Nuno Serras Pereira
É caso para grande espanto
e enorme susto não só a penetração vertiginosa e avassaladora das
ideologias «gay» e do «género» nas legislações, com a consequente aprovação do
dolosamente chamado casamento entre pessoas do mesmo sexo (uma impossibilidade
absoluta) como também a «política de apaziguamento, à maneira pusilânime de
Neville Chamberlain, que tem sido seguida quer por largos sectores da Igreja em
diversas nações, quer por políticos cobardes, quer pela generalidade das
sociedades confusas e manipuladas pelo desmedido poder, organização cuidada,
estratégia inteligentemente delineada de que gozam os exércitos internacionais,
que implacavelmente conduzem esta abominável guerra mundial não só contra o
Judeu-cristianismo, mas contra a própria natureza da pessoa humana.
Que ninguém se iluda,
trata-se de uma verdadeira e própria guerra comparável, em malignidade e poder
de destruição, embora, para já, não tão visível, às conduzidas pelos perversos
nazismo e comunismo. E a verdade é que nos estamos deixando invadir e colonizar
com a maior das indiferenças, com raras excepções, semelhante aliás ao que
sucedeu aquando do brotar e expandir dessas outras inumanidades. Sugiro que
ninguém duvide do que afirmo, somente por ser um miserável e idiota franciscano
a dizê-lo.
Objectos principais desta
injusta agressão violentíssima são o
casamento, a família e a Igreja, por
serem os baluartes essenciais da pessoa, da sociedade, da liberdade – estas são
as associações intermédias fundamentais que, interpondo-se entre o indivíduo e
o estado impedem a atomização daquele e o protegem da consequente tirania por
parte do totalitarismo estatal.
A França, apesar da derrota
legislativa, mostrou, por parte do povo cristão e da Igreja, uma determinação
que, ao que se pode saber, não desparecerá tão depressa, em defesa do Amor e da
Verdade. Nos EUA travam-se batalhas renhidas entre a racionalidade do Amor e da
Verdade e a inversão intrinsecamente perversa. Lá os Bispos não receiam proclamar
a verdade e convidar insistentemente
os cristãos à oração e ao jejum, e aos empenhos cívicos aos níveis legislativos
e políticos necessários à defesa da pessoa humana.
Sem comentários:
Enviar um comentário