Mauro Corrêa
Descobertas
científicas desmentem a teoria evolucionista,
oposta ao criacionismo.
oposta ao criacionismo.
As nossas
escolas insistem em ensinar o Evolucionismo
como um facto indiscutível.
como um facto indiscutível.
Desde as primeiras séries dos nossos estudos vimos
sendo familiarizados com uma explicação – no mínimo estranha – sobre a origem
da vida: a teoria da evolução de Charles Darwin, soberana nos manuais do
colégio.
No entanto, um grande número de escolas norte-americanas
está excluindo dos seus currículos o ensino do darwinismo. O motivo? Um facto
certamente de pouca importância – e talvez por isso nunca seja mencionado no
Brasil – : a evolução das espécies jamais foi provada cientificamente.
Paleontologia: faltam
evidências
São extraordinárias as falhas e incongruências da
teoria darwiniana. Há muito, ela deixou de ser unânime entre os pesquisadores,
pois carece de métodos científicos e vem sendo desmentida por vários ramos da
ciência. A paleontologia é actualmente o principal argumento contra tal teoria.
Observando o documento fóssil, fica claro a
existência de uma sucessão hierárquica das formas de vida ao longo do tempo.
Quanto mais antigos os estratos fósseis, mais inferiores são as espécies da
escala biológica.
Esse aumento da complexidade das formas de vida no
decorrer da história é bastante utilizado pelos evolucionistas como um
argumento a favor das suas hipóteses. Coloca-se esses animais em seqüência e
tem-se a impressão de que uns descendem dos outros, como se constituíssem um
filão genealógico, desde as formas de vida mais simples, até às actuais.
Mas há um problema que não pode ser ignorado: se a
evolução de uma ameba, ao longo da história, deu-se de modo a resultar em seres
mais complexos até chegarmos à vastidão infindável de organismos que temos
hoje, então seria imprescindível que tenham existido milhares de formas de
transição dos seres, passando de uma espécie até se tornarem outra,
sucessivamente.
No que dependesse de Darwin seria assim.
Entretanto, nunca foram encontrados esses animais de transição ¾ os elos
perdidos ¾ entre as espécies.
Essa descontinuidade no registo fóssil é tão
contundente para o evolucionismo, que o próprio Darwin afirmou que «talvez
fosse a objecção mais óbvia e mais séria» à sua teoria. A confirmação
da hipótese evolucionista ficou condicionada ao encontro dos elos perdidos. Mas
passaram-se dois séculos e ainda continuam perdidos.
Quando vemos o aparecimento de novidades
evolutivas, ou seja, o aparecimento de novos grupos de plantas e animais, isso
ocorre como um estrondo, isto é abruptamente. Não há evidências de que haja
ligações entre esses novos grupos e os seus antecessores. Até porque, em alguns
casos, esses animais estão separados por grandes intervalos de mais de 100
milhões de anos.
O Dr. G. Sermont, especialista em genética dos
micro-organismos, director da Escola Internacional de Genética Geral e
professor da Universidade de Peruggia e R. Fondi, professor de paleontologia da
Universidade de Siena, no livro Dopo Darwin. Critica all’evoluzionismo, afirmam
nesse sentido que: «é constrangido-se a reconhecer que os fósseis não
dão mostras de fenómeno evolutivo nenhum… Cada vez que se estuda uma categoria
qualquer de organismos e se acompanha a sua história paleontológica… acaba-se
sempre, mais cedo ou mais tarde, por encontrar uma repentina interrupção
exactamente no ponto onde ¾ segundo a hipótese evolucionista ¾ deveríamos
ter a conexão genealógica com uma raíz progenitora mais primitiva. A partir do
momento em que isso acontece, sempre e sistematicamente, este facto não pode
ser interpretado como algo secundário, antes deve ser considerado como um
fenómeno primordial da natureza.»
O exemplo mais gritante de descontinuidade no
registo fóssil é o que encontramos na passagem do Pré-Cambriano (primeira era
geológica), para o Cambriano. No primeiro encontramos uma certa variedade de
micro-organismos: bactérias, algas azuis etc. Já no Cambriano, repentinamente,
o que surge é uma infinidade de invertebrados, muito complexos: ouriços-do-mar,
crustáceos, medusas, moluscos… Esse fenómeno é tão extraordinário que ficou
conhecido como «explosão cambriana».
