Abdul Aziz bin Abdullah. Foto: White House |
O Grande Muftí da Arábia Saudita, Abdul Aziz bin
Abdullah, referiu que «é necessário destruir todas as igrejas da região»
já que isto estaria de acordo com a regra que estabelece o islão como a única
religião praticável na Península Arábica.
A Arábia Saudita é um país aliado do Ocidente na
política mundial, e o Grande Muftí é o líder religioso mais importante no reino
muçulmano sunita e é o líder do Conselho Superior dos Ulemas (estudiosos
islâmicos) e do Comité Permanente para emitir fatwas (decretos religiosos).
O líder religioso fez estas declarações a uma
delegação do Kuwait chegada à Arábia conforme informou a Agência Fides.
Mufti fez esta declaração logo a seguir a Osama
Al-Munawer, um parlamentar kuatiano, anunciar no mês passado, na sua conta da
rede social Twitter, que tem a intenção de apresentar um projecto de lei para
proibir a construção de novas igrejas e lugares de culto não islâmicos no seu
país.
Na Arábia Saudita vivem aproximadamente entre
três a quatro milhões de cristãos que assim como o reino saudita financiou a
construção de centenas de mesquitas na Europa e América do Sul, da mesma
maneira estes imigrantes desejam ter uma igreja no país onde podem exercer seu
culto religioso.
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