quinta-feira, 2 de julho de 2015


A Grécia e Nós


Luís Campos e Cunha, Observador, 29 de Junho de 2015

A vida será dura para os gregos, o que não é indiferente às pessoas de boa vontade. Mas temos de pensar na nossa casa e os políticos — da actual ou duma futura maioria — devem ter cuidado com a palavra

A discussão sobre se somos iguais aos gregos é pouco interessante; a querela de quem tem razão, se o resto da Europa se a Grécia, já passou. Agora é apenas saber os que nos poderá acontecer. A nós portugueses, hoje, e ao projecto europeu a médio prazo. O que poderá acontecer ao projecto europeu, pode ficar para outro dia. Agora a casa do vizinho está a arder.

Antes de prosseguir devo salientar que sou, desde a primeira hora, um crítico do (MOU) memorandum que assinámos com a troika. Não tínhamos alternativa mas havia aspectos técnicos graves nas políticas negociadas. E havia que reconhecer que, dois anos passados, a taxa de desemprego estar em mais do triplo da chamada taxa natural de desemprego era a prova provada de que alguma coisa de muito errado havia com as políticas e com a política. O caso grego, que eu conheço menos bem, não fugiu à regra.

O que nos pode acontecer hoje, segunda-feira? Directamente, nada acontece; indirectamente veremos…

Se os gregos entrarem em incumprimento, vulgo bancarrota, e está quase lá, nada acontece de materialmente significativo no resto da Europa. A dívida grega está nas mãos das «instituições» ou de bancos gregos, pelo que não há outros bancos em perigo. Poderá haver ainda algum CDS (seguro de crédito) por aí perdido mas não deve ser significativo, caso contrário saberíamos há muito dessa possibilidade. Não será assim para os que vivem na Grécia e essa história será bem triste como já se está a perceber. Não sei se o Syriza tinha mandato eleitoral para fechar os bancos e introduzir controlos de capitais mas aí estão e para ficar. Para o resto da zona euro e para o resto do mundo directamente nada acontece.

Indirectamente, muita coisa pode ainda vir aí, e tudo pode ser bem diferente. O tal plano B — no caso de não acordo com as autoridades gregas — não o conheço mas deveria ser acompanhado de fortes intervenções verbais das autoridades europeias, de Merkel e Hollande (e porque não de Cameron, ficava-lhe bem) e, acima de tudo do BCE. No curtíssimo prazo — hoje, amanhã, depois… — tudo pode depender de Draghi e do BCE. E quanto mais forte e atempada for a intervenção verbal daquele, menos terá o BCE de gastar no dia seguinte nalguma intervenção de mercado.

O chamado efeito de contágio vai certamente afectar os nossos credores e as taxas no mercado secundário vão subir. O mesmo se passará em relação a Espanha ou a Itália. Tal já se viu, há umas semanas, e foi parcialmente desaparecendo, mas agora podemos ter uma escalada nas taxas se não surgir algum apoio europeu. O facto de o Tesouro português não necessitar de se financiar até, pelo menos, ao final do ano são excelentes notícias. Dá-nos tempo e ter tempo é agora precioso.

Há um outro tipo de contágio que dificilmente poderá ser completamente contrariado. Também não é certo que possa existir de forma significativa mas a ver vamos. A economia portuguesa estava a ter um bom desempenho (não excelente mas melhor do que antecipado por muitos, incluindo o Governo). O crescimento para este ano estaria mais próximo dos 2% que da previsão do Governo de 1,5%, o investimento estrangeiro tem estado em alta e o investimento nacional sem dúvida a retomar. Podemos somar a tudo isto os bons sinais de subida — não esperada — da inflação a fazer-nos crer que a deflação nacional era história. E, depois de uma pausa, o desemprego estava necessariamente a baixar. Nada de brilhante mas os bons sinais eram consistentes por toda a economia portuguesa.

