quinta-feira, 1 de abril de 2010

A Igreja e o crime da pedofilia

RR - Nota de Abertura 30. 03. 2010

 Naquilo que sobre a pedofilia tem vindo a público é necessário fazer a distinção entre notícias e boatos, entre factos e suposições, entre interpretação e manipulação.
No que diz respeito à Igreja, importa distinguir entre o que são crimes hediondos, praticados contra crianças indefesas, e aquilo que surge como uma ofensiva, programada e violenta, contra o Papa Bento XVI.
De igual modo, é necessário perceber que sendo a pedofilia um crime repugnante, ele atinge diferentes patamares sociais e diversos ambientes familiares; pessoas que não têm fé e outros que a têm; pais de família e celibatários; variadas confissões religiosas e não apenas uma delas.
O problema da pedofilia não pode ser desligado também da sexualidade irresponsável, flagelo recorrente na História da Humanidade.
É por ser uma tragédia multifacetada, envergonhando diferentes sectores da vida social, que o fenómeno da pedofilia é mais preocupante. Estivesse a pedofilia circunscrita a uma só área e seria mais fácil combatê-la.
A complexidade do tema implica uma análise séria e responsável, obrigando todas as Instituições a assumir a verdade e a colaborar com a Justiça; procurando proteger as vítimas e reforçando a prevenção.
Essa é, de resto, a orientação da Igreja Católica.






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