organismo de control interno de la cadena pública británica que tras varias denuncias ha confirmado que el acusar a la Iglesia de no haber dicho y hecho nadan frente al Holocausto fue un error.

La BBC ha tenido que rectificar y ahora reconoce
que la Iglesia ayudó a los judíos durante el nazismo
La polémica surgió durante la Jornada Mundial de la Juventud en Polonia cuando el Papa Francisco visitó el campo de concentración de Auschwitz. En el boletín de noticias de la BBC de ese día, concretamente en el de la tarde, se informó que «el silencio fue la respuesta de la Iglesia Católica cuando la Alemania nazi demonizó al pueblo judío y luego trató de eliminar los judíos de Europa».

Una queja oficial a la BBC que ha prosperado

El miembro de la Cámara de los Lores, el católico Lord Alton de Liverpool y el monje benedictino Leo Chamberlain, exdirector de la Universidad de Ampleforth, presentaron una queja oficial ante esta información que consideraban que manipulaba y desinformaba a la ciudadanía.

El Papa Francisco visitó conmovido el campo de Auschwitz
durante la JMJ de Cracovia el pasado verano

La BBC reconoce que su información fue injusta

Casi seis meses después de que se presentara, la unidad de la BBC encargada de gestionar las quejas por la línea editorial de la cadena pública británica ha concluido que dicha información era realmente injusta.

Según el informe realizado por esta unidad, el reportero de la BBC «no dio la debida importancia a las declaraciones públicas de los sucesivos papas o los esfuerzos realizados por encargo de Pio XII para rescatar judíos de la persecución nazi, y se perpetúa así una visión que está en contradicción con la verdad».

Los verdaderos datos históricos

En un artículo en su blog que recoge Catholic Herald, Lord Alton criticaba la información que emitió la BBC y recordaba que son varios los historiadores que han elogiado los logros conseguidos por Pio XII, el Pontífice al que le tocó vivir la Segunda Guerra Mundial, en la lucha contra el nazismo.

Lord Alton, miembro del Parlamento británico,
se ha mostrado muy crítico con la cobertura de la BBC

Pio XII, salvador de numerosos judíos

Concretamente citaba a Pinchas Lapide, historiador y diplomático israelí que dijo que Pio XII «jugó un papel decisivo en la salvaguarda de al menos 700.000 judíos, pero probablemente fueron un máximo de 860.000 judíos que fueron salvados de una muerte segura a manos de los nazis».

Del mismo modo, a través de su red diplomática la Santa Sede ayudó a miles de judíos a salir de Europa del Este para que pudieran estar a salvo. Y en Hungría, por ejemplo, se emitieron numerosas partidas de bautismo a judíos de aquel país para ayudarles a escapar. Todo ello, sin contar la gran cantidad de judíos que fueron escondidos por la Iglesia dentro del Vaticano.

También fueron muchos católicos, desde obispos a granjeros, que se opusieron al nazismo y que acabaron siendo asesinados por no plegarse a la ideología totalitaria ni renunciar a su fe.

Pio XII ayudó a salvar a numerosos judíos
e incluso en tres ocasiones intentó que se derrocara a Hitler

¿Un documental que corrija las mentiras vertidas?

Ante todos estos datos, Lord Alton ha pedido a la BBC un nuevo documental que muestre la verdad y corrija las caricaturas distorsionadas y «hechas con medias verdades y mentiras».

Por su parte, la cadena ha asegurado que ha informado a los reporteros que hicieron dicha información sobre sus errores para que lo tengan en cuenta en coberturas futuras y así «reflejen mejor la historia».






Entendendo a ideologia do «género»

em 2 minutos


https://www.youtube.com/watch?v=j7zbS1RYdpg






O lóbi homossexualista

no ministério da Educação



O grande educador sexual


A chamada «educação sexual»: preparação ideológica
para a pedofilia e para a homossexualidade


Inês Teotónio Pereira, Diário de Notícias, 10 de Dezembro de 2016

Já no próximo ano lectivo, uma criança com 5 anos pode aprender educação sexual no pré-escolar através de temas pedagógicos como este: «Desenvolver uma atitude positiva em relação ao prazer e à sexualidade.» Cinco anos.