Qual o impacto da crise grega nos investidores internacionais e nacionais em Portugal? Ninguém sabe se esse efeito de contágio vai ser significativo e só o saberemos com o tempo. A privatização no Novo Banco pode dar um sinal claro desse contágio ou não.

Agora a vida vai ser dura para os gregos e qualquer pessoa de boa vontade deve pensar nisso. Mas também temos de pensar na nossa casa. É bom que os políticos — da actual maioria ou de uma futura maioria — tenham cuidado com a palavra. Ela não pode faltar, mas tem de ser clara e não deixar dúvidas quanto à posição do nosso País face às suas dificuldades do passado recente, do presente e do futuro próximo. Uma palavra errada pode custar caro a todos nós, a cada português: mais impostos, juros mais altos e desemprego mais agravado.





terça-feira, 30 de junho de 2015


Pedófilos querem os mesmos direitos

que os homossexuais



Não deveria ser surpresa que os pedófilos estão usando as mesmas tácticas usadas por activistas dos direitos «gays» para procurar estatuto semelhante argumentando que o seu desejo por crianças é uma orientação sexual diferente que heterossexuais ou homossexuais.

Uma conferência académica realizada na universidade de Cambridge disse que o interesse pela pedofilia é «natural e normal para os homens», e que «pelo menos uma minoria considerável de homens normais gostaria de ter sexo com crianças, e os machos normais são despertados por crianças.»

Esses sentimentos foram discutidos numa conferência que teve lugar no ano passado para discutir a classificação da sexualidade no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), o manual psiquiátrico internacional padrão usado pelo sistema legal.



Extraído do Northern Colorado Gazette:

Usando as mesmas tácticas usadas por activistas dos direitos dos «gays», pedófilos começaram a procurar estatuto semelhante argumentando que o seu desejo por crianças é uma orientação sexual diferente que heterossexuais ou homossexuais.

Os críticos do estilo de vida homossexual há muito tempo alegam que, uma vez que se torne aceitável identificar a homossexualidade como simplesmente um «estilo de vida alternativo» ou orientação sexual, logicamente nada seria fora dos limites.

Os advogados «gays»  tomaram ofensa de tal posição insistindo que isso nunca iria acontecer. No entanto, os psiquiatras estão começando agora a defender a redefinição da pedofilia da mesma forma que a homossexualidade foi redefinida há vários anos.

Em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria desclassificou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais. Um grupo de psiquiatras com B4U-Act realizou recentemente um simpósio propondo uma nova definição para a pedofilia no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos de Saúde Mental da APA.

O B4U-Act chama aos pedófilos «pessoas atraídas por menores». O site da organização afirma que o seu propósito é «ajudar os profissionais de saúde mental a aprender mais sobre a atracção por menores e considerar os efeitos dos estereótipos, o estigma e o medo.»

Em 1998, a APA emitiu um relatório afirmando que “o potencial negativo do sexo adulto com crianças foi exagerado» e que «a grande maioria dos homens e mulheres não relataram nenhum efeito sexual negativo de experiências de abuso sexual na infância.»

A pedofilia já recebeu o estatuto de protegida pelo Governo Federal.  Matthew Shephard e James Byrd Jr., da Lei de Prevenção de Crimes de Ódio listam a «orientação sexual» como uma classe protegida; no entanto, eles não definem o termo.

Os republicanos tentaram adicionar uma emenda especificando que «a pedofilia não é protegida como orientação»; no entanto, a alteração foi rejeitada pelos democratas. O republicano Alcee Hastings (D-FL) afirmou que todos os estilos de vida sexuais alternativos devem ser protegidos nos termos da lei. «Este projecto aborda a nossa determinação para acabar com a violência baseada no preconceito e garantir que todos os americanos, independentemente da raça, cor, religião, nacionalidade, sexo, orientação sexual, identidade de género ou deficiência ou todos esses «filias e fetiches e «ismos» que foram apresentados não precisam viver com medo por causa do que eles são. Exorto os meus colegas a votar a favor dessa regra.»

