sábado, 5 de maio de 2018

O meu DNA é 96% igual ao do macaco. Então a Bíblia está errada?


Tassos Lycurgo, Defesa da Fé, 24 de Abril de 2018

Existe uma similaridade entre o DNA dos humanos e o dos chimpanzés. Embora o princípio seja debatido, todos os especialistas concordam que gira em torno de 96%.

O quê? Então quer dizer que somos quase iguais aos macacos? Sim, na perspectiva da semelhança de DNA, a resposta é mesmo positiva.

O que acontece é que também é muito semelhante ao de outros animais. O rato, por exemplo, tem connosco uma similaridade de DNA de aproximadamente 90%. E não termina aí. A nossa similaridade de DNA com o de uma banana gira em torno de 50%. Sim, metade de você é banana. Sem ofensas, claro.

O que quero deixar claro é que não está em jogo a nossa semelhança com macacos, ratos ou bananas. Somos mesmo parecidos no DNA, mas isso quererá dizer que viemos todos da banana, do mesmo antepassado? É claro que não.

Os evolucionistas alegam uma semelhança como uma prova da evolução. Não estão errados na alegação da semelhança, mas na interpretação que dela fazem. Porque essa similaridade também é natural na visão cristã do mundo.

O criador do ser humano, do macaco, do rato, da banana e de tudo mais é o universo (incluindo o próprio universo, o tempo, o espaço) é um só: Deus. Como não ser natural que haja semelhança entre os seres vivos de toda a criação?

Os evolucionistas enganam-se na sua visão do mundo ao procurarem um antepassado comum. A ideologia de certos cientistas perturba as suas mentes e impede-os de interpretar correctamente os factos. Eis o exemplo de uma ideologia cega.

O Dr. Tim Berra é Professor Emérito de Biologia, Evolução e Ecologia na prestigiada Universidade de Ohio, nos EUA. Ele publicou um livro chamado A Evolução e o Mito do Criacionismo. E dá aí um exemplo  que resulta exactamente no contrário.

O exemplo é relativo ao carro desenvolvido pelo nome Chevrolet Corvette, que foi o primeiro carro desportivo vermelho produzido nos EUA e que, se não me engano, ainda hoje é fabricado. O Dr. Berra afirma: «Se você comparar um modelo de 1953 com um de 1954, e assim por diante, uma descendência é óbvia». Será que é isso mesmo?

Veja por favor este desenho que o Dr. Berra utiliza como exemplo.


Ao contrário do que o Dr. Berra pretende, ele apresenta um excelente exemplo de criação.

De facto, os sucessivos modelos não podem ser considerados uma descendência no sentido evolutivo, mas sim uma nova criação.

Tanto o modelo 1953 como os seguintes são criações independentes, criadas por uma inteligência, no caso a dos engenheiros.

É verdade que os vários modelos possuem muita similaridade (assim como o homem e o macaco). Por isso é fácil cair-se na tentadora visão evolucionista do mundo, em que um nasce do outro e não é em que ambos são frutos da acção de um criador inteligente.

A mudança nos modelos decorreu da acção de um projectista inteligente, não de um processo de selecção natural.

O mesmo ocorreu com os seres vivos. Os homens e os macacos desfrutam de semelhanças no seu DNA mas as suas ligações não são decorrentes do processo natural de selecção. São sim de uma inteligência maior do que a dos gerados por DNA, com propósitos também diferentes.






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