Já aos 10 é possível assistirem a aulas sobre contraceptivos e aborto. Dez anos. Não sei porquê mas em Portugal convive-se bem com o conceito do Estado Grande Educador: não aflige ninguém que o Estado nos entre pela casa dentro e imponha como é que os nossos filhos devem ser educados. Não é quais as competências que as crianças devem adquirir a Matemática, Geografia ou Português. Isso é fascismo. Não, é mesmo o que eles devem pensar, como devem ser formados. Imaginem que há por aí famílias que só querem explicar aos filhos o que é o aborto depois de eles saberem como nascem os bebés? Um perigo. Ora, na dúvida sobre quem são os pais, o Estado antecipa-se através dos bancos da escola a educar os filhos segundo os cânones de directores-gerais de Educação e técnicos que lhes vão recarregando as armas com relatórios e estudos. Mas ninguém se chateia.

O conteúdo do documento intitulado Referencial da Educação para a Saúde e o facto de ainda ninguém ter invadido o Ministério da Educação como consequência lógica deste documento é prova dessa indiferença. Se fosse eu a entrar em casa da minha vizinha para explicar à sua filha de 10 anos a diferença entre a interrupção voluntária da gravidez e a não voluntária ou a dinâmica positiva do prazer e da sexualidade, acredito que a minha vizinha chamasse a polícia. E bem. Mas, se for a professora de ciências, não faz mal nenhum. Afinal, ela está apenas a educar para a saúde.

Um Estado socialista como o nosso vai até onde o deixam ir e com a convicção perigosa de quem se acha mais habilitado do que os pais para educar os filhos. Seja em educação sexual, alimentação, religião ou laicidade. Um Estado como o nosso não toca à campainha para entrar em nossa casa. Entra. E é isto o mais sinistro do documento referencial: o abuso. É que estas são portas que não se abrem a estranhos e muito menos à figura abstracta que é o Estado.





quinta-feira, 8 de dezembro de 2016


«Liberté-Égalité-Fraternité»-Hypocrisie

França criminaliza sites prò-vida


O Parlamento francês aprovou na sexta-feira uma nova lei que criminaliza páginas de internet que contenham informação para tentar dissuadir mulheres de abortar.

A lei de «interferência digital» dirige-se, segundo o texto da mesma, a impedir o funcionamento de sites que «deliberadamente enganem, intimidam e/ou exerçam pressão psicológica ou moral para desencorajar o recurso ao aborto» e prevê multas até 30 mil euros para quem os operar.

A lei foi aprovada pelos partidos de esquerda, os de direita votaram contra, com Bruno Retailleau, do Partido Republicano, a criticar a lei como sendo «totalmente contrária à liberdade de expressão». O senador diz ainda que a nova lei contradiz o diploma que legalizou o aborto, em 1975, e que pede que as mulheres sejam informadas das alternativas a esta prática.

Do Partido Democrata Cristão também chegaram criticas, com Jean-Frédéric Poisson a apontar para a ironia de o Governo estar apostado em encerrar sites pró-vida enquanto se recusa a fazer o mesmo a páginas de internet que promovam uma visão fundamentalista e violenta do Islão, por exemplo.

Pelo menos dois bispos também condenaram a nova lei, nomeadamente o cardeal Vingt-Trois, de Paris que acusa o Governo de estar «obcecado» com o aborto e o arcebispo Georges Pontier, de Marselha, a dizer que a lei constitui um sério ataque aos princípios da democracia.

A nova lei surge poucos dias depois de o Governo ter proibido a transmissão de um anúncio dirigido a mulheres grávidas de crianças diagnosticadas com trissomia 21. No vídeo aparecem vários jovens com trissomia que explicam tudo o que as pessoas com esta condição podem alcançar na vida e na família, mas a entidade que regulamenta os conteúdos televisivos e, após recurso, o Conselho de Estado, consideram que o visionamento do anúncio pode perturbar a consciência de mulheres que tenham optado, na mesma situação, por abortar.






França na iminência do colapso total




Guy Millière, Institute Gatestone, 5 de Dezembro de 2016

Dr. Guy Millière, professor da Universidade
de Paris, é autor de 27 livros sobre a França
e a Europa.


A França não percebeu isso naquela época, mas montou uma armadilha para si mesma e a armadilha agora está a começar a disparar.

Nos anos de 1970 os palestinos começaram a usar o terrorismo internacional e a França optou por aceitar esse terrorismo desde que ela não fosse afectada. Ao mesmo tempo a França acolheu a imigração em massa do mundo árabe-muçulmano, evidentemente, como parte do desejo muçulmano de expandir o Islão. A população muçulmana desde então aumentou em número, porém não se assimilou.

Os levantamentos mostram que um terço dos muçulmanos franceses querem a aplicação plena da Lei Islâmica (Sharia). Mostram também que a maioria esmagadora dos muçulmanos franceses apoia a jihad, especialmente a jihad contra Israel, um país que gostariam de ver varrido da face da terra.