Ora, se a evolução fosse uma realidade, o
surgimento dessa vasta gama de espécies do Cambriano deveria
imprescindivelmente estar precedida de uma série de formas de transição entre
os seres unicelulares do Pré-Cambriano e os invertebrados do Cambriano. Nunca
foi encontrado nada no registo fóssil. Esse é, aliás, um ponto que nenhum
evolucionista ignora.
Outro facto é que os organismos permanecem sempre
os mesmos, desde quando surgem, até à sua extinção e quando muito, apresentam
variações dentro da própria espécie.
Ainda mesmo que um animal apresentasse
características de dois grupos diferentes, não poderia ser tratado como um elo
real enquanto os demais estágios intermediários não fossem descobertos.
A riqueza das informações fósseis vem servindo
contra os postulados evolucionistas. Várias hipóteses de sequências evolutivas
foram descartadas ou modificadas, por se tratarem de alterações no registo
fóssil (tal como a evolução do cavalo na América do Norte).
O próprio pai da paleontologia, o Barão de Couvier,
vislumbrou, nessa sucessão hierárquica dos seres vivos, ao invés de uma
evolução, uma confirmação da ideia bíblica da criação sucessiva. As grandes
durações da história geológica, que à primeira vista parecem favorecer as
especulações dos evolucionistas, fornecem, muito pelo contrário, objecções.
Cabe lembrar que Santo Agostinho, analisando a
criação em seis dias no Génesis, tem o cuidado de não interpretar dia como
intervalo de 24 horas. O Santo Doutor interpreta dia como
sendo luz, e luz dos anjos testemunhando a
criação de Deus. Os seis dias falam de uma ordem na criação, e não propriamente
de uma medida de tempo.
O mistério dos fósseis vivos.
Outra objecção à filogénese (evolução genealógica)
é apresentada pelos fósseis vivos. Qual a razão que levou várias espécies,
géneros e famílias a atravessarem muitos «milhões de anos» (nas contas dos
evolucionistas, é claro), sem sofrer o processo evolutivo que os evolucionistas
gostariam de encontrar?
O celacanto é um peixe que aparece em estratos de
há 300 milhões de anos. Conhecem-se fósseis desse peixe até em estratos do
começo da era cenozóica, isto é, até há 60 milhões de anos. Pensava-se que o
celacanto tivesse existido durante esse intervalo de tempo de 240 milhões de
anos. Acontece que de 1938 para cá, vários espécimes, vivos e saudáveis, foram
pescados no Oceano Índico.
Quer dizer: esse peixe atravessou 300 milhões de
anos até aos nossos dias, enquanto que, de acordo com os evolucionistas, ao
longo dessa duração houve evoluções de peixes em anfíbios, anfíbios em répteis,
e répteis em mamíferos. (Obs: para o presente estudo, utilizámos a contagem de
tempo hipotética dos evolucionistas. Sem que isso signifique uma adesão a esses
números que buscam justificar a evolução).
Os foraminíferos e radiolários são seres
unicelulares, cujas carapaças são responsáveis por grandes espessuras nas
rochas sedimentárias. Os foraminíferos constituem uma das ordens biológicas que
aparecem no Pré-Cambriano e que existe até hoje. Vários organismos
extinguiram-se ao longo do tempo que vai da era paleozóica superior aos nossos
dias.
Também facto científico estranho à Teoria.
Porque esta faz remontar a origem dos animais pluricelulares aos animais
unicelulares. Como explicar, então, que os foraminíferos e radiolários não se
transformaram em animais pluricelulares, ao longo de tão dilatada história
biológica? Grande mistério…
Selecção natural: mecanismo
anti-evolução
Alguém poderia perguntar: e a selecção natural,
ocorre? Sim, ocorre. Mas não como Darwin a concebeu. Vejamos o famoso exemplo
das mariposas da Inglaterra. Inicialmente elas tinham coloração clara. Acontece
que a Revolução Industrial trouxe grande emissão de poluentes e os troncos das
árvores ficaram mais escuros. Decorrido algum tempo, as mariposas teriam
«evoluído», tornando-se escuras.
