sábado, 26 de novembro de 2016


Como podem os media,

chefes de Estado e religião

enganar tanto sobre questões ambientais?


Para fazer rir: Obama e Xi Jinping presidem os países que mais produzem CO2.
Mas a trapaça é apresentar esse gás incolor como fumaça!

Luis Dufaur

Nicolas Loris, um economista especializado em questões energéticas e ambientais da The Heritage Foundation, levantou uma questão que parece engraçada.

Os grandes media estão sempre reverberando  boatos, trabalhos pseudocientíficos ou científicos enviesados sobre o aquecimento global. Até aqui, nada de novo.

Porém, esses supostamente bem informados ou até eruditos órgãos, na hora de informar sobre o demonizado CO2, ilustram as suas matérias com torres de fábricas soltando colunas de fumaça ou centrais nucleares emitindo vapor de água.

Mas o CO2 é um gás incolor! Será que esses zelotes do meio ambiente não têm conhecimento desse dado elementar?

O CO2, além de incolor, é inodoro e não tóxico. Os homens saudáveis exalam CO2 quando respiram e não sai fumaça. Acresce que o CO2 é o alimento indispensável para o crescimento dinâmico das plantas.

Quando o presidente Obama assinou juntamente com a China o acordo obtido na COP21 de Paris, o jornal oficial chinês The South China Morning Post foi o primeiro a transmitir a informação.

E ilustrou o assunto com imagens de fábricas emitindo repelentes e assustadoras colunas de fumaça preta. No pé da foto, a reputada agência Reuters explicava: «Colunas de fumaça saem das chaminés de uma fábrica química em Hefei, na província de Anhui».

Toda o assunto do artigo era sobre a redução das emissões de CO2 que estariam aquecendo o planeta por culpa da civilização humana!

Com esta foto, o site ambientalista sublinha a importância
de reduzir imediatamente as emissões de CO2.
A foto impressiona mas não tem nada a ver com o assunto.
É trapaça jornalística.
O que aconteceu com esses sábios do ambientalismo? Não lhes ocorre encontrar ilustrações que não patenteiem perfeita ignorância sobre o que é o CO2? Seria mais responsável e de causar menos vergonha!

É claro que os leitores comuns tampouco sabem da ausência total de cor do CO2. Os ambientalistas desejosos de impor as suas leis ao mundo podem, assim, enganá-los à vontade.

Mas isso é idoneidade científica? Deontologia jornalística? Ilustração séria?

A fantasia já foi impressa em massa, no papel ou em bytes, em jornais e revistas de papel ou em páginas virtuais, e aos biliões de exemplares.

Para maior injúria à razão, o próprio The South China Morning Post ilustrava o problema das mudanças climáticas com fotos de cidadãos chineses pedalando no meio de nuvens, essas sim tóxicas, de poluição em Pequim.

Jornais desde a Austrália até ao Brasil reproduzem cenas análogas com idênticos dizeres. Nada a ver com nada. A poluição chinesa não é fruto do CO2 e ninguém lhe diz para mudar o clima. Nem os mais descabelados ambientalistas!

Como pode essa mentira deslavada encher as páginas dos media? Não haverá um cientista pela «mudança climática» que avise os jornalistas seus amigos sobre o absurdo em que incorrem em larga escala? Ou não há?

Nada!

É como se esses famosos cientistas ambientalistas, ganhadores de prémios Nobel e comendas nacionais, além de substanciosos prémios económicos e até cadeiras de ministérios, não soubessem o elementar.

E o que dizer dos jornalistas que caíram nessa? Rir? Chorar? Rasgar as vestes? Faltam palavras…

Personalidades como o presidente dos EUA, Barack Obama, enchem a boca com expressões como «mudança climática». Mas não sabem que o clima está sempre mudando e que a expressão é uma mera redundância etimológica que não diz nada?

Num site ambientalista esta foto «prova» o mal que faz o CO2.
Noutro serve para «provar» o aquecimento climático.
Num outro, os perigos do cancro. Serve para «provar» tudo
menos que seja maléfico o CO2 inodoro, incolor e benéfico!
Trombetear a «mudança climática» como sendo uma realidade é o mesmo que alertar contra a «luz iluminante», a «água molhante», o «frio esfriante», e assim infinitamente, pronunciando muitas palavras e não dizendo nada.

Os problemas da China, com o seu ar e água poluídos, são verdadeiramente sérios. Obama poderia ter falado disso quando esteve nesse país para assinar o acordo de Paris, mas a sua preocupação foi com o inexistente!

Não havia um assessor, dos muitos que por ofício tem o presidente americano, que lhe sugerisse não falar de coisas em sentido lato, nem que lhe soprasse alguma outra fórmula, ainda que meramente verbal?

Mas os media mundiais levaram muito a sério os sem-sentidos, os vácuos verbais, as ausências de pensamento, o desconhecimento da ciência, a falta de percepção da natureza, patenteados por Obama na hora de assinar o Tratado de Paris. Aliás, é a de tantos outros «responsáveis pelo planeta».

O presidente Xi Jinping disse outras tantas, mas já avisou que não vai cumprir qualquer coisa relativamente ao que disser ou assinar. E ninguém lhe vai cobrar os incumprimentos.

Entretanto, há verdadeiros problemas ambientais. Basta ver as fotos de rapazes estudando com lanternas na Índia, por não terem acesso à electricidade. Ou as da Coreia do Norte sumida na escuridão por falta de energia. Ou ainda as obsoletas fábricas da era soviética envenenando o ar, os assentados na miséria em terras da reforma agrária em Cuba, ou até mesmo no Brasil, em via de degradação.

Mas, para os media e os oráculos da sabedoria ambientalista, nada disso importa. Nem sequer existe. Só há uma realidade (aliás, um dogma); só há uma Inquisição santa: é a verde anarquista.

Não adianta serem pegos em flagrante, pois continuam a enganar desinibidamente a humanidade. E tanto mais agora, quando dispõem de uma encíclica igualmente libertada da verdade científica e do respeito objectivo da natureza: a «Laudato Si’»!





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