«É melhor sair do que fugir.» – Sammy Ghozlan, Presidente da Agência Nacional de Vigilância contra o Anti-semitismo. Depois foi assaltado e o seu carro incendiado. Ele foi embora.

Villiers também menciona a existência de «zonas proibidas» com milhares de armas de guerra. Acrescenta que as armas provavelmente nem sequer serão utilizadas, os islamistas já venceram.

Originalmente os sonhos franceses poderiam ter sido os de desarticular os Estados Unidos como potência mundial, distanciá-lo do acesso ao petróleo barato e aos negócios com países islâmicos ricos em petróleo, além das preces de não terem terrorismo interno.

Em França reina a agitação descontrolada. «Migrantes» que chegam de África e do Médio Oriente semeiam a desordem e a insegurança em inúmeras cidades. O enorme bairro de lata, mais conhecido como a «selva de Calais», acaba de ser desmantelado, no entanto outros bairros de lata aparecem de repente todos os dias. Na zona leste de Paris, as ruas estão cobertas de telhas onduladas, toalhas de plástico ou de outro material e placas desconjuntadas. Violência é o lugar comum. As 572 «zonas proibidas», oficialmente denominadas «áreas urbanas sensíveis», continuam crescendo e os policias que se aproximam delas muitas vezes sofrem as consequências. Recentemente uma viatura da polícia foi emboscada, o veículo foi incendiado e os policias foram impedidos de sair. Se forem atacados, conforme as ordens dos superiores a indicação é fugir em vez de retaliar. Muitos policias, furiosos por terem que se comportar como covardes, organizaram manifestações. Não houve ataques terroristas desde o assassinato de um padre em Saint-Etienne-du-Rouvray em 26 de Julho de 2016, mas os serviços de inteligência sabem que os jihadistas que regressaram do Médio Oriente estão prontos para atacar e que os distúrbios podem explodir em qualquer lugar, a qualquer hora, sob qualquer pretexto.

Apesar de estar sobrecarregado com uma situação interna que mal consegue controlar, ainda assim o governo francês intervém em assuntos mundiais: um «estado palestino» ainda é a principal bandeira, Israel é o seu bode expiatório favorito.

Na Primavera passada, apesar de a França e dos territórios palestinos estarem em péssimo estado, o ministro das Relações Exteriores de França Jean-Marc Ayrault declarou que era «urgente» relançar o «processo de paz» e criar um estado palestino. Por conseguinte, a França convocou uma conferência internacional realizada em Paris em 3 de Junho. Nem Israel nem os palestinos foram convidados. A conferência foi um fracasso. Terminou com uma declaração insípida sobre a «imperiosa necessidade» de «avançar».

A França não parou por aí. O governo então decidiu organizar uma nova conferência em Dezembro. Desta vez juntamente com Israel e os palestinos. O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu observando que Israel não necessita de intermediários recusou o convite. Os líderes palestinos aceitaram-o. Saeb Erekat, porta-voz da Autoridade Palestina congratulou a França acrescentando, o que não é de se estranhar, que foi a Autoridade Palestina que «sugeriu» aos franceses a realização da conferência.

Donald Trump agora é o presidente eleito dos EUA e tudo leva a crer que Newt Gingrich desempenhará um papel-chave na Administração Trump. Gingrich destacou há alguns anos que não existe um povo palestino, acrescentando na semana passada que os ajustamentos não são de modo algum um obstáculo à paz. Sendo assim, ao que tudo indica, a conferência será outro fracasso.

Diplomatas franceses, no entanto, estão elaborando juntamente com funcionários da Autoridade Palestina uma resolução da ONU para reconhecer um estado palestino dentro das «fronteiras de 1967» (as linhas de armistício de 1949), isso sem nenhum tratado de paz. Eles têm aparentemente a esperança de que o presidente dos EUA Barack Obama, ainda no exercício das suas funções, não use o veto americano no Conselho de Segurança, permitindo a aprovação da resolução. Não é possível afirmar se Barack Obama vai querer terminar a sua presidência com um gesto tão flagrantemente traiçoeiro. É quase certo que o gesto francês não vai ter êxito novamente.

Durante muitos anos a França dá a entender ter construído toda a sua política externa em cima do alinhamento com a Organização de Cooperação Islâmica (OIC em inglês): 56 países islâmicos mais os palestinos. Originalmente os sonhos franceses poderiam ter sido os de desarticular os Estados Unidos como potência mundial, distanciá-lo do acesso ao petróleo barato e aos negócios com países islâmicos ricos em petróleo, além das preces de não terem terrorismo interno. Todas as quatro esperanças não deram em nada. É óbvio também que a França tem problemas mais urgentes para resolver.

