domingo, 15 de março de 2015


«Le poids des mots,

le choc des photos»


Heduíno Gomes

«Le poids des mots, le choc des photos» (A força das palavras, o choque das imagens) é a célebre divisa, creio que desde 1949, ano da fundação, da revista francesa Paris Match.

Lembrei-me disto por circular na net, aludindo à força das imagens, uma série de fotos de Bergoglio a almoçar, em plena cavaqueira, no refeitório com os empregados do Vaticano.


«A força das palavras».

«A força das palavras». Esta é que é a questão central, que antecede os actos de Bergoglio e dos seus próximos colaboradores. Quais são as palavras de Bergoglio com força implicando com a doutrina cristã? As mais conhecidas, entre muitas outras do mesmo quilate, são «Quem sou eu para julgar?» e todos sabemos o relativismo, o amoralismo e a negação das Escrituras que, no contexto, encerram. E depois há as palavras das lebres de Bergoglio, entre as quais se destacam na corrida para destruir a Igreja os cripto-maçónicos Kasper e Ravasi (só cripto?). Eis a «força das palavras»...

«O choque das imagens».

É claro que a divulgação destas fotos por Bergoglio (impossível sem se prestar a modelo, sem convocação do fotógrafo e sem a sua autorização para divulgação...) não passa de uma operação de marketing visando construir uma imagem de «papa popular», para poder atropelar a doutrina. Popular através do marketing, como qualquer politiqueiro, sem a naturalidade de João Paulo II. E é isso mesmo que choca nas imagens: o marketing, o populismo, a demagogia, ao mesmo tempo que manda abaixo a doutrina e os padres, bispos e cardeais que lhe resistem.

Paris Match n.º 1 






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