sexta-feira, 31 de julho de 2015


O Estado social segundo Bagão Félix


J. Lemos

Na televisão, em análise ao Programa da coligação PSD-CDS, Bagão Félix revela ou talvez confirme o seu conceito de Estado social. Estando ou não de acordo com a política de Passos Coelho, há conceitos políticos que são inquestionáveis. É o caso da sustentabilidade das pensões. Ora vejamos.

O Programa de Governo defende o normal para as pensões: que, no futuro, cada um receba de pensão aquilo que capitalizou. Haverá dúvidas sobre isto? Parece que sim na cabeça do abonado Bagão.

Quando se fala em Estado social, estamos a falar do Estado cuidar dos incapazes e não de distribuição à fartazana, à custa dos impostos ou do endividamento do Estado. Haverá dúvidas sobre isto? Parece que sim na cabeça do abonado Bagão.
O católico progressista Bagão Félix — sempre, sempre, ao lado dos pobrezinhos —, tal como o BE e semelhantes, são pela distribuição à fartazana. E se cada reformado receber segundo o que capitalizou, para ele é o fim do Estado social!

Céus!

São pessoas com este pensamento piegas pseudo-católico que definem a seu modo a chamada «doutrina social da Igreja» e que, em Portugal, têm assento na canhota Comissão Nacional Justiça e Paz, de que Bagão Félix foi Presidente, e onde esteve também o mui católico bloquista José Manuel Pureza.





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