Durante muito tempo, insistia-se que esse fosse um
nítido caso de evolução. Mas o advento da genética mendeliana encarregou-se de
negá-lo. Sabe-se hoje que, qualquer mudança nas características de uma espécie
só ocorre por estar «contida» no seu material genético e a variação dar-se-á
nos limites da carga genética dessa espécie, não passando disso. É o que
aconteceu com as mariposas inglesas.
Elas eram claras e tornaram-se escuras porque no
seu conjunto genético havia uma variação genética para a cor escura. As
mariposas continuavam e continuam sendo mariposas. Assim como continuam a
nascer mariposas claras.
Não houve, portanto, evolução. Na verdade, a
selecção natural ocorre para que os seres permaneçam vivos num meio ambiente
variante. E à medida que possibilita a predominância das características mais
vantajosas ou superiores num determinado meio, torna os indivíduos mais
parecidos e não mais diferentes. Portanto, não opera, uma diversificação. Ela
trabalha como uma força conservadora.
Além disso, se a evolução existisse realmente, a
selecção natural encarregar-se-ia de barrar o seu processo, pois os seus
mecanismos de actuação são antagónicos. Um ser vivo que desenvolvesse uma
característica nova (patas, asas, olhos…) não se beneficiaria enquanto ela não
estivesse absolutamente desenvolvida. Ao contrário, seria prejudicial. Porquê a
selecção natural iria favorecer um animal com um órgão em formação? Essa
característica nova, além de não cumprir as funções da estrutura que lhe deu
origem, ainda não desempenha a sua própria função porque ainda está em
desenvolvimento.
Assim, pela teoria da evolução houve evoluções de
peixes em anfíbios, anfíbios em répteis, e répteis em mamíferos e aves. Ora, um
peixe que estivesse desenvolvendo características de anfíbios, patas por
exemplo, nem nadaria e nem se locomoveria com destreza porque as suas
nadadeiras estariam a converter-se em patas. Pois bem, a selecção natural
encarregar-se-ia de eliminá-las, por a sua debilidade.
O golpe derradeiro: a genética
Quando ficou patente que a selecção natural por si
só era incapaz de explicar o processo evolutivo as mutações foram escolhidas
como uma tentativa de salvar a teoria evolucionista.
As mutações constituem a única hipótese
potencialmente capaz de gerar uma característica nova. Entretanto, elas não
ocorrem para adaptar o organismo ao ambiente e nem há condições de se saber o
gene a sofrer mutações. É um processo absolutamente fortuito.
Erros de leitura do DNA – o que é realmente
raríssimo – causam as mutações. A mutação só acontece se a alteração no DNA
modificar o organismo. Em geral, esses erros não provocam nenhum resultado
porque o código genético está engendrado de modo tão formidável, que torna
neutras as mutações nocivas. Mas quando geram efeitos, eles são sempre
negativos.
Com efeito, não há registo de mutações benéficas e
a possibilidade delas existirem é tão reduzida que pode ser descartada. Nos
seres humanos, existem mais de 6 mil doenças genéticas catalogadas, por
exemplo, melanoma maligno, hemofilia, alzheimer, anemia falciforme. Essas
doenças – e grande parte das catalogadas – foram localizadas nos genes
correspondentes. Assim se todas as mutações que as causaram fossem corrigidas,
teríamos uma espécie de homem perfeito. Esse é, aliás, um indício de que esse
homem perfeito tenha existido, como é ensinado no Génesis.
A genética, ao invés de corroborar a hipótese
evolucionista, desacreditou-a ainda mais. Atestou a impossibilidade de que um
organismo deixe de ser ele mesmo. As famosas experiências do biólogo T. Morgan
com a mosca da fruta (geralmente citadas em manuais escolares) elucidam muito
bem essa questão: As mutações, em geral, mostram deterioração, desgaste ou
desaparecimento geral de certos órgãos; nunca desenvolvem um órgão ou função
nova; a maioria provoca alterações em caracteres secundários tais como cor dos
olhos e pêlos, sendo que, quando provocavam maiores modificações, eram sempre
letais; os mutantes que se equiparam à mosca normal, no que diz respeito ao
vigor, são uma minoria e, mutantes que tenham sofrido um desenvolvimento
realmente valioso na organização normal, em ambientes normais, são
desconhecidos.
