terça-feira, 16 de dezembro de 2014


Evolucionismo:

A farsa de Charles Darwin


Mauro Corrêa

Descobertas científicas desmentem a teoria evolucionista,
oposta ao criacionismo.


As nossas escolas insistem em ensinar o Evolucionismo
como um facto indiscutível.

Desde as primeiras séries dos nossos estudos vimos sendo familiarizados com uma explicação – no mínimo estranha – sobre a origem da vida: a teoria da evolução de Charles Darwin, soberana nos manuais do colégio.

No entanto, um grande número de escolas norte-americanas está excluindo dos seus currículos o ensino do darwinismo. O motivo? Um facto certamente de pouca importância – e talvez por isso nunca seja mencionado no Brasil – : a evolução das espécies jamais foi provada cientificamente.

Paleontologia: faltam evidências

São extraordinárias as falhas e incongruências da teoria darwiniana. Há muito, ela deixou de ser unânime entre os pesquisadores, pois carece de métodos científicos e vem sendo desmentida por vários ramos da ciência. A paleontologia é actualmente o principal argumento contra tal teoria.

Observando o documento fóssil, fica claro a existência de uma sucessão hierárquica das formas de vida ao longo do tempo. Quanto mais antigos os estratos fósseis, mais inferiores são as espécies da escala biológica.

Esse aumento da complexidade das formas de vida no decorrer da história é bastante utilizado pelos evolucionistas como um argumento a favor das suas hipóteses. Coloca-se esses animais em seqüência e tem-se a impressão de que uns descendem dos outros, como se constituíssem um filão genealógico, desde as formas de vida mais simples, até às actuais.

Mas há um problema que não pode ser ignorado: se a evolução de uma ameba, ao longo da história, deu-se de modo a resultar em seres mais complexos até chegarmos à vastidão infindável de organismos que temos hoje, então seria imprescindível que tenham existido milhares de formas de transição dos seres, passando de uma espécie até se tornarem outra, sucessivamente.

No que dependesse de Darwin seria assim. Entretanto, nunca foram encontrados esses animais de transição ¾ os elos perdidos ¾ entre as espécies.

Essa descontinuidade no registo fóssil é tão contundente para o evolucionismo, que o próprio Darwin afirmou que «talvez fosse a objecção mais óbvia e mais séria» à sua teoria. A confirmação da hipótese evolucionista ficou condicionada ao encontro dos elos perdidos. Mas passaram-se dois séculos e ainda continuam perdidos.

Quando vemos o aparecimento de novidades evolutivas, ou seja, o aparecimento de novos grupos de plantas e animais, isso ocorre como um estrondo, isto é abruptamente. Não há evidências de que haja ligações entre esses novos grupos e os seus antecessores. Até porque, em alguns casos, esses animais estão separados por grandes intervalos de mais de 100 milhões de anos.

O Dr. G. Sermont, especialista em genética dos micro-organismos, director da Escola Internacional de Genética Geral e professor da Universidade de Peruggia e R. Fondi, professor de paleontologia da Universidade de Siena, no livro Dopo Darwin. Critica all’evoluzionismo, afirmam nesse sentido que: «é constrangido-se a reconhecer que os fósseis não dão mostras de fenómeno evolutivo nenhum… Cada vez que se estuda uma categoria qualquer de organismos e se acompanha a sua história paleontológica… acaba-se sempre, mais cedo ou mais tarde, por encontrar uma repentina interrupção exactamente no ponto onde ¾ segundo a hipótese evolucionista ¾ deveríamos ter a conexão genealógica com uma raíz progenitora mais primitiva. A partir do momento em que isso acontece, sempre e sistematicamente, este facto não pode ser interpretado como algo secundário, antes deve ser considerado como um fenómeno primordial da natureza.»

O exemplo mais gritante de descontinuidade no registo fóssil é o que encontramos na passagem do Pré-Cambriano (primeira era geológica), para o Cambriano. No primeiro encontramos uma certa variedade de micro-organismos: bactérias, algas azuis etc. Já no Cambriano, repentinamente, o que surge é uma infinidade de invertebrados, muito complexos: ouriços-do-mar, crustáceos, medusas, moluscos… Esse fenómeno é tão extraordinário que ficou conhecido como «explosão cambriana».

