Sofia Guedes
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Ao mesmo tempo a escola tem um sistema de apoio a cada aluna, através de professoras que ajudam e procuram ter um contacto mais informal com as alunas para as ajudar no seu crescimento como pessoas autónomas e assim torna-las capazes de opções que podem ser determinantes nas suas vidas. Resumindo: um grupo de “pessoas” profundamente interessadas nas “pessoas” e na sua capacidade de serem livres e intervenientes na sociedade onde vivem.
Por outro lado, à tarde estive com o grupo da Plataforma Resistência Nacional (PNR) , numa audiência no Ministério da Educação (ME), para reafirmar a nossa posição, a par de outros milhares de pais e educadores, sobre a educação sexual opcional e não obrigatória como agora se apresenta e está implementada. Alguns de nós pais e educadores sabemos o que esta lei obriga: aquilo que literalmente os senhores que promulgaram as leis do aborto, do divórcio, da educação sexual obrigatória, dos casamentos de pessoas do mesmo sexo, da procriação medicamente assistida , tudo isto e sem discussão pública ou justa. Pois estes representantes do Governo (que agora pensa assim, mas quando vier outro pensa de outra maneira) não sabem sequer o que está na lei. Hoje o meu amigo e um dos “fundadores” da PRN, João Aráujo deu uma lição dos riscos que estamos a correr neste momento e que deixou as senhoras do ME profundamente irritadas porque não conseguiram rebater ou argumentar com quem sabe mais do que elas ou do que está em causa. Resumindo: íamos muito bem preparados, com factos, argumentos cientificamente e humanamente provados. Saímos de lá com a verdadeira sensação de que vivemos um momento da História em que a mentira vence, é elogiada e promovida. Somos como inimigos. Mas inimigos que não desistem a favor da verdade. Lembro aqui pessoas como S. Tomas More que acabou na guilhotina, embora sendo um dos grandes amigos de Henrique VIII, porque não cedeu a um capricho do seu rei. Foi fiel e certamente morreu como “feliz/bem aventurado” porque agiu em consciência como católico e como homem e não desistiu. João Baptista acabou sem cabeça porque advertiu o rei Herodes sobre o erro que estava a cometer. Nós como cristãos temos que ter esta força, esta coragem e esta atitude, porque conhecemos a Verdade! Sabemos que a Vitória já aconteceu e que o prémio é a vida eterna, junto de Deus, onde não haverá mais dor, nem lágrimas. Um dia todos morreremos, mas nem todos teremos o mesmo destino. Esse é-nos dado escolher e lutar agora…
Por tudo isto, deixo o pedido que todos aqueles que se sintam ultrajados por esta imposição que é a Educação Sexual obrigatória, assinem a carta em anexo neste jornal e entreguem nas escolas dos vossos filhos e netos. Assim e duma forma ordeira e pacífica poderemos mostrar a estes “ditadores” que quem educa são os pais.
Que Nossa Senhora nos ajude neste “bom combate” e assim possamos olhar os nossos filhos orgulhosos pelo Bem que lhes desejamos.
Finalmente diria que ser cristão é também e sobretudo lutar por viver os valores da dignidade da pessoa humana e isso implica estarmos preparados para intervir na vida politica, na vida social, nos media e todos os meios ao nosso alcance para a que a Liberdade possa verdadeiramente ser O que é! Apoiados na oração, alimentados pelo próprio Cristo e no conhecimento da Sua vida, estaremos seguros dos passos que teremos que dar!
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