A Casa Branca elogiou o projecto, dizendo: «No fundo, isto não é apenas sobre as nossas leis; isto é sobre o que somos como povo. Isto é sobre se nos valorizamos um ao outro – abraçar as nossas diferenças em vez de permitir que elas se tornem uma fonte de animosidade.»

No início deste ano dois psicólogos do Canadá declararam que a pedofilia é uma orientação sexual, assim como a homossexualidade ou a heterossexualidade.

Van Gijseghem, psicólogo e professor aposentado da Universidade de Montreal, disse aos membros do Parlamento que «os pedófilos não são simplesmente pessoas que cometem um pequeno delito de vez em quando, mas sim tratam-se de pessoas com o que é equivalente a uma orientação sexual, assim como um outro indivíduo pode ser heterossexual ou mesmo homossexual.

Ele passou a dizer: «Verdadeiros pedófilos têm uma preferência exclusiva por crianças, que é o mesmo que ter uma orientação sexual. Você não pode mudar a orientação sexual da pessoa. Ela pode, no entanto, permanecer abstinente.»

Quando perguntado se se deve comparar os pedófilos aos homossexuais, Van Gijseghem respondeu: «Se, por exemplo, você estava vivendo numa sociedade onde a heterossexualidade é proscrita ou proibida e lhe fosse dito que tinha que fazer terapia para mudar a sua orientação sexual, provavelmente diria que isso é um pouco louco. Por outras palavras, não iria aceitar. Eu uso esta analogia para dizer que, sim, realmente, os pedófilos não mudam a sua orientação sexual.»

Dr. Quinsey, professor emérito de psicologia na universidade de Queen em Kingston, Ontário, concordou com Van Gijseghem. Quinsey disse que os interesses sexuais dos pedófilos preferem crianças e, «não há evidências de que esse tipo de preferências possam ser alteradas por meio de tratamento, ou com qualquer outra coisa.»

Em Julho de 2010, um jornal de saúde pública de Harvard disse: «A pedofilia é uma orientação sexual e não deve mudar. O tratamento tem por objectivo capacitar alguém para resistir a agir sobre os seus impulsos sexuais.»

Linda Harvey, da Missão América, disse que o impulso dos pedófilos para ter igualdade de direitos tornar-se-ão cada vez mais comuns como os grupos LGBT que continuam a afirmar-se.«Faz tudo parte de um plano para introduzir o sexo para crianças em idades cada vez mais jovens; para convencê-los de que a amizade normal é realmente uma atracção sexual.»

Milton Diamond, professor da universidade do Havaí e director do Centro do Pacífico para Sex and Society, afirmou que a pornografia infantil poderia ser benéfica para a sociedade porque, «os potenciais criminosos sexuais usam a pornografia infantil como um substituto para o sexo contra as crianças.»

Diamond é um professor distinto do Instituto para o Estudo Avançado da Sexualidade Humana , em San Francisco. O IASHS defendeu abertamente a revogação da proibição Revolucionária da guerra contra os homossexuais no serviço militar.

O IASHS apresenta, no seu site, uma lista de «direitos sexuais básicos», que inclui «o direito de se envolver em actos ou actividades de qualquer natureza sexual, desde que não envolvam actos não-consensuais, a violência, constrangimento, coacção ou fraude. «Outro direito é, ser livre de perseguições, condenação, discriminação ou intervenção social no comportamento sexual privado» e «a liberdade de qualquer pensamento sexual, fantasia ou desejo.» A organização também diz que ninguém deve ser «desfavorecido por causa da idade.»

[Nota]: o site também diz na sua declaração de missão: O Instituto dedica-se à crença de que os direitos sexuais são direitos humanos básicos e é conveniente para ajudar os alunos a compreender que muitas pessoas foram feridas, falsamente presas e perseguidas por causa das leis e desinformação sobre o papel e o lugar da sexualidade e as suas muitas expressões por indivíduos na nossa sociedade.