Ora, se a evolução fosse uma realidade, o surgimento dessa vasta gama de espécies do Cambriano deveria imprescindivelmente estar precedida de uma série de formas de transição entre os seres unicelulares do Pré-Cambriano e os invertebrados do Cambriano. Nunca foi encontrado nada no registo fóssil. Esse é, aliás, um ponto que nenhum evolucionista ignora.

Outro facto é que os organismos permanecem sempre os mesmos, desde quando surgem, até à sua extinção e quando muito, apresentam variações dentro da própria espécie.

Ainda mesmo que um animal apresentasse características de dois grupos diferentes, não poderia ser tratado como um elo real enquanto os demais estágios intermediários não fossem descobertos.

A riqueza das informações fósseis vem servindo contra os postulados evolucionistas. Várias hipóteses de sequências evolutivas foram descartadas ou modificadas, por se tratarem de alterações no registo fóssil (tal como a evolução do cavalo na América do Norte).

O próprio pai da paleontologia, o Barão de Couvier, vislumbrou, nessa sucessão hierárquica dos seres vivos, ao invés de uma evolução, uma confirmação da ideia bíblica da criação sucessiva. As grandes durações da história geológica, que à primeira vista parecem favorecer as especulações dos evolucionistas, fornecem, muito pelo contrário, objecções.

Cabe lembrar que Santo Agostinho, analisando a criação em seis dias no Génesis, tem o cuidado de não interpretar dia como intervalo de 24 horas. O Santo Doutor interpreta dia como sendo luz, luz dos anjos testemunhando a criação de Deus. Os seis dias falam de uma ordem na criação, e não propriamente de uma medida de tempo.

O mistério dos fósseis vivos.

Outra objecção à filogénese (evolução genealógica) é apresentada pelos fósseis vivos. Qual a razão que levou várias espécies, géneros e famílias a atravessarem muitos «milhões de anos» (nas contas dos evolucionistas, é claro), sem sofrer o processo evolutivo que os evolucionistas gostariam de encontrar?

O celacanto é um peixe que aparece em estratos de há 300 milhões de anos. Conhecem-se fósseis desse peixe até em estratos do começo da era cenozóica, isto é, até há 60 milhões de anos. Pensava-se que o celacanto tivesse existido durante esse intervalo de tempo de 240 milhões de anos. Acontece que de 1938 para cá, vários espécimes, vivos e saudáveis, foram pescados no Oceano Índico.

Quer dizer: esse peixe atravessou 300 milhões de anos até aos nossos dias, enquanto que, de acordo com os evolucionistas, ao longo dessa duração houve evoluções de peixes em anfíbios, anfíbios em répteis, e répteis em mamíferos. (Obs: para o presente estudo, utilizámos a contagem de tempo hipotética dos evolucionistas. Sem que isso signifique uma adesão a esses números que buscam justificar a evolução).

Os foraminíferos e radiolários são seres unicelulares, cujas carapaças são responsáveis por grandes espessuras nas rochas sedimentárias. Os foraminíferos constituem uma das ordens biológicas que aparecem no Pré-Cambriano e que existe até hoje. Vários organismos extinguiram-se ao longo do tempo que vai da era paleozóica superior aos nossos dias.

Também facto científico estranho à Teoria. Porque esta faz remontar a origem dos animais pluricelulares aos animais unicelulares. Como explicar, então, que os foraminíferos e radiolários não se transformaram em animais pluricelulares, ao longo de tão dilatada história biológica? Grande mistério…

Selecção natural: mecanismo anti-evolução

Alguém poderia perguntar: e a selecção natural, ocorre? Sim, ocorre. Mas não como Darwin a concebeu. Vejamos o famoso exemplo das mariposas da Inglaterra. Inicialmente elas tinham coloração clara. Acontece que a Revolução Industrial trouxe grande emissão de poluentes e os troncos das árvores ficaram mais escuros. Decorrido algum tempo, as mariposas teriam «evoluído», tornando-se escuras.

