quinta-feira, 1 de julho de 2010

Removida propaganda abortista no México
promovida por falsas católicas

O município de Querétaro, no México removeu cinco grandes anúncios instalados em diversas zonas da cidade, parte de uma campanha de desinformação das autodenominadas "Católicas pelo Direito a Decidir" (CDD) que, manipulando o Código de Direito Canónico, pretendem apresentar "excepções" em que o aborto não seria penalizado com a excomunhão.
Esta manipulação foi explicada pelo Bispo de San Cristóbal de Las Casas, Dom Felipe Arizmendi, que advertiu que as CDD interpretaram tendenciosamente o cânon 1323 do Código de Direito Canónico, que "contém uma série de atenuantes, que exoneram não do pecado, mas sim da pena imposta pela legislação eclesiástica"."Este cânon exime do pecado do aborto? Não", advertiu o bispo. "Quando é livre e conscientemente provocado, o aborto é um acto intrinsecamente mau; é mal em si mesmo, pois é privar da vida a um ser humano, inocente e indefeso, que não é um injusto agressor. Pode haver isenção da pena de excomunhão, mas não do pecado", explicou.

CDD são contrárias à vida

As CDD pretendem enganar às mulheres católicas em diversos estados mexicanos.
Por sua parte, o Arcebispo de Guadalajara, Cardeal Juan Sandoval Iñiguez, também advertiu que este agrupamento anticatólico promove "a todo custo acções contra a vida".
Numa circular de 4 de Junho, o Cardeal alertou que "umas mulheres activistas que se denominam a si próprias «Católicas pelo direito a decidir», estão a usar todos os meios ao seu alcance para difundir, dizem elas, a doutrina da Igreja que permite o aborto". "Estas mulheres não são católicas" e trata-se na realidade de uma organização paga "por organismos internacionais empenhados em promover a todo custo acções contra a vida, sobretudo no terceiro mundo, tais como a pílula, ligações (de trompas), a homossexualidade e agora o aborto" um inocente para remediar algum outro mal".



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