As leis que protegem as crianças foram contestadas em vários estados, incluindo a Califórnia, Geórgia e Iowa. Os criminosos sexuais afirmam que as leis lhes proibem viver perto de escolas ou parques e são injustas porque os penaliza para a vida.


Fonte: http://truthuncensored.net/pedophiles-want-same-rights-as-homosexuals/#sthash.gv5GUJdW.dEYCMjwT.dpbs

Tradução: Emerson de Oliveira





sexta-feira, 26 de junho de 2015


A Congregação para a Doutrina da Fé

declara falsas as supostas aparições

de Medjugorje


Fonte: Gianluca Barile, vaticanista

Durante a reunião plenária da Congregação para a Doutrina da Fé, o Cardeal Gerhard Ludwig Müller, Prefeito da Congregação, divulgou o parecer da Santa Sé em relação às aparições de Medjugorje (Bósnia-Herzegovina) e aos respectivos videntes. A conclusão apresentada é que nunca aconteceu nenhum evento sobrenatural em Medjugorje. Este parecer foi apresentado pela «Comissão Ruini», constituída pelo Papa Bento XVI para investigar os ditos fenómenos e as mensagens da Virgem Maria que são tornadas publicas regularmente pelos videntes desde 1981.

A Congregação para a Doutrina da Fé aprovou uma série de restrições e recomendações em relação a Medjugorje, tais como:

– Os fiéis católicos estão proibidos de participar nos «extases» dos videntes.

– Os videntes estão proibidos de divulgar os textos que dizem ter recebido da Virgem Maria.

– A paróquia de Medjugorje não será um Santuário Mariano, como desejavam os videntes.

– Os bispos não podem acolher nas suas dioceses os videntes para darem o seu testemunho.

– Os bispos devem recomendar aos seus fiéis que quando se deslocarem a Medjugorje como peregrinos se façam acompanhar por um sacerdote católico.

– Os peregrinos que se desloquem a Medjugorje não devem reconhecer como verdadeiras as aparições e devem evitar qualquer contacto com os videntes, concentrando-se apenas na oração e Sacramentos.

Estas duras medidas tomadas pela Santa Sé foram justificadas pela inconsistência teológica das mensagens de Medjugorje e com os grandes rendimentos que os próprios videntes garantiram durante todos estes anos. Os videntes são proprietários de vários hotéis, bastante lucrativos graças ao grande número de peregrinos que se deslocam até Medjugorje.

O Cardeal Müller afirmou ainda que Medjugorje deverá continuar a ser considerado um local de fé e oração porque Deus consegue recolher até onde não semeia.

A Congregação para a Doutrina da Fé não pôs em causa os bons frutos de Medujgorge nem o ambiente de oração e amor aos Sacramentos que lá se vive.

As suspeitas da Congregação para a Doutrina da Fé recaem exclusivamente na falta de credibilidade que a comissão apontou aos videntes de Medjugorje, e é a esses que os fiéis católicos devem evitar seguir.

Já há 2 anos a Congregação para a Doutrina da Fé tinha emitido uma nota aos bispos americanos na qual avisava que: «Não é permitido, tanto a clérigos como a leigos, participar em encontros, conferências ou celebrações públicas nos quais a credibilidade de tais ‘aparições’ (Medjugorje) seja dada como garantida.»


A inevitável pergunta: e Fátima?

Fátima não possui erros doutrinários nas  suas mensagens.

Não houve casos de desobediência.

Os seus videntes não enriqueceram com a Aparição e seguiram vida religiosa ou morreram, como nas outras aparições autênticas anteriores.

As profecias confirmaram-se.

Os sinais foram visíveis, como o milagre do sol,
testemunhado por 70 000 fiéis.

Conclusão: Fátima é real.



quarta-feira, 24 de junho de 2015


Vamos referendar o Acordo Ortográfico!


