segunda-feira, 6 de maio de 2013

A guerra relâmpago
dos ideólogos do anti-Cristo

Nuno Serras Pereira

É caso para grande espanto e enorme susto não só a penetração vertiginosa e avassaladora das ideologias «gay» e do «género» nas legislações, com a consequente aprovação do dolosamente chamado casamento entre pessoas do mesmo sexo (uma impossibilidade absoluta) como também a «política de apaziguamento, à maneira pusilânime de Neville Chamberlain, que tem sido seguida quer por largos sectores da Igreja em diversas nações, quer por políticos cobardes, quer pela generalidade das sociedades confusas e manipuladas pelo desmedido poder, organização cuidada, estratégia inteligentemente delineada de que gozam os exércitos internacionais, que implacavelmente conduzem esta abominável guerra mundial não só contra o Judeu-cristianismo, mas contra a própria natureza da pessoa humana.

Que ninguém se iluda, trata-se de uma verdadeira e própria guerra comparável, em malignidade e poder de destruição, embora, para já, não tão visível, às conduzidas pelos perversos nazismo e comunismo. E a verdade é que nos estamos deixando invadir e colonizar com a maior das indiferenças, com raras excepções, semelhante aliás ao que sucedeu aquando do brotar e expandir dessas outras inumanidades. Sugiro que ninguém duvide do que afirmo, somente por ser um miserável e idiota franciscano a dizê-lo.

Objectos principais desta injusta agressão violentíssima são o casamento, a família e a Igreja, por serem os baluartes essenciais da pessoa, da sociedade, da liberdade – estas são as associações intermédias fundamentais que, interpondo-se entre o indivíduo e o estado impedem a atomização daquele e o protegem da consequente tirania por parte do totalitarismo estatal.

A França, apesar da derrota legislativa, mostrou, por parte do povo cristão e da Igreja, uma determinação que, ao que se pode saber, não desparecerá tão depressa, em defesa do Amor e da Verdade. Nos EUA travam-se batalhas renhidas entre a racionalidade do Amor e da Verdade e a inversão intrinsecamente perversa. Lá os Bispos não receiam proclamar a verdade e convidar insistentemente os cristãos à oração e ao jejum, e aos empenhos cívicos aos níveis legislativos e políticos necessários à defesa da pessoa humana.





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