Durante muito tempo, insistia-se que esse fosse um nítido caso de evolução. Mas o advento da genética mendeliana encarregou-se de negá-lo. Sabe-se hoje que, qualquer mudança nas características de uma espécie só ocorre por estar «contida» no seu material genético e a variação dar-se-á nos limites da carga genética dessa espécie, não passando disso. É o que aconteceu com as mariposas inglesas.

Elas eram claras e tornaram-se escuras porque no seu conjunto genético havia uma variação genética para a cor escura. As mariposas continuavam e continuam sendo mariposas. Assim como continuam a nascer mariposas claras.

Não houve, portanto, evolução. Na verdade, a selecção natural ocorre para que os seres permaneçam vivos num meio ambiente variante. E à medida que possibilita a predominância das características mais vantajosas ou superiores num determinado meio, torna os indivíduos mais parecidos e não mais diferentes. Portanto, não opera, uma diversificação. Ela trabalha como uma força conservadora.

Além disso, se a evolução existisse realmente, a selecção natural encarregar-se-ia de barrar o seu processo, pois os seus mecanismos de actuação são antagónicos. Um ser vivo que desenvolvesse uma característica nova (patas, asas, olhos…) não se beneficiaria enquanto ela não estivesse absolutamente desenvolvida. Ao contrário, seria prejudicial. Porquê a selecção natural iria favorecer um animal com um órgão em formação? Essa característica nova, além de não cumprir as funções da estrutura que lhe deu origem, ainda não desempenha a sua própria função porque ainda está em desenvolvimento.

Assim, pela teoria da evolução houve evoluções de peixes em anfíbios, anfíbios em répteis, e répteis em mamíferos e aves. Ora, um peixe que estivesse desenvolvendo características de anfíbios, patas por exemplo, nem nadaria e nem se locomoveria com destreza porque as suas nadadeiras estariam a converter-se em patas. Pois bem, a selecção natural encarregar-se-ia de eliminá-las, por a sua debilidade.

O golpe derradeiro: a genética

Quando ficou patente que a selecção natural por si só era incapaz de explicar o processo evolutivo as mutações foram escolhidas como uma tentativa de salvar a teoria evolucionista.

As mutações constituem a única hipótese potencialmente capaz de gerar uma característica nova. Entretanto, elas não ocorrem para adaptar o organismo ao ambiente e nem há condições de se saber o gene a sofrer mutações. É um processo absolutamente fortuito.

Erros de leitura do DNA – o que é realmente raríssimo – causam as mutações. A mutação só acontece se a alteração no DNA modificar o organismo. Em geral, esses erros não provocam nenhum resultado porque o código genético está engendrado de modo tão formidável, que torna neutras as mutações nocivas. Mas quando geram efeitos, eles são sempre negativos.

Com efeito, não há registo de mutações benéficas e a possibilidade delas existirem é tão reduzida que pode ser descartada. Nos seres humanos, existem mais de 6 mil doenças genéticas catalogadas, por exemplo, melanoma maligno, hemofilia, alzheimer, anemia falciforme. Essas doenças – e grande parte das catalogadas – foram localizadas nos genes correspondentes. Assim se todas as mutações que as causaram fossem corrigidas, teríamos uma espécie de homem perfeito. Esse é, aliás, um indício de que esse homem perfeito tenha existido, como é ensinado no Génesis.

A genética, ao invés de corroborar a hipótese evolucionista, desacreditou-a ainda mais. Atestou a impossibilidade de que um organismo deixe de ser ele mesmo. As famosas experiências do biólogo T. Morgan com a mosca da fruta (geralmente citadas em manuais escolares) elucidam muito bem essa questão: As mutações, em geral, mostram deterioração, desgaste ou desaparecimento geral de certos órgãos; nunca desenvolvem um órgão ou função nova; a maioria provoca alterações em caracteres secundários tais como cor dos olhos e pêlos, sendo que, quando provocavam maiores modificações, eram sempre letais; os mutantes que se equiparam à mosca normal, no que diz respeito ao vigor, são uma minoria e, mutantes que tenham sofrido um desenvolvimento realmente valioso na organização normal, em ambientes normais, são desconhecidos.