Heduíno Gomes

Em boa a verdade, a ortografia não é assunto que se referende por constituir matéria a ser tratada por especialistas — competentes e não por broncos ou vendidos a interesses —, no exercício da autoridade do Estado que defenda a identidade nacional — Estado que não temos.

Esta acção política do referendo não é propriamente para decidir da correcta ortografia mas apenas se destina a travar esse crime contra a língua portuguesa iniciado por Santana Lopes-Cavaco e continuado pelos sucessivos políticos medíocres que nos têm governado ao longo destes decénios.

Eis os elementos essenciais sobre a iniciativa.


Recolha de assinaturas está em marcha.

Personalidades das áreas da política, artes, cultura e académicos estão a recolher assinaturas para um 
referendo ao Acordo Ortográfico  (AO1990) e questionam sobre a matéria os candidatos a cargos políticos nas próximas eleições.

Finalmente, os cidadãos podem pronunciar-se sobre um assunto que sempre foi decidido e imposto sem lógica.

Da lista fazem parte escritores, professores e cientistas, políticos, comentadores, jornalistas, todos juntos numa iniciativa que nasceu em Abril passado num fórum realizado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com o título «Pela Língua Portuguesa, diga NÃO ao Acordo Ortográfico de 1990».

Além do referendo, os promotores querem também perguntar às forças políticas e aos candidatos presidenciais o que pensam sobre o Acordo, se o utilizarão no exercício do cargo caso sejam eleitos, de que forma Portugal se deve de desvincular (se for o caso) e em que sentido votarão a iniciativa de referendo na Assembleia da República.

A iniciativa tem 52 mandatários. O referendo, segundo a Constituição (artigo 115.º  2) pode resultar de iniciativa de cidadãos dirigida à Assembleia da República. São necessárias 75 mil assinaturas.


Onde Assino?

https://referendoao90.wordpress.com/






quinta-feira, 18 de junho de 2015


As feministas Paulinas em festa...


Luís Lemos

As feministas Paulinas comemoram 100 anos da sua actividade.


Uma congregação que deveria estar ao serviço do cristianismo é um antro de feministas e esquerdistas, amigas do Bento Domingues, de Tolentino e da maçonaria eclesiástica, dedicando-se a editar, no meio de alguns livros aceitáveis, propaganda completamente anticristã e expondo nas suas livrarias livros e autores do pior que por aí há.





quarta-feira, 17 de junho de 2015


A lógica causa-efeito segundo Bergoglio


Heduíno Gomes

Numa conversa privada com o bispo austríaco Andreas Laun, no início deste ano, segundo o próprio bispo num artigo, Bergoglio condenou duramente a «ideologia de género».

Não entendo! Então não podíamos julgar os invertidos e podemos julgar a «ideologia do género»? Não se pode julgar o efeito mas pode julgar-se a causa?...






terça-feira, 16 de junho de 2015


Uma grande chafurda e muitos chafurdeiros


Padre Nuno Serras Pereira

As sentenças fétidas, nauseabundas e repugnantes que alguns bispos e cardeais têm expectorado convulsivamente desde que Francisco desenfreou os gnóstico-racionalistas capitaneados pelo tanto-diz-como-desdiz, Kasper de seu nome (conhecido, entre outras enormidades, por rebelar-se contra a Dominus Jesus, síntese do essencial da Fé, não só têm provocado uma enorme confusão mas também um enormíssimo escândalo – no sentido próprio deste termo, a saber, influenciar e conduzir os outros ao pecado e, acrescente-se, grandíssimo pecado, corrompendo a Fé, os Sacramentos, a Lei Divina e a Moral Natural. E, gigantesca e tristíssima ironia, tudo isto se passa no governo (reparar bem que escrevi governo e não Magistério) de um Papa que sistematicamente ruge contra a corrupção, sendo que a mais grave entre todas é a da Fé, da recta Doutrina, ou seja da Verdade critério único da Caridade e da Misericórdia.

