Depois de aprovar eutanásia infantil,
médicos belgas solicitam direito
à «eutanásia» «involuntária»:
a barbárie num país dominado
pela mentalidade maçónica
Após a permissão da prática da eutanásia nas crianças sem limite de idade, a Bélgica apresenta um outro passo inquietante: a «eutanásia involuntária».
Os médicos reunidos na Associação belga
de cuidados médicos intensivos divulgaram um documento oficial em que foi
reconhecido por cada médico o direito de executar a eutanásia sem medo das
consequências judiciais também aos pacientes que não sofrem, que não são
anciãos e que não pediram, nem mesmo aos seus parentes, quando se trata de
sujeitos que resultam não ter muito tempo de vida.
«Abreviar o processo de morte administrando
sedativos além do quanto é necessário para o alívio do paciente», lê-se na
nota da associação médica, «pode ser não apenas aceitável, mas em muitos casos
desejável».
Neste ponto se deve dar razão a quem tinha
advertido que a ladeira escorregadia dos pequenos passos teria levado do «direito
à morte» ao dever de morrer. «As linhas guias holandesas de
1984, que impunham seis condições para poder proceder com o suicídio assistido
(vontade do paciente expressa em modo claro e repetido, paciente informado e
voluntário, sofrimento intolerável sem esperança de alívio, ao menos dois
médicos, e comunicação às autoridades sobre uma morte que ocorre), foram
deixadas todas de lado» (Italia oggi, 19 de Abril).
«Da primeira limitada e cautelosa legalização, na
Holanda, se passou à permissão da eutanásia dos recém-nascidos com
deficiência, a eutanásia de crianças, e depois à chocante notícia da Bélgica: o
kit 'faça você' adquirido
em farmácia desde 2005, o furgão para o suicídio assistido em domicílio, a
recomendação dos médicos de fixar a eutanásia aos tratamentos, a eutanásia
para crianças terminais de todas as idades, a clínica de eutanásia para as
depressões», e agora a eutanásia involuntária.
Uma pesquisa publicada recentemente no Journal
of Medical Ethics sobre a decisão de colocar fim à própria vida
conduzida pelos médicos belgas em 2007, descobriu que em quase 80% dos casos
não existia nenhum pedido explícito da parte do paciente (Novae Terrae,
3 de Fevereiro).
O cardeal Godfried Danneels, primaz da Bélgica, em 2008, em alegre
convívio com o Grão-Mestre do Grande Oriente Belga, Henri Bartholomeeusen. |
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