São João Bosco é um dos maiores formadores de gerações inteiras de católicos |
Na sua renomeada obra «História
Eclesiástica», Dom Bosco ensina-nos quem foi Maomé, fundador do islamismo e
como fez para espalhar as suas crenças, conseguir adeptos e atacar a Terra
Santa, a Cristandade e a todos os que não pensavam como ele.
Com
linguagem didáctica, o Santo educador expõe-nos brevemente a toda a verdade
básica sobre o Islão.
Maomé e a sua religião
Nasceu este famoso impostor em Meca, cidade da
Arábia, de família pobre, de pai gentio e mãe judia.
Errando em busca de fortuna, encontrou-se com
uma viúva negociante em Damasco, que o nomeou seu procurador e mais tarde
casou-se com ele.
Como era epiléptico, soube aproveitar-se
desta enfermidade para provar a religião que tinha inventado e afirmava que as suas quedas eram outros
tantos êxtases, durante os quais falava com o arcanjo Gabriel.
A religião que pregava era uma mistura de
paganismo, judaísmo e cristianismo. Ainda que admita um só
Deus, não reconhece Jesus Cristo como filho de Deus, mas como seu profeta.
Como dissesse com jactância que era
superior ao divino Salvador, insistiam com ele para que
fizesse milagres como Jesus fazia; porém ele respondia que não tinha sido
suscitado por Deus para fazer milagres, mas para restabelecer a verdadeira
religião mediante a força.
Não existem imagens fidedignas de Maomé. Na foto, ilustração de um manuscrito otomano do século XVII. |
Ditou as suas crenças em árabe e com elas compilou um livro que chamou Alcorão, isto é, livro por excelência; narrou nele o seguinte milagre, ridículo em último grau.
Disse
que tendo caído um pedaço da lua na sua manga, ele soube fazê-la voltar ao seu
lugar; por isso os maometanos tomaram por insígnia a meia lua.
Sendo conhecido por um homem perturbador, os seus concidadãos
trataram de dar-lhe a morte; sabendo disto o astuto
Maomé fugiu e retirou-se para Medina com muitos aventureiros que o ajudaram a
apoderar-se da cidade.
Esta fuga de Maomé chamou-se Egira, isto é,
perseguição; e desde então começou a era muçulmana, correspondente ao ano 622 da nossa era.
O Alcorão está cheio de contradições, repetições
e absurdos. Não sabendo Maomé
escrever, ajudaram-no na sua obra um judeu e um
monge apóstata da Pérsia chamado
Sérgio.
Como o maometismo favorecesse a libertinagem
teve prontamente muitos sequazes; e pouco tempo depois viu-se o seu autor à frente de um formidável exército de
bandidos, pode com as suas palavras e ainda
mais com as suas armas introduzi-lo
em quase todo o Oriente.
Maomé depois de ter reinado durante
nove anos tiranicamente, morreu na cidade de Medina no ano 632.
(Fonte: São João Bosco, «Storia Ecclesiastica ad uso
della gioventù utile ad ogni grado di persone», 4.ª ed. melhorada, Turim,
Tipografia do Oratorio de San Francesco de Sales, 1871).
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