Darwin fraudou
E se a realidade não colabora, pior para ela, diria
Darwin. Os escândalos sobre falsificações foram uma constante na história do
evolucionismo. O próprio pai da teoria fraudou. No seu livro «As expressões das
emoções no homem e nos animais» foi utilizada uma série de fotografias forjadas
a fim de comprovar as suas hipóteses.
E ainda recentemente foi descoberto mais um
embuste: o archeoraptor. Com uma imaginação bem apurada, muitos aclamavam esse
achado como sendo a ligação entre as actuais aves e os dinossauros. Não passava
de uma mistura mal-ajambrada de peças de diversos fósseis.
O evolucionismo não é científico!
Estamos
diante de um facto insólito na história da ciência. A teoria da evolução, de
Darwin aos nossos dias, não só não se confirmou, mas tornou-se cada vez mais
insustentável. Entretanto, ela continua sendo defendida e propalada como um
verdadeiro dogma. É uma vaca sagrada contra a qual ninguém tem o direito de
discordar, apesar do seu inteiro despropósito.
Porquê
tanta insistência? Haverá por detrás disso uma segunda intenção dos seus
propugnadores (ou pelo menos de uma parte deles)? Engels dá-nos uma pista numa
das suas cartas a Marx: «o Darwin que estou lendo agora é magnífico. A teologia
não estava destruída em algumas das suas partes, e agora isso acaba de
acontecer».
Reside
nisso toda a questão. Aceita-se o evolucionismo para não se aceitar Deus. Desde
a sua origem, essa teoria esteve impulsionada mais pelo desejo de dotar o
ateísmo de fundamento científico, do que em encontrar a origem das espécies.
Atribuir
ao acaso toda a ordem perfeita e harmónica do universo é um inteiro disparate.
O cientista que toma essa atitude joga para trás todos os parâmetros
científicos (em nome dos quais ele fala) e lança mão de argumentos filosóficos
que a própria ciência já desmentiu.
É
impossível admitir o acaso como resposta para um fenómeno tão manifestamente
racional como é o finalismo presente na organização do mundo. Mesmo Darwin
sabia o quanto eram absurdas as suas formulações, e admitiu a que fins elas
serviam: «estou consciente de que me encontro num atoleiro sem a menor
esperança de saída. Não posso crer que o mundo, tal como o vemos, seja
resultado do acaso, e, no entanto, não posso considerar cada coisa separada
como desígnio divino.»
Por
tudo isso é que a teoria da evolução não pode reclamar para si a denominação de
científica. A obstinação e a atitude dos seus adeptos demonstram que o
evolucionismo consiste num movimento filosófico e religioso.
É uma
concepção do universo para a qual nada mais é estável, tudo está sujeito a um
eterno fluir. E mais ainda, tudo quanto há na vida social, desde o direito até
à religião, foi fruto da evolução, inclusive a ideia de Deus.
Essa
teoria espalhou-se para todos os campos do conhecimento, sobretudo nas ciências
humanas. E os seus resultados foram funestos, não só para a pesquisa, mas
também no campo prático, basta lembrar que ela serviu de fundamento para as
mais mortais concepções de Estado que já existiram: o comunismo e o nazismo.
O
evolucionismo funciona como fundamento do relativismo contemporâneo. Facto
esse, aliás, o único capaz de explicar o porquê de se defendê-lo com tanta
contumácia, pois, uma vez derrubado este bastião, não há nada que justifique a
ideologia relativista, nem na ciência e nem no senso comum das pessoas.
Enfim,
encerramos mencionando a Quinta Via de Santo Tomás de Aquino,
em que o Doutor Angélico lembra que a teleologia (fim
inteligente) presente em todo o universo reclama a necessidade de Deus. «Vemos
que algumas coisas, como os corpos naturais, carentes de conhecimento, operam
em vista de um fim; o que se conclui de operarem sempre ou frequentemente do
mesmo modo, para conseguirem o que é óptimo; donde resulta que chegam ao fim,
não pelo acaso, mas pela intenção. Mas, assim como a seta é dirigida pelo
arqueiro, os seres sem conhecimento não tendem ao fim sem serem dirigidos por
um ente conhecedor e inteligente. Logo, há um ser inteligente, pelo qual todas
a coisas naturais se ordenam ao fim, e a que chamamos Deus.»
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