domingo, 15 de janeiro de 2012

Mães terão que ver os seus bebés antes
de fazer um aborto no Texas

Um Tribunal Federal de Apelação no Estado do Texas (Estados Unidos) sentenciou que as mães deverão ver os seus bebés numa ecografia se quiserem submeter-se a um aborto.

O Republicano, Governador do Texas e candidato à Presidência dos EUA, Rick Perry, assinalou que a sentença é «uma vitória para todos aqueles que defendem a vida».

«Cada vida que se perde num aborto é uma tragédia, e esta legislação sobre a ecografia assegura que toda a mulher no Texas que queira abortar conhecerá todos os factos sobre a vida que leva e poderá entender o devastador impacto de tal decisão», explicou.

Com esta lei, os médicos devem efectuar a ecografia numa mulher que quer abortar pelo menos 24 horas antes.

O médico deve dar à mulher a oportunidade de ver os resultados e escutar o batimento do coração dos seus filhos. Ele também deverá descrever o que a ecografia revela.

Se um médico violar esta norma, poderá ser multado com 10 mil dólares e perderá automaticamente sua licença. Entretanto as mulheres que demonstrem que foram vítimas de violação, incesto ou tenham um bebé com má formação congénita, estarão isentas da ecografia.
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Para os promotores do aborto como Nancy Northup, Presidente do Centro para os Direitos Reprodutivos (favorável ao aborto) com sede em Nova Iorque, a decisão da corte foi «extrema».

Na sua opinião, esta lei «insultante e intrusa tem como único propósito perseguir as mulheres e dissuadi-las de exercer seus direitos reprodutivos constitucionalmente protegidos».

Por sua parte, o Senador Dan Patrick, Republicano de Houston (Texas), elogiou a norma que também conta com o apoio do Governador Perry.

Patrick disse que esta legislação é «extremamente gratificante».

Em declarações ao Wall Street Journal, o Senador disse que esta lei protege o «direito a saber» da mulher, de modo que ela possa ter «toda a informação que merece antes de tomar a decisão de dar fim a uma vida».

O aborto provocado é a eliminação ou assassinato de um ser humano dentro do ventre da mãe.

A Doutrina Católica e a lei natural coincidem em que o aborto jamais é justificável pois ninguém tem direito a decidir sobre a vida de outra pessoa, menos ainda a dos mais fracos e inocentes; os não-nascidos.

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