O mal diluviano que se tem abatido cruelmente sobre os católicos e demais humanidade por estes vómitos diabólicos perdurará durante muitas décadas senão mesmo alguns séculos sobre o povo de Deus e todos aqueles a quem este é vocacionalmente enviado em missão, independentemente do resultado do próximo Sínodo sobre a Família e daquilo que o Santo Padre venha a dizer ou decidir.

É um mistério o que vai no íntimo e no pensamento de Francisco. Até agora, quer como Arcebispo de Buenos Aires quer como Papa, é sentir comum que no seu Magistério nada há de heterodoxo. No entanto, não se pode ignorar que faz nomeações de bispos que publicamente advogam ensinamentos contrários aos do Magistério perene da Igreja. Por outro lado, deparamo-nos com bispos e cardeais que afirmam que o Papa lhes disse tal e tal coisa e outros que afirmam que Francisco lhes disse exactamente o contrário. De modo que nos é impossível saber se estes prelados mentem ou se o Papa (infelizmente, os Papas podem pecar; a infalibilidade nada tem a ver com impecabilidade) diz a cada um aquilo que acha que eles querem ouvir. Ou, talvez mais provavelmente tratar-se-á de um problema complicado de comunicação. O que a ser assim deveria rápida e profissionalmente ser resolvido.

Finalmente há as entrevistas e alguns improvisos que só vêm acrescentar perplexidades e confusões.

Quando, por exemplo, o Papa em conferência de imprensa, na viagem apostólica às Filipinas, afirma que «o povo nunca se engana», só podemos concluir que esta asserção é falsa. Ou então, por exemplo, concluiríamos que o povo na Irlanda ao votar sim ao falsamente denominado casamento entre pessoas do mesmo sexo, no referendo, tinha razão, pois o povo nunca se engana. Teria sido por isso que o Santo Padre tão loquaz em tantos assuntos se absteve de se pronunciar sobre o horror que ali se passou?


Como será possível que um Sumo Pontífice num encontro com deficientes e suas famílias diga que diante da crucifixão de Seu Filho Nossa Senhora terá pensado que o Anjo da Anunciação era um aldrabão?!?! Ele há coisas que eu não entendo, de todo.

O Povo de Deus, a Igreja, o Corpo Místico de Cristo não se deixe confundir. Essas aparentes novidades que querem introduzir na Igreja são erros e heresias muito velhas. A Sagrada Escritura, a Tradição da Igreja e o Magistério da mesma desde há muito que têm doutrina estabelecida e irreformável, infalível. Não há Papa, nem Concílio, nem muito menos um Sínodo que possa mudar o que é irreformável. Mesmo se este Papa o quisesse fazer, o que está por demonstrar, a Providência Divina encarregar-se-ia de o impedir.





domingo, 14 de junho de 2015


Comunhão proposta por Kasper

insulta Cristo


O Cardeal Robert Sarah, o prefeito altamente respeitado da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, no Vaticano, nomeado em 2014, deixou bem claro desde Outubro do ano passado no Sínodo Extraordinário sobre a Família que qualquer tentativa de separar o ensino católico da «prática pastoral» é uma forma de «heresia e uma patologia esquizofrénica perigosa.»

Cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino
e a Disciplina dos Sacramentos





sábado, 13 de junho de 2015


O duplo grito de alarme

do Cardeal Antonelli


Sandro Magister

Synode. Le double cri d'alarme du cardinal Antonelli

Il a présidé pendant cinq ans le conseil pontifical pour la famille. Permettre aux divorcés remariés de communier, prévient-il, marquerait non seulement l’avilissement de l'eucharistie mais aussi la fin du sacrement de mariage.

Synod. Cardinal Antonelli’s Twofold Cry of Alarm

For five years he presided over the pontifical council for the family. Communion for the divorced and remarried, he warns, would mark not only the debasement of the Eucharist, but also the end of the sacrament of marriage.

