segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A Igreja da Áustria e a de Portugal
perante a dissidência de alguns padres...

Cardeal de Viena de Áustria:

«Rebeldia de sacerdotes dissidentes
não pode continuar»

 



Enquanto alguns responsáveis da Igreja em Portugal recentemente se revelaram rebeldes em relação ao Magistério da Igreja, dando assim aos seus sacerdotes de beber da mesma água, na prática  instigando os sacerdotes portugueses igualmente à rebeldia, eis que o exemplo contrário vem da Áustria. O Arcebispo de Viena de Áustria, Cardeal Christoph Schönborn, assinalou que a rebeldia de um grupo de sacerdotes que nesse país promovem, entre outras coisas, a abolição do celibato e a ordenação de mulheres, "não pode continuar".

Assim indicou o Cardeal austríaco ao referir-se aos pouco mais de 300 sacerdotes (dos 2 mil que há na Áustria) que assinaram um manifesto aparecido em Junho na Internet intitulado "Chamado à desobediência" no qual propõem também que homens casados sejam ordenados, que a comunhão seja dada aos não católicos e que leigos possam dirigir paróquias.

Os dissidentes que assinaram este texto são liderados pelo sacerdote Helmut Schüller, Vigário Geral da Arquidiocese de Viena entre 1995 e 1999 e ex-director da Cáritas Áustria.

Perante a dissidência deste grupo de sacerdotes, o Cardeal Schönborn comparou-os a jogadores de futebol que entram em campo mas se negam a respeitar as regras do jogo.

"Se alguém decide ser dissidente, evidentemente isso terá consequências", assinalou o Cardeal em declarações ao jornal Der Standard.

O Arcebispo de Viena expressou ainda a sua surpresa pelo manifesto e recordou a estes sacerdotes que fizeram livremente um voto de obediência ao seu bispo quando foram ordenados, "por isso quem quebra este princípio dissolve a unidade".

Por seu lado, o Bispo de Graz (Áustria), Dom Egon Kapellari, qualificou o manifesto como "um perigo para a unidade da Igreja".


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