Darwin fraudou

E se a realidade não colabora, pior para ela, diria Darwin. Os escândalos sobre falsificações foram uma constante na história do evolucionismo. O próprio pai da teoria fraudou. No seu livro «As expressões das emoções no homem e nos animais» foi utilizada uma série de fotografias forjadas a fim de comprovar as suas hipóteses.

E ainda recentemente foi descoberto mais um embuste: o archeoraptor. Com uma imaginação bem apurada, muitos aclamavam esse achado como sendo a ligação entre as actuais aves e os dinossauros. Não passava de uma mistura mal-ajambrada de peças de diversos fósseis.




O evolucionismo não é científico!

Estamos diante de um facto insólito na história da ciência. A teoria da evolução, de Darwin aos nossos dias, não só não se confirmou, mas tornou-se cada vez mais insustentável. Entretanto, ela continua sendo defendida e propalada como um verdadeiro dogma. É uma vaca sagrada contra a qual ninguém tem o direito de discordar, apesar do seu inteiro despropósito.

Porquê tanta insistência? Haverá por detrás disso uma segunda intenção dos seus propugnadores (ou pelo menos de uma parte deles)? Engels dá-nos uma pista numa das suas cartas a Marx: «o Darwin que estou lendo agora é magnífico. A teologia não estava destruída em algumas das suas partes, e agora isso acaba de acontecer».

Reside nisso toda a questão. Aceita-se o evolucionismo para não se aceitar Deus. Desde a sua origem, essa teoria esteve impulsionada mais pelo desejo de dotar o ateísmo de fundamento científico, do que em encontrar a origem das espécies.

Atribuir ao acaso toda a ordem perfeita e harmónica do universo é um inteiro disparate. O cientista que toma essa atitude joga para trás todos os parâmetros científicos (em nome dos quais ele fala) e lança mão de argumentos filosóficos que a própria ciência já desmentiu.

É impossível admitir o acaso como resposta para um fenómeno tão manifestamente racional como é o finalismo presente na organização do mundo. Mesmo Darwin sabia o quanto eram absurdas as suas formulações, e admitiu a que fins elas serviam: «estou consciente de que me encontro num atoleiro sem a menor esperança de saída. Não posso crer que o mundo, tal como o vemos, seja resultado do acaso, e, no entanto, não posso considerar cada coisa separada como desígnio divino.»

Por tudo isso é que a teoria da evolução não pode reclamar para si a denominação de científica. A obstinação e a atitude dos seus adeptos demonstram que o evolucionismo consiste num movimento filosófico e religioso.

É uma concepção do universo para a qual nada mais é estável, tudo está sujeito a um eterno fluir. E mais ainda, tudo quanto há na vida social, desde o direito até à religião, foi fruto da evolução, inclusive a ideia de Deus.

Essa teoria espalhou-se para todos os campos do conhecimento, sobretudo nas ciências humanas. E os seus resultados foram funestos, não só para a pesquisa, mas também no campo prático, basta lembrar que ela serviu de fundamento para as mais mortais concepções de Estado que já existiram: o comunismo e o nazismo.

O evolucionismo funciona como fundamento do relativismo contemporâneo. Facto esse, aliás, o único capaz de explicar o porquê de se defendê-lo com tanta contumácia, pois, uma vez derrubado este bastião, não há nada que justifique a ideologia relativista, nem na ciência e nem no senso comum das pessoas.

Enfim, encerramos mencionando a Quinta Via de Santo Tomás de Aquino, em que o Doutor Angélico lembra que a teleologia (fim inteligente) presente em todo o universo reclama a necessidade de Deus. «Vemos que algumas coisas, como os corpos naturais, carentes de conhecimento, operam em vista de um fim; o que se conclui de operarem sempre ou frequentemente do mesmo modo, para conseguirem o que é óptimo; donde resulta que chegam ao fim, não pelo acaso, mas pela intenção. Mas, assim como a seta é dirigida pelo arqueiro, os seres sem conhecimento não tendem ao fim sem serem dirigidos por um ente conhecedor e inteligente. Logo, há um ser inteligente, pelo qual todas a coisas naturais se ordenam ao fim, e a que chamamos Deus.»


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