quarta-feira, 2 de setembro de 2015


A misericórdia segundo Bento XVI

(e não segundo os demagogos da misericórdia)


«Deus não pode simplesmente ignorar o conjunto das desobediências dos homens, todo o mal da história, não pode tratá-lo como uma coisa de somenos importância e insignificante. Uma tal espécie de «misericórdia», de «perdão incondicional», seria essa «graça barata», à qual Dietrich Bonhoeffer se opôs com razão, perante o abismo do mal do seu tempo.

«A injustiça e o mal como realidade não podem ser simplesmente ignorados, não podem ser consentidos. O mal deve ser eliminado, vencido. Apenas isso é a verdadeira misericórdia. E se os homens de tal não são capazes, o próprio Deus se encarrega então — é a bondade «incondicional» de Deus, uma bondade que nunca pode estar em contradição com a verdade e a justiça a que está ligada.»






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