Sínodo. El doble grito de alarma del cardenal Antonelli

Ha presidido durante cinco años el pontificio consejo para la familia. La comunión a los divorciados que se han vuelto a casar, advierte, marcaría no sólo el envilecimiento de la eucaristía, sino también el final del sacramento del matrimonio.

Cardeal Ennio Antonelli





quinta-feira, 28 de maio de 2015


A crise da Igreja na Alemanha


Apesar da Conferência Episcopal Alemã ter virado contra a doutrina cristã, existem naturalmente bispos que se mantém fiéis. Seis destes acabam de se manifestar.

Ver pormenores no link:






segunda-feira, 25 de maio de 2015


O efeito Bergoglio


É meia hora de discurso. Vale a pena.

https://www.youtube.com/watch?v=jy2hWggjtrg



Excelente palestra do P.e Linus Clovis (da Arquidiocese de Castries, Ilha de Santa Lúcia, Caribe) num seminário de líderes do Movimento Pró-Vida em Roma, em 8 de Maio de 2015.





domingo, 24 de maio de 2015


De televisão da Igreja Católica

a televisão da Carbonária


Helena Matos em Blasfémias

[Ver a nossa achega final]

Via Corta fitas cheguei a este video do telejornal da TVI apresentado do Museu dos Coches. A finalizar o dito bloco informativo José Alberto Carvalho mostrou o landau onde viajava D. Carlos no dia do regicídio. Aí começa uma singular peça jornalística de apologia do assassínio em nome da República.

Para começar o dia do regicídio é definido como «uma data considerada funesta  para os monárquicos». Já de si é estranho que se restrinja a condenação do assassínio de um chefe de Estado e de um dos seus filhos (já agora o dito chefe de Estado era bem mais tolerante e democrático do que aqueles que lhe sucederam nessas mesmas funções) apenas àqueles que apoiam esse tipo de regime, logo se se mata um rei isso perturba os monárquicos, se se mata um PR isso perturba os republicanos, se se mata um católico o crime é condenado pelos católicos…

Mas o mais extraordinário veio depois. José Alberto Carvalho começa a ler a carta-testamento do Buíça «Meus filhos ficam pobrissimos; não tenho nada que lhes legar senão o meu nome e o respeito e compaixão pelos que soffrem. Peço que os eduquem nos principios da liberdade, egualdade e fraternidade que eu commungo e por causa dos quaes ficarão, porventura, em breve, orphãos» para de seguida afirmar exclamativo e consternado: «Dois dias antes Manuel Buíça  antevia o que lhe podia acontecer» (Coisa extraordinária esta e de uma clarividência única: uma pessoa prepara-se para matar outra que por sinal até é chefe de Estado e supor que não sobrevive a tal intento é uma antevisão profética! Experimente o Zé Alberto armar-se em Buíça por exemplo ao pé de presidentes progressistas  como Hollande ou Obama isto para já não falar de Putin e provavelmente só lhe resta  apresentar o telejornal para os anjinhos.)

Mas o pior estava para chegar. Em modo televisão Carbonária  José Alberto Carvalho conclui «E ainda hoje curiosamente mais de um século  depois estes princípios republicanos ou de humanidade  são ainda objecto de debate. O que queremos e o que estamos dispostos a fazer pelos nossos jovens é o tema de um debate na TVI 24 (…)  Está sempre tudo por dizer em relação ao sonho e à mudança

A avaliar por esta peça da TVI o que podemos fazer pelos nossos jovens é ensiná-los a fazer bombas para em nome dos princípios de humanidade matarem aqueles que os progressistas identificam como maus. E depois poeticamente concluímos «Está sempre tudo por dizer em relação ao sonho e à mudança


A NOSSA ACHEGA FINAL

Desde já, os meus cumprimentos à autora de mais este excelente artigo, autora que aqui reproduzimos frequentemente dado que é daquelas pessoas que diz as coisas para que se entendam...