A França persiste porque está tentando desesperadamente impor limites aos problemas que provavelmente não podem ser resolvidos.

Nos anos de 1950 a França era bem diferente do que é hoje. Era amiga de Israel. A «causa palestina» não existia. A guerra na Argélia estava no auge e a grande maioria dos políticos franceses nem sequer apertaria a mão de terroristas que não se tivessem arrependido dos seus actos.

Tudo isto mudou com o fim da guerra na Argélia. Charles de Gaulle entregou a Argélia a um movimento terrorista chamado Frente de Libertação Nacional. Ele então passou a criar uma reorientação estratégica da política externa da França, inaugurando o que chamou de «política árabe de França

A França assinou acordos comerciais e militares com diversas ditaduras árabes. Para seduzir os seus novos amigos, de maneira ávida, adoptou uma política anti-Israel. Quando na década de 1970, o terrorismo na forma de sequestros de aviões foi inventado pelos palestinos e, com o assassinato dos atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique em 1972, «os palestinos» de repente tornaram-se uma «causa sagrada» e uma ferramenta útil para alavancar a posição francesa no mundo árabe, a França ao adoptar a «causa», passou a ser inflexivelmente pró-palestina.

Os palestinos começaram a usar o terrorismo internacional e a França optou por aceitar esse terrorismo, desde que não fosse afectada. Ao mesmo tempo a França acolheu a imigração em massa do mundo árabe-muçulmano, evidentemente, como parte do desejo muçulmano de expandir o Islão. A população muçulmana desde então aumentou em número, porém não se assimilou.

A França não percebeu isso naquela época, mas montou uma armadilha para si mesma e a armadilha agora está a começar a disparar.

A população muçulmana de França dá a entender que é antifrancesa em termos judaico-cristãos, valores do Iluminismo e pró-francesa apenas na medida em que a França se curva às exigências do Islão. Não obstante, os muçulmanos de França que também são pró-palestinos, teoricamente não deveria ter havido nenhum problema. Mas a França subestimou os efeitos da ascensão do Islão radical no mundo muçulmano e além dele.

Cada vez mais os muçulmanos franceses se consideram acima de tudo muçulmanos. Muitos afirmam que o Ocidente está em guerra com o Islão, vêem a França e Israel como parte do Ocidente, assim sendo estão em guerra com os dois. Vêem que a França é anti-Israel e pró-Palestina, mas também vêem que vários políticos franceses mantêm laços com Israel, de modo que provavelmente acham que a França não é anti-Israel e pró-Palestina o suficiente.

Eles vêem que a França tolera o terrorismo palestino e parecem não compreender porque é que a França combate o terrorismo islâmico noutros lugares.

Para agradar aos muçulmanos que estão em França, o governo francês pode até acreditar que não há outra escolha senão ser ainda mais pró-palestina e anti-Israel o máximo possível – muito embora, conforme as pesquisas de opinião indicam, esta política é um fracasso estrondoso.

O governo francês, sem dúvida, vê que não tem condições de impedir o que cada vez mais parece ser um desastre iminente. Este desastre já está a ocorrer.

Talvez o actual governo de França ainda alimente a esperança de poder empurrar um pouco com a barriga o desastre e evitar uma guerra civil. Talvez possam ter a esperança de que as «zonas proibidas» não expludam – pelo menos durante o mandato deste governo.

Há hoje em França seis milhões de muçulmanos, 10% da população, e a percentagem está a aumentar. Os levantamentos mostram que um terço dos muçulmanos franceses querem a aplicação plena da Lei Islâmica (Sharia). Também mostram que a maioria esmagadora dos muçulmanos franceses apoia a jihad, especialmente a jihad contra Israel, um país que eles gostariam de ver varrido da face da terra.

A principal organização muçulmana francesa, a União das Organizações Islâmicas de França, é o ramo francês da Irmandade Muçulmana, um movimento que deveria ser incluído na lista das organizações terroristas pelo seu aberto desejo de derrubar governos ocidentais.

A Irmandade Muçulmana é primordialmente financiada pelo Qatar, país que investe intensamente em França – e que conta com a comodidade de ter a sua própria base aérea dos EUA.

Os judeus estão a deixar a França em número recorde e a debandada não pára. Sammy Ghozlan, presidente da Agência Nacional de Vigilância contra o Anti-semitismo, reiterou por muitos anos que: «é melhor sair do que fugir». Foi assaltado. O seu carro foi incendiado. Ele saiu e agora vive em Israel.

