segunda-feira, 12 de março de 2012

Qual é a presa favorita do diabo?


Entrevista em vídeo ao Pe. Amorth, exorcista

O Pe Gabriele Amorth, exorcista da diocese de Roma, luta todos os dias directamente com o diabo.

A sua experiência está contida no livro «O último exorcista» escrito juntamento com o jornalista de Foglio, Paolo Rodari.

Numa entrevista em vídeo concedida a tempi.it , o padre Amorth explica as razões do mal e como combatê-lo: «O diabo move-se na dissimulação, evita ser descoberto porque Jesus diz no Evangelho: "Quem não é comigo é contra mim ". Não há terceira via: quem não está com Cristo é contra Cristo ».

Qual é a presa favorita do diabo?

«O diabo tenta todos, sem excepção. Na verdade quem tem mais poder é uma presa tentadora para Satanás. Mesmo na hierarquia da Igreja ninguém está a salvo da tentação e não descarto que alguém tenha caído.»

Mas não me escandalizo, porque a Igreja avança pela força da presença de Cristo e sempre se fará sentir o odor de enxofre na casa do Senhor.

O diabo tenta as pessoas no topo, porque assim não pesca à linha, mas pesca com rede: líderes governamentais, responsáveis da economia, do desporto, do entretenimento e todos os sacerdotes; imagine-se como lhe há-de interessar também o Vaticano, cume do antisatanismo".

Um papel importante na luta contra Satanás assumiu o pontificado de Karol Wojtyla, «O diabo disse-me um dia que João Paulo II era péssimo, mas o Papa actual era pior. As palavras do diabo foram um elogio para Bento XVI. »

O exorcista da diocese de Roma, sobre um diálogo com o diabo, relata: «Se fôssemos visíveis aos olhos, escureceríamos o sol», disse Satanás, «mas - diz o padre Amorth - os anjos são muito mais, são milhões e vencem a presença satânica. Nesta luta, devemos fazer a nossa parte. Jesus claramente diz no Evangelho: precisamos de fé ».

O exorcista recomenda a aproximação ao sacramento da confissão: «Os pecados, depois da Reconciliação, são destruídos, deixam de existir. Acontece por vezes que o diabo, durante os exorcismos, diz a lista das faltas das pessoas presentes, mas não pode dizer os erros já confessados, porque deles já não há nenhum vestígio, Deus, na sua misericórdia, cancelou-os.»

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