Em relação a este artigo, uma pequena correcção. Apenas no título. E só na primeira metade do título. De facto, «De televisão da Igreja Católica a televisão da Carbonária» encerra um erro na primeira metade porque a TVI nunca foi da Igreja Católica. Explico.

Eu fui daqueles crédulos que entraram com algum para a Igreja Católica ter uma voz na cultura e na informação. Concretamente, foram 102 mil escudos (número não redondo por razões aritméticas minhas...).

Quando soube que era esse Roberto Carneiro a dirigir a TVI, fiquei de pé atrás, pois já o topava das guerras do ensino. Chegado o dia da primeira emissão, estava atento.

O que vi eu logo no início da primeira emissão da televisão dita católica? Vi o kamarada Carlos Alberto Moniz (entretanto tendo vendido o passe à maçonaria, pois o PCP já não rendia), com outros kamaradas convidados, da área do entretenimento infantil, a «catequizar» a miudagem.

O que vi eu de significativo numa posterior emissão da televisão dita católica? Vi Júlio Isidro a promover os invertidos, entrevistando um deles, com aquele catálogo de «direitos» que hoje se tornou banal invocar mas em que a TVI, televisão dita católica, se tornava precursora.

O que vi mais na televisão dita católica? Vi a apresentação de filmes ironicamente designados por uma pessoa minha amiga como «semi-pornográficos».

O que vi eu no telejornal da RTP ou SIC? Vi, no aeroporto, Roberto Carneiro, presidente da TVI, à chegada a Lisboa, questionado por uma repórter sobre a adequação de tais «filmes ousados» a uma televisão católica, dando uma resposta sábia (como sempre), confessando-se assim publicamente: –– «Mas a TVI não é uma televisão seminarista!». Gostei!

Meus belos 102 contos! Tanto jeito me davam hoje!

                                                                                                       
                                                                                 Heduíno Gomes





terça-feira, 19 de maio de 2015

sexta-feira, 15 de maio de 2015


Crime contra a Língua Pátria


Em próximas eleições, votar apenas em partidos que defendam a revogação da lei do aborto ortográfico engendrado por Santana Lopes quando Secretário de Estado de Cavaco, e depois confirmado pelos sucessivos politiqueiros.






quinta-feira, 14 de maio de 2015

sábado, 9 de maio de 2015


Putrefactos cadáveres ambulantes


Padre Nuno Serras Pereira

O ar eclesial está pestilento. O fedor asqueroso de episcopais putrefactos cadáveres ambulantes corrompe o tecido eclesial, particularmente os pequenos, os fracos, infeccionados por quem os devia cuidar salutarmente (ver por ex: conferência episcopal alemã – em francêsespanhol, italiano inglês; e conferência episcopal suíça).

Infelizmente, é preciso dizê-lo com toda a clareza: a Igreja parece estar de pantanas, sem rei nem roque. A anarquia e a irresponsabilidade galopeiam impetuosamente, sem freio, espumando um ignóbil sentimentalismo ternurentamente irracional que acomete as consciências e as mentalidades.

O paciente, perseverante e gigantesco labor de S. João Paulo II, consolidado por Bento XVI, de reconstrucção da Igreja, que ameaçava ruína, está sendo posto em causa, minado, carcomido.

Doutrinas reveladas pela Sagrada Escritura e pela Tradição da Igreja, algumas estabelecidas pelos Concílios de Florença e de Trento são apresentadas por grande parte das mais altas autoridades eclesiáticas como se fossem questões disputadas, e estrategicamente contestadas e propagandeadas pela Inter-rede, por grandes órgãos de comunicação social, inclusive da Igreja, controlados pelos habituais multi-milionários, conjurados em eliminar o Catolicismo. A mentira é atroz. A sedução é diabólica. A anti-Palavra, a anti-Verdade, são promovidas pelos piores inimigos da Igreja, que lhe são internos, lobos vorazes que cheiram a ovelhas. O Maligno exulta de contentamentos demoníacos. Satanás preside a uma lúgubre festa no Inferno.