«Eu creio, Senhor»
Jo 9, 38
«Tu acreditas no Filho do homem?»,
perguntou Jesus ao cego que acabara de curar.
Hesitante, retorquiu: «quem é Ele para que eu acredite?»
«Já O viste: é Quem está a falar contigo», respondeu Jesus.
«Eu creio,Senhor» concluiu o cego.
Um diálogo simples e contundente.
Porque era cego de nascença, não havia nele preconceitos.
Tudo era evidência.
É esta pureza do olhar que eu quero recuperar nesta Quaresma.
É esta liberdade de aderir à verdade imponente
da Tua presença na minha vida
que eu quero para mim.
É longo o caminho a percorrer para me libertar
de tantas certezas e presunções acumuladas.
Mas como é grande a alegria de poder reconhecer-Te
no meio dos encontros e desencontros da vida...
Essa alegria que inunda de paz, serenidade e certeza
o meu pobre coração em sobressalto.
Rui Corrêa d’ Oliveira
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