O restante da população francesa vê claramente a extrema gravidade do que está a acontecer. Alguns estão furiosos e em estado de revolta, outros parecem resignados esperando o pior: a tomada da Europa pelos islamistas.

As próximas eleições francesas estão programadas para Maio de 2017. O presidente francês François Hollande perdeu toda a credibilidade e não tem nenhuma probabilidade de ser reeleito. Quem chegar ao poder terá uma tarefa difícil.

Ao que tudo indica os franceses perderam a confiança em Nicolas Sarkozy, de modo que provavelmente escolherão entre os candidatos Marine Le Pen, Alain Juppé ou François Fillon.

Marine Le Pen é a candidata da Frente Nacional de extrema-direita.

Alain Juppé é o prefeito de Bordéus e muitas vezes faz campanha na companhia de Tareq Oubrou, imã da cidade. Até recentemente, Tareq Oubrou era membro da Irmandade Muçulmana. Alain Juppé parece acreditar que a presente desordem irá perder força se a França se curvar totalmente ao Islão.

François Fillon, será provavelmente o candidato da direita moderada.

Ele indicou recentemente que «o sectarismo islâmico» cria «problemas em França». 

Ele também destacou que se um estado palestino não for estabelecido brevemente, Israel será «a principal ameaça à paz mundial.»

Há três anos o filósofo francês Alain Finkielkraut publicou o livro: A Identidade Infeliz (L'identité malheureuse), no qual descreve os perigos inerentes à islamização da França e os principais distúrbios que se originam a partir daí. Juppé escolheu um lema de campanha que se destina a contradizer Finkielkraut: «A Identidade Feliz».

Desde a publicação do livro de Alain Finkielkraut, outros livros de carácter pessimista foram publicados e tornaram-se best-sellers em França. Em Outubro de 2014 o colunista Eric Zemmour publicou O Suicídio Francês (Le suicide français). Há poucas semanas publicou outro livro: Um Mandato de Cinco Anos Para Nada (Un quinquennat despeje rien). Descreve o que vê a acontecer com a França: «invasão, colonização, explosão.»

Zemmour define a chegada de milhões de muçulmanos em França nas últimas cinco décadas como uma invasão e a recente chegada de um turbilhão de imigrantes como a continuação daquela invasão. Descreve a criação de «zonas proibidas» como a criação de territórios islâmicos em solo francês e parte integrante de um processo de colonização.

Ele escreve que as erupções de violência que se espalham são sinais de uma explosão iminente, que cedo ou tarde, a revolta vai ganhar terreno.

Outro livro: Os Sinos da Igreja Tocarão Amanhã? (Les cloches sonneront-elles encore demain?), foi publicado recentemente por Philippe de Villiers, ex-membro do governo francês.

Villiers chama a atenção para o desaparecimento de igrejas em França e a sua substituição por mesquitas. Também menciona a existência de «zonas proibidas» com milhares de armas de guerra (fuzis automáticos AK-47, pistolas Tokarev, armas antitanque M80 Zolja, etc). Acrescenta que as armas provavelmente nem sequer serão utilizadas – os islamistas já venceram.

No seu novo livro: Os Sinos da Igreja Tocarão Amanhã?, Philippe de Villiers observa
o desaparecimento de igrejas em França e a sua substituição por mesquitas.
Na foto acima: em 3 de Agosto a polícia francesa retirou à força um padre e a sua congregação
da Igreja de Santa Rita em Paris antes dela ser demolida, conforme estava programado.
A líder da Frente Nacional Marine Le Pen salientou furiosamente:
«e se construíssem estacionamentos no lugar de mesquitas salafistas e não de nossas igrejas?»
(imagem: captura da tela de vídeo RT)
 

Em 13 de Novembro de 2016 a França assinalou o primeiro aniversário dos ataques de Paris. As placas foram descerradas em todos os lugares onde as pessoas foram mortas.

As placas diziam: «Em memória das vítimas feridas e assassinadas nos ataques». Nenhuma menção foi feita sobre a barbárie jihadista. À noite, a casa de espectáculos Bataclan foi reaberta com um concerto de Sting. A última canção do concerto foi «Insh' Allah»: «se Alá quiser». A direcção do Bataclan não permitiu a entrada de dois membros da banda norte-americana Eagles of Death Metal – que estavam no palco quando o ataque começou. Algumas semanas depois do ataque, Jesse Hughes, vocalista do grupo,  atreveu-se a criticar os muçulmanos que participaram no ataque. O director do Bataclan indicou acerca de Hughes: «há coisas que não dá para perdoar».


Tradução: Joseph Skilnik